Members Moviolavídeo Posted July 19, 2006 Members Report Share Posted July 19, 2006 O PINTOR QUE ESCREVIA A editora Record solicitou a escritora Letícia Wierzchowski um livro para a coleção “Amores Extremos” e não consegui parar de lê-lo até chegar à última página!. Confesso que no primeiro capítulo já fiquei encantado com a descrição da serra gaúcha; da atmosfera do lugar; seus jardins e aquele ambiente europeu. Um lugar de reflexões...amores possíveis e impossíveis. Amores extremos que nos arrebata imediatamente. Um tanto quanto açucarado, mas tudo bem. Era só pra criar um clima e captar a atmosfera do lugar e assim criar uma expectativa no leitor para o próximo capítulo. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Neste ambiente bucólico...florido...europeu descortina-se uma história de amor extremo entre um pintor (que escrevia) e sua musa inspiradora. Na realidade, muito mais que uma musa: sua sina e sua perdição; sua paz e turbulência. Emoções à flor da pele. Um mistério guardado por longos 21 anos. Neste paraíso, ao lado da mulher amada e de seus quadros, o pintor, atormentado, suicida-se deixando uma história de amor e dor escrita atrás dos seus quadros. Através deste diário em forma de pinturas, Marco Belucci escreve a razão que o levou a praticar este ato tão extremo. E, durante 21 anos estas telas ficaram guardadas no tempo, acumulando poeira e dúvidas. Letícia leva-nos por labirintos a desvendar este mistério. Pode um grande amor levar-nos à morte? Seus quadros... um grande amor ...uma casa de lindos jardins na serra gaúcha. Um verdadeiro paraíso. Entretanto, Marco Belucci seria um homem feliz carregando na alma e na consciência seu “pecado” de amar loucamente Amapola? Que segredos seu passado esconde? Um final surpreendente e, apesar de tudo, muito bonito. Como diz o velho ditado: “O amor tem razões que a própria razão desconhece”. Uma narrativa envolvente de uma escritora que conhece a alma feminina e leva-nos a conhecer os caminhos de um homem – que amava extremamente sua musa inspiradora – à loucura. Seria impossível fugir desta armadilha. Eu também, como Augusto, guardaria este segredo revelador até o túmulo. Talvez, com o passar dos anos, eu conseguiria entender o porque o grande pintor italiano não tenha fugido do seu destino e de sua trágica morte!. Seria possível não ter vivido este amor extremo? Quote Link to comment
Recommended Posts
Join the conversation
You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.