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7 Dias em Entebbe (José Padilha)


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Estrelado por Daniel Brühl e Rosamund Pike, novo filme de José Padilha ganha trailer
Por Taiani Mendes — 07/12/2017 às 12:51
  

Baseado em fatos reais, Operação Entebbe narra sequestro de motivação palestina ocorrido nos anos 1970.

 

Retorno do diretor José Padilha ao cinema internacional, Operação Entebbe volta ao ano de 1976 para contar a história de um sequestro que tensionou o mundo. Para exigir a libertação de doze palestinos, quatro terroristas sequestram um avião comercial da rota Tel Aviv-Paris e o levam até Entebbe, no Uganda, onde contam com o apoio do governo local. Enquanto mais de cem passageiros judeus sofrem ameaças de morte, autoridades de Israel se desentendem sobre a decisão de como agir.

Rosamund Pike, Daniel Brühl, Eddie MarsanBen Schnetzer e Denis Ménochet, entre outros, compõem o elenco do filme, que estreia no Brasil em 10 de maio. O roteiro é de Gregory Burke (71: Esquecido em Belfast)

 

FONTE: ADORO CINEMA

 

Não sabia que o Padilha tava filmando de novo. E com um casal protagonista extremamente talentoso. Decididamente tem bem a pegada política e visceral do Padilha. Ansioso desde já.

 

Segue o trailer

 

 

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7 Days in Entebbe, de José Padilha, terá première mundial no Festival de Berlim

Unsane, filme de terror com Steven Soderbergh, também integra o evento
22/01/2018 - 12:00 - RODRIGO FONSECA

Dez anos depois de ter conquistado o Urso de Ouro com Tropa de Elite, o diretor carioca José Padilha (Narcos) regressará ao Festival de Berlim, cuja edição de número 68 será realizada de 15 a 25 de fevereiro, para exibir o thriller 7 Days in Entebbe, com Rosamund Pike e Daniel Brühl. Escalado em projeção hors-concours, o filme, que vai estrear em março, recria uma ação terrorista que mobilizou a mídia em 1976: o sequestro de um avião que saía de Tel Aviv para Paris e foi forçado a pousar em Uganda. Lula Carvalho assina a fotografia; Rodrigo Amarante (do Los Hermanos), a trilha sonora; e Daniel Rezende (diretor de Bingo, O Rei das Manhãs), a montagem.

 

FONTE: OMELETE

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Entrevista do Padilha para o Omelete sobre o filme.

 

Festival de Berlim | "É um filme que critica o terrorismo", diz José Padilha sobre 7 Days in Entebbe

Produção será exibida no festival alemão
26/01/2018 - 12:08 - Rodrigo Fonseca
Working Title Films/Divulgação
- Working Title Films/Divulgação

Dez anos depois da consagração internacional de Tropa de Elite com a conquista do Urso de Ouro na Alemanha, o carioca José Padilharegressará ao Festival de Berlim, cuja 68ª edição vai de 15 a 25 de fevereiro na capital germânica, para exibir seu novo longa-metragem: o thriller político 7 Days in Entebbe.

A produção recria a operação de salvamento de um grupo de passageiros feitos de refém por terroristas no voo Air France 139, indo de Tel Aviv para Paris, via Atenas, em 1976. Daniel Brühl e Rosamund Pike encarnam os sequestradores nesta produção britânica, rodada em três países. A exigência da célula do terror: a libertação de prisioneiros da Frente de Libertação Palestina detidos pelo Mossad. Para isso, eles forçam o pouso da aeronave em Entebbe, Uganda. Eddie Marsan, o Terry da série Ray Donovan, é o ministro da Defesa de Israel, Shimon Peres. A projeção do filme na Berlinale será hors-concours. Nesta entrevista, o diretor explica ao Omelete como será a abordagem do longa-metragem para o sequestro e suas implicações éticas na rixa entre judeus e palestinos.

Omelete: De que maneira a recriação do sequestro do voo Air France 139, em 1976, dialoga com as tuas incursões anteriores no terreno da violência? O que aquele episódio simboliza no histórico da disputa Israel × Palestina?

José Padilha:  O filme mostra o sequestro do avião sob dois pontos de vista: por um lado, mostramos a perspectiva dos terroristas alemães que participaram da ação, mostramos como esta perspectiva muda a partir da interação deles com os sequestrados, em particular com o engenheiro de vôo Jacques Lemoine (interpretado por Denis Menochet). Por outro lado, mostramos o embate político entre Isaac Rabin (primeiro-ministro) e Shimon Peres (ministro de Defesa) a respeito do que fazer: negociar ou arriscar a vida de uma centena de reféns em uma operação de resgate com pouca probabilidade de sucesso. Ao adotar estes dois pontos de vista, o filme critica o terrorismo e mostra que a posição pró-negociação com terroristas, que sempre foi difícil para políticos Israelenses, ficou ainda mais difícil depois do incidente. E sugere que talvez isto tenha afetado a disposição da direita de Israel de negociar com lideranças palestinas, mesmo que elas não estejam envolvidas com terrorismo. E para os espectadores mais atentos, o filme tem ainda um componente metafórico, inserido nele através de uma peça de balé famosa em Israel - onde os bailarinos se despem de trajes judaicos ortodoxos.

Omelete: Existe lugar para heroísmo nessa narrativa? Qual?

José Padilha:  O objetivo do filme não é construir ou desconstruir heróis, mas sim mostrar a complexidade do evento e, por meio dela, debater assuntos que transcendem o que aconteceu em Entebbe.

Omelete: Como se deu sua entrada no projeto e onde ocorreram as filmagens? Lula Carvalho, seu fotógrafo habitual, esteve contigo na fotografia?

José Padilha:  Lula fotografou. Filmamos em Malta, em Israel e em Londres. Entrei no projeto por convite da produtora Inglesa Working Title.

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7 Dias em Entebbe | "Terroristas têm consciência: o que fazem é errado, mas não são zumbis", diz José Padilha no Festival de Berlim

Cineasta divide opiniões com novo filme
19/02/2018 - 14:41 - RODRIGO FONSECA
-
 

Acostumado a dialogar com registros documentais em seus cinema campeão de bilheteria, o diretor carioca José Padilha, de 50 anos, optou por outro referencial das artes - a dança - em seu novo e já inflamado filme em língua inglesa, 7 Dias em Entebbe, exibido hoje na Berlinale, fora de concurso. Ele intercala um balé em sua forma de narrar a situação de passageiros israelenses usados como moeda de troca no conflito com palestinos. O longa-metragem volta no tempo, até 1976, em Uganda, onde um avião Air France da rota Tel Aviv-Paris pousa sob o domínio de uma célula terrorista.

"O líder político de Uganda teve a ajuda de Israel num dado momento, mas recebeu a recusa deles quando pediu um novo apoio. Daí ele se aproximou dos palestinos de olho numa aproximação com os árabes", disse Padilha em Berlim.

No filme, no avião raptado, há armas nas mãos de dois alemães que comandaram a ação: Wilfriëd (Daniel Brühl, o Barão Zemo da Marvel) e Brigitte (uma irreconhecível Rosamund Pike, em tocante atuação). Ambos estavam ao lado do realizador do fenômeno Tropa de Elite (laureado com o Urso de Ouro aqui em Berlim há dez anos) no bate-papo com a imprensa internacional, lotada de críticos divididos em duas torcidas. De um lado estavam os que torceram o nariz para as escolhas estéticas do cineasta; do outro vinham jornalistas que se encantaram pelo ritmo febril da narrativa.

"Num determinado ponto da história de Israel em que o dinheiro para investir em ampliação do parque militar diminuiu, (o estadista local) Ytzhak Rabin investiu mais na cultura, sofisticando a arte. Trouxemos a dança pro filme numa tentativa de mostrar a força da arte", disse Padilha, que usa um balé contemporâneo calçando toda a sua narrativa com um espetáculo que traduz a inquietação do Oriente Médio no prisma israelense. "O espetáculo de dança mostra pessoas tirando suas vestes como se estivessem se livrando de suas tradições. A única pessoa que não aceita se despir de suas tradições fica sempre caindo no chão, num gesto de violência".

Na tela, o governo de Israel negocia a libertação dos reféns na base da  diplomacia até apelar para uma intervenção militar idealizada por Shimon Perez (Eddie Marsan, em brilhante atuação) contra a vontade do líder político Ytzhak Rabin (Lior Ashkenazi). Uma das queixas da crítica diz respeito ao uso de câmera lenta nas cenas de ação fotografadas por Lula Carvalho e editadas porDaniel Rezende (de Bingo - O Rei das Manhãs). Um jornalista português reclamava furioso ao fim da projeção: "Será que o Padilha nunca viu Kathryn Bigelow? Nada faz sentido". Ataca-se muito também a visão do filme sobre a criação de Israel e a institucionalização da violência contra os palestinos.

"Respeitei muito a visão de pessoas que estiveram lá e viveram o episódio. Eu consegui falar com alguns dos passageiros que estavam naquele voo e foram feitos de reféns", disse o diretor, que trouxe o piloto do avião real, Jacques Lemoine, para a Berlinale.

Se houve quem chiasse contra 7 Dias em Entebbe no festival, houve também quem aclamasse o longa. Em Berlim, muitas vozes celebraram o trabalho do diretor. "Ele dirige atores muito bem e tem uma habilidade única de driblar ideologias", elogiava o crítico italiano Giovanni Ottone, da revista Vivilcinema. Ao contrário de seus colegas lusos, Paulo Portugal, do jornal Sol, de Lisboa, cravou, entusiasmado: "Ele me surpreendeu ao cair numa trilha de thriller político tensa".

"Terroristas têm consciência. O que eles fazem é errado, indefensável... mas eles não são zumbis", disse o cineasta que, lança em março na Netflix a série O Mecanismo, sobre a Operação Lava Jato.

Houve quem se apaixonasse - e muito - pela alusão do diretor à estética dos thrillers políticos feitos nos anos 1970 pelo franco-grego Costa-Gavras (A Confissão, Sessão Especial de Justiça). Foi Costa-Gavras quem presidiu o júri de Berlim no ano da vitória de Padilha.

"Costa-Gavras é um diretor de esquerda que se tornou uma voz fundamental no cinema da América Latina, graças a filmes como Missing. Qualquer comparação a ele me deixa feliz", diz o diretor. "Queria fazer aqui um filme com diferentes pontos de vista e não só retratar os soldados de Israel como heróis como outros filmes fizeram".

 

FONTE: OMELETE

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 Parece que não é o ano do Padilha com os críticos. As críticas a sua série O MECÂNISMO (aquelas que conseguiram fugir da polêmica política) foram mornas pra baixo, e parece que o mesmo ocorreu com seu novo filme.

 

7 Dias em Entebbe’: Críticos internacionais massacram novo filme de José Padilha

Publicado em 12/03/2018 às 13:37 por Thiago Muniz

O novo filme em idioma estrangeiro do diretor brasileiro José Padilha (Tropa de Elite’,Robocop) não teve uma boa recepção por conta da crítica especializada. De acordo com o site Rotten Tomatoes, 7 Dias em Entebbe tem apenas 17% de aprovação, com 12 críticas, sendo 10 negativas. Confira alguns exemplos:

IndieWire:

“Nós ficamos bem onde começamos e com nada para mostrar senão um relato fugaz de que a paz é impossível sem negociação. É uma lição que a história não nos ensinou, filtrada por um filme que não entende o porquê”

Film Inquiry

“Pode não parecer que os passageiros da Air France passaram sete dias como reféns, mas certamente parece que sete dias se passaram enquanto eu assistia ao filme.

 

Guardian:

 

“‘Surpresa e velocidade é a chave’, alguém comentou isso em algum ponto do filme; A única surpresa aqui é a inexperiência e a falta de surpresa que este projeto acabou sendo”

Hollywood Reporter

“Uma semana desinteressaste”

Apesar disso, também houveram algumas críticas positivas, principalmente para o trabalho de Padilha:

TheWrap

“A tarefa do diretor José Padilha foi simples: encontrar algo novo a dizer sobre o resgate aéreo mais famoso dos anos 1970. Para esse fim, ele é bem sucedido em seu objetivo, mesmo que o projeto em si mesmo nunca decole”

Diamond Films irá distribuir 7 Dias em Entebbe no Brasil. O filme chega aos cinemas ainda no primeiro semestre de 2018.

A trama é centrada no sequestro e no resgate dos passageiros do Voo 139 da Air France, que viajava de Tel Aviv para Paris, em 1976. Com apenas uma semana para cumprir os ultimatos dos terroristas, Israel deve tomar uma decisão crítica: negociar com eles ou fazer uma tentativa de resgate impossível.

O elenco conta com Rosamund Pike, Daniel Brühl e Eddie Marsan. A montagem fica por conta de Daniel Rezende (diretor de Bingo – O Rei das Manhãs’) e a trilha sonora de Rodrigo Amarante, integrante da banda Los Hermanos. Gregory Burke escreve o roteiro.

A première mundial foi na 68º edição do Festival de Cinema de Berlim, que aconteceu entre 15 e 25 de fevereiro de 2018, e deve estrear nos Estados Unidos em 16 de março.

 

FONTE: CINEPOP

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