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O Homem Invisível


Jailcante
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'O Homem Invisível' ganha classificação indicativa para maiores

Por
 Thiago Nolla
 -
11 de janeiro de 2020
'O Homem Invisível' é um dos projetos mais aguardados de 2020 e, agora, o MPA divulgou a classificação indicativa oficial do filme: segundo o órgão, a produção será R-rated (ou seja, para maiores de idade), devido a "cenas fortes de violência e linguagem inadequada".

Escrita e dirigida por Leigh Whannell ('Upgrade'), a nova versão teve baixo orçamento e é descrita como "assustadora".

A estreia está marcada para 27 de fevereiro de 2020.

 

FONTE: CINEPOP

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  • 4 weeks later...
  • 2 weeks later...
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ate agora as criticas duas sao boas... pelo menos conseguiu o que nem Dracula e Tom Cruise conseguiram com milhoes..

“Esse suspense gratificante, inteligente e, às vezes, com uma encenação poderosa, está muito enraizado em nossa época para ser chamado de antiquado – seu lançamento, na verdade, parece quase cármico sincronizado com a semana do veredito de Harvey Weinstein”, diz um trecho da crítica da Variety.

“O Homem Invisível, de Leigh Whannell, mostra que os filmes dos Monstros da Universal podem ser adaptados para o público moderno, desde que estejam nas mãos da pessoa certa.”, dz o Nightmarish Cojurings
 

 

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Visto O HOMEM INVISÍVEL

 

Resultado de imagem para o homem invisivel

 

  Na trama, CecÍlia Kass (Elizabeth Moss) é uma mulher que com a ajuda da irmã Emily (Harriet Dyer) foge de seu violento namorado, Adrian Griffin (Oliver Jackson Cohen), um rico cientista especialista no campo da ótica. Traumatizada, Cecilia vive com medo de que Adrian a encontre, mas a mulher é surpreendida ao receber a notícia de que não só o seu ex namorado cometeu suicídio, como deixou uma grande fortuna para ela. Mas logo Cecília passa a ter a sensação de estar sendo perseguida por uma figura que não pode ver, e passa a acreditar não só que Adrian está vivo, como também descobriu uma forma de se tornar invisível.

  Há alguns anos, a Universal vem tentado sem sucesso reavivar os seus monstros clássicos. O mais recente fracasso foi a vergonhosa tentativa de dar início a um universo compartilhado no estilo do Universo Marvel, em histórias que previam grandes orçamentos e narrativas com fortes doses de ação, mas a ideia morreu na praia depois de A MUMIA estrelado por Tom Cruise ter sido execrado por público e crítica, engavetando o planejado remake de O HOMEM INVISÍVEL que seria feito nos mesmos moldes e que teria Johnny Deep como protagonista.

Pouco tempo depois, a Universal firmou parceria com a Blumhouse, produtora que ame ou odeie, é uma gigante do género atualmente, para mais uma vez tentar reavivar os seus monstros clássicos. Jason Blum e cia descartaram a ideia do universo compartilhado e resolveram focar em filmes de orçamentos relativamente modestos, e mais focados no terror psicológico, escolhendo o Homem Invisível para dar início ao novo ciclo. Para comandar e escrever o projeto, foi chamado Leigh Whannell, velho conhecido dos fãs do género por ter co-criado juntamente com James Wan franquias como SOBRENATURAL, e é claro, JOGOS MORTAIS. Pois bem, esta nova versão de O HOMEM INVISÍVEL, pega apenas a premissa básica do clássico romance de H.G Wells para contar uma história de abuso e trauma feminino, que dialoga perfeitamente com o momento atual da sociedade trabalhando medos  sociais extremamente relevantes, mas sem com isso cair no panfletarismo, como apontaram alguns quando os primeiros materiais promocionais foram divulgados.

  Um dos grandes méritos do filme é como ele torna o clássico personagem do Homem invisível em uma metáfora perfeita do trauma que vítimas de abuso sofrem. As cenas iniciais, que acompanham os primeiros dias de Cecília vivendo longe de Adrian são extremamente interessantes por mostrarem como a presença invisível do psicopata já assombrava a moça muito antes de ele se tornar invisível de fato, bastando observar como a mulher sequer consegue ir até a caixa de correio para pegar a correspondência na casa onde está vivendo escondida com o seu amigo James (Aldis Hodge), e a filha pré adolescente deste, Sidney (Storm Reid). Ao contar a história não do ponto de vista do personagem título, como o romance original; o filme homônimo de 1933 e mesmo a adaptação não oficial de Paul Veorhoeven O HOMEM SEM SOMBRA, o roteiro de Whannell dá uma camada extra de ameaça ao vilão, embora verdade seja dita, para isso sacrifique a rica discussão filosófica presente no livro de Wells e suas adaptações posteriores sobre o quanto a invisibilidade como forma de não precisar encarar a si mesmo ou ser encarado pelos outros poderia facilmente distorcer os princípios éticos e morais de um indíviduo. Mas como dito, o filme propõe outra discussão tão importante quanto ao falar da força dos traumas de abuso.

 A evolução de Whannell como diretor é vísivel desde o seu filme de estreia na função, o fraco SOBRENATURAL: A ORIGEM (embora não assisti o seu elogiado Sci Fi de ação, UPGRADE). Desde a sequência de abertura, que mostra a fuga de Cecília da casa de Adrian, o cineasta utiliza diversos planos abertos para reforçar a sensação de isolamento da personagem, que só serão reforçados a medida em que a narrativa avança; enquanto aposta em longos planos de ambientes vazios, criando tanto na protagonista quanto no publico a sensação de que um ataque do vilão invisível pode acontecer a qualquer momento. O diretor constrói a atmosfera com bastante cuidado, não tendo pressa nenhuma para as cenas atingirem o seu climax, valorizando cada som e deixando a câmera explorar cada canto do ambiente. E claro, Elizabeth Moss é a alma do filme, conseguindo transmitir com muita veracidade o medo, paranóia e a vergonha de Cecilia, enquanto seus grandes olhos parecem feitos para as heroínas do gênero ao expressar tanto o terror total diante da situação onde se encontra, e mesmo certa insanidade ao se sentir cada vez mais isolada em um mundo onde um psicopata invisível a persegue e ninguém acredita nela.

 Mas O HOMEM INVISÍVEL não é livre de suas falhas, e a maior deles se concentra durante o 3º ato, onde uma mise en scéne um pouco esquisita parece tirar muito da credibilidade das cenas de ação mais frenéticas, com guardas entrando um por um em corredor só para serem espancados pelo vilão. Além disso, algumas das reviravoltas finais, embora sejam conceitualmente interessantes, e sirvam aos objetivos do roteiro, parecem sabotar um pouco o ritmo da narrativa, ainda que o longa metragem consiga terminar com uma nota alta. Mas no geral, esta nova versão de O HOMEM INVISÍVEL tem mais acertos do que erros, e se é uma prévia do que podemos esperar para os monstros da Universal nos próximos anos, então coisa muito boa pode estar vindo por ai..

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Bem interessante. Gosto como eles exploram ao máximo as consequências de ser perseguido por um ser invisível: poder manipular a vida como bem entender. A metade final é quase apoteótica nesse sentido. Mas o filme me ganha mais na primeira metade mesmo, quando as coisas pequenas são manipuladas, onde a tensão é tão grande que faz teus olhos explorarem cada canto do quadro buscando de onde vem o ataque. 

Agora eles sacaram como se faz.

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On 3/5/2020 at 12:24 PM, Jorge Soto said:

Eu queria mesmo saber se vão desconsiderar ou não aquela Múmia do Cruise e o Draculao do Luke Evans?

 

O filme da Múmia já descartava o filme do Drácula, agora esse descarta A Múmia já que o Homem Invisível da Múmia seria o Johnnie Depp... Universo compartilhado da Universal é um filme descartando o outro.É um universo descompartilhado.  hehehe

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7 minutes ago, Jailcante said:

Universal desistiu de Trolls 2 nos cinemas. Filme vai direto pra on demand. O Homem Invisível, A Caçada e Emma, também vão logo, logo pra on demand.

desses o único que desperta algo a atencao é A Cacada, o trailer é divertidinho.... especie de O Alvo com O Sobrevivente... vou ficar esperto pra ver se sai antes nos torrents da vida

 

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  • Administrators
On 3/5/2020 at 2:12 PM, Tensor said:

Bem interessante. Gosto como eles exploram ao máximo as consequências de ser perseguido por um ser invisível: poder manipular a vida como bem entender. A metade final é quase apoteótica nesse sentido. Mas o filme me ganha mais na primeira metade mesmo, quando as coisas pequenas são manipuladas, onde a tensão é tão grande que faz teus olhos explorarem cada canto do quadro buscando de onde vem o ataque. 

Agora eles sacaram como se faz.

O filme não perde tempo e logo no começo ela já começa a notar que tem algo errado, ela sente a presneaç dele, e lho pro vazio, as não há nada lá? Será que não? Não sabemos..., Esse sutlize no início eh bem interessante, vc fica na dúvida..depois começam os primeiros ataques, ainda que sutis e a coisa vai crescendo..gostei que colocaram um relacionamento abusivo como pano de fundo, ficou bem contextualizado. Em certo momento, as pessoas achavam que ela era louca e mesmo sabendo que ela não era, não tinha como condenar as pessoas por pensar assim. Só tenho uma questão com o final.

 

Spoilers

Acho que ...ela matá-lo no final, mesmo que ela tenha atirado nele antes na tentiva de matá-lo, ams outra coisa eh vc pegar firamente uma faca e cortar o pescoço do cara...mesmo que ela tenha motivos não sei se uma pessoa tão fragilizada por tudo o que passou faria isso....

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