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Shang Chi e a Lenda dos Dez Anéis


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De acordo com o Cinemark (via ComicBook) Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis terá 2 horas e 12 minutos de duração. Dessa forma, ele tem uma duração bem parecida com filmes como Pantera Negra (2 horas e 14 minutos), Thor: Ragnarok (2 horas e 13 minutos) e Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2 horas e 14 minutos).

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PROTAGONISTA REBATE CEO DA DISNEY SOBRE FILME SER UM “EXPERIMENTO”

Capa da Publicação

Há alguns dias, Bob Chapek, CEO da Disney, afirmou que a estreia de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis seria um experimento interessante para testar a janela de 45 dias entre a estreia nos cinemas e no streaming. Porém, o astro Simu Liu parece não ter gostado muito dessa definição.
Em um post no Twitter, o protagonista do longa postou algumas fotos de bastidores com a seguinte mensagem: “Não somos um experimento. Somos os azarões, os subestimados. Somos quebradores de barreiras. Somos a celebração da cultura e da alegria que vai perseverar após um ano de muitas lutas. Nós somos a surpresa. Estou animado para fazer história no dia 3 de setembro. Se junte à nós”:
Chapek definiu o longa como um experimento após ser questionado se a produção também seria lançada no Disney+, no modelo Premier Access, em que o assinante para um valor a mais para conferir o filme na estreia. Após negar essa estratégia, o executivo disse que a produção estrelada por Liu seria um “experimento interessante”.
Dirigido por Destin Daniel Cretton (Luta por Justiça), Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis apresenta um novo herói ao MCU, mostrando como Shang-Chi é obrigado a confrontar seu passado, ao entrar na teia da misteriosa organização conhecida como Dez Anéis. Awkwafina, Michelle Yeoh, Tim Roth e Benedict Wong também estão no elenco. O longa chega aos cinemas brasileiros em 02 de setembro.

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O ator se ofendeu atoa. O CEO da Disney disse que o filme era um experimento no sentido de lançar nos cinemas antes do streaming. Falta de interpretação não é algo que afeta somente os brasileiros aparentemente...🙄
 

 

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Primeiras impressoes de algusn criticos que ja assistiram em primeira mao. As críticas completas só devem ser lançadas nas próximas semanas, mas as impressões iniciais de muitos dos jornalistas exaltam a ação e a atuação de Simu Liu como o protagonista. Confira algumas das reações à Shang-Chi abaixo:

“Realmente curti Shang-Chi! Tem muita coisa que não está nos trailers (mas é melhor evitar as próximas propagandas, acho que vão mostrar mais?), e o filme tem sua própria vibe e elementos distintos que o fazem se destacar entre os demais, sem se parecer com uma história de origem genérica. E Simu Liu entrega um herói muito legal. O filme tem uns problemas de ritmo – uma pegada ocasional de ‘play/pause’ e trechos lentos. Mas também há muitas qualidades em tudo e, mais importante, o final é bem forte”, falou Eric Goldman, editor do Fandom.

“Shang-Chi é muito legal. Esse filme acerta em tudo que a Marvel faz bem (ritmo, humor, personagens) e traz ação como nunca vista antes no MCU! Muita gente está prestes a ter um novo herói favorito na Marvel. É mais sombrio do que o esperado, e muito divertido. Essencial para a Fase 4 do MCU!”, afirmou Brandon Davis, do Comic Book.

“Shang-Chi é fantástico! É cheio de cenas de luta INCRÍVEIS, com ótimas coreografias, e cheio de mulheres badass. Se prepare para conhecer o nome de Simu Liu, se você ainda não o conhece. A Marvel tem mais um acerto nas mãos. Eu esperava um conflito básico entre pai e filho, mas é muito maior do que isso. Shang-Chi é uma bela trama sobre família, perda, e como o luto pode cegar e nos destruir”, escreveu Kirsten Acuna, do Insider.

“É uma mistura perfeita de oriente e ocidente. Artes marciais de Hong Kong chegaram ao MCU e isso muda tudo!! É emocionante, belo e hilário! Não há NADA parecido no MCU até hoje. […] Os personagens são muito bem desenvolvidos. Isso é realmente uma história de origem, por mau e por bem. Eles acertaram em cheio na escolha do elenco. Meng’er Zhang como Xialing é muito badass!”, afirmou Ron Seoul-Oh, editor-chefe do POC Culture.

“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis é FENOMENAL! Pode ficar animado. Cada cena de luta/ação é melhor que a última. Simu Liu abraçou completamente o papel de herói da Marvel. A fotografia é incrível, e a trilha sonora é matadora. Você vai querer assistir isso na telona”, disse a atriz Wendy Lee Szany.
 

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criticas

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Todd Gilchrist, do TheWrap, fala sobre o filme parecer isolado do restante do MCU:
“[O filme] se aventura em uma nova direção, construindo sobre o mundo que se tornou conhecimento comum para quem assiste os filmes, mas adicionando floreios estilísticos e um ritmo sem pressa de Cretton que sugere que seu conteúdo é sua própria história ao invés de uma engrenagem em uma máquina maior.”

Peter Debruge, da Variety, destaca que o personagem pouco conhecido ganhou um tratamento à altura dos grandes nomes da editora:
“Uma extravagância chamativa de efeitos visuais estrelada por asiáticos que dá ao herói de segunda classe o mesmo tratamento exagerado de grandes nomes como o Hulk e Thor geralmente recebem.”

Kate Erbland, do indieWire, elogia que o herói:
“Conforme o MCU continua a se expandir, o filme de Cretton deveria ser apontado como um exemplo brilhante do que é possível quando um herói tem permissão de ser ele mesmo, em seus próprios termos.”

Angie Han, do Hollywood Reporter, caracterizou o filme como divertido:
“Enquanto seus elementos desconexos não se encaixam tão bem quanto deveriam, eles se somam, no fim, em um filme de super-herói refrescante e divertido o suficiente para valer a pena a tentativa.”

Brian Truitt, do USA Today, destacou o protagonista do filme:
“[Simu] Liu… é simplesmente uma alegria de assistir. Ele é o novato mais significativo e contagiante do MCU desde o falecido Chadwick Boseman com o mesmo apelo de cara-da-franquia de Chris Evans.”

Justin Chang, do Los Angeles Times, fez uma crítica majoritariamente negativa, destacando:
“A história de origem de um herói que tenta, com algum sucesso, ir além dos negócios habituais da Marvel.”

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Feige sobre a gde possibilidade de sequencia do filme diante da boa recepção:
“Estou sempre confiante e nervoso em proporções iguais. As primeiras reações aos personagens me dão grande esperança de que as pessoas queiram ver mais deles. Certamente temos muitas ideias sobre onde levá-los e onde colocá-los no futuro. E exatamente como você disse, o que é divertido é que sabemos que o filme funciona quando não é só do personagem-título que as pessoas perguntam, mas também dos coadjuvantes. E neste filme em particular, isso é encorajador porque achamos que todos os personagens são tão espetaculares, que todos têm um grande potencial no futuro.”

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PRODUTOR EXPLICA POR QUE OS ANÉIS NÃO SÃO USADOS NOS DEDOS

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Desde o primeiro trailer de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis foi divulgado, os fãs ficaram bastante confusos com o fato de que, diferente dos quadrinhos, o personagem Wenwu, o Mandarim, não utiliza os dez anéis do título em seus dedos, mas sim como grandes “argolas” em seu braço.
Agora, um dos produtores do filme, Jonathan Schwartz, explicou a mudança. Em entrevista com o The Direct, Schwartz falou sobre a decisão de mudar os anéis. “A gente sentia que os anéis no dedo ficariam meio que bobos na prática” ele disse antes de revelar a inspiração para a mudança. Uma das primeiras foi “um pouco” por causa da semelhança entre os anéis nos quadrinhos e as Joias do Infinito. Originalmente, cada anel possui um poder diferente, que os produtores não queriam que ficassem parecidos com Joias e a manopla utilizada por Thanos. Dessa forma, eles mudaram um pouco o conceito e as habilidades dos dez anéis do Mandarim.
E sobre transformar eles em anéis usados no braço, a ideia foi inspirada em anéis de aço usados no Kung Fu. Schwartz contou que a inspiração veio de alguns filmes do gênero e coube perfeitamente na proposta do filme.
“Um dia, estávamos assistindo um filme na sala dos roteiristas, eu, Destin [Daniel Cretton, diretor do filme] e Dave [Callaham, produtor], chamado A 36ª Câmara de Shaolin, que começa com uma montagem de treinamento de kung fu, usando várias armas. Uma delas eram esses Anéis de Aço usados no Hung Ga, que são uma arma tradicional de Kung Fu. Você provavelmente se lembra deles de Kung-Fusão, onde eles aparecem bastante. Destin viu aqueles anéis e disse ‘devíamos fazer isso para os Anéis’ e ele estava 100% certo, e ficou único e muito legal. Pareceu a coisa certa para o filme”.

The 36th Chamber Of Shaolin (1978) : Cult Classic Movies : Free Download,  Borrow, and Streaming : Internet Archive
Dessa forma, mesmo usados nos braços, ainda são anéis, inspirados nos anéis de aço usados principalmente no Hung Ga, um estilo de arte marcial do sul da china usado nos estilos de luta Shaolin. Nessas formas de artes marciais, os anéis são utilizados para melhorar o desempenho do corpo e da mente, ajudando os praticantes a desenvolver mais músculos e durabilidade.
Dirigido por Destin Daniel Cretton a partir de um roteiro de David Callaham, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis é estrelado por Simu Liu, Awkwafina, Meng’er Zhang, Michelle Yeoh e Tony Leung. O filme estreia no dia 2 de setembro.

 

 

eu sabia que ja tinha visto isso em algum lugar🤣

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CENA PÓS-CRÉDITO TRAZ DUAS PARTICIPAÇÕES DO MCU

How Did Smart Hulk Change Back To Regular Bruce Banner In Shang-Chi Post  Credit Scene?

O filme Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis chegou aos cinemas, dando continuidade a Fase 4 do Universo Cinematográfico da Marvel e trazendo não uma, mas duas cenas pós-créditos cruciais, com uma delas reintroduzindo dois grandes heróis da franquia.
A primeira cena acontece no meio dos créditos finais, dando pistas sobre as origens dos dez anéis místicos agora na posse de Shang-Chi (Simu Liu). Quando Shang-Chi e Katy (Awkawfina) se encontram com Wong (Benedict Wong), dois personagens se juntam a eles via holograma: Carol Danvers (Brie Larson) e Bruce Banner (Mark Ruffalo).
Isso mesmo! A Capitã Marvel e o Hulk unem suas respectivas áreas de conhecimento para tentar desvendar a origem dos anéis. Ambos parecem realmente perplexos e confusos com os objetos. Wong observa que, quando Shang-Chi usou os Dez Anéis na batalha contra seu pai Wenwu (Tony Leung), os feiticeiros sentiram seus poderes em Kamar-Taj.
Após Carol e Bruce se despedirem, Wong aconselha Shang-Chi e Katy a descansarem um pouco. Os dois, porém, arrastam Wong para uma noite de karaokê, terminando o filme com eles cantando a clássica ‘Hotel California’ dos Eagles.
Em uma entrevista com o site Inverse, o roteirista Dave Callaham revelou que a primeira cena dos créditos de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis foi pensada muito tarde na produção, e surgiu da mente do diretor Destin Daniel Cretton.
“Isso foi algo que Destin pensou”, diz Callaham. “Só o vi alguns dias antes de filmarem, altura em que me pediram para ajudar.”
De modo geral, a cena existe para reconhecer uma das maiores questões de Shang-Chi: de onde vieram os dez anéis? Segundo o roteirista, foi decidido que as origens dos objetos seriam deixadas ambíguas, para deixar mais mistérios para o MCU resolver no futuro.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis está em cartaz nos cinemas.

 

trilha sonora, playlist do filme

 

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Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis é uma viagem emocional cheia de drama e lutas sensacionais

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“É disso que o mundo precisa, outro filme da Marvel!” disse uma pessoa ironicamente em um canto da internet, em uma discussão já esquecida pelo tempo, quando o primeiro trailer de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis foi divulgado. Por algum motivo esse comentário ficou no fundo da minha mente, não por ele ser importante ou minimamente original, mas por como, agora com 25 filmes, as pessoas ainda criticam e reclamam da tão infame “Fórmula Marvel”.
Clichês e tropos sempre fizeram parte do cinema, mas de uns tempos para cá eles adquiriram um contexto ruim. Ao ler qualquer “crítica” pela vastidão da internet você vai encontrar aqueles que firmemente acreditam que se um filme se utiliza de clichês, então ele é ruim, ele não é original e não pode ser bom… Bobagem. Se algo é um clichê, é porque funciona em várias narrativas diferentes – ou Agatha Christie deveria ter deixado de escrever seus mistérios e focado apenas em romances e comédias após escrever três livros nos quais um detetive investiga um assassinato, possui vários suspeitos e temos uma grande reviravolta no final?
Se você é do tipo de pessoa que acredita que um clichê é a pior coisa que um filme pode fazer, que tudo tem que ser original e algo jamais pensado antes na história da humanidade (o que bem, sinto lhe informar, é praticamente impossível nesse ponto), Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis não é para você. O novo filme da Marvel, de maneira nada surpreendente, segue sim a fórmula estabelecida em todos os títulos anteriores do estúdio. Mas o longa também consegue ser muito, muito mais do que isso.
No filme, o que vemos é um festival de tropos e referências a produções orientais, desde o Wuxia e Xianxia até os filmes de Jackie Chan, passando por diferentes tipos de lutas, cenários e muita fantasia. As principais referências, certamente, são “O Clã das Adagas Voadoras” e “O Tigre e o Dragão”, não apenas nos momentos em que os personagens estão lutando, mas também nas histórias e no drama familiar que movimenta toda a trama.
Mas antes de falar do drama, é importante lembrar que estamos falando de Shang-Chi, o “Mestre do Kung-Fu” nos quadrinhos da Marvel, um personagem criado nos anos 70 após a febre de filmes e séries sobre Kung-Fu e outros estilos de artes marciais vindos da China e do oriente. Então, sim, o filme é cheio de lutas e coreografias elaboradas, mas elas não estão no filme apenas para serem momentos divertidos nos quais os personagens mostram suas habilidades. Aqui, cada luta conta uma história e possui um motivo claro para estar ali.
Desde o momento em que Shang-Chi (Simu Liu) revela-se para o mundo na luta no ônibus – que inclusive é uma das coreografias mais divertidas do MCU em anos – cada vez que vemos o personagem lutando, existe um motivo muito claro na trama para isso. Não são lutas apenas por lutar.
Outro momento de tirar o fôlego é quando vemos Wenwu (Tony Leung) lutando contra a personagem de Fala Chen, inspirada totalmente nas lutas de filmes Wuxia. A coreografia, as cores, a fotografia da cena e os elementos fantásticos são de tirar o fôlego, a maneira como a luta é mais do que uma luta, quase que como uma dança, pode até afastar aqueles que gostam de ação sombria e violenta, mas aqui casa perfeitamente com a proposta do longa.
Tony-Leung e Fala-Chen protagonizam uma das cenas mais belas de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis.
Falando em Wenwu, o personagem facilmente entra para o ranque de melhores vilões da Marvel Studios até agora – e o carisma de Tony Leung faz com que pela maior parte do filme você até mesmo se esqueça que ele é um vilão (afinal, ele é o líder de uma das maiores organizações criminosas do mundo). Wenwu é um personagem tão bem construído durante o filme que seria muito fácil não torcer para ele em todos os momentos, isso só não é possível porque Simu Liu consegue trazer um carisma gigantesco para o seu protagonista.
Outro fator interessante é como, claramente, Kevin Feige se “desculpa” por Homem de Ferro 3 e a caracterização de Ben Kingsley como o personagem. Como um filme da Marvel Studios e sendo um grande blockbuster, vez ou outra é aparente os momentos em que interferências do estúdio foram feitas, mas no geral, o filme – e seus melhores momentos – são um mérito do diretor Destin Daniel Cretton, que consegue conciliar muito bem essas demandas do estúdio com sua visão criativa para com a história.
E é aqui que chegamos no ponto em que faz com que esse seja um dos melhores quando falamos de filmes de origem da Marvel: a fantasia abundante e ousada do filme. Em nenhum momento Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis tem medo de ser um filme colorido, cheio de vida, com personagens voando e saltando pelo ar, lutando enquanto flertam e aprendendo a atirar com arco e flecha em apenas um dia.
Quando falamos de fantasia, uma frase muito ouvida é a “suspensão da descrença”, que basicamente ocorre toda vez que você assiste um filme ou série de ficção, ou joga um jogo no qual seu personagem possui habilidades especiais. Sua mente é levada para fora da realidade e você foca apenas no que está acontecendo naquele momento e, na maior parte de Shang-Chi, é exatamente isso o que ocorre.
Os momentos em que a história é completamente fantasiosa e cheia de emoção, drama e exageros, é quando ela está em seu melhor. Nos outros momentos, quando o filme tenta se “passar no mundo real”, para trazer essa conexão mais pessoal com o espectador, ele decai sim sua qualidade; não por ser ruim, mas porque os momentos mais fantasiosos são muito bons.
Para trazer mais dessa conexão com a realidade – e também dar um tom cômico que é a marca registrada do Universo Cinematográfico da Marvel – temos Katy, interpretada por Awkwafina, a melhor amiga de Shang-Chi que poderia muito bem ter roubado o filme para si caso Simu Liu não tivesse conseguido acompanhar tão bem a excelente atriz. Os dois atores possuem uma química gigantesca em cena, todos os diálogos entre os personagens é rápido, perspicaz e com muitas nuances, eles passam o sentimento de serem melhores amigos e ao mesmo tempo você consegue ver o carinho presente entre eles.
Outro grande destaque é Xialing, a irmã de Shang-Chi interpretada por Meng’er Zhang. A personagem possui um carisma muito único e consegue ter uma história tão interessante quanto a do seu irmão. A presença em tela de Zhang é sentida sempre que ela aparece e é impossível não torcer para ela, o que torna melhor o fato de que devemos ver mais da personagem no futuro.
A relação entre Shang-Chi, Xialing e Wenwu é excelente e o filme trabalha muito bem o conceito de família e como o luto pode destruir uma pessoa. Em seus momentos mais dramáticos, temos um show vindo de atuação vindo de Tony Leung. Simu Liu não deixa a bola cair e mantém o nível ao lado do ator, provando que consegue variar muito bem entre a comédia e o drama.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis é um filme sobre a jornada de um herói aceitando suas origens boas e ruins.
É na batalha final que temos o maior problema de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis como um filme. Sem dar spoilers, após uma luta emocionante e excelente entre Shang-Chi e seu pai, temos outra batalha, desta vez envolvendo monstros gigantes que, diferente de todos os outros elementos fantasiosos do filme, não funciona. O motivo dela não funcionar tão bem é que claramente isso foi uma das “pequenas exigências” do estúdio e toda a sequência parece deslocada de tudo o que o filme estava fazendo até aquele momento.
No fim, Shang-Chi tem tudo para se tornar um dos heróis mais queridos no futuro da Marvel, principalmente se continuar aparecendo em outras produções – como é o esperado. Simu Liu e Awkwafina são uma dupla com carisma de sobra e podem facilmente carregar uma franquia nas costas, seja lutando lado a lado ou cantando em um karaokê.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis traz uma história original e não tem medo de ousar ao trazer elementos diferentes do que estamos acostumados a ver em outros filmes de super-heróis, enquanto mantém os elementos que fizeram do MCU um grande sucesso. Uma ótima fórmula para ser seguida no futuro da Marvel.

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