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A Casa que Jack Construiu (Lars Von Trier)


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 Vem ai mais uma doideira do Von Trier (que dependendo do filme, cabe tanto quanto elogio como quanto ofensa), voltando ao gênero terror que ele já havia visitado com ANTICRISTO. Segue o trailer

 

The House That Jack Built’: Terror de Lars von Trier ganha distribuidora no Brasil

Publicado em 14/05/2018 às 15:30 por Thiago Muniz
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The House That Jack Built, novo filme de terror e suspense do diretor dinamarquês Lars von Trier, ganhou distribuição no Brasil. A California Filmes confirmou, via Facebook, que irá lançar o filme no país no segundo semestre desse ano.

A trama vai contar a história do personagem Jack (Matt Dillon) ao longo de 12 anos, e mostrará os assassinatos que definem sua personalidade como serial killer.

Além de assumir a direção, von Trier também escreveu o roteiro do longa, que tem ainda no elenco Uma ThurmanRiley KeoughEd Speleers. A estreia está programada para acontecer ainda em 2018.

 

 

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'The House That Jack Built’: Lars von Trier fala sobre a polêmica estreia em Cannes

Publicado em 17/05/2018 às 20:11 por Nefferson Taveira

O novo filme de Lars von Trier, 'The House That Jack Built’, estreou no Festival de Cannes cercado de uma enorme polêmica. Alegadamente, mais de 100 pessoas saíram da exibição, acusando o filme de ser imoral e nojento.

Agora, o próprio diretor fez questão de falar sobre as reações, alegando que esperava mais "ódio".

"[A polêmica] me deixou bastante relaxado. É muito importante não ser amado por todos, porque isso quer dizer que você falhou. Não tenho certeza se eles odiaram o suficiente. Se ficar muito popular, terei um problema."

"Mas a reação parece certa, eu acredito. De toda forma, foi ótimo escrever [esse filme]. Eu não sei muito sobre serial killers, mas eu sei um pouco sobre psicopatas. E eu nunca matei ninguém... Se eu matar, provavelmente será um jornalista."

 

 

FONTE: CINEPOP

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Festival de Cannes 2018: Lars von Trier comenta debandada de público na estreia de The House that Jack Built (Entrevista exclusiva)
Por Renato Hermsdorff e Bruno Carmelo — 27/05/2018 às 09:31
  

"Eu gostaria que 200 pessoas tivessem ido, em vez de 100. E que todas elas vomitassem ao mesmo tempo!"

 

Depois de ter sido banido do festival de Cannes em 2011, o cineasta Lars von Trier(Dogville) retornou à Croisette neste ano, com The House that Jack Built. Fora de competição, é verdade, mas ainda assim um regresso à casa, onde disputou o prêmio máximo, a Palma de Ouro, nove vezes - levando em 2000 por Dançando no Escuro.

Desde de que disse que "entendia Hitler", como o diretor dinamarquês seria recebido era uma incógnita: desfeita depois de cerca de seis minutos ininterruptos de aplausos no Tapete Vermelho antes da sessão de gala da première; ressignificada ao final da projeção que contabilizou mais de uma centena de espectadores que abandonaram a sala.

"Eu gostaria que 200 pessoas tivessem ido [embora], em vez de 100. E que todas elas vomitassem ao mesmo tempo!", disse um contrastantemente frágil von Trier.

 

5107865.jpgDivulgação Dillon em cena.

Explica-se: protagonizado por Matt Dillon, The House that Jack Built conta a história de um serial killer que relembra, em um diálogo filosófico com um misterioso interlocutor, cinco "casos" aleatórios de sua "carreira". Tal como em Ninfomaníaca, em que o realizador usa o sexo explícito para abordar questões "metafísicas" a respeito de diversos assuntos, sobretudo referentes à arte, aqui é a violência o fio condutor. Violência gráfica, inclusive; e que não poupa nem crianças. Ou seja, ganhou a "Palma da Polêmica" 2018.

 

"Para se ter uma desistência, você tem um processo de pensamento", alfineta o diretor. Que também procura amenizar a treta. "Eu respeito muito aqueles que desistiram. É muito justo, eu talvez fizesse o mesmo".

The House that Jack Built terá distribuição no Brasil pela California Filmes, ainda em data a definir. Confira aqui nossa crítica e, em breve, a entrevista completa com Lars von Trier.

 

FONTE: ADORO CINEMA

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  • 3 months later...
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Após causar alvoroço e reações que variaram entre aclamação e repúdio total no Festival de Cannes, o novo filme de Lars Von Trier, A Casa que Jack Construiu, garantiu sua data de estreia no Brasil.

 

De acordo com a Folha de São Paulo, o filme do cineasta dinamarquês fará parte da programação da 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, festival com diversos filmes inéditos no país.

O festival paulista começa em 18 de outubro, e promete exibir outros filmes da carreira do cineasta, que incluem Dançando no Escuro, Anticristo, Melancolia e Nifomaníaca.

 

FONTE: OBSERVATÓRIO DO CINEMA

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  • 1 month later...
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A Casa que Jack Construiu: “Eu sabia que tudo seria mais ou menos permitido”, diz Lars von Trier sobre tom violento do filme (Entrevista exclusiva)
Por Renato Hermsdorff — 02/11/2018 às 10:05
 

Diretor relativiza a violência do longa (que tem como alvo mulheres, animais e até crianças) que provocou debandada de público no Festival de Cannes: “Já vi filmes bem mais sanguinários”.

 
 
 
 
 
 
 
 
 

Em A Casa que Jack Construiu, Jack diz: “Algumas pessoas afirmam que as atrocidades que praticamos na ficção são, na realidade, os desejos internos do que não podemos cometer na nossa sociedade controlada. Se tomarmos a voz de Jack, interpretado por Matt Dillon, como a possível ressonância de seu criador, Lars von Trier, a provocação é irresistível. “Eu nunca fui violento dessa maneira”, retruca o polêmico cineasta de Dogville. “Eu certamente não matei 64 mulheres. Eu acho que me lembraria se fosse o caso”.

Lars von Trier conversou com o AdoroCinema no Festival de Cannes, em maio, onde estreou The House that Jack Built (no original), de volta à Croisette depois de sete anos banido do evento por comentários antissemitas. O retorno foi cercado de mais “polêmicas” (leia aqui), com uma debandada da sessão de gala por conta do teor do filme (veja no vídeo).

 

2692892.jpgDivulgação Uma Thurman e Matt Dillon.

O longa conta a história do arquiteto Jack, que se torna uma espécie de serial killer de mulheres, que age provocando as autoridades e pessoas “comuns”. Erudito, a partir de discussões (supostamente?) filosóficas, ele compartilha seus casos marcantes com o sábio Virgílio (Bruno Ganz), numa espécie de descida do personagem ao inferno. “Para mim, é sobre a arte e o custo para o artista”, resume Lars von Trier.

 

O realizador relativiza o tom violento, gráfico mesmo, de seu filme, que tem mulheres, animais e até crianças como “alvo”: “Quando me sentei para escrever um filme sobre um assassino em massa, eu sabia que tudo seria mais ou menos permitido, porque eu já vi filmes bem mais sanguinários, inclusive no Festival de Cannes”. E completa: “Estava escrito no ingresso da abertura que era um filme muito violento”.

 

2706954.jpgReprodução Lars von Trier.

Visivelmente fragilizado, depois de um longo período de luta contra a depressão, o diretor, que não lançava um longa desde Ninfomaníaca: Volume 2, em 2013, sustenta um discurso de frases fortes em oposição à figura física. No material de divulgação do longa, fez questão de destacar: “Por muitos anos eu fiz filmes sobre boas mulheres. Agora, resolvi fazer um filme sobre um homem mau”.

 

Exibido na Mostra São Paulo e no Festival do Rio, A Casa que Jack Construiu está em cartaz em parte do país desde o dia primeiro de novembro.

 

FONTE: ADORO CINEMA

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  • 3 weeks later...
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A IFC Films pode sofrer sanções da MPAA por exibir A Casa que Jack Construiu, polêmica nova obra de Lars von Trier, pelos Estados Unidos sem esclarecer sua classificação indicativa – proibido para menores de idade – para o público.

 

“A MPAA comunicou à distribuidora, IFC Films, que a exibição de uma versão não classificada do filme em tão estreita proximidade com o lançamento da versão – sem a obtenção de uma renúncia – viola as regras do sistema de classificação”, disse a MPAA em um comunicado.

“A eficácia das classificações da MPAA depende da nossa capacidade de manter a confiança dos pais americanos”, continuou a organização. “É por isso que as regras descrevem claramente o uso adequado das classificações. O não cumprimento das regras pode criar confusão entre os pais e prejudicar o sistema de classificação – e pode resultar na imposição de sanções contra o remetente do filme.”

Representantes da IFC Films não quiseram comentar sobre o ocorrido.

Com Matt Dillon, Bruno Ganz e Uma Thurman no elenco, A Casa que Jack Construiu conta a história de Jack (Dillon), um inteligente assassino americano da década de 70, através de cinco assassinatos que definem o seu desenvolvimento como um serial killer. O filme é contado sob o ponto de vista do assassino.

 

FONTE: OBSERVATÓRIO DO CINEMA

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  • 2 weeks later...
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Matt Dillon, protagonista do novo filme de Lars von Trier, A Casa que Jack Construiu, afirma que o diretor superou todas as suas expectativas, em entrevista para o site IndieWire.

A Casa que Jack Construiu é no mínimo polêmico. Descrito por críticos como “repulsivo”, “lixo tóxico” e “uma droga feia e narcisista”, o filme conta a história de Jack, um assassino em série que tenta criar sua “obra de arte” enquanto é perseguido pela polícia.

O filme foi acusado de misoginia, alegação que não é incomum às obras de Lars von Trier. Dillon afirmou que em algumas sequências, ele chegou a pensar em abandonar o projeto.

“Houve um período de tempo em que eu achei que não conseguiria fazer esse filme. O tema era realmente desafiador e difícil de ser trabalhado. Era perturbador. E mesmo assim, uma parte de mim ainda estava muito animada com o potencial criativo dessa coisa toda. Von Trier é um visionário incomparável, um dos verdadeiros mestres”, conta o ator.

Na cena mais chocante do filme, Jack visita sua namorada (Riley Keough) e amputa os dois seios da personagem, em uma sequência extremamente desconfortável e que não poupa sangue e agonia.

“Eu quase desisti do filme por causa dessa cena. Foi difícil para mim, e no dia foi pior ainda, pois a Riley conseguiu interpretar muito bem o medo e terror da personagem. E deixar alguém com medo é algo que eu nunca quis fazer. Mas é um filme. É ficção, e eu me sinto meio bobo por levar esse tipo de moralidade para o set”, afirma Dillon.

Finalizando a entrevista, o ator desconsidera a opinião dos críticos e tece elogios ao projeto de Von Trier.

“Esse filme não é um ato de maldade. Ele é uma exploração e meditação sobre a maldade. É uma obra de arte.

Além de Matt Dillon, o elenco de A Casa que Jack Construiu conta ainda com Uma Thurman e Bruno Ganz.

A Casa que Jack Construiu já estreou no Brasil. O filme está disponível em cinemas selecionados.

 

FONTE: OBSERVATÓRIO DO CINEMA

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