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Forum Cinema em Cena

Educação Já é Coisa de Outro Mundo


Forasteiro
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 Pior que eu gosto de alunos malas.

 Raramente dou aulas, mas percebo que eles são menos apáticos, dão trabalho mas são curiosos, querem participar de tudo.

 

 Eu só não admito falta de educação pq é algo que me tira do sério.

 Não tenho  problemas com isso, mas acho horrível a maneira como eles se tratam.

 

 As meninas que costumavam ser mais comportadas, estão superando os meninos em mau comportamento.

 

 
[/quote']

 

Os alunos malas são muito mais notados pelos professores e empregados do colégio do que os que andam sempre na linha. Talvez porque agente tenha que constantemente argumentar, contestar, expor nossas opiniões, já que vivemos na forca. Quando eu era CDF não havia um membro da cordenação que soubesse meu nome, hoje em dia não tem um que não me reconheça, e eu nem estudo mais lá.

 

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 Qd digo mala, me refiro a rebeldia pprio da idade.

  Falta de educação e desrepeito é inadmissível.

 

   Tem um aluno onde trabalho. Um misto de mala e mal educado.
 Tem 10 anos, a criatura.  
  Ele adora hip hop. 

 

 É simples assim, trabalho e recompensa.

 Se quer se apresentar na escola, ele tem que compor os versos e fazer o arranjo.  
 Daí orientamos e revisamos todos os erros.

 

 A criatura está até lendo livros de poesias... afff! 

 Tá, eu sei que é para plagiar os versos06

 

 Além disso  qquer desrespeito cancela-se tudo.

 

  Ser prof é uma delícia!!01

 
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Qd digo mala' date=' me refiro a rebeldia pprio da idade.

 

Falta de educação e desrepeito é inadmissível.

 

Tem um aluno onde trabalho. Um misto de mala e mal educado.  Tem 10 anos, a criatura.  Ele adora hip hop. 

 

É simples assim, trabalho e recompensa. 

 

Se quer se apresentar na escola, ele tem que compor os versos e fazer o arranjo. Daí orientamos e revisamos todos os erros. A criatura está até lendo livros de poesias... afff!  Tá, eu sei que é para plagiar os versos06.gif

 

Além disso  qquer desrespeito cancela-se tudo.

 

 

 

[/quote']

 

Quando uma professora pega uma classe onde os alunos são mal criados, ela tem que rebolar muito...mas a melhor coisa que ela faz é "um acordo", e se houver desrespeito cancela -se tudo...isso dá certo, por mais rebelde que o aluno seja.

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  • 1 month later...
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“Desenvolvimento da Educação Infantil”: programa paga apenas 24% de sua verba

 

 

 

A educação pode transformar pessoas' date=' atitudes e até um país. Apesar dessa crença e da simpatia que todos nutrem pelo tema, muitas vezes a execução orçamentária não reflete a prioridade que a educação merece ter. O programa orçamentário, Desenvolvimento da Educação Infantil (1065), cujo objetivo é ampliar o atendimento de crianças até sei anos de idade, apresentou, em 2006, execução orçamentária ínfima. Segundo dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do total de R$ 27,9 milhões autorizados, R$ 18,6 milhões (67%) foram empenhados (compromissos para posteriores pagamentos) e somente R$ 6,6 milhões (24%) foram efetivamente pagos.

 

 

 

O programa 1065 possui quatro diferentes vertentes. A ação “Apoio à Reestruturação da Rede Física Pública de Educação Infantil” é a que possuía melhor dotação orçamentária. Dos R$ 22 milhões a ela destinados, R$ 14,7 foram empenhados e somente R$ 4,3 milhões foram pagos, incluindo ‘restos a pagar’ de anos anteriores.

 

 

 

 

 

A segunda ação melhor dotada foi o “Apoio à Aquisição de Equipamentos para a Rede Pública de Educação Infantil”, que teve orçamento autorizado de R$ 3 milhões. Embora praticamente toda a dotação tenha sido empenhada, só R$ 1,9 milhão foram pagos. Do valor pago, R$ 1,8 milhão foram decorrentes de restos a pagar de exercícios anteriores, restando para as aplicações do orçamento de 2006, apenas R$ 121,5 mil. O apoio parece não chegar ao destino, visto que além da baixa execução, as escolas da rede pública estão de fato com a estrutura carente de investimentos, salvo raras exceções.

 

 

 

Já a Distribuição de Periódicos para a Educação Infantil, outra ação do programa 1065, empenhou em 2006 R$ 850 mil, quase o total da dotação (R$ 1 milhão), mas só pagou R$ 256 mil, referentes ao ‘restos a pagar’.

 

 

 

O Contas Abertas procurou a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, com o intuito de obter as justificativas para a diminuta execução orçamentária do referido programa em 2006. Até o fechamento da matéria, porém, a Secretaria não retornou o contato feito pelo Contas Abertas.

 

 

 

Clique aqui para ver a execução orçamentária do programa 1065 em 2006.

 

 

 

Caroline Bellaguarda

 

Do Contas Abertas[/quote']

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  • 3 years later...
  • Members

 

  Pior que o pai que dá tapas p/ se impor, são os pais completamente omissos, que nem se importam em corrigir.

 

 Eles sabem que os filhos passrão p/ a série seguinte, se tiver presença, eles sabem tb que  a lei determina e cobra deles que os filhos frequentem a escola eles sabem tb, tb que pelo número de faltas eles podem perder a grana do programa Bolsa-Escola.

 

 Daí, isso é o máximo que eles fazem, jogam seus filhos na escola, mas não cobra empenho deles... afff!

 

 Isso faz com que eles não veem sentido em estudar.

 

 P/ que, raios! ?  Vc não precisa. 

 Seja lá qual for sua nota, vc passará p/ a série seguinte, os pais não cobram que vc estude.

 

 Isso desmotiva os alunos.  Alunos desmotivados contagiam professores que não veem muito sentido em lecionar p/ quem não quer aprender.
[/quote']Falando em "falta de educação", olhem esse texto que encontrei a esse respeito... mereceu subir o tópico. Fiz uma tradução pra quem não entende naaaada de inglês mas quem souber leia pelo link original.

 

Atenção nas partes em negrito/grifadas. 02

 

Discurso de John Taylor Gatto ao receber o prêmio de professor do ano (1990) de Nova Iorque. Temos

aqui a opinião de quem, por esforço e mérito próprios, conseguiu o

impensável: formar excelentes alunos nas piores escolas. Mas o sistema

acabou levando a melhor sobre ele, forçando-o, no fim das contas, a se

aposentar do sistema público.

 

 

 

Neste discurso, Gatto nos dá o que os anos de experiência lhe ensinaram:

o modelo da educação pública (que é, afinal, também o modelo da

educação privada, seja por cópia ou imposição) é intrinsecamente falho,

muitas vezes destruindo o potencial do aluno ao invés de estimulá-lo. Em

matéria de despreparar e alienar os jovens da realidade do trabalho e

da vida social, a escola só perde para um outro fator: a televisão. E

adivinhe em que duas atividades os jovens americanos passavam a maior

parte de seu tempo?

 

 

schoolsucks.jpg

 

Por quê as escolas não educam

 

Tradução livre

 

 

 

Eu aceito este prêmio em nome de todos os ótimos professores que

conheci através dos anos que lutaram pra fazer com que suas experiências

com crianças fossem honradas, homens e mulheres que nunca foram

complacentes, sempre questionando, sempre brigando pra definir e

redefinir o que a palavra "educação" deveria significar. Um "Professor

do Ano" não é o melhor professor que temos por aí, essas pessoas são

muito reservadas para serem descobertas de maneira simplista, mas é um

estandarte, símbolo dessas pessoas que passam a vida com boa vontade à

serviço das crianças. Este prêmio é deles assim como é meu.

 

 

 

Nós vivemos num tempo de grande crise escolar. Nossas crianças estão lá

embaixo no ranking de 19 nações industriais em leitura, escrita e

aritmética. Lá embaixo mesmo. A economia entorpecente deste mundo é

baseada no nosso próprio consumo de mercadorias, se não compramos tantos

"sonhos em pó" o mundo dos negócios entraria em colapso - e escolas são

importantes pontos de venda. Nossa taxa de suicídio entre jovens é uma

das maiores do mundo e crianças suicidas são crianças ricas na maior

parte, não as pobres. Em Manhattan 50% de todos os novos casamentos

duram menos de 5 anos. Então algo está errado, com certeza.

 

 

 

Nossa crise escolar é um reflexo desta grande crise social. Parece que

perdemos nossa identidade. Crianças e idosos são encerrados e trancados

longe do mundo dos negócios a um nível sem precedentes - ninguém fala

mais com elas e sem crianças e idosos se misturando no cotidiano uma

comunidade não tem mais futuro e passado, somente um presente contínuo.

 

 

 

Na verdade, o nome "comunidade" dificilmente se aplica ao modo que

interagimos uns com os outros. Vivemos em redes, não comunidades, e todo

mundo que eu conheço está solitário por conta disso. De maneira

estranha a escola é protagonista nesta tragédia da mesma forma que é o

astro principal na ampliação da culpa entre as classes sociais.

 

 

 

Utilizando a escola como um mecanismo de triagem parecemos estar no

caminho de criar um sistema de castas, completo com intocáveis que

vagueiam através de metrôs mendigando e dormindo nas ruas.

 

 

 

Eu notei que esse é um fenômeno fascinante em meus 25 anos de ensino -

que escolas e educação escolar são cada vez mais irrelevantes para as

grandes corporações deste planeta. Ninguém mais acredita que cientistas

são treinados em aulas de ciências ou políticos em aulas de educação

cívica ou poetas em aulas de Inglês.

 

 

 

A verdade é que escolas realmente não ensinam nada, exceto a obedecer

ordens. Este é um grande mistério pra mim porque milhares de pessoas,

preocupadas e que trabalham em escolas como professores e assistentes e

administradores, exceto pela lógica abstrata desta instituição oprime

suas contribuições individuais. Embora professores se preocupem e

trabalhem duro, a instituição é psicopática - não tem consciência. Toca

uma campainha e um jovem no meio da escrita de um poema deve fechar o

caderno e passar para um sala diferente onde ele deve memorizar que o

homem e os macacos derivam de um ancestral comum.

 

 

 

A nossa forma de ensino obrigatório é uma invenção do estado de

Massachusetts por volta de 1850. Resistiu - às vezes com armas de fogo -

estima-se que por 80% da população de Massachusetts, o último posto

avançado em Barnstable em Cape Cod, sem entregar suas crianças até os

anos 1880 quando a área foi tomada pela milícia e as crianças marcharam

para a escola sob guarda.

 

 

 

Agora temos aqui uma ideia curiosa para ponderar. O gabinete do senador

Ted Kennedy divulgou um documento não muito tempo atrás, alegando que

antes da escolaridade obrigatória, a taxa de alfabetização do estado era

de 98% e depois dela nunca voltaram a atingir o valor acima de 91% onde

permanece no ano de 1990. Espero que esse dado lhe interesse.

 

 

 

Aqui vai outra curiosidade a se pensar. O movimento de educação escolar

em casa, discretamente, cresceu para uma dimensão onde um milhão e meio

de jovens estão sendo educados inteiramente por seus próprios pais. No

mês passado, a imprensa do ministério de educação deu a notícia

surpreendente que as crianças escolarizadas em casa parecem estar cinco

ou mesmo dez anos à frente de seus colegas formalmente treinados em sua

capacidade de pensar.

 

 

 

Eu não acho que vamos nos livrar tão cedo da escola, certamente não no

meu tempo de vida, mas se vamos mudar o que está rapidamente se tornando

um desastre de ignorância, precisamos entender que a instituição

escolar, "ensina" muito bem, mas não "educa" - que é inerente à

concepção da coisa. Não é culpa dos maus professores, ou muito pouco

dinheiro gasto, é simplesmente impossível para a educação e escolaridade

serem a mesma coisa.

 

 

 

As escolas foram concebidas por Horace Mann e Barnard Sears e Harper, da

Universidade de Chicago e Thorndyke da Columbia Teachers College e

alguns outros homens a serem instrumentos da gestão científica de uma

população em massa. As escolas são destinadas à produção através da

aplicação de fórmulas, seres humanos "formulados" cujo comportamento

pode ser previsto e controlado.

 

 

 

À uma enorme extensão, as escolas conseguem fazer isso. Mas a nossa

sociedade está se desintegrando, e em tal sociedade, as únicas pessoas

de sucesso são auto-suficientes, confiantes e individualistas - porque a

vida da comunidade que protege os dependentes e os fracos está morta.

 

 

Os produtos de escolaridade são, como eu disse, irrelevantes. Pessoas

bem escolarizadas são irrelevantes. Elas podem vender filmes e lâminas

de barbear, empurrar o papel e falar no telefone, ou sentar-se

irracionalmente perante um terminal de computador piscando, mas como

seres humanos elas são inúteis. Inúteis para os outros e inúteis para si

mesmas.

 

 

 

A miséria diária em torno de nós é, penso eu, em grande parte causada

pelo fato de que - como Paul Goodman observou 30 anos atrás - nós

forçamos as crianças a crescerem absurdas. Qualquer reforma na educação

tem de lidar com os seus absurdos.

 

 

 

É um absurdo e algo anti-vida fazer parte de um sistema que te obriga a

sentar-se em confinamento com pessoas de exatamente a mesma idade e

classe social. Esse sistema consegue alienar-nos da imensa diversidade

da vida e da sinergia de vários, na verdade ele o corta fora de seu

próprio passado e futuro, escalando você a um presente contínuo da mesma

forma que a televisão faz.

 

 

 

É um absurdo e contra-a-vida fazer parte de um sistema que te obriga a

ouvir a leitura de uma poesia por um estranho quando você quer aprender a

construir edifícios, ou sentar-se com um estranho discutindo a

construção de edifícios, quando você quer ler poesia.

 

 

 

É um absurdo e anti-vida passar de uma salinha para outra, ao som de um

gongo em todos os dias da sua juventude natural em uma instituição que

não permite privacidade e que mesmo te segue no santuário da sua casa

exigindo que você faça o seu "dever de casa".

 

 

 

"Como eles vão aprender a ler?" alguém irá perguntar e a minha resposta é

"Lembre das aulas de Massachusetts." Quando damos às crianças a vida

inteira ao invés de graduações de acordo com a idade em "celas

escolares", elas aprendem a ler, escrever, e fazer contas com facilidade

se essas coisas fazem sentido no tipo de vida que se desenrola ao seu

redor.

 

 

 

Mas lembre-se que nos Estados Unidos quase ninguém que lê, escreve ou

faz contas é bem respeitado. Somos uma terra de falantes, pagamos muito

aos locutores e admiramos muito todos eles, então nossas crianças falam

constantemente, seguindo modelos públicos da televisão e professores da

escola. É muito difícil ensinar o "básico" agora, porque essas coisas

não são mais fundamentais para a sociedade que nós fizemos.

 

 

 

Duas instituições neste momento controlam a vida das nossas crianças - a

televisão e a educação, nessa ordem. Ambos reduzem o mundo real da

sabedoria, coragem, moderação e justiça a uma interminável e

ininterrupta abstração.

 

 

 

Em séculos passados, o tempo da criança e do adolescente seria ocupado

no trabalho real, verdadeiras caridades, aventuras reais, e a busca

realista por mentores que possam te ensinar o que você quer realmente

aprender. Uma grande parte do tempo era gasto em atividades da

comunidade, praticando o afeto, se encontrando e estudando cada nível da

comunidade, aprendendo como fazer uma casa, e várias outras tarefas

necessárias pra se tornar um homem ou mulher completos.

 

 

 

Mas aqui vai o cálculo de tempo que as crianças que ensino devem lidar:

 

 

 

Fora das 168 horas em cada semana, meus filhos dormem 56. Isso deixa 112 horas por semana, dos quais devem "se construir".

 

 

 

Meus filhos assistem 55 horas de televisão por semana de acordo com

relatórios recentes. Isso os deixa 57 horas por semana livres para

"crescer".

 

 

 

Os meus filhos frequentam a escola 30 horas por semana, usam cerca de 6

horas se aprontando, indo e voltando para casa, e gastam uma média de 7

horas por semana em deveres de casa - um total de 45 horas.

 

 

 

Durante esse tempo, eles estão sob constante vigilância, não têm tempo

ou espaço reservados, e são disciplinados, se tentarem fazer valer a

individualidade no uso do tempo ou espaço.

 

 

 

Isso deixa 12 horas por semana pra se criar uma consciência única.

Claro, meus filhos comem, o que leva algum tempo - não muito, porque

eles perderam a tradição de jantar reunidos com a família, mas se

colocamos 3 horas por semana para jantas, chegamos a um valor líquido de

cada momento particular por criança de 9 horas.

 

 

 

Não é o suficiente. Não é suficiente, né? O quanto mais rico é o garoto,

claro, menos ele assiste televisão, mas o tempo dele também é

igualmente restrito, devido a uma série de opções de entretenimentos

comerciais assim como suas inevitáveis tarefas de uma série de lições

privadas em áreas onde raramente ele teve uma escolha própria.

 

 

 

E estas coisas são estranhamente apenas uma forma mais estética para

criar seres humanos dependentes, incapazes de preencher as suas próprias

horas, incapazes de iniciar linhas de sentido para dar substância e

prazer à sua existência.

 

 

 

É uma doença nacional, esta dependência e falta de rumo, e eu acho que a

escola e a televisão e as lições - a idéia de Chautauqua inteira - tem

muito a ver com isso.

 

 

 

Pense nas coisas que estão nos matando como uma nação - drogas, a

concorrência sem cérebro, sexo recreativo, a pornografia da violência,

jogatina, álcool, e a pior pornografia de todas - a vida dedicada a

comprar as coisas, a acumulação como uma filosofia - todas eles são

vícios de personalidades dependentes, e é isso que a nossa insígnia de

"escolaridade" deve inevitavelmente produzir.

 

 

 

Eu quero dizer a vocês qual o efeito sobre as crianças ao se tirar todo o

tempo delas - tempo que precisam pra crescer - e as forçar a perder

tempo com abstrações. Vocês precisam ouvir isso, porque qualquer reforma

que não ataque essas patologias específicas será nada mais que uma

fachada.

 

 

1. As crianças que eu ensino são indiferentes ao mundo adulto. Isso vai

contra a experiência de milhares de anos. Um estudo minucioso do que as

pessoas grandes foram sempre foi a ocupação mais excitante dos jovens,

mas ninguém quer crescer esses dias e quem pode culpá-los? Os brinquedos

somos nós.

 

 

 

2. As crianças que eu ensino não têm quase nenhuma curiosidade e a que

eles têm é transitória, pois eles não conseguem se concentrar por muito

tempo, mesmo em coisas que escolhem fazer. Você consegue perceber uma

ligação entre os sinos tocando de novo e de novo pra que se troque de

classe e este fenômeno de atenção evanescente/efêmero?

 

 

 

3. As crianças que eu ensino têm um sentido pobre do futuro, de como o

amanhã está indissoluvelmente ligada ao hoje. Como eu disse antes, eles

têm um presente contínuo, o momento exato em que eles estão é o limite

da sua própria consciência.

 

 

 

4. As crianças que eu ensino são não-históricas, elas não têm noção de

como seu passado predestinou seu próprio presente, limitando suas

escolhas, moldando seus valores e vidas.

 

 

5. As crianças que eu ensino são cruéis umas às outras, falta-lhes

compaixão para com o infortúnio, elas riem de fraquezas, e tem desprezo

pelas pessoas cuja necessidade de ajuda é demonstrada muito claramente.

 

 

 

6. As crianças que eu ensino estão inquietas com a intimidade e

franqueza. Meu palpite é que elas são como muitas pessoas adotadas que

eu conheço a esse respeito - não podem lidar com a intimidade verdadeira

por conta do hábito ao longo da vida de preservar um segredo íntimo

dentro de uma grande personalidade exterior feita de bits e peças

artificiais de comportamentos emprestados da televisão ou adquiridos

para manipular os professores.

 

 

 

Devido a eles não serem quem representam ser o disfarce é estreito na

presença da intimidade, então relacionamentos íntimos devem ser

evitados.

 

 

 

7. As crianças que eu ensino são materialistas, seguindo o exemplo dos

professores que de maneira também materialista dão "notas" à tudo - e

mentores da televisão que oferecem tudo no mundo de forma gratuita.

 

 

 

8. As crianças que eu ensino são dependentes, passivas e tímidas na

presença de novos desafios. Isto é freqüentemente mascarado por uma

bravata superficial, ou por raiva ou agressividade, mas por baixo de

tudo há um vácuo sem coragem.

 

Eu poderia citar algumas outras condições que a reforma escolar teria

de enfrentar se o nosso declínio nacional está para ser encarcerado,

mas se chegou até aqui você terá entendido a minha tese, independente de

concordar com ela ou não.

 

 

Ou escolas causaram essas patologias, ou a televisão, ou ambos. É uma

simples questão [de] aritmética, entre a escola e a televisão, todo o

tempo que as crianças tem de sobra é devorado. Isso é o que tem

destruído a família americana, não é mais um fator na formação de seus

próprios filhos. Televisão e escolaridade, em uma dessas duas coisas é

que o problema reside.

 

 

 

O que pode ser feito? Primeiro precisamos de um debate feroz nacional

que não seja tirado de pauta, dia após dia, ano após ano. Precisamos

gritar e discutir sobre esse negócio da escola até que seja corrigido ou

quebrado além de qualquer conserto, um ou outro.

 

 

 

Se pudermos corrigí-lo, tudo bem, se não podemos, então, o sucesso da

educação em casa mostra um caminho diferente e que realmente promete.

Investindo os recursos que agora investimos em educação familiar pode

matar dois pássaros com uma mesma pedra, reparar as famílias, uma vez

que reparamos as crianças.

 

 

 

Uma reforma genuína é possível, mas não deve custar nada. Precisamos

repensar as premissas fundamentais da escolaridade e decidir o que é que

queremos todas as crianças a aprender e por quê.

 

 

 

Por 140 anos, esta nação tem tentado impor objetivos para baixo do

centro de comando compostos por "especialistas", uma elite central de

engenheiros sociais. Não funcionou. Não vai funcionar.

 

 

 

E isso é uma traição bruta da promessa democrática que uma vez fez dessa

nação um experimento nobre. A tentativa da Rússia em criar a república

de Platão na Europa Oriental explodiu ante os [nossos] olhos, a nossa

própria tentativa de impor o mesmo tipo de ortodoxia central, utilizando

as escolas como um instrumento também está vindo a arrebentar pelas

costuras, embora mais lenta e dolorosamente.

 

 

 

Isso não funciona porque as suas premissas fundamentais são mecânicas,

anti-humanas, e hostis à vida familiar. Vidas podem ser controladas pela

educação automática, mas elas sempre irão lutar com armas de patologia

social - drogas, violência, auto-destruição, indiferença, e os sintomas

que eu vejo nas crianças que eu ensino.

 

 

 

É hora de nós olhamos para trás para recuperar uma filosofia educacional

que funcione. Uma que eu gosto particularmente bem foi uma favorita das

classes dominantes da Europa há milhares de anos. Eu uso tanto dela

como eu pude ao gerenciar minhas aulas, tanto quanto, ou seja, o quanto

eu posso fugir da presente instituição da escolaridade obrigatória. Eu

acho que funciona tão bem para as crianças pobres como para as ricas.

 

 

 

No centro deste sistema de elite da educação reside a crença de que o

auto-conhecimento é a única base do verdadeiro conhecimento. Em todo

este sistema, em cada idade, você vai encontrar formas de colocar a

criança sozinha em um ambiente descontrolado com um problema para

resolver.

 

 

 

Às vezes o problema está repleto de grandes riscos, como o problema do

galope de um cavalo ou fazê-lo saltar, mas que, naturalmente, é um

problema resolvido com sucesso por milhares de crianças da elite antes

da idade de dez anos.

 

 

 

Você pode imaginar alguém que tinha vencido este tipo de desafio ter

falta de confiança em sua capacidade de fazer alguma coisa? Às vezes o

problema é o problema de dominar a solidão, como fez Thoreau no lago

Walden, ou Einstein fez na alfândega suíça.

 

 

 

Um dos meus ex-alunos, Roland Legiardi-Lura, embora ambos os seus pais

foram mortos e ele não tivesse herança, andou de bicicleta pelos Estados

Unidos quando ele estava quase além da infância. É de admirar então

que, na idade adulta, quando ele decidiu fazer um filme sobre a

Nicarágua, embora ele não tivesse dinheiro e nenhuma experiência prévia

com cinema, que foi premiado internacionalmente - mesmo que seu trabalho

regular era o de um carpinteiro.

 

 

 

Agora nós estamos tomando todo o tempo dos nossos filhos que eles

precisam para desenvolver o auto-conhecimento. Isso tem que parar. Temos

de inventar experiências escolares que dão um monte desse tempo em

retorno, temos de confiar em crianças de uma idade muito precoce com

estudo independente, talvez organizados na escola, mas que acontece fora

do ambiente institucional. Precisamos inventar um currículo, onde cada

criança tem a oportunidade de desenvolver habilidades únicas e

auto-confiança.

 

 

 

Pouco tempo atrás, eu peguei 70 dólares e enviei a uma menina de 12 anos

de minha sala com a mãe dela que não fala Inglês em um ônibus ao longo

da costa de Nova Jersey para levar o chefe de polícia de Sea Bright para

almoçar e pedir desculpas por poluir [ sua praia] com uma garrafa de

Gatorade descartável.

 

 

 

Em troca desse pedido público de desculpas eu tinha combinado com o

chefe de polícia para que a menina tivesse um dia de aprendizado em uma

pequena cidade de procedimentos policiais. Poucos dias depois, mais dois

dos meus filhos de 12 anos viajaram sozinhos para o West First Street

do Harlem, onde começaram um período de aprendizagem com um editor de

jornal. Na semana seguinte, três dos meus filhos irão encontrar-se no

meio dos pântanos de Jersey às 6 da manhã, estudar a mente de um

presidente da empresa de caminhões à medida que ele despacha alguns para

Dallas, Chicago e Los Angeles.

 

 

 

São essas crianças "especiais" em um programa "especial"? Bem, em certo

sentido, sim, mas ninguém sabe sobre este programa, além das crianças e

eu. Elas são apenas crianças agradáveis do Central Harlem, brilhantes e

alertas, mas tão mal "escolarizadas" quando vieram para mim que a

maioria deles não sabia adicionar ou subtrair com qualquer fluência. E

nenhum sabia a população de Nova York ou o quão distante é de NY para a

Califórnia.

 

 

 

Isso me preocupa? Claro, mas estou confiante de que, à medida que eles

ganham auto-conhecimento também vão se tornar auto-professores - e só o

auto-aprendizado tem qualquer valor duradouro.

 

 

 

Nós temos que dar às crianças tempo independente de imediato, porque

essa é a chave para o auto-conhecimento, e devemos voltar a envolvê-las

com o mundo real o mais rápido possível para que o tempo independente

possa ser gasto em outra coisa além de abstração. Esta é uma emergência,

que exige medidas drásticas para ser corrigida - nossos filhos estão

morrendo como moscas na escola, bom nível de escolaridade ou

escolaridade ruim, é tudo a mesma coisa. Irrelevante.

 

 

 

O que mais precisa um sistema reestruturado escolar? Ele precisa parar

de ser um parasita da comunidade de trabalho. De todas as páginas do

livro de feitos humanos, somente nossa parte sobre torturas contém

crianças mantidas em casa e nada é solicitado à elas à serviço do

interesse geral.

 

 

 

Por um tempo eu acho que nós precisamos fazer com que serviços

comunitários sejam algo obrigatório do aprendizado. Além da experiência

em atuar de maneira altruísta que isso vai ensinar, é o caminho mais

rápido para dar a crianças a responsabilidade real na corrente da vida.

 

 

 

Por cinco anos eu gerenciei um programa de guerrilha onde eu tinha todas

as crianças, ricas e pobres, inteligentes e entorpecidas, dedicadas a

320 horas por ano de serviço comunitário rígido.

 

 

 

Dezenas dessas crianças voltaram para mim anos mais tarde, crescidas, e

me disseram que uma experiência de ajudar alguém mudou suas vidas. Ela

os ensinou a ver tudo de novas maneiras, a repensar objetivos e valores.

 

 

 

 

Foi o que aconteceu quando eles eram 13, no meu programa Laboratorial na

escola - só foi possível porque o meu distrito escolar, favorecido

financeiramente, estava em caos. Quando a "estabilidade" se fez presente

mais uma vez, o laboratório foi fechado. Foi muito bem sucedido com um

grupo muito misturado de crianças, a um custo muito pequeno, para ser

autorizado a continuar. Fizemos os programas mais caros parecerem ruins.

 

 

 

Não há falta de problemas reais na cidade. Crianças podem ser feitas

para ajudar a resolvê-los em troca de respeito e atenção do mundo adulto

total. Bom para as crianças, bom para todo o resto de nós. Isso é

currículo que ensina Justiça, uma das quatro virtudes cardinais em cada

sistema de ensino de elite.

 

 

 

O que é o tempero para ricos e poderosos é certamente tempero para o

resto de nós - e mais, a idéia é absolutamente gratuita assim como todas

as outras reformas genuínas na educação. Dinheiro extra e pessoal extra

colocado nesta instituição doente só a tornará ainda mais doente.

 

 

 

Independente de estudo, serviço à comunidade, aventuras em experiências,

grandes doses de privacidade e solidão, mil estágios diferentes, a

variedade de um dia ou mais - estas são todas as formas poderosas,

baratas e eficazes para iniciar uma verdadeira reforma do ensino.

 

 

 

Mas nenhuma reforma em grande escala irá funcionar para reparar nossas

crianças e sociedade danificadas até que seja forçada a idéia de

"escola" aberta - para a inclusão da família como o principal motor da

educação.

 

 

 

Os suecos perceberam que, em 1976, quando efetivamente abandonaram o

sistema de adoção de crianças não desejadas e em vez disso dedicaram o

tempo e tesouro nacionais em reforçar a família de origem, para que as

crianças suecas fossem mais queridas.

 

 

 

Eles não conseguiram totalmente, mas tiveram sucesso em reduzir o número

de crianças indesejadas suecas de 6000, em l976, para 15 em 1986. Assim

pode ser feito. Os suecos só tem cansado de pagar os destroços sociais

causados por crianças que não são cobradas por seus pais naturais que

eles fizeram alguma coisa. Nós podemos, também.

 

 

 

A família é o principal motor da educação. Se usarmos a escolaridade

para afastar as crianças dos pais - e não se enganem, esta tem sido a

função central das escolas desde que John Cotton anunciou como propósito

da Colônia Bay de escolas em 1650 e Horace Mann anunciou o objetivo das

escolas de Massachusetts em 1850 - vamos continuar a ter o show de

horror que temos agora.

 

 

 

O currículo da família está no coração de qualquer vida boa, e nos

distanciamos desse currículo, então é hora de voltar à ele. O caminho

para a sanidade em educação é para as nossas escolas assumirem a

liderança em liberar o estrangulamento das instituições na vida

familiar, para promover durante o período escolar confluências de pais e

filhos que irão fortalecer os laços familiares.

 

 

 

Esse era o meu verdadeiro propósito de enviar a menina e sua mãe na

costa de Jersey para encontrar o chefe da polícia. Eu tenho muitas

idéias para fazer um currículo familiar e meu palpite é que muitos de

vocês têm muitas idéias, também, uma vez que vocês começaram a pensar

nisto.

 

 

 

Nosso maior problema em conseguir o tipo de pensamento de base que

poderia ir em frente e reformar o ensino é que temos grandes interesses

no pré-esvaziamento de todo o tempo no ar e lucrando com a escolaridade

exatamente como ela é, apesar da retórica em contrário.

 

 

 

Temos de exigir que novas vozes e novas idéias consigam uma audiência,

as minhas idéias e as suas. Nós todos tínhamos a barriga cheia de vozes

autorizadas mediadas pela televisão e pela imprensa - uma longa década

livre para debater é o que chamamos agora, não mais opiniões de

"experts". Especialistas em educação nunca tem sido corretos, suas

"soluções" são caras, auto-servientes, e sempre envolvem uma maior

centralização. Já chega. É hora para que voltemos à democracia,

individualidade e à família. Eu disse o que tinha pra dizer. Obrigado.

 

 

Texto original sem tradução: http://www.lewrockwell.com/orig11/gatto3.1.1.html

 

 

"As crianças não são animais de estimação para serem domesticadas;

não são barro para moldar, não são computadores para programar e, acima

de tudo, não são vasos para se encher." - Alfie Khon

 

 

 

"As nossas escolas transformaram-se em fábricas enormes para a produção

de robôs. Nós já não mandamos os nossos filhos para a escola para serem

ensinados e para que lhes sejam dadas ferramentas para pensar; nem

sequer para serem informados ou adquirirem conhecimentos, mas para serem

"socializados" - o que, na semântica atual significa serem submetidos

ao sistema e forçados a se conformar." Robert Lindner, (1956)

 

 

 

"Digo-vos, antes de mais, não deixem que as vossas casas se tornem

cópias em miniatura das escolas. Não façam planos de aulas nem testes,

não façam avaliações nem relatórios! Até deixarem os vossos filhos em

paz e sossego seria melhor; pelo menos descobririam algumas coisas eles

mesmos. Vivam juntos tão bem quanto puderem, e gozem a vida tanto quanto

puderem." John Holt

 

 

 

"Não acredito no currículo, não acredito em notas, não acredito em

avaliações feitas por professores. Acredito em crianças aprendendo, com o

nosso apoio e encorajamento, as coisas que elas querem aprender, quando

as querem aprender, da forma como as querem aprender e porque as querem

aprender." John Holt

 

 

 

"A universidade ideal não teria formalizado sistemas de créditos nem

disciplinas obrigatórias. Seria uma espécie de retiro educacional onde

as pessoas poderiam explorar várias disciplinas, descobrir quem são, os

seus verdadeiros interesses, e apreciar o prazer de aprender e a

preciosidade da vida." Abraham Maslow

 

 

 

"Aprendemos para obter uma recompensa ou para evitar um castigo.

Aprendemos a fazer qualquer coisa para ganhar a vida. Mas agora

pergunto: há outro tipo de aprendizagem? Vocês têm de ir trabalhar para a

fábrica ou para o escritório todos os dias das vossas vidas.

Levantem-se às 6 horas, vão para o trabalho e depois trabalham,

trabalham, um trabalho rotineiro, durante cinquenta anos, dão-vos chutes

e pontapés, são insultados, mas continuam devotos ao sucesso. Essa é

uma vida monstruosa. E é para isto que estamos educando os nossos

filhos?" Krishnamurti

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Mas aqui vai o cálculo de tempo que as crianças que ensino devem lidar:

Fora das 168 horas em cada semana' date=' meus filhos dormem 56. Isso deixa 112 horas por semana, dos quais devem "se construir".

Meus filhos assistem 55 horas de televisão por semana de acordo com relatórios recentes. Isso os deixa 57 horas por semana livres para "crescer".

Os meus filhos frequentam a escola 30 horas por semana, usam cerca de 6 horas se aprontando, indo e voltando para casa, e gastam uma média de 7 horas por semana em deveres de casa - um total de 45 horas.

Durante esse tempo, eles estão sob constante vigilância, não têm tempo ou espaço reservados, e são disciplinados, se tentarem fazer valer a individualidade no uso do tempo ou espaço.

Isso deixa 12 horas por semana pra se criar uma consciência única. Claro, meus filhos comem, o que leva algum tempo - não muito, porque eles perderam a tradição de jantar reunidos com a família, mas se colocamos 3 horas por semana para jantas, chegamos a um valor líquido de cada momento particular por criança de 9 horas.

[/quote']

 

Achei essa parte da critica dele bem sem noção. Reclama que sobra só 9 horas, mas inclui o tempo gasto com tv como se nao pudesse reverter isso, colocou as horas gastas vendo tv no mesmo patamar que as horas gastas dormindo. 

Nao sei se entendi certo, mas enfim06
J.McClane2010-12-31 11:59:50
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E a situação tá ficando cada vez pior.

A escola virou palco de violência de alunos contra professores, de alunos contra alunos e até de mães contra professores...aff!

Ser professor virou profissão perigo.

 

O Brasil tem essa mania de adotar programas de outros países que nunca funcionariam aqui por vivermos outra realidade.

Se além da frequência boas notas fossem exigidas p/ fazer jus a progamas como Bolsa Escola e afins já seria um grande começo.

 

Quem sabe se o sistema de reprovação voltasse...

Sei lá, alguma coisa precisa ser feita urgentemente.

 

Gostei da parte que oc ara cita trabalhos comunitários.

É dificil tu ensinar o conceito de cidadania se ele não se sente responsável pelo lugar onde vive.

 

Sobre a castração da escola, dizem que a criança pensa livre, é curiosa sobre tudo e qd entra na escola nos matamos tudo isso, forçando-a a aprender o que julgamos ser necessário... aff!

Já fomos mais tiranos, hoje á liberdade me se expressar do aluno é bem maior.
MariaShy2010-12-31 12:19:24
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Gostei do texto. Mas muitas das reclamações dele dizem respeito, em verdade, a educação em casa e não na escola.

 

 

 

As crianças são cruéis? Onde estão os pais que não ensinaram as regras básicas de boa convivência e não corrigem o comportamento sádico dos filhos?

 

 

 

55 horas são gastas com TV? E onde estão os pais que não apresentam alternativas para a criança?

 

 

 

As crianças estão indiferentes ao mundo adulto? Será que é porque os pais não estão por perto, conversando com os filhos, incluindo-os nas conversas sobre economia, política, etc., explicando os fatos do cotidiano?

 

 

 

Parece que os pais lá em Nova York estão tão relaxados quanto os pais brasileiros. Jogam as crianças na escola e na frente da TV, esperando que estas exerçam a função que é deles.

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Outra coisa que ele comenta é que não deixa de ser irônico que não emprestamos nossos objetos pessoais pros outros mas damos de mão beijada nossos próprios filhos pra estranhos moldarem seu caráter.

 

Porque a função do Estado em si (e esse sistema de ensino compulsório surgiu do interesse em manipular as massas a engolirem a religião, isso vários séculos lá atrás, pelo que eu pesquisei) é manter a todos nós sem identidade.

 

Porque jogam em cima da gente um nome, filiação, passado (que nunca contestamos), depois, viramos apenas cidadãos, contribuintes, eleitores...

 

Mas nunca nós mesmos. 17

 

A escola só nos ensina a respeitar a autoridade, nos prepara pro mercado de trabalho como bons capachos.

 

Podem ver que a maioria dessas pessoas são fracas de cabeça, fracas do coração e da mente, que se desiludiram com o mundo comum e materialista, mas... se conformaram!

 

Daí acham que encontram, na religião, aquele sentido (leia-se poder) que não tem em vida. Não usam os conceitos morais que venham dela, pra fazer algo de bom.

 

Por isso que líderes religiosos deitam e rolam, espremem e apertam os otários, lhes arrancando desde dinheiro até suas identidades, almas, o que for.

 

Porque o esquema por trás de tudo isso (especialmente da TV) é destruir sua personalidade e colocar outra no lugar, que seja perfeitamente modelada ao "sistema".

 

Portanto, pra deixar de ser essa porcaria que você é, você tem que ser aquilo que te mandam ser.

 

Enfim, a sociedade humana vive disso: da construção e reconstrução de imagens falsas de si mesma. Por isso que ninguém é feliz, já que todo mundo prefere permanecer no conforto da mentira.

 

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Outra coisa que ele comenta é que não deixa de ser irônico que não emprestamos nossos objetos pessoais pros outros mas damos de mão beijada nossos próprios filhos pra estranhos moldarem seu caráter.

Porque a função do Estado em si (e esse sistema de ensino compulsório surgiu do interesse em manipular as massas a engolirem a religião' date=' isso vários séculos lá atrás, pelo que eu pesquisei) é manter a todos nós sem identidade.

Porque jogam em cima da gente um nome, filiação, passado (que nunca contestamos), depois, viramos apenas cidadãos, contribuintes, eleitores...

Mas nunca nós mesmos. 17

A escola só nos ensina a respeitar a autoridade, nos prepara pro mercado de trabalho como bons capachos.

Podem ver que a maioria dessas pessoas são fracas de cabeça, fracas do coração e da mente, que se desiludiram com o mundo comum e materialista, mas... se conformaram!

Daí acham que encontram, na religião, aquele sentido (leia-se poder) que não tem em vida. Não usam os conceitos morais que venham dela, pra fazer algo de bom.

Por isso que líderes religiosos deitam e rolam, espremem e apertam os otários, lhes arrancando desde dinheiro até suas identidades, almas, o que for.

Porque o esquema por trás de tudo isso (especialmente da TV) é destruir sua personalidade e colocar outra no lugar, que seja perfeitamente modelada ao "sistema".

Portanto, pra deixar de ser essa porcaria que você é, você tem que ser aquilo que te mandam ser.

Enfim, a sociedade humana vive disso: da construção e reconstrução de imagens falsas de si mesma. Por isso que ninguém é feliz, já que todo mundo prefere permanecer no conforto da mentira. [/quote']

 

Perfeito cara.10

 

 
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Desvirtuaram o tópico. Já imaginava isso.

Como se falta de educação se resumisse apenas aos colégios públicos..07

 

 

 

O tópico nunca desvirtuou... Eu acredito que se a escola pública for forte, as privadas acompanharam a tendência e ficaram melhores, mas isso é um pensamento muito simplório, mas que faz sentido para mim...

 

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Se falta educação' date=' é porque não está sendo dada onde deveria: na família e na escola.[/quote']Um peixinho num aquário é feliz.

 

Um hamster em sua gaiola é feliz.

 

Um papagaio é feliz ali, comendo, gritando e cagando.

 

Um cara pode ser feliz vendo novela, lendo jornal, enfurnado a vida toda numa sala de aula e trabalhando no funcionalismo público pra sempre.

 

Porém, o espírito humano é nômade!

 

Nossa morfologia foi construída para o movimento, para a ação contínua.

 

Mas a função da sociedade é exatamente essa: nos tornar peixinhos felizes em aquários coloridos, papagaios estúpidos que consomem sua aração contínua de miséria, sofrimento e angústia travestida de "cultura" e "informação".

 

Porque tá cheio de gente aí trabalhando pra grandes empresas, ganhando fortunas, e com formação "superior".

 

Em compensação, quando abrem a boca só sai merda. Pois essas pessoas são todas vazias.

 

Podem ser até competentes no que fazem, mas a mensagem que transmitem, a idéia e conteúdo, salvo raras excessões, é de um vazio absurdo. Pois como se "conformaram", acabaram não tendo personalidade própria nem alma. Logo, estão na escala mais baixa do pensamento, ou seja, a de imbecis bem ignorantes.

 

Quem se conforma e aceita tudo isso não é feliz. Pois essa felicidade é falsa, ilusória e aprisionante.

 

Esse texto também resume bem toda essa discussão:

 

http://www.cracatoa.com.br/fique-calmo-algo-sobre-tudo-o-que-voce-ja-aprendeu/

 

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Ah não acho que conformismo e vazio seja "privilégio' de profissionais competentes, nível superior e tals. Gente de toda classe sofre do mesmo mal.

Tem-se muito medinho de se admitir que muita grana é bom.

 

Qto a educação, tu tem acesso, é tão bombardeado por informações que o que fará com elas é o que te define.

 

Qto ao outro tipo de educação, é incrivel como hoje em dia é visto como nerdice, babaquice.

Daí que a gente chegou ao ponto de ter vergonha em ser gentil, educado, daí disfarçamos, tipo "bom dia" com "e aí ?", "Obrigada" com "valeu!" ...
MariaShy2011-01-01 21:07:15
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Desvirtuaram o tópico. Já imaginava isso.

Como se falta de educação se resumisse apenas aos colégios públicos..07

 

 

 

O tópico nunca desvirtuou... Eu acredito que se a escola pública for forte' date=' as privadas acompanharam a tendência e ficaram melhores, mas isso é um pensamento muito simplório, mas que faz sentido para mim...

[/quote']

 

MITO!!!

 

As universidades públicas são muito melhores que as privadas e isso não força nenhuma delas a terem niveis de qualidade semelhante e o mesmo aconteceria nas escolas, teriamos uma outra invasão de playboys que querem apenas  fumar e falar merda.

 

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O tópico foi desvirtuado SIM! Pois está bem claro na abertura do tópico que o assunto tratato é sobre a falta de educação e gentileza da sociedade como um todo... independente de classe social e idade.

 

Mas aí as mentes brilhantes do fórum acharam de chegar com as mesmas baboseiras de sempre.

Conheço várias pessoas que estudaram nas melhores escolas e faculdades que se possa imaginar. Conclusão: as pessoas ESCOLHEM PARA QUEM elas serão educadas e cordatas. Simples assim.

 

O outro lá falou da caixa do supermercado e tals...  mas não parou pra pensar o quanto essa mulher deve ser diariamente destratada e tratada com falta de educação apenas por ser... a caixa do supermercado. O que não justifica ela "descontar stress" no cliente, mas é assim que as coisas funcionam, num grande ciclo vicioso. Se certas pessoas a tratam como ser inferior, pq ela vai ficar ali sorrindo gentilmente pras mesmas?

 

Para mim, existem poucas pessoas de fato mal educadas. Mas a grande maioria escolhe quem elas tratarão com cordialidade/gentileza ou não.

 

Quer ver se uma pessoa é educada?

Então veja o comportamente dela com pessoas diferentes e situações diversas. Achar que fulano é o suprasumo da cordialidade apenas o vendo num bate-papo com seus amigos ou com aquela pessoa "interessante" com que elas precisam fazer a social (aka puxar saco) não vale. Quero ver é com o porteiro, com as pessoas na rua, com o funcionário, com a mulher da lojinha, com a atendente do consultório, etc...

 

 

 

 

 

 
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Ah não acho que conformismo e vazio seja "privilégio' de profissionais competentes, nível superior e tals. Gente de toda classe sofre do mesmo mal.

Tem-se muito medinho de se admitir que muita grana é bom.

 

Qto a educação, tu tem acesso, é tão bombardeado por informações que o que fará com elas é o que te define.

 

Qto ao outro tipo de educação, é incrivel como hoje em dia é visto como nerdice, babaquice.

Daí que a gente chegou ao ponto de ter vergonha em ser gentil, educado, daí disfarçamos, tipo "bom dia" com "e aí ?", "Obrigada" com "valeu!" ...
[/quote']

 

Mas shy, acho que a questão não está exatamente nas palavras em si. Se uma pessoa realmente sente gratidão ou quer simplesmente agradecer alguém por um favor e ela fala "po, valeu".. não vejo nada demais.

 

Claro que não dá pra usar essa linguagem sempre e com pessoas desconhecidas. Mas entre amigos, não vejo problema. Sinceramente muitas vezes acho até melhor um "valeu" do que o tradicional "obrigado" (que pode soar formal, frio, falso e pouco autêntico, tirando a SINCERIDADE de um agradecimento).

 

A mesma coisa vale pro "bom dia" e etc...

 

 

 
Sall2011-01-02 01:59:20
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Um peixinho num aquário é feliz. Um hamster em sua gaiola é feliz.Um papagaio é feliz ali' date=' comendo, gritando e cagando.Um cara pode ser feliz vendo novela, lendo jornal, enfurnado a vida toda numa sala de aula e trabalhando no funcionalismo público pra sempre.Porém, o espírito humano é nômade!Nossa morfologia foi construída para o movimento, para a ação contínua.Mas a função da sociedade é exatamente essa: nos tornar peixinhos felizes em aquários coloridos, papagaios estúpidos que consomem sua aração contínua de miséria, sofrimento e angústia travestida de "cultura" e "informação".Porque tá cheio de gente aí trabalhando pra grandes empresas, ganhando fortunas, e com formação "superior".Em compensação, quando abrem a boca só sai merda. Pois essas pessoas são todas vazias.Podem ser até competentes no que fazem, mas a mensagem que transmitem, a idéia e conteúdo, salvo raras excessões, é de um vazio absurdo. Pois como se "conformaram", acabaram não tendo personalidade própria nem alma. Logo, estão na escala mais baixa do pensamento, ou seja, a de imbecis bem ignorantes.Quem se conforma e aceita tudo isso não é feliz. Pois essa felicidade é falsa, ilusória e aprisionante.Esse texto também resume bem toda essa discussão:http://www.cracatoa.com.br/fique-calmo-algo-sobre-tudo-o-que-voce-ja-aprendeu/[/quote']

 

 

 

Típica filosofia de boteco montada sobre uma análise bem superficial da sociedade.

 

 

 

Humanos não tem paixão alguma por nomadismo. Nós adoramos nos acomodar em um espaço cheio de facilidades e confortos. E é justamente por isso que iniciamos a vida em sociedade e a mantemos até hoje. É mais fácil, mais cômodo e permite desenvolvimento mais rápido e eficiente.

 

 

 

"Espírito nômade"... Me poupe... Eu acho engraçado é que quem fala essas bobeiras não quer ir viver no mato, caçando e colhendo para viver, sem celular, sem internet, sem assistência médica, limpando a bunda com folhas... Falar de espírito nômade é fácil. Quero ver ir viver como nômade.

 

 

 

O resto é só a mesma bobagem de sempre: "Todos são vazios, todos são imbecis, eles não são felizes. Coitados. Eu sou o único inteligente no meio de um monte de ovelhas". Muito original...

 

 

 

1256072234-FF0YPJ9ynpxufmj2XhnKXmHvo1_400.png

 

 

 

Por fim, esse texto que você indicou é péssimo. Patético mesmo. Mente e distorce conceitos para nos apresentar uma teoria que parece formulada com base no clip de Another Brick in the Wall. A idéia "genial" desse texto já era cantada pelo Pink Floid décadas atrás e já era uma idéia tola mesmo naquela época.

 

 

 

 

 

O tópico foi desvirtuado SIM! Pois está bem claro na abertura do tópico que o assunto tratato é sobre a falta de educação e gentileza da sociedade como um todo... independente de classe social e idade.

 

 

 

Ninguem desvirtuou o tópico. Cortesia se aprende em casa e na escola.

 

 

 

Se fulaninho é educado com as pessoas do círculo social dele e não com o porteiro, por exemplo, houve uma falha no processo de educação dele. Os pais e a escola não o educaram ou o "educaram" para desprezar determinados indivíduos.

 

 

 

Fico me perguntando o que são "as melhores escolas" no seu conceito. Porque se o cara chegou à idade adulta sem ter consideração tanto por um mendigo quanto por um colega da faculdade, então essas escolas pelas quais ele passou não eram tão melhores assim.Nostromo2011-01-02 03:37:52

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O tópico foi desvirtuado SIM! Pois está bem claro na abertura do tópico que o assunto tratato é sobre a falta de educação e gentileza da sociedade como um todo... independente de classe social e idade.


Ninguem desvirtuou o tópico. Cortesia se aprende em casa e na escola.

Se fulaninho é educado com as pessoas do círculo social dele e não com o porteiro' date=' por exemplo, houve uma falha no processo de educação dele. Os pais e a escola não o educaram ou o "educaram" para desprezar determinados indivíduos.

Fico me perguntando o que são "as melhores escolas" no seu conceito. Porque se o cara chegou à idade adulta sem ter consideração tanto por um mendigo quanto por um colega da faculdade, então essas escolas pelas quais ele passou não eram tão melhores assim.[/quote']

 

Cara, o tópico ficou polarizado naquela coisa de sempre do "ah as escolas são uma merda e por isso essa falta de educação em tudo quanto é lugar."

Ora, no interior e em cidades pequenas, a educação formal escolar costuma ser precária mas nem por isso as pessoas tratam as outras com ignorância e falta de gentileza. Pelo contrário. E então? Ou vai dizer que é uma coisa isolada de fulaninho também??03

 

Se uma pessoa tem como estilo de vida ser gentil no tratamento com outras, ela será... independentemente de onde esteja ou do grau de instrução que recebeu.

 

Essa "falta de educação generalizada", como aborda o tópico, se deve mais ao fato do inconsciente (ou consciente) coletivo de que "o certinho só se fode e pra se dar bem na vida vc tem que ser o malando" do que propriamente a currículo escolar.

 

E pessoas educadas são tidas como chatas e pouco divertidas. Como ninguém quer parecer um mala ou um otário...

Se um cara chega cheio de bons tratos com uma garota, ela já pensa que o rapaz é um mala, não sabe "cantar" uma mulher e se duvidar deve ser até virgem... e o dispensa. 

Se ele se mostra gentil no dia-a-dia, as pessoas desconfiam achando que há algum interesse em jogo e portanto acham o comportamento falso e passam a ignorar essas cordialidades.

 

E sim, gentileza e bons modos estão demodé faz tempo.... o bacana, o cool, o sexy é bancar o motherfucker.

 

Junte-se isso ao fato das pessoas de um modo geral tratarem com educação apenas quem lhes intressa. Tá duvidando? Basta ver quando alguem precisa muito de uma informação num balcão de atendimento, por exemplo, para ver que aquele cara que vc acahva ignorante e sem modos se torna um poço de educação e civilidade rapidinho...

 

 

 

 
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Desvirtuaram o tópico. Já imaginava isso.

Como se falta de educação se resumisse apenas aos colégios públicos..07

 

 

 

O tópico nunca desvirtuou... Eu acredito que se a escola pública for forte' date=' as privadas acompanharam a tendência e ficaram melhores, mas isso é um pensamento muito simplório, mas que faz sentido para mim...

[/quote']

 

MITO!!!

 

As universidades públicas são muito melhores que as privadas e isso não força nenhuma delas a terem niveis de qualidade semelhante e o mesmo aconteceria nas escolas, teriamos uma outra invasão de playboys que querem apenas  fumar e falar merda.

 

 

 

 

A comparação é tão simplória quanto a minha opinião citada! Eu sei que  a MAIORIA das Universidades Públicas são melhores do que as Privadas, isso é um fato, o que não muda o fato de que existem muito mais escolas públicas (do pré ao médio) do que escolas privadas, se houvesse qualidade SUPERIOR nas escolas públicas, não teria motivo para ninguém pagar por educação, que segunda a constituição é direito gratuito de todos. E serve para pobres e ricos, muitos pais pobres pagam escolas particulares para seus filhos.

 

O que restariam as escolas privadas a não ser melhorar sua qualidade de ensino, estrutura? Fechar? Isso é simples lógica de mercado...

 

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Humanos não tem paixão alguma por nomadismo. Nós adoramos nos acomodar em um espaço cheio de facilidades e confortos. E é justamente por isso que iniciamos a vida em sociedade e a mantemos até hoje. É mais fácil' date=' mais cômodo e permite desenvolvimento mais rápido e eficiente.

 

 

 

"Espírito nômade"... Me poupe... Eu acho engraçado é que quem fala essas bobeiras não quer ir viver no mato, caçando e colhendo para viver, sem celular, sem internet, sem assistência médica, limpando a bunda com folhas... Falar de espírito nômade é fácil. Quero ver ir viver como nômade.[/quote']Sociedade onde nossa vida ficou restrita a casa-escola-trabalho, casa-escola-trabalho, casa-escola-trabalho...

 

E eterna insatisfação, camuflada com futebol, bebida, sexo, Internet.

 

Ou seja, tudo virtual. Tudo imaginário, tudo falso, e no fundo nós queremos coisas reais.

 

Quer uma dica pra tornar tudo imprevisível? Sem se dar mal?

 

Te faço uma pergunta: qual lugar no mundo você gostaria de conhecer pessoalmente?

 

Paris? Roma? Nova York? Sei lá.

 

Mas queira ir pra lá! Direcione sua vida pra esse lado imprevisível!

 

Pra que? Por quê?

 

Porque sim. Porque é algo que você não faria.

 

"Ah, mas a minha carreira! Ah, mas o meu emprego! Ah, mas a minha família, minha namorada..." 07

 

Note como essas coisas todas acabam virando desculpa pra você não fazer nada! Você quer ir mas não "te deixam" ir.

 

As coisas reais são imprevisíveis. E vivemos numa situação completamente previsível.

 

Então, o segredo é ser imprevisível e ir pra onde seu coração quer ir. Ir pra onde sempre sonhou e desejou ir mas que...

 

Não pode ir.

 

Estourar cartão, passar cheque borracha, mandar a mãe e o pai pro inferno, azar da namoradinha, pro diabo escola, emprego, Brasil!

 

Arriscar! Apostar na imprevisibilidade.

 

Há mais diamantes do que lixo no mundo, nós é que só sabemos ver a merda.

 

 

Fico me perguntando o que são "as melhores escolas" no seu

conceito. Porque se o cara chegou à idade adulta sem ter consideração

tanto por um mendigo quanto por um colega da faculdade' date=' então essas

escolas pelas quais ele passou não eram tão melhores assim.[/quote']Na verdade quem tem, MESMO, o pensamento egocêntrico, monopolizante e que valoriza a "Lei de Gerson" é todo brasileiro.

 

O Brasil é isso: uma sucessão de panelinhas, em que tem os aceitos e escolhidos lá em cima...

 

E excluídos.

 

O cara pode ser bom, pode ser ótimo, pode ser uma bosta, dane-se!

 

Não é da turminha, não é amigo do amigo?

 

Tá limado do esquema.

 

Nós somos todos um bando de filhos da puta, só esperamos a chance de alguém marcar bobeira pra entucharmos o dedo no rabo alheio.

 

Não merecemos nada. 03

 

 

Se falta educação' date=' é porque não está sendo dada onde

deveria: na família e na escola. [/quote']Em tempo: uma família também é um núcleo

de poder. E todo poder imposto não é válido.

Wesker2011-01-02 12:18:25

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Cara' date=' o tópico ficou polarizado naquela coisa de sempre do "ah as escolas são uma merda e por isso essa falta de educação em tudo quanto é lugar."

 

 

Ora, no interior e em cidades pequenas, a educação formal escolar costuma ser precária mas nem por isso as pessoas tratam as outras com ignorância e falta de gentileza. Pelo contrário. E então? Ou vai dizer que é uma coisa isolada de fulaninho também??03.gif

 

 

 

 

Se uma pessoa tem como estilo de vida ser gentil no tratamento com outras, ela será... independentemente de onde esteja ou do grau de instrução que recebeu.

 

 

 

 

Essa "falta de educação generalizada", como aborda o tópico, se deve mais ao fato do inconsciente (ou consciente) coletivo de que "o certinho só se fode e pra se dar bem na vida vc tem que ser o malando" do que propriamente a currículo escolar.

 

 

 

E pessoas educadas são tidas como chatas e pouco divertidas. Como ninguém quer parecer um mala ou um otário...

 

Se um cara chega cheio de bons tratos com uma garota, ela já pensa que o rapaz é um mala, não sabe "cantar" uma mulher e se duvidar deve ser até virgem... e o dispensa. 

 

Se ele se mostra gentil no dia-a-dia, as pessoas desconfiam achando que há algum interesse em jogo e portanto acham o comportamento falso e passam a ignorar essas cordialidades.

 

 

 

E sim, gentileza e bons modos estão demodé faz tempo.... o bacana, o cool, o sexy é bancar o motherfucker.

 

 

 

Junte-se isso ao fato das pessoas de um modo geral tratarem com educação apenas quem lhes intressa. Tá duvidando? Basta ver quando alguem precisa muito de uma informação num balcão de atendimento, por exemplo, para ver que aquele cara que vc acahva ignorante e sem modos se torna um poço de educação e civilidade rapidinho...
[/quote']

 

 

 

Parece que você está considerando como conteúdo da educação escolar apenas matemática, ciências, língua portuguesa, etc. Mas socialização, respeito e bom comportamento são aprendidos na escola também (além de na família). Geralmente na educação infantil (0 a 6 anos).

 

 

 

Então, sim, é verdade que as escolas do interior são precárias. E elas falham muito na alfabetização, por exemplo. Mas não no ensino dos valores morais que todos deveríamos estar aprendendo. Na cidade ocorre o oposto. Aprendemos muito conteúdo. Aprendemos tudo para passar no vestibular. Mas ninguém lembra de falar sobre cortesia, solidariedade, respeito...

 

 

 

Realmente há uma cultura de que cortesia é coisa de otário. Mas quem é que deixa as novas gerações abraçarem essa cultura ano após ano? Os pais e a escola. Os pais largam os filhos na frente da TV. As escolas de educação infantil só sabem colocar as crianças para cortar papel, desenhar e brincar sem objetivo definido.

 

 

 

 

 

 

 

Sociedade onde nossa vida ficou restrita a casa-escola-trabalho' date=' casa-escola-trabalho, casa-escola-trabalho...E eterna insatisfação, camuflada com futebol, bebida, sexo, Internet.Ou seja, tudo virtual. Tudo imaginário, tudo falso, e no fundo nós queremos coisas reais.Quer uma dica pra tornar tudo imprevisível? Sem se dar mal?Te faço uma pergunta: qual lugar no mundo você gostaria de conhecer pessoalmente?Paris? Roma? Nova York? Sei lá.Mas queira ir pra lá! Direcione sua vida pra esse lado imprevisível!Pra que? Por quê?Porque sim. Porque é algo que você não faria."Ah, mas a minha carreira! Ah, mas o meu emprego! Ah, mas a minha família, minha namorada...". Note como essas coisas todas acabam virando desculpa pra você não fazer nada! Você quer ir mas não "te deixam" ir.As coisas reais são imprevisíveis. E vivemos numa situação completamente previsível.Então, o segredo é ser imprevisível e ir pra onde seu coração quer ir. Ir pra onde sempre sonhou e desejou ir mas que...Não pode ir.Estourar cartão, passar cheque borracha, mandar a mãe e o pai pro inferno, azar da namoradinha, pro diabo escola, emprego, Brasil!Arriscar! Apostar na imprevisibilidade.Há mais diamantes do que lixo no mundo, nós é que só sabemos ver a merda.

 

 

 

Na verdade quem tem, MESMO, o pensamento egocêntrico, monopolizante e que valoriza a "Lei de Gerson" é todo brasileiro. O Brasil é isso: uma sucessão de panelinhas, em que tem os aceitos e escolhidos lá em cima...E excluídos.O cara pode ser bom, pode ser ótimo, pode ser uma bosta, dane-se!Não é da turminha, não é amigo do amigo?Tá limado do esquema.Nós somos todos um bando de filhos da puta, só esperamos a chance de alguém marcar bobeira pra entucharmos o dedo no rabo alheio. Não merecemos nada. [img']smileys/03.gif" align="absmiddle" alt="03" />

 

 

 

Em tempo: uma família também é um núcleo

 

de poder. E todo poder imposto não é válido.

 

 

 

Você distorce completamente a realidade e projeta seus problemas nos outros...

 

 

 

Primeiramente, a família não se resume a poder de uns sobre outros. Se a sua é apenas isso, só lamento. Sim, há o poder imposto e exercido pelos pais. Mas ele é necessário para se educar os filhos em qualquer lugar. Seja na sociedade, seja isolado lá no alto da montanha. Pais devem antes de tudo ser figuras de autoridade para as crianças e adolescentes, do contrário não serão ouvidos e os próprios filhos é que sofrerão com isso mais tarde. O poder é imposto e é sim muito válido nesse caso. Tente educar uma criança de 3 anos de idade sem se impor... Parece que você entende nada de educação infantil e muito menos de relação familiar.

 

 

 

A suposta "cultura da panelinha" é característica comum a todos os humanos em todos os lugares do mundo. Isso não é exclusivo do Brasil. É completamente normal uma pessoa ver com outros olhos quem está fora de seu grupinho. É completamente normal dar preferência a quem você conhece, mesmo essa pessoa sendo péssima, do que preferir um desconhecido.

 

 

 

E acho que você não tem competência para ditar o que é felicidade real ou imaginária para os outros. Se futebol, bebida, sexo e internet não te fazem feliz, apenas te iludem, é problema exclusivamente seu. A partir do momento que a pessoa diz estar feliz e age de acordo, só nos resta concluir que ela está feliz. A menos que você seja dotado de telepatia.

 

 

 

Somos eternamente insatisfeitos, sim. Nossa natureza é sempre desejar mais. Mas isso não é culpa da vida em sociedade. Mesmo vivendo no meio do mato, isolados uns dos outros, ainda desejaríamos uma caverna maior, um alimento melhor, etc.

 

 

 

Além disso, quem disse que as pessoas usam carreira, namorada e família como meras desculpas? É uma questão de prioridades. Se para você a carreira, a namorada e a família não são tão importantes quanto fazer turismo, é problema seu. Há pessoas com outras prioridades e gostos na vida. E não é por isso que elas são vazias, iludidas ou insatisfeitas.

 

 

 

A sociedade impõe limitações sim. Mas nós somos parte da sociedade. Nós também criamos esses limites. E aceitamos viver sob esses limites em troca de contato humano, conforto e comodidades. Quem está insatisfeito pode sair quando quiser. Como eu disse antes: é fácil falar contra a vida em sociedade, mas se retirar dela ninguem quer.

 

 

 

Seu pensamento além de raso, parece coisa de adolescente revoltadinho. Esse desprezo por família, emprego, amor, honestidade, amigos, namorada... não é saudável na idade adulta.

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