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Forum Cinema em Cena

Educação Já é Coisa de Outro Mundo


Forasteiro
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Wesker, ou Doutor, o ser humano é social e não sociavel.

 

Se todos fossem nomades, logo a sociedade seria de nomades, haveria uma lei, haveria uma moral, haveria costumes, ... dessa sociedade.

 

Ao falar que nós temos que largar a sociedade pra viver toda a plenitude da vida, pois nossa natureza é nomade. Você não está largando a sociedade, está criando uma outra sociedade, sua idéia é de uma outra sociedade, com base nos princípios morais próprios de uma sociedade como idealizas.

 

Logo, ai está a falha do seu argumento, e sim, é comodo até para você querer que outros "se libertem" da sociedade, pois você precisa de uma sociedade que lhe de suporte a esse seu ideal, seu sonho, é uma comodidade que todos necessitam. Caso contrário, você não iria a um forum alardear a fraqueza dos outros e promover a sua fortaleza.

 

Você não sai pela sua porta porque você não quer, mas você não quer porque a vida de uma sociedade nômade que você prega não existe, não há o conforto de uma sociedade que ampare-o, que acompanhe-o na idéia, na ação, na atitude.

 

Você não sai pela porta porque é desconfortável ver o mundo sem ninguém para dizer o que é ele e pra ouvir de alguém o que é o mundo, na verdade eu diria impossível criar um conceito sem base de um conceito social e vice versa. Você consegue se desvencilhar dos conceitos que a sociedade lhe ensinou como verdade?

 

Pelo que você falou a respeito do Japão, Europa... acredito que não!

 

 

 

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Wesker' date=' ou Doutor, o ser humano é social e não sociavel.

 

Se todos fossem nomades, logo a sociedade seria de nomades, haveria uma lei, haveria uma moral, haveria costumes, ... dessa sociedade.

 

Ao falar que nós temos que largar a sociedade pra viver toda a plenitude da vida, pois nossa natureza é nomade. Você não está largando a sociedade, está criando uma outra sociedade, sua idéia é de uma outra sociedade, com base nos princípios morais próprios de uma sociedade como idealizas.

 

Logo, ai está a falha do seu argumento, e sim, é comodo até para você querer que outros "se libertem" da sociedade, pois você precisa de uma sociedade que lhe de suporte a esse seu ideal, seu sonho, é uma comodidade que todos necessitam. Caso contrário, você não iria a um forum alardear a fraqueza dos outros e promover a sua fortaleza.

 

Você não sai pela sua porta porque você não quer, mas você não quer porque a vida de uma sociedade nômade que você prega não existe, não há o conforto de uma sociedade que ampare-o, que acompanhe-o na idéia, na ação, na atitude.[/quote']Existem dois tipos de otá... Digo, dois tipos de pessoas que abrem as pernas pra sociedade e os monstros que a compõem: o iludido e o mal caráter. 01

 

Eu já vi um iludido desses. Era um cara que foi alfabetizado com gibis da Turma da Mônica, adorava ler quadrinhos, etc. Aprendeu a desenhar decalcando os gibis. Treinava e treinava até criar calo nas mãos pois sonhava em desenhar pro merdão (vulgo Maurício de Sousa).

 

Foi lá, fez 1, 2, 3 testes e finalmente passou. E trabalhou com o cara por uns 20, 25 anos. Tanto que puxou a mulher pra ser arte-finalista. Esse era o sonho da vida dele.

 

O objetivo mais miserável e capachão de todos os tempos, igualzinho a qualquer idiota que quer ser desenhista pra empresas como Marvel ou DC: sem empregado de um cara ou empresa que ele ama. Andar por aí com camiseta, adesivo, enfim, a PORRA DO PENSAMENTO CORPORATIVO! 14

 

Ser parte da turminha de "vencedores".

 

Quando na verdade o único que ganha é o cara lá em cima, mas é aí que mora o segredo: o cara se cerca de gente de grande talento e grande capacidade...

 

Mas que sozinhos não são merda nenhuma.

 

Só que debaixo do tacape do homem, viram peças de excelência...

 

Mas é ELE quem fica com a fama de fazer tudo. E o Disney antigamente fazia muito isso. 01

 

Enfim, o segundo sujeito COMEÇAVA iludido e depois virava um canalha.

 

Porque o jogo é esse, tá ligado?

 

Você não entra nessa parada (e em muitas outras) se for íntegro, honesto, neutro, VOCÊ.

 

Tem que "jogar no time", tem que "vestir a camisa" mas o seu suor, o seu talento, trabalho, competência, DIGNIDADE E HONRA...

 

Ficam a serviço da empresa. Do corporativismo...

 

Inevitavelmente, o ingênuo aprende com o filho da puta mór a ser um pequeno filho da puta.

 

E, depois, um filho da puta maior ainda.

 

É que nem no tráfico: moleque começa como aviãozinho, fazendo trampo pequeno, levando papelote aqui, catando pedido ali para, finalmente, depois de dar muito lucro, ganhar uma migalha.

 

Tipo uma boca de fumo.

 

Ali é o pedaço dele, onde ele junta os manos, faz sua turma, uma correria aqui, um pagode acolá e quem for das outras gangs é lixo, vagabundo, e eles só não apagam porque senão é guerra.

 

MESMA COISA na parada aí das HQs.

 

Só que no tráfico, no crime em geral, por incrível que possa parecer, existe uma coisa que aqui fora não tem.

 

Respeito. 10

 

Pode fofocar, tirar um sarro e tals, mas se vier com trairagem, tem que pedir pros chefes se pode apagar o cara.

 

Se os chefes deixarem, beleza.

 

Aqui não. Aqui vagabundo te zoa e fica por isso mesmo.

 

Por isso mesmo numas, porque lá no meínho deles o cara é o tal, o bonzão, o cara legal...

 

Porque está debaixo da asa de um filho da puta, sacou?

 

No crime tem mais honra que nessas paradas aí.

 

Enfim, ninguém vai determinar como eu tenho de viver. Tá certo que tá assim de macaquinho amestrado pronto pra chupar as bolas dos outros só pra ganhar migalhas de sucesso e admiração. 03

 

Mas a MINHA PERSONALIDADE, a MINHA NATUREZA é a de ser um "lobo solitário" mesmo. Não tenho vocação pra ficar beijando a mão dos "poderosos", dos manda-chuvas, só para obter um lugar ao sol.

 

Porque aí NÃO SERÁ o *MEU* lugar.

 

Será o lugar QUE O CARA LÁ DEIXOU!

 

Eu sou independente onde mais importa: no pensamento, na concepção de mim mesmo... Porque eu me livrei dessa necessidade de ser aceito, de viver a vida que os outros querem que eu viva. Tá certo que a minha não é lá essas coisas, mas, pra mim, ser Eu mesmo não deixa de ser um marco de imensa alegria e satisfação!

 

Porque como é que fica sua DIGNIDADE, sua HONRA, ao vincular seu trabalho, seu "sucesso", sua vida, à grana e aprovação dos outros, que ficam ainda mais ricos, mais miseráveis às suas custas?

 

Pra mim isso tem um nome: otário. emorike

 

 

Você não sai pela porta porque é desconfortável ver o mundo sem ninguém para dizer o que é ele e pra ouvir de alguém o que é o mundo' date=' na verdade eu diria impossível criar um conceito sem base de um conceito social e vice versa. Você consegue se desvencilhar dos conceitos que a sociedade lhe ensinou como verdade? [/quote']Entenda uma coisa: quando a mídia e a Sociedade se colocam contra alguma coisa...

 

CERTAMENTE essa coisa tem ALGUM VALOR que não querem que seja divulgado. Porque se divulgam, eles perdem poder. 16

 

Por exemplo: cigarro faz mal? Faz. Dá câncer? Dá. Mas a poluição dos aviões é infinitamente pior que a dos carros.

 

O álcool, então, arregaça com as pessoas, etc.

 

Mas perceba que rola um silêncio cúmplice.

 

Não confie em ninguém que diz saber mais do que você. 03

 

 

Pelo que você falou a respeito do Japão' date=' Europa... acredito que não![/quote']Olha bem pro Japão.

 

Eles são felizes?

 

São bons da cabeça?

 

A vantagem dos japoneses é que eles tem uma forte presença da filosofia Zen e do Budismo. Ambos pregam o desapego e a perenidade do mundo, a harmonização e NUNCA a submissão, como fazem as doutrinas católicas, judaicas e muçulmanas.

 

Pensem bem: Tezuka explodiu sua fortuna em animações malucas. Miyazaki fez (e faz) muita baboseira antes de alcançar a fortuna. Kurosawa, então, precisou filmar na Rússia porque zoaram ele no Japão e só com o apoio do Spielberg ele terminou seu último e, senão, o melhor filme: Sonhos.

 

E pode ter certeza que lá tem gente lá muito PUTA com essas mentiras do governo, se manifestando em toda parte.

 

Há movimentos de resistência inclusive nas Artes, com filmes como Paprika, Battle Royale...

 

Aqui não.

 

Quando foi que você leu a última revista nacional CONTRA o Brasil?

 

Quando você leu um livro de autor brasileiro que cuspia e escarrava em Deus?

 

Aqui a gente vive de joelhos e acreditamos apenas naquilo que Papai do Céu (Globo) mandou acreditar. 08

 

Não existe liberdade perfeita.

 

E os japoneses tem os seus erros e desatinos.

 

Mas eles pelo menos TENTAM SER FELIZES! 16

 

O sonho de liberdade do brasileiro é futebol, churrasco, cachaça, mulher e ignorância.

 

Sacou a diferença? 01

Doutor2011-01-30 15:32:30

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A única solução é você saber se virar' date=' aprender as regras, LUTAR![/quote']
Uma hora vc me diz para não seguir as regras' date=' agora diz para mim aprende-las, o que seria essas regras?[/quote']Um exemplo: recentemente, o Pablo disse que descobriu que um político aí tava processando ele já há algum tempo por uma crítica que ele havia feito.

 

Mas ser processado é algo absolutamente normal. É um direito que assiste às pessoas.

 

Faz parte da democracia e tals.

 

Acontece que há uma ABISSAL diferença entre se processar uma pessoa, ou empresa, e obter a CONDENAÇÃO de acordo com as SUAS exigências e demandas. 01

 

O que acontece é que muita gente acha que "ah, eu vou processar fulano porque ele disse isso, fez aquilo, mimimi!" 07

 

Normal.

 

Só que, em contra-partida, é dada ao fulano a CHANCE DE SE DEFENDER!

 

Neguinho acha que bastou processar que é causa ganha, que vai ganhar dinheiro, humilhar o cara, etc! den

 

Na-na-ni-na-ni-na-NÃO!

 

O processo, assim como a vida, é um grande jogo de RPG, só que vale mais o INTELECTO da pessoa, a INTELIGÊNCIA que ela possui, os VALORES de suas argumentações e, principalmente, o embasamento LEGAL da parada.

 

Porque o Exmo. Sr. Juiz será (ou deveria ser) o fiel da balança; ele que vai pesar as argumentações da acusação e as argumentações da defesa.

 

E a minha defesa contra isso que vocês chamam de "vida" sempre foi, e sempre será, IMPECABILÍSSIMA!

 

Clara, pura e cristalina feito um diamante polido e tão indestrutível quanto! 16

 

Exatamente porque eu conheço as regras do jogo, assim como o Pablo deve ter uma imensa assessoria e apoio de um advogado sensacional, exímio conhecedor do assunto...

 

E eu (apesar de vocês não acreditarem) por todos esses anos, trabalho árduo e constante na luta contínua contra a babaquice e a caretice reinantes por aí. 03

 

 

Sua situação contradiz o que você diz.

DfEUE.png

 

A minha "situação" pode ser resumida em uma simples imagem, a do meu querido amigo James Tiberius Kirk e seu inevitável olhar de vitória e conquista, que expressam igualmente meu inabalável estado de espírito! smokyDoutor2011-01-30 15:58:47

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Doutor,

 

Se vc acredita que não devemos seguir o sistema (totalmente formado de regras e essa é uma delas), então vc está sendo incoerente, o que me tira da discussão, já que eu partia da sua postura de ser contra o sistema, já que vc no fundo respeita e acredita que essas regras precisam ser seguidas e consequentemente o sistema, de minha parte, termino aqui...

 

 

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Sua situação contradiz o que você diz.

A minha "situação" pode ser resumida em uma simples imagem' date=' a do meu querido amigo James Tiberius Kirk e seu inevitável olhar de vitória e conquista, que expressam igualmente meu inabalável estado de espírito! smoky[/quote']

 

060606

 

É bem simples na verdade: Se você realmente fosse tudo isso que diz que é a última coisa que você faria seria vir até a internet (o antro dos "in" que gostam de parecer "out", vale dizer) se vangloriar disso.

 

Você é só um troll, cara. E eu vou parar por aqui também, já perdeu a graça.

 

 

 

FelDias2011-01-30 16:12:04

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Doutor' date='

 

Se vc acredita que não devemos seguir o sistema (totalmente formado de regras e essa é uma delas), então vc está sendo incoerente, o que me tira da discussão, já que eu partia da sua postura de ser contra o sistema, já que vc no fundo respeita e acredita que essas regras precisam ser seguidas e consequentemente o sistema, de minha parte, termino aqui...

 

[/quote']Eu não sou você. Eu não sou vocês. Para mim, não existem essas merdas de sociedade, 2010, 2011 e o caralho. Não existe ano novo e nem ano velho.

 

Mas eu me fodo porque VOCÊS acreditam nessa merda e, até Março, vamos estar na lentidão e na preguiça...

 

Porque essa PORRA de povo desgraçado do caralho adora vagabundear, encher a cara, fumar maconha e dar o cu.

 

Então, enfia na sua cabeça de brasileiro idiota: não tenho metas, nem faço planos, esqueminhas, e não planejo merda nenhuma.

 

Só vou fazendo aquilo que me propus fazer...

 

Mas nada tanto assim, porque sou desapegado.

 

Outra coisa, essa idéia de fazer o "certo e errado" só é válida quando você participa do tal "país melhor".

 

Ou seja, enquanto você mantiver essa tola esperança, verá as coisas sob a ótica moralista.

 

Quando você abandona a esperança, passa a ver as coisas COMO ELAS REALMENTE SÃO!

 

A partir daí você desenvolve um sistema de valores próprio e que não te faz fazer parte dessa boiada de idiotas que aí estão. 01

 

Não confundam isso com egoísmo exacerbado; é apenas uma ótica externa, uma visão que te coloca FORA do esquema porque você ESTÁ FORA do esquema.

 

Não há, dessa forma, nem otimismo e nem pessimismo. Há apenas a Verdade e ela deve te bastar. 03

 

 

060606

 

É

bem simples na verdade: Se você realmente fosse tudo isso que diz que é

a última coisa que você faria seria vir até a internet (o antro dos

"in" que gostam de parecer "out"' date=' vale dizer) se vangloriar disso.

 

Você é só um troll, cara. E eu vou parar por aqui também, já perdeu a graça.

[/quote']Iiiiih, menina! Pare de me julgar pelos SEUS parâmetros!

 

Leia meus comentários, não leia, O QUE ME IMPORTA? scld0006

 

Você não acrescenta nada, não complementa nada, só sapateia, tem ataque e faz mimimi. 06

 

Então que se foda você, que eu prossigo, célere. 16Doutor2011-01-30 16:44:17

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Mais um da série: 16

 

schoolsucks.jpg

 

Como a educação pública aleija nossas crianças, e o porquê

John Taylor Gatto

 

Eu ensinei durante 30 anos em algumas das piores escolas de Manhattan, e em algumas das melhores, e durante este tempo eu me tornei especialista em tédio. O tédio estava em toda a parte em meu mundo, e se você perguntasse às crianças, como eu sempre fazia, por que elas se sentiam tão entediadas, elas sempre davam as mesmas respostas: Diziam que o trabalho era estúpido, que não fazia sentido, que já sabiam.

 

Elas diziam que queriam fazer algo real, não apenas ficar sentadas por aí. E também que os professores não pareciam saber muito sobre as matérias e obviamente não estavam interessados em aprender mais. E as crianças tinham razão: os professores estavam tão entendiados quanto elas.

 

O tédio é a condição normal dos professores, e qualquer um que passou algum tempo na sala deles pode atestar a baixa energia, as lamúrias, as atitudes cabisbaixas, a serem encontradas por lá.

 

Quando perguntado o porquê se sentiam entediados, os professores tendiam a culpar as crianças, como você poderia esperar. Quem não se sentiria entediado em ensinar estudantes que fossem rudes e apenas interessados em tirar notas? Se nem isso.

 

Naturalmente, os professores são eles mesmos produtos dos mesmos programas de 12 anos de escolaridade obrigatória que tanto aborrecem os seus alunos, e como pessoal integrante da escola, eles estão presos dentro de estruturas ainda mais rígidas que aquelas impostas às crianças. Então, quem é o culpado?

 

Todos nós somos. Meu avô me ensinou isso. Uma tarde, quando eu tinha sete anos, reclamei com ele de tédio, e ele me bateu com força na cabeça.

 

Me disse que eu nunca deveria usar esse termo na sua presença novamente, que se eu estivesse entediado a culpa seria minha, e de mais ninguém.

 

A obrigação de me animar e instruir era totalmente minha, e as pessoas que não sabiam disso eram infantis, a serem evitadas se possível. Certamente não confiáveis.

 

Esse episódio me curou do tédio pra sempre, e aqui e ali ao longo dos anos eu fui capaz de transmitir a lição a alguns estudantes notáveis. Na maior parte, porém, eu achei inútil desafiar a noção oficial de que o tédio e a infantilidade eram estados naturais das coisas na sala de aula. Muitas vezes eu tinha que desafiar os costumes, e até mesmo dobrar a lei, para ajudar as crianças a fugir dessa armadilha.

 

O império contra-atacou, claro; adultos infantis frequentemente encaram a oposição como deslealdade.

 

Certa vez eu voltei de uma licença médica para descobrir que todas as provas da mesma ter sido concedida foram destruídas de propósito, que meu trabalho havia sido encerrado, e que eu não mais possuía mesmo uma licença de ensino.

 

Após nove meses de esforço extenuante consegui recuperar a licença, quando uma secretária da escola admitiu ter assistido ao desenrolar dos acontecimentos.

 

Entretanto a minha família sofreu mais do que eu gostaria de lembrar. Na época em que me aposentei, em 1991, tinha motivos mais do que suficientes para pensar em nossas escolas com seus longos-períodos, estilo-carcerário, confinamento forçado tanto de professores como estudantes como fábricas virtuais de infantilidade.

 

No entanto, honestamente eu não entendia porque tinha que ser assim.

 

Minha própria experiência revelou-me que muitos outros professores devem aprender ao longo do caminho, também, ainda assim, mantem isso pra eles mesmos com medo de represálias: se nós quiséssemos, poderíamos facilmente e de maneira barata abandonar as antigas e estúpidas estruturas, e ajudar as crianças a serem educadas ao invés de receberem apenas uma "escolaridade".

 

Poderíamos encorajar as melhores qualidades dessa juventude curiosa, aventureira, resiliente, a capacidade de percepção profunda de maneira surpreendente sendo mais flexíveis sobre o tempo, textos e ensaios, apresentando as crianças a adultos verdadeiramente competentes e dando a cada estudante a autonomia que ele ou ela necessita, a fim de assumir um risco de vez em quando.

 

Mas nós não fazemos isso. E quanto mais eu perguntei por que não, e persisti em refletir sobre o "problema" da escola como um engenheiro poderia, mais eu perdi o foco: E se não há nenhum "problema" com nossas escolas? E se elas são do jeito que são, bastante suntuosas diante do senso comum e longa experiência em como as crianças aprendem as coisas,  não porque elas estão fazendo algo errado, mas porque elas estão fazendo algo certo?

 

É possível que George W. Bush acidentalmente tenha dito a verdade quando disse que não "deixaríamos nenhuma criança para trás"? Será que nossas escolas são projetadas para ter certeza que nenhuma delas realmente cresça?

 

Nós realmente precisamos da escola? Não me refiro à educação, apenas a escolaridade obrigatória: seis aulas por dia, cinco dias por semana, nove meses por ano, durante 12 anos. Esta rotina mortal é realmente necessária?

 

E em caso afirmativo, por quê? Não se esconda atrás da leitura, escrita e aritmética como justificativa, pois 2 milhões de felizes educados no próprio lar já colocaram essa justificativa banal de lado.

 

Mesmo se não o tivessem feito, um número considerável de americanos conhecidos nunca passaram pelos esmagadores 12 anos que as nossas crianças atualmente passam, e elas acabaram se saindo bem.

 

George Washington, Benjamin Franklin, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln?

 

Alguém lhes ensinou, com certeza, mas eles não foram produtos de um sistema escolar, e nenhum deles jamais foi "graduado" de um ensino médio.

 

Durante a maior parte da história americana, as crianças geralmente não iam para o ensino médio, mas ainda assim os não-escolarizados se tornaram almirantes, como Farragut; inventores, como Edison; capitães da indústria, como Carnegie e Rockefeller; escritores, como Melville e Conrad e Twain; e até professores, como Margaret Mead.

 

De fato, até há pouco tempo pessoas que atingiram a idade de 13 anos não eram vistas mesmo como crianças.

 

Ariel Durant, que co-escreveu uma enorme e muito boa história em multi-volumes do mundo com seu marido, Will, se casou aos 15 anos, e quem poderia afirmar que ela era uma pessoa inculta? Sem escolaridade, talvez, mas não ignorante.

 

Nós temos sido ensinados (ou seja, educados) neste país a pensar em "sucesso" como sinônimo, ou pelo menos dependente da "escolaridade", mas historicamente isso não é verdadeiro tanto num sentido intelectual como financeiro.

 

E muitas pessoas em todo o mundo de hoje encontram uma maneira de educar-se sem recorrer a um sistema de escolas de ensino médio obrigatórias que muitas vezes se assemelham a prisões. Por que, então, os americanos confundem educação com esse tipo de sistema? Qual é exatamente o objetivo de nossas escolas públicas?

 

A escolaridade em massa de natureza obrigatória "cravou seus dentes" nos Estados Unidos entre 1905 e 1915, embora tenha sido concebida há muito tempo e empurrada por quase todo o século 19. A razão dada para essa enorme alteração da vida familiar e das tradições culturais foi, a grosso modo, em três vertentes:

 

1) Para gerar boas pessoas.

 

2) Para criar bons cidadãos.

 

3) Para fazer com que cada indivíduo dê o seu melhor.

Esses objetivos são ainda apregoados hoje regularmente, e a maioria de nós os aceita de uma forma ou de outra como uma definição decente da missão da educação pública, no entanto, escolas de curta duração falham em conseguir tais objetivos.

 

Mas nós estamos muito errados. Para constituir o nosso erro está o fato de que a literatura nacional contém inúmeras e surpreendentemente consistentes declarações da verdadeira finalidade da escola obrigatória.

 

Temos, por exemplo, o grande H. L. Mencken, que escreveu no "The American Mercury" em Abril de 1924 que o objetivo da educação pública não é

preencher o jovem da espécie com conhecimento e despertar sua inteligência. ... Nada pode ser mais distante da verdade. O objetivo ... é simplesmente reduzir o maior número de indivíduos o possível a um certo nível de segurança, a criar e treinar um povo padronizado, eliminar a oposição e originalidade. Esse é o objetivo dos Estados Unidos... e esse é o objetivo em qualquer lugar.

 

Por causa da reputação de Mencken como um satirista, poderíamos ser tentados a tomar essa passagem como um pouco de sarcasmo exagerado.

 

O seu artigo, contudo, passa a rastrear o modelo para o nosso próprio sistema educativo de volta para o agora desaparecido, mas nunca a ser esquecido, estado militar da Prússia.

 

E embora ele estivesse certamente consciente da ironia que estivemos recentemente em guerra com a Alemanha, o herdeiro do pensamento e cultura prussianos, Mencken estava sendo perfeitamente sério aqui. Nosso sistema educacional é realmente de origem prussiana, e isso é mesmo motivo de preocupação.

 

O estranho fato da origem prussiana das nossas escolas reaparece sempre, uma vez que você saiba olhar pra ela.

 

William James fez alusão a isso muitas vezes na virada do século. Orestes Brownson, o herói do livro de Christopher Lasch de 1991, "The True and Only Heaven", foi a público denunciar a prussianização das escolas americanas por volta de 1840.

 

O "Sétimo Relatório Anual" ("Seventh Annual Report"), de Horace Mann, para o "Massachusetts State Board of Education" em 1843 é essencialmente uma ode à terra de Frederico, o Grande, e uma chamada para a sua "escolaridade" ser trazida para cá.

 

Que a cultura da Prússia teve grande importância nos Estados Unidos é dificilmente surpreendente, dada a sua associação com esse estado utópico.

 

Um prussiano serviu como assistente de Washington durante a Guerra Revolucionária, e tantas pessoas de língua alemã se estabeleceram aqui por volta de 1795 que o Congresso considerou a publicação de uma edição em língua alemã das leis federais.

 

Mas o que choca é que tão avidamente adotamos um dos piores aspectos da cultura da Prússia: um sistema educativo deliberadamente concebido para produzir medíocres intelectos, para limitar a vida interior, para negar aos estudantes as habilidades desejáveis de liderança, e para garantir dóceis e incompletos cidadãos, a fim de tornar a população "administrável".

 

Foi a partir de James Bryant Conant, presidente de Harvard por 20 anos, especialista da Primeira Guerra Mundial em gás venenoso, executivo da Segunda Guerra Mundial no projeto da bomba atômica, alto comissário para a zona americana na Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, e realmente uma das figuras mais influentes do século 20, que "recebi" a primeira "brisa" dos propósitos reais da "escolaridade" americana.

 

Sem Conant, provavelmente não teríamos o mesmo estilo e nível de testes padronizados que temos hoje, nem seríamos abençoados com gigantescas escolas de ensino médio que abrigam de 2.000 a 4.000 alunos de cada vez, como a famosa "Columbine High", em Littleton, Colorado.

 

Pouco tempo depois que me aposentei do ensino, eu peguei o extenso ensaio em livro de Conant (datado de 1959), "The Child the Parent and the State", e fiquei mais do que um pouco intrigado ao vê-lo mencionar de passagem que as escolas modernas que frequentamos foram o resultado de uma "revolução" orquestrada entre 1905 e 1930.

 

Uma revolução? Ele se recusa a elaborar, mas direciona os curiosos e mal informados para o livro de Alexander Inglis de 1918, "Principles of Secondary Education" ("Princípios do Ensino Médio"), em que "se vê esta revolução através dos olhos de um revolucionário."

 

Inglis, que tem uma palestra em Harvard em seu nome, deixa perfeitamente claro que a escolaridade obrigatória neste continente era para ser apenas o que foi para a Prússia nos anos de 1820: uma quinta coluna para o crescente movimento democrático que ameaçava dar aos camponeses e os proletários uma voz na mesa de negociação.

 

A escolaridade moderna, industrializada e obrigatória era para fazer um tipo de incisão cirúrgica na unidade em potencial dessas classes baixas.

 

Divida as crianças por assunto, por classificação etária, por notas constantes nos testes, e por muitos outros meios mais sutis, e era improvável que a massa ignorante dos homens, separados na infância, jamais iria voltar a integrar um conjunto perigoso.

 

Inglis separa o objetivo - o real objetivo - da escola moderna, em seis funções básicas, qualquer uma delas suficiente para arrepiar o cabelo de quem for inocente o suficiente para acreditar nos três objetivos referidos anteriormente:

 

1) A função de ajustamento ou adaptação. Escolas estão estabelecendo hábitos fixos de reação à autoridade. Isto, é óbvio, evita completamente o pensamento crítico.

 

Ele também destrói basicamente a idéia de que o material útil e interessante deve ser ensinado, porque você não pode testar a obediência reflexiva até você saber se pode fazer as crianças aprenderem, e a fazerem, coisas tolas e aborrecidas.

    

2) A função de integração. Esta bem que poderia ser chamada de "a função de conformidade", porque sua intenção é fazer com que as crianças sejam as mais semelhantes possíveis.

 

As pessoas que se conformam são previsíveis, e isso é de grande utilidade para aqueles que desejam explorar e manipular uma grande força de trabalho.

    

3) A função de diagnóstico e diretiva. A escola é destinada a determinar a função social de cada estudante. Isso é feito ao se registrar a evidência matemática e anedóticamente em registros cumulativos. Como no "registro permanente". Sim, você tem um.

 

4) A função de diferenciação. Depois da sua função social ter sido "diagnosticada", as crianças devem ser sorteadas por função e treinadas apenas na medida que suas metas sejam alcançadas na máquina social - e nenhum passo além. É, as crianças estão realmente dando o melhor de si.

 

5) A função seletiva. Isso não se refere mesmo à escolha humana, mas à teoria de Darwin da seleção natural aplicada ao que ele chamou de "raças favorecidas".

 

Em suma, a idéia é ajudar as coisas de forma consciente na tentativa de melhorar o plantel. Escolas estão destinadas a marcar os inadequados - com notas baixas, testes de habilidade, e outras punições - com suficiente clareza que seus pares vão aceitá-los como inferiores e impedi-los de forma eficaz dos sorteios reprodutivos.

 

Isso é o que todas essas humilhações desde a primeira classe eram programadas a fazer: lavar a sujeira pelo ralo.

 

6) A função propedêutica. O sistema social implicado por essas regras exigirá um grupo de elite de zeladores. Para esse fim, uma pequena fração das crianças será silenciosamente ensinada para gerir este projeto contínuo, como vigiar e controlar a população deliberadamente idiotizada e amansada a fim de que o governo possa continuar sem ser contestado e as corporações não possam querer trabalho obediente.

Esse, infelizmente, é o propósito da educação pública obrigatória neste país. E mesmo que você considere Inglis como uma "manivela isolada" com uma visão bem cínica sobre o empreendimento educacional, você deve saber que ele dificilmente estava sozinho na defesa dessas idéias.

 

O próprio Conant, nas idéias de Horace Mann e outros, lutou incansavelmente para um sistema escolar americano projetado no mesmo sentido.

 

Homens como George Peabody, que financiaram a causa da escolaridade obrigatória em todo o Sul, certamente entendiam que o sistema prussiano era útil só na criação de um eleitorado inofensivo e uma força de trabalho servil, mas também um rebanho virtual de consumidores acéfalos.

 

Com o tempo, um grande número de titãs industriais passaram a reconhecer os enormes lucros a serem obtidos por cultivar e perpetuar tal manada através da educação pública, entre eles Andrew Carnegie e John D. Rockefeller.

 

Olha aí. Agora você sabe. Nós não precisamos do conceito Karl Marx de uma guerra entre as classes para notar que é do interesse da gestão complexa, econômica ou política, tornar as pessoas burras, desmoralizá-las, dividi-las entre si, e descartá-las se elas não se conformam.

 

As "classes" podem enquadrar a proposta, como quando Woodrow Wilson, então presidente da Universidade de Princeton, disse o seguinte para a "Associação de Professores da Cidade de Nova York" ("New York City School Teachers Association") em 1909:

 

"Nós queremos uma classe de pessoas tendo uma educação liberal, e nós queremos uma outra classe de pessoas, uma classe muito maior, por necessidade, em cada sociedade, a renunciar aos privilégios de uma educação liberal e se adaptar ao desempenho de tarefas manuais difíceis."

 

Mas os motivos por trás das decisões repugnantes que trazem essas metas não precisam ser baseados em "classes". Podem surgir simplesmente do medo ou da crença familiar que a "eficiência" é a virtude mais importante, em vez de amor, liberdade, riso ou esperança. Acima de tudo, elas podem surgir da simples ganância.

 

Haviam vastas fortunas a serem feitas, afinal, em uma economia baseada na produção em massa e organizada para favorecer as grandes empresas em vez dos pequenos negócios ou a fazenda da família.

 

Mas a produção em massa exigiu um consumo de massa, e na virada do século 20 a maioria dos americanos achava pouco natural e pouco inteligente comprar coisas que realmente não precisasse.

 

A escolaridade obrigatória foi uma bênção nesse sentido. As escolas não tinham que educar as crianças, em qualquer sentido direto a pensar que deveriam consumir sem parar, porque elas fizeram algo ainda melhor: ela os encorajou a não pensar de qualquer maneira.

 

E isso os deixou expostos a outra grande invenção da era moderna - o marketing.

 

Mas você não tem que estudar marketing para saber que existem dois grupos de pessoas que sempre podem ser convencidos a consumir mais do que eles precisam: os viciados em drogas e as crianças.

 

A escola fez um bom trabalho de transformar nossas crianças em viciadas, mas fez um trabalho espetacular de transformar nossas crianças em crianças.

 

Novamente, isto não é acidental. Os teóricos de Platão a Rousseau ao nosso Dr. Inglis sabiam que se as crianças poderiam ser enclausuradas com outras crianças, despojadas de responsabilidade e independência, encorajadas a desenvolver apenas as emoções triviais de ganância, inveja, ciúme e medo, elas envelheceriam, mas nunca verdadeiramente cresceriam.

 

Na edição de 1934 de seu outrora bem conhecido livro "Educação Pública nos Estados Unidos" ("Public Education in the United States"), Ellwood P. Cubberley detalhou e elogiou a forma como a estratégia dos alargamentos sucessivos da escola tinha aumentado a infância em 2 a 6 anos, e a escolaridade forçada era, naquele momento, algo ainda recente.

 

O mesmo Cubberley - que foi diretor da "Stanford's School of Education", um editor de livros em Houghton Mifflin, e amigo de Conant e correspondente em Harvard - tinha escrito o seguinte na edição de 1922 do seu livro "Public School Administration":

 

"Nossas escolas são ... fábricas onde os produtos brutos (as crianças) devem ser moldadas e modeladas .... E é o negócio da escola construir seus pupilos de acordo com as especificações previstas."

 

É perfeitamente óbvio na nossa sociedade hoje o que eram essas especificações. A maturidade tem até agora sido banida de quase todos os aspectos de nossas vidas.

 

Leis de divórcio fácil removem a necessidade de trabalhar os relacionamentos; o crédito fácil elimina a necessidade de auto-controle fiscal; entretenimento fácil elimina a necessidade de aprender a entreter-se; respostas fáceis de remover a necessidade de fazer perguntas.

 

Nós nos tornamos uma nação de crianças, felizes em submeter os nossos juízos e as nossas vontades às exortações políticas comerciais e lisonjas que insultariam adultos de verdade.

 

Compramos televisões e compramos as coisas que vemos na televisão. Compramos computadores, e então nós compramos as coisas que vemos no computador.

 

Nós compramos tênis de 150 dólares, se precisamos deles ou não, e quando eles se desfazem, rapidamente compramos outro par.

 

Nós dirigimos SUVs e acreditamos na mentira de que elas constituem uma espécie de seguro de vida, mesmo quando estamos de cabeça para baixo nelas.

 

E, pior de tudo, não pestanejamos quando Ari Fleischer nos diz para "ter cuidado com o que dizemos," mesmo que nos lembremos que foi dito em algum lugar na escola que a América é a terra dos livres. Nós simplesmente engolimos essa também. A nossa educação, como pretendia, tem se encarregado disso.

 

Agora as boas notícias. Depois de entender a lógica por trás da educação moderna, seus truques e armadilhas são relativamente fáceis de evitar.

 

A escola educa as crianças a serem empregados e consumidores; ensine os seus a serem líderes e aventureiros.

 

A escola educa as crianças a obedecerem automaticamente; ensine os seus a pensar de forma crítica e independente.

 

Crianças bem-educadas têm um limite baixo para o tédio; ajude a sua própria a desenvolver uma vida interior, de modo que ela nunca vai ficar entediada.

 

Incentive-os a observar as coisas mais sérias - o material adulto, na história, literatura, filosofia, música, arte, economia, teologia - todos os professores sabem bem o suficiente para evitar.

 

Desafie os seus filhos com muita solitude/solidão para que possam aprender a gostar de sua própria companhia, criando diálogos internos.

 

Pessoas bem educadas estão condicionadas ao pavor de ficar sozinhas, e buscam a companhia constante através da televisão, o computador, o celular, e através de amizades superficiais rapidamente adquiridas e abandonadas. Seus filhos devem ter uma vida mais significativa, e eles podem.

 

Primeiro, porém, temos de acordar para o que realmente são nossas escolas: laboratórios de experimentação em mentes jovens, centros de drenagem de hábitos e atitudes que a sociedade corporativa exige.

 

A educação obrigatória atende crianças apenas incidentalmente, o seu verdadeiro objetivo é transformá-las em serviçais.

 

Não deixe que o seu próprio filho tenha sua infância estendida, nem sequer por um dia.

 

Se David Farragut pôde assumir o comando de um navio de guerra britânico como um pré-adolescente, se Thomas Edison pôde publicar um jornal com a idade de 12 anos, se Ben Franklin foi aprendiz de si mesmo para ser impressor com a mesma idade (então se colocou em um curso de estudo que sufocaria um senior de Yale hoje em dia), não há como dizer o que as nossas crianças podem fazer.

 

Depois de uma longa vida, e 30 anos nas trincheiras da escola pública, eu concluí que a genialidade é tão comum quanto a sujeira. Nós suprimimos nossos gênios só porque ainda não descobrimos como administrar uma população de homens e mulheres educados.

 

A solução, penso eu, é simples e gloriosa. Deixem que elas cuidem de si mesmas.

 

Texto original sem a tradução livre:

http://www.spinninglobe.net/againstschool.htm

 

Em tempo: vejam também esse link, de uma "pesquisa" recente:

 

http://www.msnbc.msn.com/id/41136935/ns/us_news-education/

 

O propósito da "educação superior" está longe de ser o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico. 01

 

Colégios só se destinam a ganhar dinheiro, nos tornando escravos do sistema, e se tivermos sorte o bastante de "memorizar" as porcarias que nos são DESPEJADAS conseguimos o "pedaço" de papel que nos permita arrumar um emprego que odiamos...

 

Sucesso é isso? 08

Doutor2011-02-03 19:43:07

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Esse texto é tão bobo que dá pena... Já o vi várias vezes, em vários lugares e sempre sendo citado por gente que não tem idéia do que é educação.

 

 

 

Educação em casa (homeschooling) é tão idiota quanto deixar a defesa de um réu nas mãos de seus pais. Homeschooling, em geral, só serve para prejudicar a socialização e formar fanáticos. Pode observar os pais que querem ensinar seus filhos em casa. A característica da maior parte deles é o preconceito e a ignorância. Não querem seus filhos aprendendo sobre evolução, não querem seus filhos tendo aulas de educação sexual, não querem os filhos tendo contato com negros ou gays ou esquerdistas, etc, etc... No fim, acaba sendo mais prejudicial do que a educação de baixa qualidade recebida na escola. Se a escola pública é ruim, que os pais matriculem os filhos na particular ou lutem por uma educação pública de qualidade.

 

 

 

Usar ex-presidentes dos EUA, que viveram antes mesmo do séc. XX, em uma época em que as escolas eram raridade, é pura ingenuidade ou o autor está querendo bancar o esperto. Na época deles alcançar o sucesso requeria muito menos trabalho e conhecimento. Ninguem precisava ser bilingue, o conteúdo científico era mínimo, vários campos do conhecimento humano nem existiam ainda, a seleção para empregos era inexistente (praticamente pegava a vaga quem chegava primeiro)...

 

 

 

Daí para frente é só mais teoria da conspiração sobre a escola ser utilizada para manipular os pobres. O engraçado é que o cara é de Nova York. As escolas públicas de lá servem aos ricos também. Será que esse idiota realmente deu aulas por 30 anos? E falar que a escola forma consumidores é no mínimo patético. Até das leis do divórcio o cara reclama. Por ele as pessoas ficariam casadas e infelizes como nossos avós ficavam.

 

 

 

Bom... de qualquer forma, precisamos sim dos 12 anos de escolaridade obrigatória. A massa de informação que nos é passada durante esse período "tedioso" é necessária. O que precisa ser feito é mudar a metodologia utilizada. Nada mais.

 

 

 

Quem cai na conversa de gente como esse John T. Gatto é quem entende nada de educação ou está arranjando desculpa para doutrinar os filhos. Antes de divulgar soluções milagrosas como homeschooling, quem cita o texto desse senhor devia estudar um pouquinho de pedagogia e história.

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Educação em casa (homeschooling) é tão idiota quanto deixar a defesa de um réu nas mãos de seus pais. Homeschooling' date=' em geral, só serve para prejudicar a socialização e formar fanáticos. Pode observar os pais que querem ensinar seus filhos em casa. A característica da maior parte deles é o preconceito e a ignorância. Não querem seus filhos aprendendo sobre evolução, não querem seus filhos tendo aulas de educação sexual, não querem os filhos tendo contato com negros ou gays ou esquerdistas, etc, etc... [/quote']Sou obrigado a concordar. 01

 

Porque a nossa escravidão começa mesmo é EM CASA 03, se consolida na escola e se formaliza no trabalho.

 

A diferença é que pagamos ao feitor (Estado) pra ele nos explorar. Ele nem precisa meter a espada em nossas gargantas, porque o medo já foi implantado em nossas mentes, através da religião (e foi graças à mesma que este "ensino compulsório" foi criado, e isso há vários séculos atrás).

 

 

Usar ex-presidentes dos EUA' date=' que viveram antes mesmo do séc. XX, em uma época em que as escolas eram raridade, é pura ingenuidade ou o autor está querendo bancar o esperto. Na época deles alcançar o sucesso requeria muito menos trabalho e conhecimento. Ninguem precisava ser bilingue, o conteúdo científico era mínimo, vários campos do conhecimento humano nem existiam ainda, a seleção para empregos era inexistente (praticamente pegava a vaga quem chegava primeiro)... [/quote']Pra mim as pessoas cometem mesmo é um erro em comum: se importar em demasiado com o que as outras pensam ou dizem a seu respeito. Pois se não se importassem, não se submeteriam tão fácil à passarem o resto das suas vidas em escolas e empregos humilhantes como acontece hoje. 07

 

Mas, pelo menos pra mim, é fácil conhecer todo mundo. O ser humano é facilmente medido pelo o que aparenta ser, qual um livro vagabundo cuja capa é podre e poída...

 

Ou colorida, linda, sensacional...

 

Mas, bem sabemos, o que tem lá dentro é medonho.

 

Pessoas que gostam de se impor pelo dinheiro, pela fama, pelo poder de qualquer tipo, são sórdidas.

 

Nojentas, podres, criaturas que não merecem nem estar na bosta da mosca do cavalo do bandido. 14

 

E eu acho que é isso que todos nós deveríamos fazer: parar de nos guiar pela busca do "respeito", mas objetivar o MERECIMENTO de nossa consideração.

 

Mas o brasileiro é puta de dois centavos. Se vende fácil, basta jogar um punhadinho de atenção pra ele que o infeliz se abre feito um guarda-chuva de carinhos, protegendo um "poderoso"...

 

Porque sonha, um dia, ser igual a ele. http://i.imgur.com/wG7xj.png

 

Já eu, que não sonho ser nada, a não ser eu mesmo, continuo, célere, cuspindo nessa festa falsa. 01

 

Quando eu tinha 8, 12 anos, talvez eu me importasse um pouquinho com tudo isso. Mas fiquei velho e não tenho mais essa necessidade de ser aceito. 16

 

E felizmente, tenho algo que muitas dessas criaturinhas perturbadas não tem, ainda que minha vida esteja muito longe de ser satisfatória: Liberdade.

 

Pois não existe essa bobagem de futuro, nem passado ou presente. 03

 

Quando você pensa assim, é porque acha que tem algum tipo de controle.

 

SURPRESA! VOCÊ NÃO TEM CONTROLE DE PORRA NENHUMA! 08

 

É ilusão achar que controlamos alguma coisa.

 

Por isso é que eu não me importo com o que pensam a meu respeito, porque não tenho interesse em fazer planos, e nem quero controlar nada.

 

Só COMEÇANDO a pensar assim é que você pode AMBICIONAR ser LIVRE.

 

Mas, convenhamos, liberdade é um conceito que te escapa.

 

Pois você é gado - que se conformou. 01

Doutor2011-02-04 09:34:21

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 Na época deles alcançar o sucesso requeria muito menos trabalho e conhecimento. Ninguem precisava ser bilingue' date=' o conteúdo científico era mínimo, vários campos do conhecimento humano nem existiam ainda, a seleção para empregos era inexistente (praticamente pegava a vaga quem chegava primeiro)... .[/quote']

 

E nem hoje precisa, pois ninguém é melhor do que ninguém por ser bilíngue, ter conteúdo científico...

 

Apenas ganharam conhecimentos que o deixaram habilidoso em determinados aspectos, áreas. Mas sua produçao mental é tal qual um mendigo, que utilizando-se do material, suas informaçoes do mundo, produzem conhecimento e criam respostas pra problemas, criam suas lógicas.

 

é esse o problema, ao invez de instigar os estudantes a sempre se questionar e buscar informaçoes e produzir conhecimento, ficam exigindo um modelo estereotipado de vencedor, ficam querendo o boi mais forte da boiada.

 

Ignoram que a produçao humana é diferente pelas diferenças do simbolismo em cada indivíduo, e assim, cada produto formado pelo SER Humano é único e valiosíssimo. Pois tem uma história, um início, um meio, um fim. Nao só é utilitário mas acima disso, é inventario de simbolismos, abstraçoes, riquezas culturais, morals, perspectivas históricas-lógicas... reconstruçoes do mundo por diversos angulos, mas nao angulos com base no fim, mas com base no porque, na forma construtivista das coisas, em como o mundo daquela forma se fez e é AI a utilidade das perspectivas, nao sao só as opinioes, mas a forma e a natureza com que elas foram criadas que podem completar ou até corrigir a nossa perspectiva de verdade, de certo e de errado.

 

é a discussao entre eu e o Scofa, que podemos discordar, mas ainda sim podemos aceitar.

 

Mas a educacao como ela é tende a ser dualista, Bem x Mal, útil x Inútil, Sucesso x Fracasso, Alfabetizado x Analfabeto,... e assim nossa visao é dessa forma, sempre demonizando e santificando aqueles que nos dá o resultado que desprezamos ou que desejamos. A visao de Fato social, Ordem, entre outros, que sao bases da perspectiva social de Durkheim, vem dai, da necessidade de reconhecer facilmente e funcionalmente os indesejaveis, ou problemáticos, dos desejáveis, ou produtivos mantendo a organizaçao social de uma sociedade com as diferenças que lhe caracterizam.   
Gustavo Adler2011-02-04 15:34:08
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E nem hoje precisa' date=' pois ninguém é melhor do que ninguém por ser bilíngue, ter conteúdo científico...[/quote']

Melhor pessoa pode ser que não. Melhor profissional certamente é.

Que que adianta um projeto de cientísta bilíngue que nao consegue entender (por N motivos) a lógica científica, ou um projeto de biólogo bilíngue que nao consegue entender a lógica do processo seletivo?

 

Quanto ao conteúdo científico, todo o conhecimento é importante, mas nao torna a pessoa melhor, ou pior, do que adianta um profissional com conteúdo científico que nao entende como uma empresa funciona para tornar o conteúdo científico um produto lucrável pra empresa?

 

E tais fenomenos existe.
Gustavo Adler2011-02-08 13:13:33
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Entendam uma coisa de uma vez por todas: 03

A

função do esquema aí (que gente como o Nostromo defende) é zoar com

nossa cabeça, nos deixar fodidos e muito loucos, escravos de escolas, da

TV, do rádio, do Edir Macedo, do Silvio Santos, escravos dessa fábula

chamada Brasil!

 

Uma dica pra vocês, idiotas: crazy pensem na ABSURDA e DOENTIA quantidade de MENTIRAS que lhes disseram por TODAS-AS-SUAS-VIDAS! 08

 

Desde

aquele papo de que o Brasil foi descoberto pelos portugueses até a

condenação PRÉVIA de um monte de gente por monstros como o Datena (e

companhia).

 

É-TUDO-MENTIRA!

 

Todas informações categorizadas pra nos fazer passar a ACREDITAR nessa farsa do caralho chamada Brasil.

 

O lance é que fazem vocês acreditarem em bilhões de coisas, e 99,9999999% delas são falsas.

 

Por que?

 

Porque vocês não duvidaram!

 

Porque

vocês não cogitaram a respeito e acham que todo mundo que sorri é amigo

de vocês! Que mocinho é quem luta contra o crime e bandido é ladrão! emorike

 

Que Deus é justo e bondoso e que o Diabo atenta a humanidade!

 

QUALÉ?

 

É tudo FARSA, mano! 01

 

Enquanto

vocês mantiverem essa visão fabricada sobre seus olhos, continuarão sendo

ovelhinhas que filhos da puta vão tosquear de tempos em tempos...

 

E no final alguém virá dar um tiro na testa de todos vocês, que morrerão felizes, na certeza do dever cumprido. 10

Doutor2011-02-08 10:28:06
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Que que adianta um cientísta bilíngue que nao consegue entender (por N motivos) a lógica científica' date=' ou um biólogo bilíngue que nao consegue entender a lógica do processo seletivo?

 

 

 

Quanto ao conteúdo científico, todo o conhecimento é importante, mas nao torna a pessoa melhor, ou pior, do que adianta um profissional com conteúdo científico que nao entende como uma empresa funciona para tornar o conteúdo científico um produto lucrável pra empresa?

 

 

 

E tais fenômenos existem.[/quote']

 

 

 

Como alguem pode ser chamado de "cientista" sem entender a lógica do pensamento científico? Não entendi...

 

 

 

A maneira como uma empresa funciona é objeto de estudo da ciência da administração. Os estudiosos dessa ciência são os responsáveis por achar uma forma de lucrar. E não o biólogo ou o astrônomo, por exemplo.

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Como alguem pode ser chamado de "cientista" sem entender a lógica do pensamento científico? Não entendi...

A maneira como uma empresa funciona é objeto de estudo da ciência da administração. Os estudiosos dessa ciência são os responsáveis por achar uma forma de lucrar. E não o biólogo ou o astrônomo' date=' por exemplo.[/quote']

nem toda empresa investe em pesquisa de administraçao, algumas investem em pesquisas biológicas, pesquisas medicinais...

 

Se voce é um cientísta e tem um projeto pra lançar em alguma empresa ou mesmo pra produzir algum produto de sua empresa, de que adianta se nao entende como uma empresa funciona, quais as necessidades do mercado, a procura...?

 

Bem, é isso que eu falei, o que estava frisando era o fato de ser bilingue.

 

Para a Ciencia entender a lógica Científica é tudo, caso contrário nao é um Cientísta, mas isso nao é tudo pra ser um bom profissional.  Assim como ser bilingue, e mais, isso nao é tudo para ter conhecimento e ser mais "inteligente" ou menos

 

P.S: Me corrigi no post, editando!
Gustavo Adler2011-02-08 13:26:17
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Nós temos que sair porque somos bobos e não percebemos que temos que sair. Ele é espertão e percebeu que tem que sair' date=' mas prefere não sair porque...

Peraí, isso não tem lógica, o cara é apenas um tonto.06
[/quote']

 

Ele só é um troll mesmo. Quer chamar a atenção aqui no fórum, acho que nem ele mesmo acredita no que posta. 06<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

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nem toda empresa investe em pesquisa de administraçao' date=' algumas investem em pesquisas biológicas, pesquisas medicinais...

 

 

 

Se voce é um cientísta e tem um projeto pra lançar em alguma empresa ou mesmo pra produzir algum produto de sua empresa, de que adianta se nao entende como uma empresa funciona, quais as necessidades do mercado, a procura...?

 

 

 

Bem, é isso que eu falei, o que estava frisando era o fato de ser bilingue.

 

 

 

Para a Ciencia entender a lógica Científica é tudo, caso contrário nao é um Cientista, mas isso nao é tudo pra ser um bom profissional.  Assim como ser bilingue, e mais, isso nao é tudo para ter conhecimento e ser mais "inteligente" ou menos

 

 

 

P.S: Me corrigi no post, editando!
[/quote']

 

 

 

Mas não é obrigação do biólogo saber como uma empresa funciona. É para isso que existem administradores.

 

 

 

Tente fazer mestrado e doutorado sem conhecimentos de espanhol, inglês ou francês... Profissões que requerem nível superior, requerem também muita especialização se você quiser continuar subindo.

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Ele só é um troll mesmo. Quer chamar a atenção aqui no fórum' date=' acho que nem ele mesmo acredita no que posta. 06[/quote']O triste é que eu (e o tal de John T. Gatto) somos dois dinossauros (apesar de eu ainda ser jovem).

 

 

Me sinto um fóssil, uma coisa ultrapassada, que não pode rir, que não

pode discordar, porque, inevitavelmente, a caretice vigente vem pra

cima.

 

 

Perda de "credibilidade", portas fechadas, olhares tortos...

 

 

Enfim, previsível.

 

 

Mas sabe o que me segura?

 

 

A minha certeza de que tudo isso, tudo o que essa gente faz, crê e corre atrás...

01

 

 

Não tem o menor valor.

03

 

 

Que tudo isso que sustenta esses Egos descabidos será dragado pro esgoto do Tempo, e pulverizado no Vazio.

 

 

Já eu, mantenho-me fiel a mim mesmo e a tudo o que acredito.

 

 

Quem é que pode dizer isso de si?

10

 

 

Aos mortos (em vida) só cabe mesmo a sepultura. Nos meus posts eu me

refiro mesmo é a quem está FORA do esquemão e que caiu nele de

paraquedas.

 

 

Mas é aquela velha questão do camarada que se corrompe porque QUER se corromper.

08

 

 

Esse pessoal aí, seja o Nostromo, sejam outros tantos que

conheci, tinham, e tem, o desejo de se corromperem o máximo possível.

 

 

Foda é que se corrompem mas

ACHAM QUE NÃO ESTÃO SE CORROMPENDO!

 

São apenas negócios misturados com sonhos e objetivos.

 

 

Mas alimentados pura e simplesmente pela

corrupção.

 

 

Conto com o bom senso das pessoas mas, em 99% dos casos, é pura ilusão minha.

01Doutor2011-02-09 21:05:17

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Sim, ele é o nosso flametroll. É um cara bastante inteligente, queria ver ele comentando sobre filmes, que é um assunto mais a cara do fórum. A gente nota que ele estrutura bem as frases para seu objetivo (note que ele sabe ser incoerente e perspicaz ao mesmo tempo - característica dos flame só para causar polêmica e ver o pessoal se debatendo). Mas ele sustenta um tópico morto há meses, sensacional. 06

Conseguiu irritar até o Nost, que é excelente argumentador.

 

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Eu adoro as incoerências do Doutor.

 

Ele disse que não devemos acreditar numa pessoa quando ela nos diz o que pensar. 16

 

E foi quando eu cutuquei que disse que não sai do sistema porque não quer emorike. Todo mundo já sabia que ele não vive o que prega, mas foi engraçado ele dizer daquele jeito.

 

 

Eu também gosto quando ele mostra desprezo por relacionamentos pessoais. Dá a impressão de que ninguém gosta dele e ele não gosta de ninguém. lol

 

O comentário sobre os livros foi outro grande momento.

 

 

 

 

 

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