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Forum Cinema em Cena

Oscar 2017: Previsões


SergioB.
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Como vegetariano estrito e protetor de animal, assistir a um documentário como "The Ivory Game" é uma tarefa para ampliar/reforçar a consciência e ao mesmo tempo é um sofrimento indescritível. Não resta nenhuma dúvida, o ser humano é um lixo! 

 

O ser humano é um lixo mas faz cinema. É um documentário quente, corajoso, real, importante (Obrigado, Netflix e Leonardo DiCaprio por ajudar a financiá-lo). A fotografia, com as cores da Africa, é belíssima. O que eu mais gostei é que ele não é uma "tese", é um documentário que capta o momento, aquilo que está acontecendo. É a minha preferência no gênero. Acho muito corriqueiro fazer documentário de compilação do passado, por mais importante que seja o tema. Ano passado, "Cartel Land" me pegou de jeito, foi o representante da câmera na mão, neste ano, pelo visto será "The Ivory Game". Nem sei se um documentário assim tem efetivamente "roteiro", há só uma ordem de apresentação das questões, de fato, e eu saúdo os realizadores por não adotarem uma linguagem de programa de tevê de vida animal. Não interessa ensinar o período de gestação de um elefante, a água está no nariz! Eles sabiamente focaram no problema e tocaram em frente, sem didatismo.

 

Não somente candidato a entrar nas disputadas 5 vagas de Documentário, mas sua indicação se faz imperiosa! A visibilidade do Oscar pode ser decisiva para proteger estes animais incríveis.

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Weekend Results
1. Fantastic Beasts and Where to Find Them – $75 million
2. Doctor Strange – $17.68 million
3. Trolls – $17.5 million
4. Arrival – $11.8 million
5. Almost Christmas – $7.04 million
6. Hacksaw Ridge – $6.75 million
7. The Edge of Seventeen – $4.82 million
8. Bleed for This – $2.35 million
9. The Accountant – $2.1 million
10. Shut In – $1.6 million

 

 

"Billy Lynn`s Long Halftime Walk", expandido para 1176 salas, está apenas em 14º lugar, com menos de $1milhão. "Loving", expandido para 137 salas, está logo abaixo em 15º lugar. "Moonlight" já arrecadou $1.583 milhão, e está em 11º lugar. "Elle" em 24 salas.

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 Pete Hammond crê que "La La Land" será o vencedor, mas publicou isso a respeito de "Silence":

 

 Deadline Hollywood. 
==== This is Marty's best movie, Silence producer Irwin Winkler told me when I ran into him at the Motion Picture Television Fund's 95th anniversary event. Sure, he is high on the film because he produced it, but keep in mind this is also the man who also produced Scorsese classics Raging Bull and Goodfellas, so this kind of praise is not to be taken lightly. His wife Margo concurred that the movie is a stunner. 

 

 

No confronto entre narrativas, temos Scorsese com esse sonho de décadas finalmente transposto às telas versus Damien Chazelle que tem dito por aí que fez "Whiplash" para financiar "La La Land".

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"É bizarro. Oito anos com o Teatro Nacional; duas peças de Pinter, nove de Shakespeare, três de Shaw; e finalmente sou indicada por uma comédia nojenta" (Maggie Smith, California Suite).

 

Vamos lá, Isabelle Huppert! Comenta-se que Isabelle Huppert será indicada sim, até mesmo por que nenhuma atriz americana queria fazer o filme. Na batalha pela estatueta, Emma Stone vem frequentando todas as festas possíveis em Los Angeles.

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Engraçado ver os comentários sobre o trailer de "Silence" nos sites internacionais. Geralzão comparando-o a "The Mission", sim, parece; mas ele tem muito a ver também com "A Man for all Seasons", de 1966; no sentido de dignidade na fé, e em uma fé raciocinada. Paul Scofield, tremendo ator, poucas vezes indicado, dá aquele show de caráter ao personagem, uma tarefa semelhante a ser executada pelo Garfield.

 

Pelo trailer, Adam Driver tem um destaque que o personagem no livro não tem, favorecendo especulações de que ele teria chances no Oscar. Não tem. De acordo com o livro, não tem. Ao contrário do personagem japonês do intérprete (Tadanobu Asano), que no livro é fundamental, e que não ganhou destaque no trailer. 

 

No início do ano, não se sabia quem era o figurinista; depois especulou-se Sandy Powell (por trabalhar com o Scorsa); agora indicam Dante Ferretti. Bom, esse homem faz tudo bem, seja com Pasolini, Élio Petri, ou Scorsese. Para ele, fez o figurino de "Kundun", pelo qual foi indicado (perdendo para"Titanic").

 

Mas o mais intrigante de tudo é o responsável pela trilha sonora. Quem é esta dupla?Poucos trabalhos atribuídos a eles, nunca vi nenhum; não tem biografia deles no IMDB, nem nada. Parece fake! Sendo que há muitos meses descobri em um site que não me lembro mais qual que o compositor seria Howard Shore. Depois de 3 Oscars, ele está querendo se esconder embaixo da cama?

 

Rodrigo Prieto será outro mexicano a vencer em Fotografia?

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Sempre me espanta ver a cinepolícia da internet dizendo que "Silence" não tem mulher, que é "Homem branco sendo perseguido" e blá-blá-blá. É muita má-fé intelectual! Scorsese pelo visto tem de refilmar "The Help" para esse povo - variação de Gleisi Hoffman e Vanessa Grazziotin aplicados à Sétima Arte - ficar feliz.

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O trailer do Silence é bacana mostra algumas coisas interessantes, não vou dizer que aumenta/cria expectativa porque todo filme do Scorsese em maior ou menor grau faz isso. Como é bom ver o Liam Neeson em um papel que não seja de matador fodão. Depois do excelente O Lobo de Wall Street tenho grande curiosidade em ver esse Silence, com uma proposta completamente diferente, além de ser um "filme de época" é bom ver o Scorsese voltando ao tema da fé e saindo um pouco do submundo dos seus personagens e ambientes sórdidos (algo que ele fez com frequência em sua carreira diga-se).

 

Sobre essa comparação com A Missão, tendo como base o trailer e umas poucas informações (não li o livro) aparentemente a única grande similaridade é ser um grupo de missionários em um pais/continente/povo diferente do seu. Parece que o foco de Silence é a religião e as dificuldades dos personagens em propagar sua fé, em A Missão o foco do filme era a tentativa dos jesuítas em proteger os índios e suas terras dos espanhóis, a fé tinha importância na redenção do personagem do DeNiro e na sua discordância com o personagem do Irons no fim do filme em como proceder em uma situação em que a violência seria necessária. 

 

Sobre as criticas ao grande vilão da humanidade, o homem branco opressor, confesso que não vi as reações já que não tenho acompanhando tanto as noticias de cinema nos últimos meses. Resta mais uma vez lamentar. E nesse caso especifico é mais triste porque a obra do Scorsese em sua maior parte abrange um universo masculino (e branco, não raro italo- irlandes - americano), essa critica também vale para Taxi Driver por exemplo? Ou esqueceram os últimos 30 anos da carreira do Scorsese? Como se um diretor fosse obrigado a abordar algum tema em nome da diversidade e não fazer filmes sobre assuntos que conhece ou tem interesse.

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Pois é, Bruno P!  Por falar em 30 anos (ou 40), será que "A Época da Inocência" ("Meu filme mais violento" - Scorsese, Martin); e "Alice não mora mais aqui" com a sensacional Ellen Burstyn (seu único Oscar, pasmem!) não contam?

 

Para quem se interessar por "Silence" em profundidade, recomendo a leitura de "Os mil anos de Jacob de Zoet", do escritor David Mitchell (do maravilhoso "Atlas de Nuvens" - que gerou o subestimado filme "A Viagem" - e do espetacular "Menino de Lugar Nenhum") pois o livro também retrata, em grau menor, a tentativa de se instalar o catolicismo por lá.

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Não tenho palavras para descrever "Arrival", seria caso de fazer um desenho. Na minha sessão, as pessoas bateram palmas ao final. Vai ter filme melhor que este no Oscar, Produção? Que isso! Fiquei muito emocionado! Es-tu-pen-do! As pessoas têm o costume de comentar a "trama", o conteúdo das coisas; mas eu sou muito mais levado a contemplar a estrutura das coisas. Portanto, vou pontuar o seguinte:

 

Que filme elegante! Patrice Vermette rumo à sua segunda indicação em Production Design. A concepção das naves...É quase uma nave da Apple! São finas, etéreas, estranhas, originais...Uau! Ele se livrou da dominância da supertecnologia, de todos os ambientes estarem cheios de computadores, luzes piscando, etc. É uma elegância que acompanha o resto do filme.

 

Para vocês, o prêmio de Efeitos Visuais já está no papo? Para mim, não. Vejo "The Jungle Book" à frente, e, por outro lado, "Arrival" nem precisa esbanjar virtuosismo nessa área. 

 

A Mixagem de Som merece o Oscar! Estamos sempre na "pele" da Amy Adams, por exemplo, se ela veste um macacão, o som se abafa; se ela o tira os sons se ampliam; e o filme todo é assim! Que poder tem o som no cinema para a gente sentir o que os personagem estão passando. A Edição de Som também é boa, mas não me causou maiores recordações. Se Bradford Young não for indicado em Fotografia desta vez, acho que nunca mais o será. Que textura linda! Que esquema de cores, que azuis no alvorecer no acampamento!; os verde da grama!! Parecia que estávamos mesmo nos campos de Montana! Montagem do Joe Walker...nossa...compreendeu perfeitamente o sistema cíclico do filme...Também acredito que ele conseguirá sua segunda indicação. 

 

Não li o conto original AINDA, todavia sei que há algumas alterações importantes, mas que até confeririam mais força à história: por exemplo, eram 112 naves, e reduziram para 12. À parte as curiosidadezinhas,quero dizer que grande, grande parte desse filme está no roteiro! Lindamente escrito e bem arranjado. Vai ser um ano muito difícil para fazer parte dos 5 indicados, mas talvez o filme consiga.

 

Parágrafo especial para Jóhann Jóhannsson!  Lá vai ele para o terceiro ano seguido de indicação e dessa vez tem tudo para levar. QUE TRILHA MAIS MARAVILHOSA! Quero baixar, quero comprar, alguém me vende?, alguém me dá de presente?! Até ela é circular, com instrumentos que ora aparecem, ora somem. Fiquei grudado na poltrona do cinema até a música  de encerramento acabar. Ela é bonita, claro, mas ela também é estranha - são vozes de um lugar desconhecido! Agora o tema da Amy Adams, GZUIZ!, que coisa mais LINDA! O tema dela começa bem triste mas depois vai se ampliando, num crescendo sinfônico...nossa... Deem um Oscar pra esse homem, já!!

 

Por falar em Amy Adams...Não foi só naquele magnífico momento do plot twist - vai ficar marcado no coração das pessoas por um bom tempo -  que vieram lágrimas aos meus olhos; mas quando ela se aproxima da barreira e perde o medo: a emoção no rosto dela de encantamento com o desconhecido me deixou em êxtase. Eu entendo aquela expressão humana! Eu a fiz também em alguns momentos na minha vida. Quando o medo some e fica só a delícia da revelação de algo incrível! Que atriz! Teria indicado ela nas 5 vezes pelas quais ela concorreu, e ainda por "Encantada" (no lugar da Cate Blanchett no terrível "Elizabeth - The Golden Age"). Tenho receio de ela virar uma Deborah Kerr, uma Thelma Ritter; desses talentos tão grandes que todo mundo acha que vai ganhar uma estatueta mais cedo ou mais tarde, mas nunca ganharam. Isso não pode acontecer. Deem um Oscar para essa mulher, já!! Racionalmente, sabemos que não vai ocorrer neste ano, mas seria tão lindo ouvir o nome dela! Quando vamos ouvir?

 

Denis Villeneuve indicado pela primeira vez? Sim! Tem que! A câmera dele fazendo movimentos de cima pra baixo, e de baixo pra cima, putz... O drama permeia esse Sci-Fi, porém também há momentos para o humor, em que a câmera parece rir da nossa cara, quando os oficiais têm de entrar na nave e "cair pra cima"...Mas fica a grandiosidade dos campos de Montana (assim como o deserto de "Sicário"), e fica a intimidade da câmera no rosto, nos olhos da Amy Adams...

 

Um filme inteligente, elegante, brilhante, inovador, emocionante! Isso são apenas palavras. Palavras são luzes. Quando alguém fala algo que faz sentido pra você, você se ilumina. Só que elas não bastam, como ficamos sabendo naquela frase seminal: "Acredite: você pode entender de comunicação e acabar solteira". Mas a gente se comunica também com o resto do corpo. Com os olhos, com as mãos, com a nossa mente...Ual, disse lá em cima  que não ia comentar sobre o conteúdo...

 

Este filme é uma inspiração.

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=f7USi9FyM7Y

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Como todo mundo que já tinha visto, estava achando "The Red Turtle" belíssimo, expressivo, etc, mas aí veio aquela cena ... e aí é covardia: que primor!! Studio Ghibli e parceiros europeus conceberam uma das melhores produções do ano. Ponto negativo, e isso é estritamente pessoal: Não sou dos maiores fãs de alegorias/metáforas no cinema, e nas artes em geral. Para ficar no reino animal: "The Night of the Iguana", de 1964, por exemplo. Elas se tornam um pouco pesadas, forçadas, certas vezes. Querem incutir de todo jeito uma lógica de "representação". Isso está representando aquilo: O iguana amarrado é o desejo reprimido. Não gosto. Mas onde a assinatura Ghibli  toca há sempre magia. 

 

Estará, certamente, entre os 5 finalistas em Animação.

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Meu coração tá doendo como acho que nunca antes senti por pessoas das quais não conheço, mas enfim, é bom tentar escrever sobre outras coisas.

 

Assisti o Elle na semana passada e Paul Verhoeven é completamente louco e meio perverso. E que bom que seja assim. Ele realmente é daqueles merece o cunho "provocador". Bom, ele, Haneke, Chan-Woo Park e Polanski.

 

Gostei que a Isabelle Huppert ganhou aquele Gotham Awards. Independente de Oscar, sua atuação é uma aula e sem medo algum. Não entro no mérito de ir contra "militâncias", que acho que não me cabe.

 

Na lista da Cahier, Elle ficou em segundo e Aquarius em quarto.

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 Um dia muito triste, mesmo. 

 

 

 

Gostei que a Isabelle Huppert ganhou aquele Gotham Awards. Independente de Oscar, sua atuação é uma aula e sem medo algum. Não entro no mérito de ir contra "militâncias", que acho que não me cabe.

 

 

 

 

"Moonlight"  ganhou Roteiro, Direção, Filme, Prêmio da Audiência; Casey Affleck ganhou Ator; mas nada superará a emoção da Isabelle Huppert!!! 

 

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NBR 2016

 

Best Film:  Manchester by the Sea

Best Director:  Barry Jenkins, Moonlight
Best Actor:  Casey Affleck, Manchester by the Sea
Best Actress: Amy Adams, Arrival
Best Supporting Actor: Jeff Bridges, Hell or High Water
Best Supporting Actress:  Naomie Harris, Moonlight
Best Original Screenplay:  Kenneth Lonergan, Manchester by the Sea
Best Adapted Screenplay:  Jay Cocks and Martin Scorsese, Silence
Best Animated Feature:  Kubo and the Two Strings
Breakthrough Performance (Male): Lucas Hedges, Manchester by the Sea
Breakthrough Performance (Female): Royalty Hightower, The Fits
Best Directorial Debut:  Trey Edward Shults, Krisha
Best Foreign Language Film:  The Salesman
Best Documentary:  O.J.: Made in America
Best Ensemble:  Hidden Figures
Spotlight Award: Creative Collaboration of Peter Berg and Mark Wahlberg
NBR Freedom of Expression Award:  Cameraperson

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Top Films
Arrival
Hacksaw Ridge
Hail, Caesar!
Hell or High Water
Hidden Figures
La La Land
Moonlight
Patriot’s Day
Silence
Sully

Top 5 Foreign Language Films

Elle
The Handmaiden
Julieta
Land of Mine
Neruda

Top 5 Documentaries

De Palma
The Eagle Huntress
Gleason
Life, Animated
Miss Sharon Jones!

Top 10 Independent Films

20th Century Women
Captain Fantastic
Creative Control
Eye in the Sky
The Fits
Green Room
Hello, My Name is Doris
Krisha
Morris from America
Sing Street

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Nunca fui muito com a cara do NBR, uma organização que nem mesmo os americanos sabem direito quem de fato faz parte ou não. É tipo um beijo da morte para melhor filme. Não obstante, o NBR dá o pontapé.

 

Sempre brinquei muito com a escolha de Melhor Atriz dos últimos anos do NBR, já que algumas nem mesmo conseguiam ser indicadas, quanto mais ganhar; mas nos últimos dois anos eles acertaram: Julianne Moore, e Brie Larson. Vamos ver se a Amy Adams entra (vou torcer demais!).

 

Chama a atenção a completa ausência de "Fences", "Jackie", "Lion", e "Loving" nas premiações específicas. Todas as animações que eu vi são melhores do que "Kubo and the Two Strings".

 

Chama muito a atenção Liam Neeson não ganhar. É um personagem à la Brando em "Apocalipse Now" - no que toca ao tempo - só aparecendo bem no final, mas mesmo assim esperava a a vitória dele. Será que diminuíram ainda mais sua participação? Pelo menos "Silence" levou roteiro adaptado. Segundo Kris Tapley, "Silence" será exibido para LAFCA/NYFCC amanhã, embargo termina dia 10.

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(...)

Por falar em Amy Adams...Não foi só naquele magnífico momento do plot twist - vai ficar marcado no coração das pessoas por um bom tempo -  que vieram lágrimas aos meus olhos; mas quando ela se aproxima da barreira e perde o medo: a emoção no rosto dela de encantamento com o desconhecido me deixou em êxtase. Eu entendo aquela expressão humana! Eu a fiz também em alguns momentos na minha vida. Quando o medo some e fica só a delícia da revelação de algo incrível! Que atriz! Teria indicado ela nas 5 vezes pelas quais ela concorreu, e ainda por "Encantada" (no lugar da Cate Blanchett no terrível "Elizabeth - The Golden Age"). Tenho receio de ela virar uma Deborah Kerr, uma Thelma Ritter; desses talentos tão grandes que todo mundo acha que vai ganhar uma estatueta mais cedo ou mais tarde, mas nunca ganharam. Isso não pode acontecer. Deem um Oscar para essa mulher, já!! Racionalmente, sabemos que não vai ocorrer neste ano, mas seria tão lindo ouvir o nome dela! Quando vamos ouvir?

(...)

 

Assisti ontem, e vou dizer: 

 

Na primeira cena do filme, em que ela está brincando com a filha vestida de cauboi, em que a filha vai começar a correr e a câmera fecha nela e ela sorri com um olhar de felicidade e quase "chora", num misto de emoção, alegria catarse e tudo mais, ela me conquistou e abraçou para o filme.

 

No mais, reitero tudo o que você escreveu. Melhor filme do ano que assisti até agora!

 

 

Por sinal, Sergio, existe algum outro local ou tema em que você escreve? Você manda muito!

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On 12/1/2016 at 9:39 AM, Gust84 said:

 

 

Na primeira cena do filme, em que ela está brincando com a filha vestida de cauboi, em que a filha vai começar a correr e a câmera fecha nela e ela sorri com um olhar de felicidade e quase "chora", num misto de emoção, alegria catarse e tudo mais, ela me conquistou e abraçou para o filme.

 

 

 Esta cena é linda, GUS84!!! Ainda vem a frase: "Estamos tão presos no tempo, à sua ordem" (Anotei no cel, na mesma hora!).

 

Obrigado pelo elogio. Tem muita coisa minha na internet, cara.  Por muito tempo, fiz resenhas de livros. Acho que há mais de 300 críticas rolando por aí. Agora estamos na era de canais de vídeo, então eu deixei de escrever sobre eles. Faço parte também de um grupo de olimpismo (acompanho todos os esportes olímpicos, todas as competições e tal...) e sobre móveis também. Mas nem tudo é público.

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New York Film Critics 2016 Award Winners:


 


Best Film: “La La Land”


 


Best Director: Barry Jenkins for “Moonlight”


 


Best Screenplay: Kenneth Lonergan for “Manchester by the Sea”


 


Best Actress: Isabelle Huppert for both “Elle” and “Things to Come”


 


Best Actor: Casey Affleck, “Manchester By The Sea”


 


Best Supporting Actress: Michelle Williams for both “Manchester by the Sea” and “Certain Women”


 


Best Supporting Actor: Mahershala Ali, “Moonlight”


 


Best Cinematography: James Laxton for “Moonlight”


 


Best Non-fiction Film:  “O.J.: Made in America”


 


Best Foreign Language Film: “Toni Erdmann”


 


Best Animated Feature: “Zootopia”


 


Best First Film: “The Edge of Seventeen” and “Krisha”


 


Special Awards: Thelma Schoonmaker and Julie Dash’s “Daughters of the Dust’ 25th Anniversary Restoration


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Não tenho palavras para descrever "Arrival", seria caso de fazer um desenho. Na minha sessão, as pessoas bateram palmas ao final. Vai ter filme melhor que este no Oscar, Produção? Que isso! Fiquei muito emocionado! Es-tu-pen-do! As pessoas têm o costume de comentar a "trama", o conteúdo das coisas; mas eu sou muito mais levado a contemplar a estrutura das coisas. Portanto, vou pontuar o seguinte:

 

Que filme elegante! Patrice Vermette ruma à sua segunda indicação em Production Design. A concepção das naves...É quase uma nave da Apple! São finas, etéreas, estranhas, originais...Uau! Ele se livrou da dominância da supertecnologia, de todos os ambientes estarem cheios de computadores, luzes piscando, etc. É uma elegância que acompanha o resto do filme.

 

Para vocês, o prêmio de Efeitos Visuais já está no papo? Para mim, não. Vejo "The Jungle Book" à frente, e, por outro lado, "Arrival" nem precisa esbanjar virtuosismo nessa área. 

 

A Mixagem de Som merece o Oscar! Estamos sempre na "pele" da Amy Adams, por exemplo, se ela veste um macacão, o som se abafa; se ela o tira os sons se ampliam; e o filme todo é assim! Que poder tem o som no cinema para a gente sentir o que os personagem estão passando. A Edição de Som também é boa, mas não me causou maiores recordações. Se Bradford Young não for indicado em Fotografia desta vez, acho que nunca mais o será. Que textura linda! Que esquema de cores, que azuis no alvorecer no acampamento!; os verde da grama!! Parecia que estávamos mesmo nos campos de Montana! Montagem do Joe Walker...nossa...compreendeu perfeitamente o sistema cíclico do filme...Também acredito que ele conseguirá sua segunda indicação. 

 

Não li o conto original AINDA, todavia sei que há algumas alterações importantes, mas que até confeririam mais força à história: por exemplo, eram 112 naves, e reduziram para 12. À parte as curiosidadezinhas,quero dizer que grande, grande parte desse filme está no roteiro! Lindamente escrito e bem arranjado. Vai ser um ano muito difícil para fazer parte dos 5 indicados, mas talvez o filme consiga.

 

Parágrafo especial para Jóhann Jóhannsson!  Lá vai ele para o terceiro ano seguido de indicação e dessa vez tem tudo para levar. QUE TRILHA MAIS MARAVILHOSA! Quero baixar, quero comprar, alguém me vende?, alguém me dá de presente?! Até ela é circular, com instrumentos que ora aparecem, ora somem. Fiquei grudado na poltrona do cinema até a música  de encerramento acabar. Ela é bonita, claro, mas ela também é estranha - são vozes de um lugar desconhecido! Agora o tema da Amy Adams, GZUIZ!, que coisa mais LINDA! O tema dela começa bem triste mas depois vai se ampliando, num crescendo sinfônico...nossa... Deem um Oscar pra esse homem, já!!

 

Por falar em Amy Adams...Não foi só naquele magnífico momento do plot twist - vai ficar marcado no coração das pessoas por um bom tempo -  que vieram lágrimas aos meus olhos; mas quando ela se aproxima da barreira e perde o medo: a emoção no rosto dela de encantamento com o desconhecido me deixou em êxtase. Eu entendo aquela expressão humana! Eu a fiz também em alguns momentos na minha vida. Quando o medo some e fica só a delícia da revelação de algo incrível! Que atriz! Teria indicado ela nas 5 vezes pelas quais ela concorreu, e ainda por "Encantada" (no lugar da Cate Blanchett no terrível "Elizabeth - The Golden Age"). Tenho receio de ela virar uma Deborah Kerr, uma Thelma Ritter; desses talentos tão grandes que todo mundo acha que vai ganhar uma estatueta mais cedo ou mais tarde, mas nunca ganharam. Isso não pode acontecer. Deem um Oscar para essa mulher, já!! Racionalmente, sabemos que não vai ocorrer neste ano, mas seria tão lindo ouvir o nome dela! Quando vamos ouvir?

 

Denis Villeneuve indicado pela primeira vez? Sim! Tem que! A câmera dele fazendo movimentos de cima pra baixo, e de baixo pra cima, putz... O drama permeia esse Sci-Fi, porém também há momentos para o humor, em que a câmera parece rir da nossa cara, quando os oficiais têm de entrar na nave e "cair pra cima"...Mas fica a grandiosidade dos campos de Montana (assim como o deserto de "Sicário"), e fica a intimidade da câmera no rosto, nos olhos da Amy Adams...

 

Um filme inteligente, elegante, brilhante, inovador, emocionante! Isso são apenas palavras. Palavras são luzes. Quando alguém fala algo que faz sentido pra você, você se ilumina. Só que elas não bastam, como ficamos sabendo naquela frase seminal: "Acredite: você pode entender de comunicação e acabar solteira". Mas a gente se comunica também com o resto do corpo. Com os olhos, com as mãos, com a nossa mente...Ual, disse lá em cima  que não ia comentar sobre o conteúdo...

 

Este filme é uma inspiração.

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=f7USi9FyM7Y

 

Realmente, Villeneuve me surpreendeu muito aqui. Eu tinha uma admiração mais pela sua forma que conteúdo em prévias produções. Não assisti a fase canadense dele ainda. Aqui ele fez o desenho perfeito da forma com conteúdo. Não sou daqueles que aponta roteiro como principal aspecto de uma cinematografia, mas aqui, uau!

 

Eu acho que só não chorei em um dos dois pontos porque eu já devo ter secado todas as lágrimas com os ocorridos nesta semana, mas o sentimento bateu forte aqui. 

 

Não conhecia a obra literária, mas esta mudança para 12 naves, deu mais um subtextinho religioso para a obra. E sim, gosto destes choques. 

 

Meu comentário final é pra que A Chegada é mais uma mostra, em minha visão, como o Terrence Malick é o mais influente cineasta desta década, talvez século até. Natureza, o que é o etéreo, conflitos causados pelo Homem, memória.  

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