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Top Gun: Maverick


GilsonDee
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nunca fui muito fã do primeiro filme, mas a patroa adora... quem sabe leve ela assistir este aqui pelas criticas positivas

DIVULGADAS AS PRIMEIRAS REAÇÕES AO FILME COM TOM CRUISE

Críticos estrangeiros rasgam elogios ao filme, chegando até a prever indicação para o Oscar!

Capa da Publicação
Mais de 35 anos após o original, Tom Cruise retorna ao cockpit de um jato para Top Gun: Maverick – e as primeiras impressões dão a entender que a espera valeu a pena!
A imprensa internacional já assistiu ao filme durante a CinemaCon, que enfim chega aos cinemas após inúmeros adiamentos por conta da pandemia. As primeiras reações do jornalista exaltam a ação e o espetáculo, além do componente dramático e da performance de Cruise.
Confira as primeiras impressões da imprensa gringa para Top Gun: Maverick abaixo:

 

Steven Weintraub, o editor-chefe do Collider, rasgou elogios para a produção, dizendo: “Amei Top Gun Maverick. Fiquei impressionado pela fotografia, pelas cenas de voo e, claro, pela atuação de Tom Cruise. O restante do elenco também manda bem, em especial Miles Teller e Glen Powell. Esse é o tipo de filme que você quer ver na maior tela que encontrar.”

 

Já Nikki Kovak, crítica associada com a premiação Critics Choice, afirma que o filme é outro nível de espetáculo: “Assisti Top Gun: Maverick na CinemaCon, e meu deus do céu. Talvez seja o melhor filme feito na última década. Emoções, arrepios, lágrimas. Tom Cruise é gigante, e o filme é maior que tudo que você imagina. Extraordinariamente tenso. Perfeição! Miles Teller também arrasa.”

 

O insider Jeff Sneider chega até a dizer que o filme merece um espaço no Oscar: “Top Gun: Maverick é o blockbuster perfeito. Além das incríveis cenas de luta aérea, o filme me fez chorar de tão emocionante. Pode me chamar de louco, mas eu humildemente prevejo uma indicação em Melhor Filme no ano que vem. Não é só bom assim, é bom DEMAIS.” 

 

Por fim, Erik Davis, crítico do Rotten Tomatoes e da Fandango, afirmou que não estava preparado para o lado dramático ser bom assim: “Uma palavra: Wow! Top Gun: Maverick é incrível em todos os jeitos imagináveis. A ação e as cenas de voo são intensas, e o filme está sempre mudando e evoluindo. Te deixa na ponta da cadeira. Eu também não esperava algo tão emocionante também, o público aplaudiu várias vezes.”
Top Gun: Maverick chega aos cinemas brasileiros em 26 de maio.

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  • 2 weeks later...
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critica

Top Gun Maverick é a celebração masculina que Matrix: Resurrections não foi

Reboot+continuação faz da eterna juventude de Tom Cruise toda a sua razão de ser

Num primeiro momento a premissa de Top Gun: Maverick parece discutível, ou francamente ridícula: recolocar Tom Cruise no papel como se pouco houvesse mudado para Maverick ao longo desses 36 anos, enquanto os coadjuvantes imediatos ao seu redor mimetizam os papéis e as situações do filme de 1986. Miles Teller aparece de bigode, camisa havaiana e também toca “Great Balls of Fire” no piano do bar, como Anthony Edwards. Agora é Glen Powell que vive o cadete loiro sem escrúpulos que antagoniza com o herói, como fazia Val Kilmer. A cena do vôlei de praia só é substituída por uma de futebol americano na areia.
O fato de Tom Cruise ter se tornado nos últimos 15 anos uma bem-sucedida franquia de si mesmo, transformando inclusive cacoetes como a corridinha com careta em movimentos de assinatura (ele também dá seus piques em Top Gun: Maverick), é o que autoriza o diretor Joseph Kosinski a apostar numa variação temerária da fórmula reboot+continuação. Diferentemente de um O Despertar da Força, que rebaixa o elenco de legado a papéis secundários enquanto escolhe uma nova geração para reprisar situações de protagonismo, aqui não há troca de posições: é como se Tom Cruise operasse num plano à parte, o único “autêntico”, enquanto tudo ao seu redor existe no filme sob o signo do descartável.
Não vai ser por acaso então se Top Gun: Maverick falar essencialmente ao público masculino na faixa dos 40 anos. Ao contrário da maioria dos chamados requels, pensados para reapresentar franquias velhas aos adolescentes de hoje, este Top Gun entende que seu principal ativo é o “fazer à moda antiga”. O filme apela mais uma vez para a nostalgia maniqueísta, típica da Guerra Fria, do lobo solitário americano versus os tecnocratas de farda, e chega pronto para atender essa demografia emasculada, que perdeu suas convicções para o discurso identitário no novo milênio.
Como personagem, o próprio Pete “Maverick” Mitchell é a personificação do individualismo, então parece até óbvio que o novo filme escolha rechaçar o rejuvenescimento de elenco como um imperativo mercadológico. Substituir ou rebaixar Tom Cruise seria o equivalente a trocar Leslie Nielsen em Corra que a Polícia Vem Aí, porque, como Maverick, o tenente Frank Drebin também habita um plano à parte do real, vivendo sob regras que ele mesmo cria. Aqui, Maverick se aliena, e a trama escrita por Ehren Kruger, Eric Singer e Christopher McQuarrie extrai o potencial dramático disso, fazendo de Maverick o lobo solitário anacrônico não apenas no trabalho mas também na vida afetiva. 
O resultado é que Top Gun: Maverick está muito mais próximo de um Matrix Resurrections do que se poderia imaginar. Ambos tomam o ponto de vista de seu protagonista como a verdade do mundo, para fins opostos: em Matrix, para desconstruir esse mundo, e em Top Gun: Maverick, para confirmá-lo. Assumir a passagem do tempo e a artificialidade por trás do makeover-de-franquia é o que dá a esses dois filmes sua sustentação. Não parece coincidência que, na cena da festa no bar, enquanto Miles Teller toca ao piano, Cruise repasse em um flashback granulado as cenas do velho Goose no filme de 1986, a exemplo do que acontece em Resurrections para diferenciar, na textura das imagens, o século XX do XXI. 
Como observador imutável das mudanças ao seu redor, Maverick se torna depósito vivo das coisas, e a câmera de Kosinski se revela muito sensível para capturar o semblante de Cruise nesses momentos, quase sempre em plano-médio ou close-up, e quase sempre abençoado pelos raios de luz natural da Califórnia - o principal tributo que Kosinski paga aqui ao diretor do filme original, Tony Scott, lembrado in memorian durante os créditos finais. Sondar o que se guarda iluminado por trás do sorriso perfeito de Tom Cruise talvez seja o grande prazer secreto do filme. Obviamente, o ator se esconde bem como uma Mona Lisa e não parece disposto, ao contrário do Neo de Keanu Reeves, a ceder ao peso dos tempos. Maverick observa o mundo e sua única paz possível é confirmar que tudo lhe pertence, como no final da cena do futebol na praia. Neo abriu mão de voar como um super-herói mas Maverick e Cruise nunca foram tão sobre-humanos quanto agora - não apenas no fetiche de atuar sem dublês em condições extremas mas também sobre-humanos na própria disposição de se fazer ícone e enigma além do tempo.
O momento arrebatador desse processo não seria outro senão o reencontro entre Tom Cruise e Val Kilmer, ator cuja batalha debilitante contra um câncer na garganta foi documentada no filme Val, de 2021. A cena é o ponto central na defesa que este Top Gun faz da grande viagem narcísica de Maverick porque, diante da figura frágil de Kilmer, seu antigo antagonista, a juventude de Cruise (três anos mais novo, 15 centímetros mais baixo) parece de fato operada por um inabalável senso de vontade, propósito ou destino. Não é sem uma ponta de crueldade que Kosinski contrapõe Tom Cruise - que então carrega consigo os privilégios masculinos que o filme almeja reconstituir - a uma galeria de atores colocados em posição de subalternidade, ora vítimas do tempo, como Kilmer, ora reféns da situação, como a meia-dúzia de atores de 30 anos com nomes esquecíveis cujo trabalho é repetir frases ditas por outros atores quase 40 anos atrás. 
Naquela época, Val Kilmer e Tom Cruise estrelaram em Top Gun um dos embates homoeróticos mais famosos do cinema americano. Na repetição que Top Gun: Maverick propõe, privilegiando o performático e o teatral para sublinhar sua natureza de farsa, qualquer outra eventual tensão homoerótica compreensivelmente se esvaziaria de sentido. Isso acontece também porque, na lógica do narcisismo, o objeto que define o desejo não é o outro, e sim a imagem de si mesmo. Cercado de jovens padronizados e senhores emasculados, resta a Tom Cruise o prazer da sua própria companhia, o último homem vivo no mundo de Top Gun.

Top Gun: Maverick' ganha pôster inédito

Top Gun: Maverick ganha imagens inéditas na capa da revista Total Film

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On 4/29/2022 at 3:35 PM, Jorge Soto said:

nunca fui muito fã do primeiro filme, mas a patroa adora... quem sabe leve ela assistir este aqui pelas criticas positivas

 

 

Também nunca fui fã do primeiro. Acho bom e só. Mas esse, o povo tá se derretendo que assumo que tô com certo hype... Sei lá.

 

**Só acho curioso que o original do 1986, a mulherada é que ficava mais de olho no filme por causa do Tom, o novo galã surgindo ali, mas agora é a machaiada é que está caindo pelo filme, e de certa maneira, pelo mesmo motivo, o Tom, porque agora o cara está distribuindo testosterona na tela, coisa que a machaiada está com saudades de ver. hehehe

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Crítica do Dalenogare:

 

Não vi ainda porque só verei depois de ver o filme. Mas no título ele coloca 'raro caso de continuação que supera o original', ok, mas convenhamos, superar o original não era uma tarefa muito árdua... 

 

E nos anos 1980, uma continuação superar o original era meio difícil mesmo, pouquíssimos casos rolaram, mas hoje já teve muito mais casos, não considero algo tãããããão raro assim.

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On 5/21/2022 at 6:25 PM, Jailcante said:

Pra mim, essa comparação com Matrix Ressurrections funcionou assim: Matrix 4 foi bem brocha, então se esse Top Gun é o inverso dele, deve ser um filme foda. Fim. 

Então Top Gun Maverick é picadura kkkk

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3 hours ago, Jailcante said:

 Mas no título ele coloca 'raro caso de continuação que supera o original', ok, mas convenhamos, superar o original não era uma tarefa muito árdua... 

pois é, eu mesmo nao acho o original aquela Brastemp.. exceto a trilha sonora

 

6 minutes ago, Big One said:

Então Top Gun Maverick é picadura kkkk

🤣

Pode ser uma captura de tela do Twitter de uma ou mais pessoas, pessoas em pé e texto que diz "FOLHA DE S.PAULO CINEMA FESTIVAL DE CANNES 'Top Gun: Maverick' tem Tom Cruise machão com aviões que evocam pênis Nova versão do filme destaca o astro de Hollywood em ode nostálgica à testosterona digna dos velhos blockbusters"

 

isso pq eles nao viram as pirocas voadoras do Snyder em Man of Steel🤣

Zack Snyder Purposely Hid Dicks In 'Man Of Steel' Cos Symbolism

 

 

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SPOILADA:

Novo Top Gun Maverick é um blockbustão estilão anos 1980, que não tem medo um segundo de ser isso (Como alguém que ama os anos 1980, não tenho do que reclamar). Justamente porque agora, Cruise mete a mão num tema bem polêmico hoje em dia, que nos anos 80 talvez ninguém ligava muito, que é de militares americanos invadindo um país estrangeiro pra executar uma missão polêmica. Talvez coisa que Rambo e Braddock faziam naquela época, não exatamente um Top Gun. Filme original se limitava nos treinamentos dos pilotos, que não chegaram a ir pra missões polêmicas em outros países (acho que quem fazia isso nesse gênero de 'pilotos americanos' era a série 'Águia de Aço', que teve 4 filmes, mas não posso falar muito porque não vi esses filmes, desculpe). Mas se for analisar, não daria pro filme ficar só no treinamento novamente, até porque a gente sabe muito bem pra que aqueles pilotos estão treinando... Então, Cruise meteu a mão nisso mesmo (ou por obrigação narrativa ou porque simplesmente quis - que diferença faz?), e colocou os pilotos invadindo outro país pra explodir algo por lá na parte final.

A coisa foi um pouco atenuada, já que nem sei em que país eles foram executar essa missão. Sério, não sei mesmo. Talvez tenham falado sobre no início quando falaram da missão inicialmente - não lembro - depois, não mais, é uma missão em algum lugar do planeta, só isso. Daí, isso, pra mim, ficou parecendo mais um videogame do que uma missão real. Ou seja, acaba tendo mesmo um tom de farsa, não dá pra levar a sério. Ficção, povo. Cruise está brincando aqui, deixa o cara brincar.

Da minha parte, considero esse cena da missão a melhor do filme, até porque distorce expectativas. Sempre se tem impressão que algo vai rolar ali com os pilotos, mas no fim, não rola, acontece outra coisa. Não sei se pode dizer 'plot twists', exatamente, mas sim, pelo menos comigo funcionou, o filme me fez acreditar em algo que não aconteceria. Caí na armadilha várias vezes. A cena ficou bem conduzida demais.

Fora isso da missão (da polêmica), o filme durante todo tempo, repete o original, chegando quase a ser um remake. Uma continuação que se coloca no lugar de repetir cenas do original. Temos novamente o treinamento de pilotos americanos; temos a rixa entre 2 deles; o amigo do Cruise que morre; a cena deles praticando esporte sem camisa na praia (trocaram vôlei por futebol americano); cena do Cruise na moto avistando um avião decolando; e etc... Só que não achei essa repetição ruim, até porque fizeram melhor que no original de certa forma, e justamente, a missão tenha dado um ar de importância maior praquilo tudo lá que rolava. Antes, no original, estavam só treinando e mais nada, qual a graça disso? (imagina se no Karatê Kid, o Daniel San só treina, treina e treina e no fim, o Sr. Myagi fala: 'Você é um ótimo Karateca, Daniel.' e fim, o filme acaba aí. Pois é). 

Enfim, pra mim, hoje, Tom Cruise é maior astro vivo de Hollywood (falando de atores, justamente). Se pegar o tempo de carreira dele com os filmes que fez (dos que são bons/os que fizeram sucesso), acho que não dá pra ninguém... Ele é o cara mesmo. Nem era fã dele quando ele surgiu (nos anos 80, no Top Gun original), mas sei lá, admiro muito o cara hoje em dia (fez muita coisa boa, muita coisa relevante)., esse Top Gun Maverick é outro grande blockbuster que Cruise nos trás (ainda mais num tempo de vacas magras - sim, Marvel: Eu estou olhando pra você, pô!).

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Por mim, o Feige entregava um universo Marvel pro Cruise. Sim, entrega o universo 744, ou 236, ou sei lá, 999 pro cara fazer o que quiser ali e colocar os heróis que quiser ali. Quer colocar quem? Homem de Ferro? Capitão América? Capitã Marvel? Howard, o pato? Home sapo? Sei lá, escolha e faça seu universo, Cruise. Seria o universo Cruise-Marvel (ou Marvel-Cruise, tanto faz).

Já não deixou a Sony fazer aquele universo brocha ali dos vilões do Aranha? Pois é, Cruise, com certeza, faria algo bem melhor que aquilo ali...

Mas sei que Feige só não deixa porque periga o cara fazer filmes melhores e relevantes que o dele (no estágio atual da Marvel, nem duvido), e a Disney querer ficar só com o universo do Cruise mesmo.

hehehehe 

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35 minutes ago, Jailcante said:

Por mim, o Feige entregava um universo Marvel pro Cruise. Sim, entrega o universo 744, ou 236, ou sei lá, 999 pro cara fazer o que quiser ali e colocar os heróis que quiser ali. Quer colocar quem? Homem de Ferro? Capitão América? Capitã Marvel? Howard, o pato? Home sapo? Sei lá, escolha e faça seu universo, Cruise. Seria o universo Cruise-Marvel (ou Marvel-Cruise, tanto faz).

Já não deixou a Sony fazer aquele universo brocha ali dos vilões do Aranha? Pois é, Cruise, com certeza, faria algo bem melhor que aquilo ali...

Mas sei que Feige só não deixa porque periga o cara fazer filmes melhores e relevantes que o dele (no estágio atual da Marvel, nem duvido), e a Disney querer ficar só com o universo do Cruise mesmo.

hehehehe 

Claro, a ultima vez que o Cruise se meteu com universo compartilhado deu tão certo.

 

A Múmia - Filme 2017 - AdoroCinema

 

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Falo por esse Top Gun e a franquia MI, onde o Tom Cruise nitidamente teve controle total (ou perto disso).

Esse aí, ele entrou como ator, não sei se exerceu poder maior que esse ali. E quando ele entrou, esse universo já estava no brejo (sim, até hoje não sei porque ele topou), não sei se ele conseguiria ressuscitar aquilo ali (o próprio Homem Invisível que foi o único que foi bem, não conseguiu levantar aquilo).

 

*De qualquer forma, tanto faz, fui irônico. Coloquei risadinha no final, não estava falando sério assim.

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ItAcertaram na nostalgia em cheio hein, já começam o filme estilo anos 80 com o nome dos atores e produção aparecendo no início do filme com letras brancas num fundo preto. E já começa a mesma música que abre o Top Gun original, seguido da mesma abertura. Aquele abertura toa legal do primeira filme. 

O roteiro segue o mesmo caminho do primeiro com alguns repetecos. Mas cenas de ação boa caças e vc vendo ali os atores sofrendo a força da gravidade nas subidas, descidas e viradas. Esse filme será um sucesso da seção da trade..... é um feel good movie. 

 

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eita, esse lance de direitos é complicado..acho que o Crui$$$$e vai entrar em acordo com a galera pra ficar quietinha no canto dela...

ESTÚDIO PODE ESTAR SENDO PROCESSADO POR CAUSA DE NOVO FILME, ENTENDA

De acordo com o processo judicial, a Paramount não possui mais os direitos de Top Gun!

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Após diversos adiamentos, Top Gun: Maverick chegou aos cinemas, porém, junto de sua estreia, um processo judicial bateu na porta dos estúdios da Paramount. De acordo com a medida legal, o estúdio não possui mais os direitos sobre a franquia que traz o piloto naval interpretado por Tom Cruise.
Em uma matéria publicada pela Puck News, o veículo noticiou que o processo foi submetido à Corte Federal da Califórnia no dia 6 de junho por Shosh e Yuval Yonay. Os dois são herdeiros, respectivamente esposa e filho, de Ehud Yonay, autor do artigo publicado pela revista California que serviu de base para o roteiro do filme de 1986.
De acordo com a família Yonay, eles recuperaram os direitos autorais do artigo em 24 de janeiro de 2020, enquanto a Paramount ignorou seus direitos, seguindo com a produção da sequência lançada este ano.
Os requerimentos dos Yonay segue uma sequência de adiamentos de Top Gun: Maverick. A equipe de fotografia do novo filme começou seu trabalho em 2018, por exemplo, enquanto o longa devia ter sido lançado em julho de 2019. Mas então, adiada para 2020, o ano da pandemia do COVID-19. Com os cinemas fechados, uma nova data foi marcada para julho de 2021, então para novembro e, por fim, maio de 2022.
Não se sabe ao certo, mas é possível que alguns desses adiamentos tenham ocorrido por conta das tentativas da família de Ehud Yonay retomarem os direitos da obra. De qualquer forma, essa não é a primeira vez que Hollywood está enfrentando problemas com herdeiros dos direitos de produções de sucesso.
A Marvel, por exemplo, tem sofrido com alguns processos judiciais vindo de parentes de Stan Lee e Steve Ditko, dizendo que o estúdio precisa renegociar os direitos de uso e imagem para futuras adaptações.
O maior problema do caso de Top Gun: Maverick é que, mesmo que a produção tenha iniciado em 2018, o longa chegou ao público apenas em 2022, dois anos após os Yonay adquirirem os direitos autorais de Top Gun.
A sequência de Top Gun tem sido uma das grandes estreias do ano, sendo aclamado tanto pela crítica quanto pelo público. O longa traz de volta Tom Cruise em seu papel como Pete “Maverick” Mitchel, além de Val Kimer, Miles Teller, Jennifer Connely e outros no elenco.

https://puck.news/could-paramount-lose-top-gun/

 

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