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Forum Cinema em Cena

007 Sem Tempo Para Morrer


Jailcante
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5 hours ago, Questão said:

Qual narrativa exatamente? Quero dizer, em que parte está o mau gosto?

A narrativa de que o Bond se aposenta em um filme, uma mulher negra toma o lugar dele e, ao final (ou metade ou sabe-se lá quando) ele volta e retoma o posto. Isso por si só, na minha visão, não é a ideia mais atraente do mundo.

Criar uma narrativa ignorando o contexto social do momento é estupidez. E o que vemos e o que é um FATO é que o cinema (principalmente hollywood) é praticamente dominado por heróis brancos. Houve uma corrente recente que começou a mudar esse fato. Tivemos um Mad Max onde o foco é a Furiosa. A Marvel anunciou uma fase inteira dominada pela diversidade. E em Star Wars temos uma mulher e um cara negro protagonizando a parada. Isso foi feito porque as pessoas gritaram.

E daí chegamos nesse personagem em especifico que carrega os costumes mais misógino que eram o reflexo da época que foi criado. Acontece que se espera que as boas narrativas se adaptem aos seus tempos (ou deixem de existir), e muito por isso se pedia uma "repaginada" no 007. Já foi muito discutido um boato de Idris Elba interpretar o herói, ou até mesmo uma mulher assumir. Daí responder usando uma mulher negra (justamente os aspectos debatidos que poderiam dar um frescor pra franquia) pra ser o recurso de assumir provisoriamente o cargo para depois o personagem original voltar em toda a sua glória e resolver a parada... Bom, acho que não fica difícil de entender onde eu acho problemático. 

 

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3 hours ago, Tensor said:

A narrativa de que o Bond se aposenta em um filme, uma mulher negra toma o lugar dele e, ao final (ou metade ou sabe-se lá quando) ele volta e retoma o posto. Isso por si só, na minha visão, não é a ideia mais atraente do mundo.

  Começamos pelo fato de que embora uma mulher negra pode ter substituído o personagem com o título de 007,  ainda é o filme do James Bond. Independente do que aconteça, essa ainda vai ser a jornada dele. Ele não vai ter o título de 007, mas você tem alguma duvida que ele vai deixar de fazer as coisas básicas que ele sempre fez? Ele ainda vai vestir o Smoking, vai pedir o bendito Martini, vai dizer que o nome dele "É Bond, James Bond", vai deixar corpos e explosões por onde passar. Ter o título de 007 ou não é um detalhe.

 Dito isso, mesmo que não tenha sido feito nenhum alarde no anuncio da atriz como sendo a nova 007, o fato de darem esse título pra uma mulher negra com certeza não deve ser de graça e tem uma mensagem ai. Mas como o filme vai lidar com isso é o que importa. Se ela abrir mão do título, tem umas tres ou quatro justificativas diferentes pra fazerem isso de forma orgânica, sem soar machismo (ela pode ganhar uma promoção que ele nunca ganhou, por exemplo). Ou talvez, ela nem abra mão do título e termine o filme como 007. É o ultimo filme do Craig mesmo. Mas ai já deve vir um reboot com um novo James Bond.

 

3 hours ago, Tensor said:


Criar uma narrativa ignorando o contexto social do momento é estupidez.

 Verdade. Mas a questão é o que algumas pessoas entendem por ignorar. A Marvel errou em sacrificar para a Joia da Alma justamente a unica mulher dos seis membros originais da equipe? Há quem acredite que sim. Talvez com isso a narrativa esteja apenas querendo dizer que uma mulher negra pode ser tão boa na sua profissão quanto o todo poderoso homem branco James Bond. Mas dai a ficar no lugar dele "na prática" (ou seja, levar a franquia pra frente) são outros quinhentos.

3 hours ago, Tensor said:

 Houve uma corrente recente que começou a mudar esse fato. Tivemos um Mad Max onde o foco é a Furiosa. A Marvel anunciou uma fase inteira dominada pela diversidade. E em Star Wars temos uma mulher e um cara negro protagonizando a parada. Isso foi feito porque as pessoas gritaram.
 

   Isso também é verdade. Mas o Max ainda é o Max em MAD MAX, os personagens originais ainda são os personagens originais em STAR WARS, e no caso da Marvel, enquanto alguns personagens representam exatamente essa diversidade como o Shang Chi, o Blade ou os Eternos, outros como o Capitão America e o Thor "suportam" esse tipo de mundança pelo fator adaptação (que já vem do material original) e por serem culturalmente mais maleaveis. 

 

3 hours ago, Tensor said:


E daí chegamos nesse personagem em especifico que carrega os costumes mais misógino que eram o reflexo da época que foi criado. 
 

  É verdade. Mas a fase Craig já vem problematizando muitos desses aspectos do personagem. A forma como a série trata as suas protagonistas femininas é outra, a relação dele com a Moneypenny é outra. Ainda tem tendências pra melhorar, mas pode-se fazer isso sem descaracterizar quem é James Bond.

 

3 hours ago, Tensor said:

Acontece que se espera que as boas narrativas se adaptem aos seus tempos (ou deixem de existir), e muito por isso se pedia uma "repaginada" no 007. 

 Concordo novamente. Mas uma coisa é repaginar o personagem, outra bem diferente é transforma-lo em um personagem irreconhecível. 

 

3 hours ago, Tensor said:

Já foi muito discutido um boato de Idris Elba interpretar o herói, ou até mesmo uma mulher assumir. 

 Não haveria problema nenhum em um James Bond negro. As características que definem James Bond não tem nada a ver com a cor de sua pele. Se Idris Elba interpretasse James Bond, ainda seria James Bond. Mas você não replica as principais características de James Bond em uma mulher, pois então você tem outro personagem. Existem personagens que suportam uma mudança de sexo. Tivemos um grande exemplo recentemente, por exemplo, em "Doctor Who", pois as características do Doctor não estão ligados a seu gênero. O Bond já é um caso bem diferente.

 

3 hours ago, Tensor said:

 Daí responder usando uma mulher negra (justamente os aspectos debatidos que poderiam dar um frescor pra franquia) pra ser o recurso de assumir provisoriamente o cargo para depois o personagem original voltar em toda a sua glória e resolver a parada... Bom, acho que não fica difícil de entender onde eu acho problemático. 

 Mas ai é que tá. Responder como?  Ela nao foi anunciada, pelo menos ainda, como a substituta do Bond. E quando digo isso, quero dizer como a personagem que vai levar a franquia pra frente. Por enquanto, ela é a pessoa que ficou com a vaga dele no MI6 depois que ele saiu. E só. Por que o Craig tá no filme. O personagem original vai estar lá, e ele basicamente é a franquia. Sem James Bond, não tem franquia. A personagem da 007 substituta não precisa (e acho que não vai, justamente pelo que você apontou) ser posta abaixo do Bond. Ela deve ter um papel tão grande quanto ele, e talvez até mesmo resolver a parada no final. Mas dai a assumir a franquia? Ai é forçar a barra. Representatividade é importante, mas ela tem que ser orgânica.

É como diz a produtora da franquia

 

A produtora executiva de 007Barbara Broccoli, foi questionada pelo The Guardian sobre as especulações de que James Bond poderia ter uma versão feminina no futuro:

"Bond é homem. Ele é um personagem masculino. Ele foi escrito como homem e le continuará homem. E tudo bem com isso. 

Nós não precisamos transformar personagens homens em mulheres. Vamos apenas criar mais personagens femininos e fazer com que a história encaixe com estas personagens".  "Olhe como o mundo mudou. E eu sinto que Bond mudou, ele transformou junto com o tempo. Eu tentei fazer minha parte, e sinto particularmente com os filmes de Daniel Craig, que eles ficaram muito mais atuais em termos de como a mulher é vista".

A Rachel Weizs, que é esposa do Craig, também disse algo bem interessante sobre isso

“Deveria haver uma Bond mulher? Não, mulheres devem ter suas próprias histórias” disse a atriz em entrevista ao The Telegraph.

“Por que não cria uma nova história ao invés de só se basear em algo e fazer comparações com seus predecessores masculinos? Mulheres são fascinantes e interessantes, e deveriam ter sua própria história.”

Ela ainda acredita que uma 007 feminina não seguiria o perfil do personagem criado pelo escritor Ian Fleming, uma vez que o autor “investiu bastante do seu tempo na criação deste personagem particular, que é um homem e se relaciona de um determinado modo com as mulheres”.

 

A questão é que o trato do Bond com as mulheres tem que evoluir, com certeza, ainda mais agora que estamos revendo o papel da mulher. O Bond não pode ser um assediador, mas também não dá pra ser um exemplo. É um equilíbrio difícil de conseguir, mas faz parte do desafio de atualizar o personagem

 

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12 hours ago, Questão said:

  Começamos pelo fato de que embora uma mulher negra pode ter substituído o personagem com o título de 007,  ainda é o filme do James Bond. Independente do que aconteça, essa ainda vai ser a jornada dele. Ele não vai ter o título de 007, mas você tem alguma duvida que ele vai deixar de fazer as coisas básicas que ele sempre fez? Ele ainda vai vestir o Smoking, vai pedir o bendito Martini, vai dizer que o nome dele "É Bond, James Bond", vai deixar corpos e explosões por onde passar. Ter o título de 007 ou não é um detalhe.

 Dito isso, mesmo que não tenha sido feito nenhum alarde no anuncio da atriz como sendo a nova 007, o fato de darem esse título pra uma mulher negra com certeza não deve ser de graça e tem uma mensagem ai. Mas como o filme vai lidar com isso é o que importa. Se ela abrir mão do título, tem umas tres ou quatro justificativas diferentes pra fazerem isso de forma orgânica, sem soar machismo (ela pode ganhar uma promoção que ele nunca ganhou, por exemplo). Ou talvez, ela nem abra mão do título e termine o filme como 007. É o ultimo filme do Craig mesmo. Mas ai já deve vir um reboot com um novo James Bond.

 

 Verdade. Mas a questão é o que algumas pessoas entendem por ignorar. A Marvel errou em sacrificar para a Joia da Alma justamente a unica mulher dos seis membros originais da equipe? Há quem acredite que sim. Talvez com isso a narrativa esteja apenas querendo dizer que uma mulher negra pode ser tão boa na sua profissão quanto o todo poderoso homem branco James Bond. Mas dai a ficar no lugar dele "na prática" (ou seja, levar a franquia pra frente) são outros quinhentos.

   Isso também é verdade. Mas o Max ainda é o Max em MAD MAX, os personagens originais ainda são os personagens originais em STAR WARS, e no caso da Marvel, enquanto alguns personagens representam exatamente essa diversidade como o Shang Chi, o Blade ou os Eternos, outros como o Capitão America e o Thor "suportam" esse tipo de mundança pelo fator adaptação (que já vem do material original) e por serem culturalmente mais maleaveis. 

 

  É verdade. Mas a fase Craig já vem problematizando muitos desses aspectos do personagem. A forma como a série trata as suas protagonistas femininas é outra, a relação dele com a Moneypenny é outra. Ainda tem tendências pra melhorar, mas pode-se fazer isso sem descaracterizar quem é James Bond.

 

 Concordo novamente. Mas uma coisa é repaginar o personagem, outra bem diferente é transforma-lo em um personagem irreconhecível. 

 

 Não haveria problema nenhum em um James Bond negro. As características que definem James Bond não tem nada a ver com a cor de sua pele. Se Idris Elba interpretasse James Bond, ainda seria James Bond. Mas você não replica as principais características de James Bond em uma mulher, pois então você tem outro personagem. Existem personagens que suportam uma mudança de sexo. Tivemos um grande exemplo recentemente, por exemplo, em "Doctor Who", pois as características do Doctor não estão ligados a seu gênero. O Bond já é um caso bem diferente.

 

 Mas ai é que tá. Responder como?  Ela nao foi anunciada, pelo menos ainda, como a substituta do Bond. E quando digo isso, quero dizer como a personagem que vai levar a franquia pra frente. Por enquanto, ela é a pessoa que ficou com a vaga dele no MI6 depois que ele saiu. E só. Por que o Craig tá no filme. O personagem original vai estar lá, e ele basicamente é a franquia. Sem James Bond, não tem franquia. A personagem da 007 substituta não precisa (e acho que não vai, justamente pelo que você apontou) ser posta abaixo do Bond. Ela deve ter um papel tão grande quanto ele, e talvez até mesmo resolver a parada no final. Mas dai a assumir a franquia? Ai é forçar a barra. Representatividade é importante, mas ela tem que ser orgânica.

É como diz a produtora da franquia

 

A produtora executiva de 007Barbara Broccoli, foi questionada pelo The Guardian sobre as especulações de que James Bond poderia ter uma versão feminina no futuro:

"Bond é homem. Ele é um personagem masculino. Ele foi escrito como homem e le continuará homem. E tudo bem com isso. 

Nós não precisamos transformar personagens homens em mulheres. Vamos apenas criar mais personagens femininos e fazer com que a história encaixe com estas personagens".  "Olhe como o mundo mudou. E eu sinto que Bond mudou, ele transformou junto com o tempo. Eu tentei fazer minha parte, e sinto particularmente com os filmes de Daniel Craig, que eles ficaram muito mais atuais em termos de como a mulher é vista".

A Rachel Weizs, que é esposa do Craig, também disse algo bem interessante sobre isso

“Deveria haver uma Bond mulher? Não, mulheres devem ter suas próprias histórias” disse a atriz em entrevista ao The Telegraph.

“Por que não cria uma nova história ao invés de só se basear em algo e fazer comparações com seus predecessores masculinos? Mulheres são fascinantes e interessantes, e deveriam ter sua própria história.”

Ela ainda acredita que uma 007 feminina não seguiria o perfil do personagem criado pelo escritor Ian Fleming, uma vez que o autor “investiu bastante do seu tempo na criação deste personagem particular, que é um homem e se relaciona de um determinado modo com as mulheres”.

 

A questão é que o trato do Bond com as mulheres tem que evoluir, com certeza, ainda mais agora que estamos revendo o papel da mulher. O Bond não pode ser um assediador, mas também não dá pra ser um exemplo. É um equilíbrio difícil de conseguir, mas faz parte do desafio de atualizar o personagem

 

Opa, confesso que perdi a prática de ficar quotando por parte. Vou tentar responder tudo direto haha

Minha questão é: se querem explorar essa narrativa não usem uma mulher negra pra isso. Ou um cara negro. Se tu quer continuar com o James Bond como 007, não anuncia que outro personagem que representa uma parte pouquíssimo representada no cinema (mulheres negras só devem perder pra mulheres negras gays) vai adotar o título se isso não for verdade ou for apenas parcialmente verdade. Ah, então devem deixar de dar um papel pra uma mulher negra só pelo medo de como isso pode soar? Sim. Tão ruim quanto não ser representado é ser representado da forma errada. 

Sobre a Marvel, sim, já conversei com muitas mulheres que se sentiram incomodadas com o trato que a Marvel deu pra Viúva Negra. A única mulher em muito tempo de MCU ser a única personagem a não participar da guerra final. Não vejo problema algum com quem critique isso. 

E quanto a isso de transformar James Bond em uma mulher... Eu não falei que essa era a melhor opção, falei apenas de uma mulher negra carregar o título de 007 e PROTAGONIZAR a franquia. E não vejo nada de errado nisso. E mesmo assim não quero dizer que James Bond precisa deixar de existir nesse universo (assim como Luke, Leia e Solo não deixaram). Na Marvel alguns heróis se aposentaram ou morreram. Star Wars passou o bastão pra uma nova geração. Se a franquia quisesse poderia fazer um James Bond envelhecendo e dando lugar pra uma nova geração de agente secreto. É como se a franquia tivesse finalmente pisado no futuro e explorasse o que vem depois, em vez de manter a postura de herói à prova do tempo. De repente ela detesta martini. Ela é mais do tipo black russian. Mas ela ainda é egocêntrica ao ponto de falar primeiro o segundo nome e espancar vilões como ninguém. 

Vão perder audiência? Dos mais conservadores pelo personagem sim, mas também vão ganhar um público novo. No final é difícil de prever qual prevalece mais.

Isso SE eles quiserem. E se não quiserem, beleza. Só estou questionando a postura de abrirem com uma nova 007 e ao final ou ele recupera o posto ou vão pra um reboot. Estou falando sem saber como essa narrativa vai efetivamente se desenrolar (nenhum de nós sabe), mas apenas a ideia (se for isso) parece ruim demais pra mim. 

"A personagem da 007 substituta não precisa (e acho que não vai, justamente pelo que você apontou) ser posta abaixo do Bond. Ela deve ter um papel tão grande quanto ele, e talvez até mesmo resolver a parada no final. Mas dai a assumir a franquia? Ai é forçar a barra. Representatividade é importante, mas ela tem que ser orgânica."

Olha só, seria massa se tivesse um papel tão grande quanto o dele. O que discordamos é que seria forçar a barra fazer ela carregar a franquia, ou que ele ser substituído por uma mulher não pode ser orgânico. Quem sabe esse filme não pode carregar o peso de encerramento do arco desse James Bond junto com o início do arco dessa mulher? Pessoalmente eu teria bastante interesse em ver isso acontecendo. 

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  • 4 weeks later...
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On 7/25/2019 at 10:37 PM, Tensor said:

A narrativa de que o Bond se aposenta em um filme, uma mulher negra toma o lugar dele e, ao final (ou metade ou sabe-se lá quando) ele volta e retoma o posto. Isso por si só, na minha visão, não é a ideia mais atraente do mundo.

Criar uma narrativa ignorando o contexto social do momento é estupidez. E o que vemos e o que é um FATO é que o cinema (principalmente hollywood) é praticamente dominado por heróis brancos. Houve uma corrente recente que começou a mudar esse fato. Tivemos um Mad Max onde o foco é a Furiosa. A Marvel anunciou uma fase inteira dominada pela diversidade. E em Star Wars temos uma mulher e um cara negro protagonizando a parada. Isso foi feito porque as pessoas gritaram.

E daí chegamos nesse personagem em especifico que carrega os costumes mais misógino que eram o reflexo da época que foi criado. Acontece que se espera que as boas narrativas se adaptem aos seus tempos (ou deixem de existir), e muito por isso se pedia uma "repaginada" no 007. Já foi muito discutido um boato de Idris Elba interpretar o herói, ou até mesmo uma mulher assumir. Daí responder usando uma mulher negra (justamente os aspectos debatidos que poderiam dar um frescor pra franquia) pra ser o recurso de assumir provisoriamente o cargo para depois o personagem original voltar em toda a sua glória e resolver a parada... Bom, acho que não fica difícil de entender onde eu acho problemático. 

 

Concordo plenamene com você, no final, a mensagem será, mais uma vez, a da mulher negra servindo para a ascenção do homem branco.

Quote

 

Começamos pelo fato de que embora uma mulher negra pode ter substituído o personagem com o título de 007,  ainda é o filme do James Bond. Independente do que aconteça, essa ainda vai ser a jornada dele. Ele não vai ter o título de 007, mas você tem alguma duvida que ele vai deixar de fazer as coisas básicas que ele sempre fez? Ele ainda vai vestir o Smoking, vai pedir o bendito Martini, vai dizer que o nome dele "É Bond, James Bond", vai deixar corpos e explosões por onde passar. Ter o título de 007 ou não é um detalhe.

 Dito isso, mesmo que não tenha sido feito nenhum alarde no anuncio da atriz como sendo a nova 007, o fato de darem esse título pra uma mulher negra com certeza não deve ser de graça e tem uma mensagem ai. Mas como o filme vai lidar com isso é o que importa. Se ela abrir mão do título, tem umas tres ou quatro justificativas diferentes pra fazerem isso de forma orgânica, sem soar machismo (ela pode ganhar uma promoção que ele nunca ganhou, por exemplo). Ou talvez, ela nem abra mão do título e termine o filme como 007. É o ultimo filme do Craig mesmo. Mas ai já deve vir um reboot com um novo James Bond.

 

 

Desculpe, Questão, então que não usasse uma mulher e negra, que é justamente o papel social que se espera de uma mulher negra, de servir de ajuda para o homem branco. 

Não importa se o 007 é homem, não importa se a intensão de quem fez e pensou o filme é mante-lo sendo homem, e não importa que o fato dele ser homem não necessariamente seja machismo.

Embora a criação dele seja machista e oriunda de uma cultura machista racista, ou seja, a criação do personagem, não o personagem, portanto o personagem pode ser repaginado, como está sendo, mas usar uma mulher negra pra ocupar o papel de 007 enquanto o personagem não pode ou escolheu não atuar como, não é uma repaginada, é usar a imagem da mulher negra, embora assumidamente não para dar essa repaginada, segundo você, mas o resultado é inevitável, a imagem de  mulher negra foi usada. 

Sim, eu não diria que foi usada para dar essa repaginada, mas foi usada para dar essa imagem de repaginação A FRANQUIA. 

Ou seja, ou seja, ele criou um falso fato, uma mulher negra que por algum momento se ocupou do papel do 007 real, para dar a FRANQUIA uma ideia de modernização.

Isso é a coisa mais escrota possível. 

Se quisesse fazer uma repaginação real, que peitasse uma 007 mulher negra e que parte do seu trabalho é desvelar e desmontar a estrutura patriarcal racista branca do qual é parte do sistema, parte dos esquemas de márfia e relações espúrias de apropriação de riqueza e relações de poder. 

É ela tomar o protagonismo até mesmo para desmontar o machismo e misogenia que foram característicos na formação dos personagens nas decadas em que ele fez sucesso. 


Ou, não, não precisasse repaginar a ponto de fazer o personagem combater aquilo que o formou. 

Reescrevendo: 

Se quisessem fazer uma repaginação real, que fizesse o homem 007 apoiando outras investigadoras mulheres sem ter relações intimas, mas porque ve nelas grande talento, e apoiando ações de agentes negros e mulheres, não por qualquer interesse além da admiração e reconhecimento. Isso seria uma repaginação honesta do que realmente a franquia quer. 

Não essa coisa ai, que, ao meu ver, apenas é tratar de uma personagem negra como um boneco para desconectar a figura do 007 atual com a do seu passado misógeno e racista. 

E, sim, não estou dizendo que a intensão dos produtores é repaginar o personagem como sendo um problema ele ser homem e branco , estou dizendo que é um problema usar a imagem do povo negro através de uma mulher negra pra consolidar uma repaginada e desconectar o personagem (e a franquia) das raízes culturais que formaram o personagem no passado (e até é cínico, mesmo eu não tendo certeza que eles tem consciencia desse cinismo, os responsáveis falarem que não há problema no 007 ser branco, ora bolas, claro que não há. O problema está em usar uma personagem negra para consolidar o fim da associação da imagem da franquia as suas origens misógenas e racistas)

 

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On 7/26/2019 at 2:45 PM, Tensor said:

Opa, confesso que perdi a prática de ficar quotando por parte. Vou tentar responder tudo direto haha

Minha questão é: se querem explorar essa narrativa não usem uma mulher negra pra isso. Ou um cara negro. Se tu quer continuar com o James Bond como 007, não anuncia que outro personagem que representa uma parte pouquíssimo representada no cinema (mulheres negras só devem perder pra mulheres negras gays) vai adotar o título se isso não for verdade ou for apenas parcialmente verdade. Ah, então devem deixar de dar um papel pra uma mulher negra só pelo medo de como isso pode soar? Sim. Tão ruim quanto não ser representado é ser representado da forma errada. 

 É um argumento bem válido olhando por esse aspecto.

 

On 7/26/2019 at 2:45 PM, Tensor said:


Sobre a Marvel, sim, já conversei com muitas mulheres que se sentiram incomodadas com o trato que a Marvel deu pra Viúva Negra. A única mulher em muito tempo de MCU ser a única personagem a não participar da guerra final. Não vejo problema algum com quem critique isso.

 Criticar até pode. Mas acho que os roteiristas tomaram a decisão certa. As pautas sociais são importantes e devem ser abraçadas, como a Marvel parece estar fazendo, mas nunca devem ficar no caminho de se contar uma história. Naquela situação, o Gavião ou a Viuva precisavam morrer, e era muito mais impactante a morte da Natasha ali (até por ela ser bem mais popular) do que do Clint. Mas essa é a minha opinião (e um pouco off topic).

 

On 7/26/2019 at 2:45 PM, Tensor said:


E quanto a isso de transformar James Bond em uma mulher... Eu não falei que essa era a melhor opção, falei apenas de uma mulher negra carregar o título de 007 e PROTAGONIZAR a franquia. E não vejo nada de errado nisso. E mesmo assim não quero dizer que James Bond precisa deixar de existir nesse universo (assim como Luke, Leia e Solo não deixaram). Na Marvel alguns heróis se aposentaram ou morreram. Star Wars passou o bastão pra uma nova geração. Se a franquia quisesse poderia fazer um James Bond envelhecendo e dando lugar pra uma nova geração de agente secreto. É como se a franquia tivesse finalmente pisado no futuro e explorasse o que vem depois, em vez de manter a postura de herói à prova do tempo. De repente ela detesta martini. Ela é mais do tipo black russian. Mas ela ainda é egocêntrica ao ponto de falar primeiro o segundo nome e espancar vilões como ninguém. 
 

 

  Mas acho que são casos muito diferentes. STAR WARS e os heróis da Marvel tem mitologias muito ricas em volta deles, onde os personagens são um elemento a mais, mesmo que muito importantes.

 007 não é uma franquia que tenha isso. Não é algo que tu olha em volta e diga, "tem um universo muito unico aqui", por que não tem. A mitologia da franquia é construída em torno da figura do personagem e não do universo que ele habita. A coisa mais particular que tem ali são as gadgets, que já se tornou parte integrante do próprio subgênero de filme de espionagem. A mitologia da série tá construída na relação do Bond com as mulheres, na relação dele com os M, os Q, e a Moneypenny, na postura dele diante dos vilões. É só olhar os termos ligado a série. São os "Bondvillains", os "Bondfilms" as "Bondgirls". Tu tira o Bond, e tu tem só mais uma série inspirada em James Bond (algumas até melhores inclusive). Ou seja, a mitologia da franquia é o próprio James Bond.

 

On 7/26/2019 at 2:45 PM, Tensor said:


Olha só, seria massa se tivesse um papel tão grande quanto o dele. O que discordamos é que seria forçar a barra fazer ela carregar a franquia, ou que ele ser substituído por uma mulher não pode ser orgânico. Quem sabe esse filme não pode carregar o peso de encerramento do arco desse James Bond junto com o início do arco dessa mulher? Pessoalmente eu teria bastante interesse em ver isso acontecendo. 

Aqui é mesmo o ponto de discordância. Pra mim não faz sentido uma mulher ficar a frente da franquia, pois James Bond é a franquia, e ele ser um homem é uma parte importante demais do personagem.

 

On 8/20/2019 at 9:51 PM, Gustavo Adler said:



Reescrevendo: 

Se quisessem fazer uma repaginação real, que fizesse o homem 007 apoiando outras investigadoras mulheres sem ter relações intimas, mas porque ve nelas grande talento, e apoiando ações de agentes negros e mulheres, não por qualquer interesse além da admiração e reconhecimento. Isso seria uma repaginação honesta do que realmente a franquia quer. 

 

 Pensando bem, concordo com você e o TENSOR que usar a imagem de uma mulher negra para esse papel de alguém que assume o posto de 007 quando ele se afasta pode pegar muito mal (em primeira instância). Mas acho que esse ultimo trecho deve ser visto com sério cuidado para que não se caia no politicamente correto (no sentido negativo, pois acho que devemos ser corretos politicamente ou não). Quero dizer, James Bond gosta de sexo. Isso é uma parte importante do personagem. Não só gosta de sexo, como também gosta de sedução. Claro, deve se atualizar isso, pra que sedução não vire assédio, um erro que a franquia já caiu mais de uma vez em seus mais de cinquenta anos.

 Apoiar agentes negros é uma coisa que a franquia já faz. Nos filmes do Craig, o Felix Leiter, que é pra ser o equivalente americano do Bond é negro (era interpretado por um branco nos filmes mais antigos). A forma como a série trabalhou a relação dele com agentes femininas recentemente foi muito bem trabalhada em SKYFALL (depois de uma escorregada feia em QUANTUM OF SOLACE) ao resolver uma das relações mais antigas da franquia, que é a do Bond e da Moneypenny, já que é ela que toma a iniciativa pros dois transarem (em nenhum momento antes disso, ele força qualquer coisa com ela), e depois os dois criam uma amizade legal, e as brincadeiras entre os dois não são mais o Bond dando em cima dela a cada visita, e sim os dois brincando do por que eles não dão certo. Foi uma bela atualizada na relação da dupla, que ao mesmo tempo mantém o espirito do que fazia a relação legal que eram as brincadeiras e a camaradagem. Mas o Bond ainda precisa ter um "que" de canalha, mas sem se tornar um assediador.

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14 hours ago, Questão said:

Pensando bem, concordo com você e o TENSOR que usar a imagem de uma mulher negra para esse papel de alguém que assume o posto de 007 quando ele se afasta pode pegar muito mal (em primeira instância). Mas acho que esse ultimo trecho deve ser visto com sério cuidado para que não se caia no politicamente correto (no sentido negativo, pois acho que devemos ser corretos politicamente ou não).

Sim, de fato, a busca por corrigir nossos erros não pode cair no lugar comum de se tornar um exercicio de criação de novos dógmas e rótulos. 

 

 

14 hours ago, Questão said:

Quero dizer, James Bond gosta de sexo. Isso é uma parte importante do personagem. Não só gosta de sexo, como também gosta de sedução. Claro, deve se atualizar isso, pra que sedução não vire assédio, um erro que a franquia já caiu mais de uma vez em seus mais de cinquenta anos.

Concordo, mas vou tentar me explicar melhor (sinto que me expliquei muito mal no comentário acima). O problema não é ele gostar de sexo e sedução, mas é ele ser um modelo de homem por tratar as mulheres como meios de saciar seu desejo por sexo e que para tanto basta seduzir. Ou seja, as mulheres nas franquias só existem nesse contexto de sedução e sexo para o prazer do personagem (mesmo quando a personagem feminina é forte, com supostas razões próprias e sendo agentes também, a força da personagem é só ferramenta para que torne o personagem 007 mais foda por ter conseguido seduzi-la e satisfazer seus desejos). E a sedução é sempre colocando a mulher como passiva, no sentido de que dando a entender que não há participação nenhuma no desejo da mulher em fazer parte da relação, apenas que a força do personagem Bond é tão forte que supera qualquer resistencia por parte das personagens femininas, agindo como que, no final, encantadas por essa presença máscula. 

Acho que o erro da tentativa de repaginada é usar a figura de uma mulher negra para desligar a imagem da franquia que conta a história do personagem a sua origem racista e misógena, mas essa tentativa é fruto do mesmo traço racista e misógeno que originou a franquia. 

Mas vamos tratar do problema em questão, a franquia precisa trabalhar o homem construído na formação do personagem, e não a imagem da franquia de valorizar o homem. Porque se o homem continuar sendo o agente que tem força para conseguir tudo (mesmo sem querer), tendo os outros para que ele consiga isso, ainda sim, o homem será construído como força interpelável. Não assisti skyfall, mas pelo que tu falou, parece que cai nessa máxima, o Bond é gostosão e é natural que as personagens femininas periféricas transitem tendo como foco ele.

E colocar uma agente negra pra ocupar seu cargo enquanto ele não pode atuar é o pior meio de tentar repaginar. 

Não seria melhor o Bond tentar atuar como detetive, e vez ou outra tentar seduzir alguém, e alguns desses alguéns serem completamente indiferentes a ele e ao mesmo tempo ocuparem uma função social de extrema importância (de maior importancia melhor ainda) e ter desejo por outra pessoa, e vida que segue e o Bond continuar seu trabalho, tentando parcerias  de trabalho com outros agentes que são igualmente importântes ou mesmo mais importantes, e o Bond errando muito na sua investigação e tendo ajuda de alguém, algum amigo talvez, para poder conseguir uma resposta que o faça, no fim, encontrar as causas do problema que ele investiga....?  

Não estou pondo esse exemplo como fórmula que deve ser seguido, mas apenas um exemplo aleatório mesmo que sirva de que outro Bond é possível sem necessariamente envolver personagens femininos e negros para que esse objetivo de formar outro Bond seja alcançado. 

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On 8/29/2019 at 1:41 PM, Gustavo Adler said:

Concordo, mas vou tentar me explicar melhor (sinto que me expliquei muito mal no comentário acima). O problema não é ele gostar de sexo e sedução, mas é ele ser um modelo de homem por tratar as mulheres como meios de saciar seu desejo por sexo e que para tanto basta seduzir. Ou seja, as mulheres nas franquias só existem nesse contexto de sedução e sexo para o prazer do personagem (mesmo quando a personagem feminina é forte, com supostas razões próprias e sendo agentes também, a força da personagem é só ferramenta para que torne o personagem 007 mais foda por ter conseguido seduzi-la e satisfazer seus desejos). 

  Isso é uma crítica válida a frânquia, e na maioria dos casos, é verdade, embora tenha as suas exceções, como CASSINO ROYALE, onde a Vesper Lynd da Eva Green é bem mais do que o casinho do Bond, tendo uma relação mais profunda com o agente, ou mesmo a relação pseudo maternal que o espião mantém com a M da Judy Dench em SKYFALL, onde pela primeira vez, a principal personagem feminina de um filme de 007 não é um interesse amoroso do protagonista.

 

On 8/29/2019 at 1:41 PM, Gustavo Adler said:

E a sedução é sempre colocando a mulher como passiva, no sentido de que dando a entender que não há participação nenhuma no desejo da mulher em fazer parte da relação, apenas que a força do personagem Bond é tão forte que supera qualquer resistencia por parte das personagens femininas, agindo como que, no final, encantadas por essa presença máscula. 

Mas vamos tratar do problema em questão, a franquia precisa trabalhar o homem construído na formação do personagem, e não a imagem da franquia de valorizar o homem. Porque se o homem continuar sendo o agente que tem força para conseguir tudo (mesmo sem querer), tendo os outros para que ele consiga isso, ainda sim, o homem será construído como força interpelável. Não assisti skyfall, mas pelo que tu falou, parece que cai nessa máxima, o Bond é gostosão e é natural que as personagens femininas periféricas transitem tendo como foco ele.

 Mais uma vez, concordo com você que muitas vezes ao longo da franquia, o desejo da mulher foi colocado como secundário nas conquistas do Bond, ao ponto de coloca-lo como "irresístivel", já que não foi nem uma e nem duas que foram pra cama com o espião, mesmo sabendo que isso era praticamente uma sentença de morte, em alguns casos.

 Mas discordo de você no exemplo da Moneypenny.  Eu acho que tudo bem o Bond ser um cara atraente. Isso não é um problema. Até por que ela não conhece o Bond e imediatamente pula na cama dele. Os dois tem uma relação  de trabalho e companheirismo extremamente respeitosa antes e depois da noite que passaram juntos, e fica muito claro que a iniciativa da sedução partu dela, e que essa noite ocorre pelo desejo dela. Basicamente, dessa vez, Bond é o seduzido e não o sedutor.  Não vejo problema, ou uma desvalorização ou banalização da figura feminina nesse caso. São só duas pessoas adultas que se sentiram atraídas em determinado momento, e resolveram transar.

Cara, recomendo SKYFALL fortemente. Pra mim, um dos melhores filmes feitos com o personagem, humanizando o Bond e problematizando muito dos elementos que o cercam, ao mesmo tempo em que se mantém respeitoso a franquia e aos seus signos clássicos.

On 8/29/2019 at 1:41 PM, Gustavo Adler said:



Não seria melhor o Bond tentar atuar como detetive, e vez ou outra tentar seduzir alguém, e alguns desses alguéns serem completamente indiferentes a ele e ao mesmo tempo ocuparem uma função social de extrema importância (de maior importancia melhor ainda) e ter desejo por outra pessoa, e vida que segue e o Bond continuar seu trabalho, tentando parcerias  de trabalho com outros agentes que são igualmente importântes ou mesmo mais importantes, e o Bond errando muito na sua investigação e tendo ajuda de alguém, algum amigo talvez, para poder conseguir uma resposta que o faça, no fim, encontrar as causas do problema que ele investiga....?  

 

 O Bond tomar uns foras de vez em quando seria interessante. Até por que cada vez que isso ocorre na franquia, não muito tempo depois, essa mesma mulher vai estar na cama com o Bond. E digo mais, não precisa ser de ninguém com uma função super importante. Afinal, seja uma camponesa, seja uma agente que ocupe uma posição hierarquica superior ao Bond, fora é fora.

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James Bond aparece em novas fotos de bastidores; Confira!

Por Thiago Nolla
Publicado em 16/09/2019 às 20:55
 
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007 – Sem Tempo para Morrer’ ganhou duas novas fotos de bastidores revelando o novo visual do DB5, o incrível carro Aston Martin utilizado por James Bond (Daniel Craig) nos filmes.

Confira:

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FONTE: CINEPOP
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Prefiro o Idris Elba...é mais ator, tem mais carisma e seria um avanço colocar um ator negro. Já o Cavill falta carisma pro personagem e seria o mais do mesmo. Arrisco a dizer que um retrocesso,, pois ele tem um visual muito clássico, tipo Roger Moore ou Timothy Dalton. Agora se for que os produtores estão procurando...

Fiquei com uma  má impressão dele desde o Agente da UNCLE.

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007: No Time To Die | Imagens mostram Lashana Lynch pronta para a ação

A atriz também viverá uma agente no longa

Modo noturnoPublicado em27 de setembro de 2019 às 17h53
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Mais imagens do set de filmagens de 007: No Time To Die apareceram na internet.

Dessa vez, as fotos são também com Lashana Lynch em ação. Ela está com os cabelos curtos, uniforme de soltado e armas na cintura.

 

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On 10/1/2019 at 3:29 PM, Jailcante said:

“Eu apenas quero dizer, estou realmente bêbado agora então não vou demorar, que essa experiência foi uma das melhores que eu já tive. Vocês todos fizeram um trabalho incrível. Não podia estar mais orgulhoso do trabalho de cada um de vocês. Quero agradecer Barbara Broccoli por colocar tudo em movimento. Graças a Deus, nós conseguimos”, agradece o astro. 

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Daniel Craig e Rami Malek se beijam em set de novo James Bond

A produção de 007: No Time To Die (Sem Tempo para Morrer, em tradução) contou com um beijo roubado de Rami Malek e Daniel Craig. Os atores vivem, respectivamente, o vilão e James Bond.No The Late Show with Stephen Colbert, Malek tratava sobre o personagem dele, descrito como um “Senhor da Escuridão”, quando decidiu compartilhar a história. Tudo aconteceu no set do filme.“Nós tínhamos uma cena muito complicada e estávamos ensaiando com o nosso grande diretor Cary Fukunaga. Nós estamos sentados por horas debatendo sobre ideias e quando finalmente descobrimos o que fazer na cena, ele me agarrou. Eu não sei quem começou, se fui eu ou ele. Mas, um beijo aconteceu entre nós dois. Eu vou dizer que Daniel começou”, contou Malek.O intérprete do vilão do filme ainda comentou qual foi a reação após o beijo.“Eu tirei um momento, respirei, olhei e disse, ‘Então, isso me faz uma Bond Girl?'”, brincou o ator.

 

Bond Girl foi f..?

Resultado de imagem para Daniel Craig kiss Rami Malek

 

 

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Atriz diz que novo ‘007’ vai chocar as pessoas

'Sem Tempo Para Morrer' chega aos cinemas em abril de 2020

2 min de leitura
08 OUT 2019 - 16H13 ATUALIZADO EM 08 OUT 2019 - 16H13
+

Daniel Craig em '007 - Spectre' (2015) (Foto: Divulgação)

Naomie Harris, estrela da franquia '007', destacou que o próximo filme de James Bond - 'Sem Tempo Para Morrer', que será lançado em abril de 2020 - vai surpreender todo mundo.

"É uma ligação entre 'Skyfall' e 'Spectre'", explicou a atriz em entrevista à revista GQ, fazendo referência aos dois últimos filmes da saga, lançados, respectivamente, em 2012 e 2015.

"Mas com enormes, enormes surpresas, que até me deixaram como 'oh, wow'. Então acho que realmente vamos chocar as pessoas", destacou.

'Sem Tempo Para Morrer' será o quinto e último filme que contará com o ator Daniel Craig interpretando 007 - seu primeiro filme no papel foi 'Cassino Royale' (2006). A produção também representa a terceira participação de Harris como a agente Eve Moneypenny.

 

Segundo a atriz, o roteiro "fantástico" do novo longa trará um novo James Bond, mais emocional. "Eu diria que ele se reconectou com seu coração. Definitivamente, estamos vendo um Bond que está mais em contato com seus sentimentos e mais aberto a se apaixonar".

 

FONTE: MONET

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  • 2 weeks later...
  • Jailcante changed the title to 007 Sem Tempo Para Morrer

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