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Coringa - Joker (Joaquim Phoenix)


Rei do cuco
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Coringa (2019): de Narciso a Sade [TIFF 2019] Jacqueline Elise
Todd Phillips entrega um grandioso estudo de personagem do vilão mais icônico do Universo DC e Joaquin Phoenix se entrega de corpo e alma, mas o tom dúbio pode desvirtuar a mensagem do filme.
O que faz alguém se tornar um pária da sociedade? Azar, injustiça, um pouco dos dois, talvez? Mas qual a responsabilidade do indivíduo nisso tudo? Ele tem o poder de mudar, de dar a volta por cima, ou está realmente no fundo do poço e a única saída é cavar mais fundo? Essas são algumas questões levantadas por “Coringa”, do diretor Todd Phillips, que saiu das comédias para fazer um estudo de personagem sobre o rival mais famoso do Batman nos quadrinhos da DC, embora não se trate de uma história canônica.
O longa apresenta Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), um homem solitário e deprimido que mora com a mãe, trabalha em um subemprego como palhaço de rua e enfrenta diversos problemas de saúde mental, como crises de riso incontroláveis por conta de traumas na infância dos quais não se lembra. Ele sonha em ser comediante um dia e participar do talk show do apresentador Murray Franklin (Robert DeNiro), enquanto sua mãe envia cartas e mais cartas pedindo ajuda ao magnata da cidade de Gothan Thomas Wayne, na esperança de que ela e Arthur possam ter uma vida melhor.
Phillips mexeu em um vespeiro: fazer um filme de origem sobre um personagem que não tem origem definida. Mesmo que não tenha compromisso algum com a linha do tempo estabelecida pelo Universo Estendido da DC nos cinemas, ele comprou uma boa briga no quesito expectativa dos fãs do Coringa. Mas a performance de Phoenix entrega algo fresco – com referências que passam por “Taxi Driver”, “O Homem que Ri” e a famosa HQ de Alan Moore “A Piada Mortal”. Ele se entrega à loucura e demonstra física e emocionalmente o resultado do acúmulo de desgraças na vida de Arthur Fleck.
A transformação de Arthur no Coringa é o que consagra o roteiro, que poderia ser só mais uma história batida sobre um homem que se vê como vítima das circunstâncias. O público se pega sentindo pena de alguém tão miserável. Mas quanto mais infelicidades na vida dele, mais bizarra fica sua risada involuntária, menos confiável é seu ponto de vista sobre os acontecimentos e mais errático e perigoso é seu comportamento – o que, talvez, comprometa a interpretação dada ao longa.
O que poderia ser visto como uma crítica aos ataques violentos e tiroteios que permeiam os noticiários norte-americanos acaba se perdendo em uma empatia excessiva ao personagem de Phoenix. Afinal, como é possível alguém não enlouquecer depois de passar pelo que ele passou? E embora o longa seja cuidadoso ao não diagnosticar o personagem principal, é inevitável pensar que Arthur se tornou o Coringa porque “ele é mentalmente instável, olha tudo que ele passou”. É aí que mora o perigo.
Assim como qualquer outro filme, “Coringa” está inserido em um contexto político, social e histórico. Ao colocar um vilão, o principal nêmesis do Batman, sob os holofotes e contar uma possível história de origem sobre o palhaço do crime, é preciso cuidado, ainda mais se ele se tornará o que é por consequência de uma vida repleta de abusos. E o cuidado é justamente em deixar claro que nada justifica a violência, não há desculpas para matar pessoas para chamar a atenção e se sentir alguém uma vez na vida. É neste ponto que “Coringa” peca: ao alimentar ao máximo a empatia do espectador, a imagem de vilão pode se perder – e estimular uma série de comportamentos preocupantes, como o ódio que certos grupos de atiradores dos Estados Unidos supostamente sentiam ao planejar ataques a escolas, por exemplo.
O filme não é para ser um manual de como os injustiçados podem conseguir vingança. E sim sobre como não há como defender a violência. Sobre como não dá para pegar leve com o ódio desenfreado. Sobre narcisismo patológico, sobre a importância de valorizar a saúde mental e sobre como não se deve alimentar o ego de alguém com tendências psicopatas.
E aqui vale um parágrafo somente sobre a performance de Joaquin Phoenix neste aspecto: Todd Phillips considera o ator um “agente do caos”, exatamente o que o Coringa é. E ele não decepciona: no final, o que vemos é alguém que só quer ver o mundo pegar fogo e ser adorado por uma horda de seguidores, quase devotos. E Phoenix mostra, com louvor, uma verdadeira transformação emocional, a ponto de quase convencer o público de que Arthur é uma pessoa confiável para contar uma história – até que expectativas se quebram e é possível ver o Coringa na sua forma mais anárquica e sádica.
“Coringa” mergulha de cabeça na psique de um ser humano problemático e sem limites, às vezes até demais. Mas entrega um longa que faz jus ao protagonista: problemático, perturbado, sem limites e catártico. (9-10)
*Filme visto no 44º Festival Internacional de Cinema de Toronto.

 

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DIRETOR FALA SOBRE AS REFERÊNCIAS DOS QUADRINHOS QUE ELE USOU NO FILME!

Capa da Publicação

Anteriormente, o diretor Todd Phillips deixou alguns fãs preocupados ao alegar que não havia usado nenhuma referência dos quadrinhos para o filme solo do Coringa. Grande parte disso se deve à uma apreensão de Joaquin Phoenix, protagonista do longa, que não queria estrelar um filme desse tipo.Agora, em uma nova entrevista, Phillips complementou suas declarações anteriores e afirmou que eles usaram sim referências dos quadrinhos no filme, porém não seguiram uma história em específico.“O que eu disse é que nós não nos inspiramos em um quadrinho em particular. Nós meio que pegamos e escolhemos o que gostamos dos 80 anos de cânone do Coringa e dissemos ‘ah, isso é interessante. Isso é meio que…’ Nós meio que pegamos algumas coisas que gostamos.”
“Sim, o filme poderia se chamar Arthur e ser apenas sobre um palhaço qualquer? Talvez,” admite Phillips. “Eu só pensei, que existe uma nova maneira de se fazer um filme de quadrinhos e talvez eu esteja errado, mas vamos fazer como um estudo do personagem. Eu acho que uma grande parte do que me interessou nisso mais do que fazer um filme chamado Arthur, era desconstruir o filme de quadrinhos um pouco.” Com isso, podemos ver que o cineasta está ciente dos comentários de algumas pessoas, que afirmam que o longa só se chama Coringa por uma razão estritamente comercial e não por ser de fato uma adaptação direta do personagem e de seu universo. Por hora, nos resta aguardar para descobrir o resultado final desse “estudo do personagem.”

 

Resumo: Deram declarações maiores que a boca, desagradaram o publico alvo, e agora não tiveram escolha que não fosse falar "ah mas não é bem assim"?
Resumo do resumo: falaram merda e arregaram agora?

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3 hours ago, Jorge Soto said:

 

Grande parte disso se deve à uma apreensão de Joaquin Phoenix, protagonista do longa, que não queria estrelar um filme desse tipo.

- Joaquin, você leu o roteiro?

- Sim.

- Achou legal? Achou profundo? Achou relevante o estudo desse personagem?

- Até que sim.

- Você acha que faria uma puta interpretação pra ele?

- Sim, claro.

- Então... QUE DIFERENÇA FAZ SE ISSO É BASEADO OU NÃO NUMA HQ, MEU FILHO?!

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esta crítica nacional ja tanto elogia quanto detona, diz que o filme ta cheio de erros pontuais a despeito da otima performance do Phoenix

Coringa (Joker) | 2019  Eduardo Kacic
Quando a sessão deste Coringa (Joker, EUA/CAN, 2019), terminou, a sensação que tive foi muito semelhante à de quando terminei de assistir Batman: O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, 2008), até hoje a melhor adaptação de uma história de super-herói para o cinema. A questão é que, quanto mais tempo se passava do momento em que vi o filme de Christopher Nolan no cinema, mais o filme crescia no meu conceito. Com este Coringa, entretanto, tem acontecido um pouco o contrário; quanto mais eu penso no filme, mais conflituoso eu me sinto em relação à ele. O Coringa do diretor Todd Phillips é ousado e empolgante, mas também excessivamente confuso e moralmente ambíguo. E talvez seja exatamente isso que o diretor procurava entregar.
É claro que o hype está lá em cima. O Rotten Tomatoes (que de repente virou a referência para todos que não conseguem discorrer sobre um filme de alguma forma que não seja através da porcentagem de aprovação), classificou o filme na casa dos 98% de aprovação (hoje já está em 84%), e a grande maioria das mais de 300 críticas que foram ao ar logo após a exibição do filme no Festival de Veneza, elogiaram a produção efusivamente. Então estaria eu indo na contramão e dizendo que o filme é ruim? De maneira nenhuma! A questão é que Coringa tem algumas falhas que parecem não terem sido realmente observadas pela maioria da imprensa especializada, talvez devido à empolgação. Como eu disse anteriormente, se eu tivesse escrito esta crítica logo após minha sessão do filme, minha análise talvez fosse outra. Minha sensação sobre o filme hoje é muito semelhante à minha opinião sobre o recente Era Uma Vez em Hollywood; o novo filme de Quentin Tarantino, que tampouco pode ser considerado ruim, longe disso. Mas uma segunda análise em cima de ambos os filmes revela mais pontos negativos do que positivos, diferente do citado Cavaleiro das Trevas, por exemplo, que só melhora a cada nova visita.
Sem dúvidas, Coringa é o filme mais original e transgressor do cinema de “super-heróis” da história. Contudo, é também uma origin story que bebe demais da fonte de dois filmes em particular: Taxi Driver (1976) e O Rei da Comédia (The King of Comedy, 1982), ambos dirigidos pelo mestre Martin Scorsese. Agora, o defensor mais ferrenho de Coringa dirá que o filme é uma homenagem aos filmes citados, ao cinema de Scorsese e até ao protagonista de ambos, o grande Robert De Niro, que inclusive tem um papel de destaque aqui. A questão é que basta um olhar mais cuidadoso para perceber que Phillips não somente homenageia tais filmes, como os copia descaradamente sob uma roupagem nova (apesar da mesma ambientação no início dos anos 80), e amparado por um protagonista maior que o próprio filme. Tanto em termos de personagem quanto de ator, o Coringa de Joaquin Phoenix é simplesmente um assombro.
Coringa é a epítome do cinema de super-heróis para adultos; não há ação, nenhum collant colorido e pouquíssimos efeitos especiais. Tudo é tão sombrio e sério que até para os padrões DC no cinema a coisa é fora da curva. Para quem considerava Watchmen a obra mais adulta do selo no cinema, ooops, pense de novo. A própria essência do filme passa longe de beber na fonte de qualquer arco de super-heróis (e vilões) dos quadrinhos, uma vez que Coringa é essencialmente um filme sobre um psicopata narcisista que prefere matar por uma boa gargalhada do que permitir ao mundo que o continue tratando como lixo. Phillips, cuja trajetória no cinema resume-se basicamente à trilogia Se Beber não Case (The Hangover, que eu particularmente adoro), tenta inserir também uma atmosfera política em seu filme, atacando o capitalismo e a desumanização do indivíduo diante de seu status na pirâmide social. Phillips conseguiu a façanha de realizar uma obra tão visionária quanto insana, repleta de incoerência moral e que funciona exatamente como seu protagonista, um inexorável agente do caos.
Phoenix entrega uma performance hipnótica e inimitável (mais uma) no papel de Arthur Fleck, uma infeliz criatura de Deus que vive nas margens de uma Gotham City cuja podridão já toma conta de tudo. A cidade é dominada pela corrupção, onde o bilionário Thomas Wayne (Brett Cullen, de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge) concorre ao cargo de prefeito e clama que ele é o único capaz de ajudar a população mais desfavorecida do local. A mãe de Arthur, Penny (a ótima Frances Conroy, da série A Sete Palmos), insiste em chamar seu filho de “Happy”, uma vez que ela enxerga a condição do filho como uma evidência de que ele “foi colocado no mundo para espalhar riso e alegria”. É claro que não é bem assim; Arthur é um típico Pagliacci, que usa uma decadente fantasia de palhaço em seu emprego medíocre, e que para piorar, sofre de uma condição clínica que resulta em incontroláveis episódios de riso histérico. Se o mundo tivesse uma piada para contar, Arthur seria ela.
Enquanto que o Coringa de Christopher Nolan era uma verdadeira força da natureza, o Coringa de Phillips não poderia ser mais humano; todas as suas excentricidades são diagnosticadas de maneira explícita, e ainda que tal clareza tenha suas virtudes, também possui seus defeitos. Phillips apaga a linha que separa fantasia e realidade da mesma maneira que Scorsese fez em O Rei da Comédia, mas ele insiste em voltar e traçar novamente a linha entre fato e ficção. Esta é uma das várias maneiras que Coringa posa como um filme digno de uma reflexão séria, mas que não tem coragem para se comportar como um. Phoenix, entretanto, está acima disso tudo. Uma vez que Arthur dá lugar ao Coringa, o personagem se torna completamente imprevisível. A essência da performance de Phoenix está justamente na diferença crucial entre o seu palhaço e o interpretado por Heath Ledger em 2008: se o Coringa de Ledger brilhava por não ter nenhuma origem definida, o Coringa de Phoenix é o que é devido à todas as circunstâncias destrutivas em torno de Arthur.
Arthur almeja ser um comediante, mas ele está muito isolado em seu próprio mundo para entender o que exatamente faz as pessoas rirem. Em seu diário, ele escreve sobre sua condição, e qualquer um que tenha um coração simpatiza com as palavras de Arthur, e pessoas com uma história similar provavelmente se identifiquem com ele. Arthur é uma pobre alma, não um pária, e Phillips está enganado se ele acha que o restante do filme transforma seu personagem em um. Tanto numa escala pessoal quanto política, Coringa defende o mote de que as coisas neste mundo precisam ficar muito, muito ruins até que as pessoas se incomodem o suficiente para começar a mudá-las. E o trauma é transformador: Arthur não chega ao fundo do poço até que três yuppies bêbados o ataquem no metrô, e ele os acaba matando em legítima defesa. De repente, os jornais inundam a população com as reportagens de um palhaço não identificado que assassinou três jovens executivos da Wayne Enterprises, e a tensão entre os abastados e os desfavorecidos de Gotham entra em erupção. A cidade precisa ser salva, mas Bruce Wayne ainda é apenas uma criança. Alguém precisa assumir a missão.
Não que Arthur tenha qualquer interesse em liderar uma causa. Ele é tudo menos um herói. Tudo o que ele quer é que o mundo se olhe no espelho, como ele penosamente tem de fazer todos os dias. O Coringa de Arthur é o sucessor de Travis Bickle, e primo em segundo grau de Robert Pupkin de O Rei da Comédia (filme que, volto a repetir, Coringa acompanha quase como um remake). O Rei da Comédia é um filme sobre um homem sem talento que é convencido de que é especial. O filme de Phillips, ao contrário, é sobre um homem talentoso que coloca em sua cabeça de que ninguém mais é. Tal perspectiva permite a Phillips falar com as pessoas em nosso mundo que estão predispostas a acreditar que Arthur é um modelo a ser seguido. E isso é perigoso: Tal abordagem moralmente confusa revela um filme que vê uma vingança pessoal como faísca para revolução política; há uma diferença fundamental entre contar uma história desta natureza na forma de um filme de arte como Taxi Driver, e contar a mesma história utilizando a linguagem universal de um filme de super-herói que chegará em peso aos cinemas de todo o mundo. Pois por mais séria e polêmica que seja a abordagem de Phillips ao material, Coringa sempre será em essência uma história sobre um criminoso que se veste de palhaço e combate um bilionário vigilante que se veste de morcego. And that’s it.
Coringa é basicamente um filme sobre como pessoas ferradas podem existir em um mundo mais ferrado ainda. Um filme que insiste em mostrar o pior lado do ser humano. Arthur não é descontrolado e perigoso porque Gotham é uma cidade corrompida, e Gotham não é uma cidade corrompida porque pessoas como Arthur são descontroladas e perigosas. Ricos ou pobres, os bandidos são os únicos que pensam desta maneira. Ainda assim, por décadas a fio, Batman e Coringa continuaram a reinventar um ao outro, porque estamos todos presos em uma interminável gangorra de heróis e vilões, de ordem e caos. Phillips, ele próprio preso entre a reinvenção de um gênero e a criação de um disfarce barato para contar a mesma origin story que já vimos mais de mil vezes, precisa que seu Coringa seja luz e escuridão, o yin e o yang, o único homem são em um mundo enlouquecido.
O resultado é uma obra de entretenimento para as massas impecavelmente construída (a fotografia, os figurinos e o design de produção são absolutamente espetaculares), que quando chega à sua conclusão, termina por não ser o filme inovador que almeja ser. Mas é bom o suficiente para ser perigoso, e ambíguo o suficiente para causar um rebuliço moral dentro do espectador. Phillips e Phoenix colocam o mundo de ponta-cabeça e levam todos à loucura no processo. Para o bem e para o mal, é exatamente o filme que o Coringa gostaria de ver.

 

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DIRETOR EXPLICA POR QUE O VILÃO DANÇA NO FILME!

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Coringa chega aos cinemas em pouco mais de duas semanas, e já está sendo um dos projetos mais interessantes do futuro da DC Comics nos cinemas. O longa não fará parte do Universo Estendido da DC, e deve contar uma nova interpretação da história de origem do Palhaço do Crime. Muitos fãs já estão ansiosos pelo filme e de olho em cada detalhe dos trailers. Algumas das cenas que chamaram atenção mostram o vilão dançando, provavelmente antes de suas apresentações ou atos criminosos. E recentemente, durante uma sessão de perguntas e respostas, o diretor Todd Phillips explicou o porquê dessas cenas: “Eu acho que uma das coisas que discutimos no início do projeto foi sobre como Arthur carrega a música com ele. Sabe, é como se existisse dentro dele. Algumas pessoas que você pode conhecer pessoalmente têm essa sensação, e eu sempre pensei isso sobre Arthur, mas como algo escondido e ‘trancado’ nele.” Ainda de acordo com o cineasta, a ideia surgiu antes do filme ser desenvolvido, mas algumas das cenas que mostram mais disso sequer estavam no roteiro do filme, e foram criadas por ele e por Joaquin Phoenix durante as filmagens, como a cena em que ele dança no banheiro, que pode ser vista em um dos trailers: “E havia algo sobre isso evoluir, mas assim como na cena do banheiro, que é aonde eu acho que você quer chegar, onde ele apenas começa a dançar, aquilo não estava no roteiro. Aquilo é algo que evoluiu e mostra o momento em que ele pode revelar o que ele estava lutando para que não saísse.”
 

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11 minutes ago, Gust84 said:

acabarmos torcendo por ele

Vou chutar aqui uma hipótese, mas lembro que o diretor disse algo na mesma direção:

tem quem assistiu ao primeiro "Tropa de elite" e comprendeu a crítica ao arquétipo. Tem quem saiu se identificando.

E isso pode ser bom. Essa dupla visão. Mas, no caso de "Coringa", parece muito que o espectador que se pegar torcendo (eu vou torcer no início, certeza) chegará em um ponto em que isso é impraticável. Quando as cortinas se abrirem, digamos... não será mais possível torcer,  pelo menos pra maioria. E parece que isso é proposital. 

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Eu falei que estas "críticas negativas" existiriam. O crítico nutella de youtube e o de mídia tradicional estão "ideologizados" com a ideia de que tudo relacionado a herói tem que ser uma piada de quinta série sem nenhum tipo de compromisso com nada(olha o homem de ferro voltando ai de novo...menos de meses depois de "morrer" ). Quando chega algo diferente, para estas pessoas vai dar problema...mas é "rezar" para o filme possa concorrer(e ganhar) premiações sérias ano que vem, como já  ganhou este ano.

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3 hours ago, Jorge Soto said:

Tomara que seja bom mezmo, o hype tá alto..  e as críticas tão divididas ( a mídia só posta as positivas).. e um filme deve ter identidade e personalidade própria, não ser mero videoclipe setentista ou um remake oportunista não oficial de Táxi Driver

 

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