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Forum Cinema em Cena

The Flash (2023)


RegisPN
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Pensando aqui, creio que uma rápida cena (poucos segundos) com CGI seria bacana pra abrir, toda ela em slow, só pra já deixar no público aquele gostinho do que está por vir.

Ou seja: "Pessoal, não se trata de um filme qualquer de investigação criminal",

 

Quem sabe a câmera sendo os olhos de Barry após o acidente

o teto avariado, faíscas e tal... e uma gota cai em câmera lenta

Barry leva o dedo à gota, e as partículas se espalham, uma bela cena e tal

 

cortaria também para a visão dele, agora sem slow (três dias antes e tal), com muita gente passando apressada na frente dele em seu local de trabalho, simbolizando a diferença de sua forma de ver o mundo, depois e antes do acidente.

 

não sei... o que acha? como poderíamos evoluir isso?

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 Eu não usaria a câmera em 1ª pessoa, PRIMO.

 

 Podia começar de fato como você descreveu (Excetuando a câmera em 1ª pessoa). Barry abre os olhos, e se vê parado no ar, a testa sangrando enquanto o corpo esta envolto pela aura elétrica resultante da mistura do choque elétrico com a rajada do  acelerador de partículas. Barry vê tudo ao seu redor se movendo em câmera lenta. Em Off, pergunta a si mesmo se a morte é assim. Em uma brincadeira de metalinguagem, pergunta se não deveria estar vendo a vida toda passar na sua frente. Então, o tempo volta ao normal, e Barry é atirado contra a parede.

 

 Corta pra três dias antes (sem avisar o publico). Um corpo chega ensacado ao necrotério. As pessoas estariam crentes que é Barry alí dentro. Mas eis que quem vem abrir o saco é o próprio Barry.

 

 O que acha, PRIMO?

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 Valeu, PRIMO :D

 

  Então, após abrir o saco mortuário, Barry começa os procedimentos. Um dos colegas diz para Barry que a causa da morte é bem óbvia, tiro no coração. Não há por que perder tempo. Barry diz que faz parte do processo, e os colegas tiram sarro de Allen, dizendo que é por isso que é por se apegar a essas besteiras, que ele sempre entrega os relatórios atrasados, tirando Allen para tartaruga.

 

 Neste momento, Patty Spivot chega e defende Barry de maneira desajeitada, devido a sua timidez. Não dando bola aos colegas, Barry e Patty começam os exames. Posteriormente, Barry descobre veneno de cobra no corpo da vítima, e vai contar ao seu superior, o Capitão Frye. A principio, Barry não entende como uma quantidade de veneno tão grande pode estar no corpo da vítima (mérito das armas especiais desenvolvidas pelo Kobra, com capsulas de veneno nas balas, que de alguma forma, não queimam no disparo).

 

 O que acha dessa introdução ao universo profissional de Barry, PRIMO? Algo a acrescentar? Acho que trabalha bem com a ironia de Barry ser considerado "atrasildo" por alguns, mas ao mesmo tempo mostra o quão engajado e bom profissional ele é, além de ser o primeiro sinal da ameaça do Kobra em Central City.

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Aprovadíssimo, Questão!

Nada a acrescentar

 

Esse nome, "Kobra", está me incomodando, por dois motivos:

O fato de termos um grupo de mesmo nome como antagonista em outra cinessérie e por soar um pouco infantil às vezes

 

Gostaria de ter uma contra-proposta agora, mas não encontrei via Google textos satisfatórios sobre o grupo. Você tem aí algo complementar ao que já foi postado aqui?

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 É verdade PRIMO. Tem o Kobra do GI. JOE (nunca vi nenhum dos filmes, e nem tenho vontade, mas sei que existem).

 

Então PRIMO, não dá pra usar aqui a mesma tática usada por exemplo com o Duas Caras em TDK ou com o Abominável em O INCRIVEL HULK, em que o nome do vilão só é referenciado, e não ligado diretamente a ele, já que Kobra não é somente o nome do vilão (que poderia ser tratado só pelo seu nome real, Jeffrey Burr) e sim da organização em sí, que se chama o Culto Kobra. Não tem como trocar o nome da organização neste caso, já que toda organização terrorista precisa de um nome.

 

  Como eu disse antes, o Culto Kobra é uma organização milenar de fundo religioso. Eles acreditam que sua missão é trazer o Kali Yuga ao mundo (a era do caos segundo as escrituras hindus), que limparia a Terra de suas imperfeições. Findado o Kali Yuga, a Terra ressurgiria como um lugar livre de suas impurezas. A própria origem do líder desta organização é de fundo religioso, já que existia uma profecia de que um menino gêmeo nascido em certa data e horário iria leva-los a grandeza. Como Jeffrey nasceu nesta data, foi sequestrado pelo culto, e criado para ser o líder da organização.

 

  Quanto ao nome, como eu disse, pode ser mudado em relação ao personagem, mas não creio que o mesmo possa ser feito em relação a organização. E quanto a semelhança de nome com outra franquia, não creio que seja verdadeiramente um problema.

 

 Mas nos aprofundando um pouco mais no vilão e sua organização, PRIMO.  Acha que alguma coisa deveria ser alterada em relação a contraparte das Hqs?

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 Não tem como trocar o nome da organização neste caso, já que toda organização terrorista precisa de um nome

 

E é possível usar a premissa da organização, mas adaptando para outro nome? 

 

Joss Whedon fez algo assim com relação aos Skrulls nos Vingadores, acho

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 Creio que não, PRIMO.

 

 Quanto ao exemplo do Joss Whedon, não foi o que ele fez, já que os Chitauri existem de fato nas Hqs.

 

 Como eu disse, não vejo problema no nome do grupo. Ninguém vai ligar pro fato de ser um homônimo dos vilões de G.I Joe. Quanto ao fato do nome ser "bobo", não acho que seja mais bobo do que Zod, por exemplo.

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 Não que eu saiba. O Whedon precisava de uma raça alienígena genérica pra ser o exército do Loki, e escolheu os Chitauri, que só haviam aparecido em algumas histórias dos Supremos e não tinham muita tradição.

 

 PRIMO, você acha que o nome Kobra é um problema tão grande assim? Eu acho que passa tranquilo.

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Não creio que seja um problema grande. Creio que seja um problema.

Um problema do tipo "seria bom que o nome fosse outro" ou que "o grupo fosse outro".

 

Caso a gente defina que seja Culto Kobra, um exercício legal pra gente seria tentar focar a atenção do público no nome "Culto" inicialmente até que a inclusão do termo Kobra seja quase inevitável

assim o batismo Culto Kobra passa quase a ser por parte do público, como um caminho natural

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 PRIMO, não entendi. Como assim o batismo do Culto Kobra seria feito quase por parte do publico? Não entendi o raciocínio.

 

Eu acho que quando mais rápido o filme assumir que o nome da organização é Culto Kobra, mais rápido o publico se apropria do nome e aceita isso. Se o filme ficar tentando escondendo chamando o grupo de "Culto", pra depois dizer que o nome do Culto é Culto Kobra, ai a estranheza seria muito maior.

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Realmente da forma como escrevi dei margem para essa interpretação  :P

 

Não seria esconder, mas tornar o batismo algo natural, apresentando primeiro, sutilmente, o motivo.

O filme, claro, pode começar com o grupo batizado, mas o público não precisaria nesse caso ter acesso ao nome antes de saber do grupo.

 

Minha proposta é apresentar a força do grupo, alguns de seus símbolos e em seguida, o nome.

Para isso, a estrutura narrativa pode fazer com que o público que assiste ao filme e os personagens do filme conheçam o grupo juntos, paralelamente.

 

Concordo com você que o nome Culto Kobra precisaria ser apresentado o quanto antes, porém, como visualizo aqueles dois problemas em relação ao nome, defendo que começar com o nome estabelecido antes do motivo pode jogar foco nesses potenciais problemas.

 

Durante a experiência fílmica, então, quem viu o filme G.I. Joe e quem acha o nome kobra um pouco bobo (mesmo que poucos), teria a chance de ver o nome não como "mais um", mas ver como inevitável ser outro nome, assinando embaixo, portanto.

 

Sobre o foco no nome "culto" (onde também houve ruído), explico em seguida.

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Entendi sua proposta PRIMO, e acho uma boa, embora ainda não tenho certeza de como será aplicada. Mas vamos falar um pouco mais sobre o vilão principal do filme para ai sim ver como ele e sua organização poderiam ser introduzidos na história. Eis o uniforme nos quadrinhos.

 

 

kobra.jpg

 

 

 

http://images1.wikia.nocookie.net/__cb20121005091509/marvel_dc/images/thumb/3/3e/Kobra_Jeffrey_Franklin_Burr_008.jpg/200px-Kobra_Jeffrey_Franklin_Burr_008.jpg

 

 

Claramente precisa de algumas mudanças ao meu ver, para torna-lo menos quadrinhesco. O vilão também não precisa usa-lo em todas as suas ações no filme, mas somente em momentos cerimoniais, afinal, trata-se de um culto. Talvez usa-lo somente quando for enfrentar o Flash. Lembre-se que o Kobra é um gênio cientifico, e o uniforme poderia ter armas especiais que lhe permitissem enfrentar o velocista.

 

O que acha, PRIMO?

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Estou de acordo, Questão!

A estrutura dos acontecimentos poderia ser esta: a gente apresenta primeiramente algum efeito da ação do culto e inclui alguns símbolos, depois apresenta o vilão sem o traje cerimonial. No meio do filme algum ritual, com o vilão finalmente com o traje. Em seguida, Flash enfrentaria então nas ruas (pois proponho embate final em local fechado) alguns membros do culto, e somos apresentados a algumas armas especiais. Ao fim, quando Flash enfrenta Jeffrey Burr, ele está recém-saído ou em meio a algum ritual, por exemplo, algo que peça o traje.

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Pelo menos começar em local fechado, para ficar mais crível o uso do traje, durante algum ritual, por exemplo

 

Claro que depois o embate pode ganhar a parte externa e tal

 

Aí a gente dá aquela variada na atuação do Flash nas duas cenas de ação principais.

A primeira nas ruas, pra mostrar a abrangência das ações do grupo, e a segunda no covil do vilão, onde podem ser preparadas armadilhas para conter as habilidades do herói.

 

Isso tudo está me lembrando a estreia do Downey Jr como Sherlock Holmes  :D

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Pelo menos começar em local fechado, para ficar mais crível o uso do traje, durante algum ritual, por exemplo

 

Claro que depois o embate pode ganhar a parte externa e tal

 

Aí a gente dá aquela variada na atuação do Flash nas duas cenas de ação principais.

A primeira nas ruas, pra mostrar a abrangência das ações do grupo, e a segunda no covil do vilão, onde podem ser preparadas armadilhas para conter as habilidades do herói.

 

Isso tudo está me lembrando a estreia do Downey Jr como Sherlock Holmes  :D

 

 Sério? Por que? Pelo vilão daquele filme também comandar um culto?

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 Seguindo então, PRIMO. Depois da sequência na delegacia, onde conhecemos um pouco da vida de Barry como perito criminal, assim como seus colegas de trabalho (especialmente Patty Spivot), creio que tenhamos que apresentar um pouco mais da vida de Barry antes de apresentarmos o antagonista.

 

 Iris West, por exemplo. Falemos um pouco mais dela. Haviamos decidido anteriormente que ela pelo menos a principio, não seria uma radialista jornalística como nos quadrinhos, para evitar comparações com Lois Lane (já que verdade seja dita, nas Hqs, ela nada mais era que uma versão radiofônica de Lois). Mas ainda sim, ela teria uma profissão ligada ao rádio (você sugeriu algo pelo que me lembro). Diferente de outros relacionamentos do gênero, Barry e Iris começariam o filme já namorando. Ou seja, Barry não precisou virar super herói para conquistar a mulher amada. Hehehe.

 

 Mas ainda sim, temos que fazer o publico torcer por Iris, e pelo seu relacionamento com Barry. E para isso, nada melhor do que uma boa introdução da personagem na história. Alguma idéia?

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Barry está de carona com um colega de serviço - o clima é descontraído - e pede para mudar a estação do rádio, pois quer escutar o programa da namorada. No rádio, uma música devagar está no fim, e vemos um satisfeito sorriso de cumplicidade em Barry. Ele sabe o que aquela música significa. Fim de música, e Iris comenta que a canção é especial, dedicada a alguém muito devagar. Mais um motivo pra gozação, e o colega, claro, aproveita.

 

Barry leva na esportiva e explica que Iris faz constantemente referências veladas a anel, criança etc. É quando a câmera corta para o estúdio, com Iris terminando sua simpática alfinetada enquanto pesquisa notícias simultaneamente em duas telas de computador. Clica em "Favoritos" e vê as atualizações sobre os recentes crimes ligados aos símbolos. Ela então entra no ar com a recém lida notícia, e o clima muda no carro onde Barry está.

 

Podemos evoluir com base nisso, Questão! O que acha?

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 A proposta é legal, PRIMO. Gostei da piada de Iris em chamar Barry de "lento" por ficar protelando o pedido de casamento. Toda a ideia da introdução da personagem é ótima. É sutil, e mostra ao publico a cumplicidade e o nível em que esta a relação do casal.

 

 Mas uma coisa que eu não entendi é a exata natureza do programa de Iris. Trata-se de um programa jornalístico ou um programa de musica? Por que não faria muito sentido ela tocar musica e depois dar uma notícia de assassinato.

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