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Tokyo2020: Previsões de Medalhas brasileiras


SergioB.
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Semana Olímpica brasileira com grandes resultados das mulheres:

 

* Começando com o lado negativo: Isaquias Queiroz repetiu o mal desempenho da semana passada na prova olímpica do C1 1000, agora na Etapa da Alemanha da Copa do Mundo. Se na etapa da Polônia, ele terminou em 7º; agora fechou raia, terminou em 9º, aparentemente desistindo das últimas remadas. Ele estava disputando a ponta, mas, na altura dos 250m finais, sei lá o que aconteceu...No dia seguinte, venceu o C1 500m; legal; fico contente pelo Ouro, mas...Não é prova olímpica! Sempre soube que ele era melhor em curtas distâncias, por isso lamentei a exclusão da prova do C1200m nas Olimpídas, prova na qual ele foi Bronze no Rio2016. Mas é preciso focar no que é importante. E o que é importante são os 1000m. Depois, em entrevista, disse que se sentiu mal ontem, por isso o resultado irreconhecível. E prometeu voltar ao Brasil e treinar mais para a prova dos 1000 metros visando ao Campeonato Mundial da Hungria, no fim de agosto. Dará tempo de se recuperar?

* Outro desempenho decepcionante foi do Atletismo. Na etapa sueca da Diamond League, o Brasil mandou apenas dois atletas. Thiago Braz e Andressa de Moraes, e ambos foram péssimos. Thiago não teve marca, simples assim. Não conseguiu saltar 5.36m! Ao fim da prova, relatou que não pôde disputar a prova com suas varas, bem como ressaltou a forte ventania no local da disputa. Me deu até arrepios de  lembrar Pequim 2008 e Londres 2012! As mesmas desculpas juntas!  Por favor,  Thiago não imite esse discurso da Fabiana Murer. É verdade que condição climática é essencial na prova dele, mas 5.36m ele atingia em Marília, quando era adolescente. Sam Kendricks, dos Estados Unidos, na mesma prova, com o mesmo vento, fez 5.72m! Americanos não têm desculpa! Por sua vez, Andressa de Moraes terminou em sétimo no Lançamento do Disco, com 61.86m. Gente...de que adianta ter 2 atletas nessa prova na final olímpica, como provavelmente teremos, pra fazer essas marcas de Troféu Brasil? As duas cubanas, que prevejo serem Prata e Bronze , fizeram mais de 65m. Cubanos não têm desculpa! Vamos melhorar, aí! O sofrido povo brasileiro custear essa viagem caríssima aí pra eles fazerem esse papelão é foda...Socorro!

* Falar de coisa boa agora...Povo desesperado com os resultados de abril/maio do vôlei de praia e eu escrevi: não é caso pra desespero. Na bela etapa de Ostrava, na República Tcheca, jogada em uma antiga fábrica ( por isso o troféu inusitado), Ágatha/Duda bateram na final Rebecca/Ana Patrícia, por 21/19, 21/17. Na semana passada, a dupla derrotada de hoje ganhou da dupla vencedora de hoje na disputa do Bronze. Fica claro: temos duas possibilidades de medalhas olímpicas! Elas serão as nossas duas duplas classificadas, salvo acontecer alguma tragédia. E ambas podem ganhar qualquer medalha. No caminho, Ágatha/Duda bateram as duas duplas americanas, que vinham sistematicamente ganhando delas. Rebecca/Ana Patrícia bateram holandesas e australianas. Ou seja, todas as rivais mais fortes foram derrotadas dessa vez por brasileiras. No masculino, Evandro/Bruno e Alvaro/Alison foram as duas duplas que chegaram mais longe, até às quartas, a um passo das semifinais. Perderam, ambas, no tie breake, de virada, para duas boas duplas. Pode acontecer. É esporte. Não é caso de desespero. Eles estão ao seu tempo se firmando. André/George pararam antes, pois cruzaram com Alison/Álvaro. Tudo bem brasileiros perderem para brasileiros. Na disputa olímpica, continuam à frente: Evandro/Bruno e André/George. Sem desespero. Vamos analisar os resultados "por dentro". Vai ter medalha no vôlei de praia, sim!

Em final brasileira, Ãgatha e Duda vencem etapa de Ostrava do Circuito Mundial de vôlei de praia

 (FOTO: FIVB)

 

* Na Liga das Nações de Vôlei masculino, minha maior alegria, o que esperei por anos a fio...Leal vestindo a camisa da seleção. Mas mais do que o ineditismo...O jogo de hoje, contra a Polônia, na Polônia, foi excelente para evidenciar ao mundo o potencial de ataque e saque que teremos com ele no time. A alegria adicional: Flávio, central histórico do Minas, mostrou que pode sim ser o terceiro central da seleção. Jogou muito bem contra a Austrália. Na verdade, salvou o time com seus bloqueios. A atuação dele é pra deixar Éder, e Maurício Souza,  campeões olímpicos, preocupados.

* O Brasil chegou, neste domingo, a 40 vagas garantidas em Tókio2020!  Foram somadas mais 12 atletas. É que a Seleção feminina de Rúgbi Seven, as "Yaras", venceu o torneio pré-olímpico das Américas, em Lima, batendo a Argentina na semifinal, e a Colômbia na final, por 28x15. Claro, não temos a menor chance de medalhas em Tóquio; costumeiramente ficamos em 8º, 9º, 10º, em nível mundial. Mas a habitualidade é importante para o futuro. Que essa classificação seja celebrada pela mídia!

 

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* Letícia Bufoni, do Skate Street, venceu a Etapa de Xangai dos X Games. Ao lado dela, no pódio, a australiana com a Prata, e a americana com o Bronze. Pâmela Rosa, que venceu a Etapa de Londres da Liga Mundial de Street , na semana passada, terminou em 4º lugar.  Notem: São campeonatos diferentes, mas as competidoras são as mesmas. É isso que interessa. O Brasil mantém a rotina de medalhas. Lembrando sempre que teremos por acordo 3 competidoras em Tóquio. Na minha previsão, coloco Letícia, a nossa atleta mais experiente, com 26 anos, com a Prata. É que na minha cabeça louca, a japonesa, atuando em casa, com os juízes se influenciado pela torcida, será favorito ao Ouro. Mas estamos na briga, e, na briga por duas medalhas no feminino. Por sua vez, na prova masculina, fomos Prata, com Rony Gomes, atrás de um americano e à frente de outro. Contudo, nem são eles os atletas favoritos às vagas do Brasil e dos Estados Unidos. Estou procurado entender mais da modalidade. É difícil pra mim entender as manobras e ainda mais as notas, e ainda mais que competidor é melhor que o outro. É uma profusão de nomes. Mas vamos prestando atenção.  Sei de cor alguns nomes. Sei que Letícia Bufoni, Pâmela Rosa, Rayssa Leal "Fadinha" e Kelvin Hoefler, e Pedro Barros nos trarão 3 medalhas no Skate. Isso eu sei.

* Tatiana Weston-Webb conseguiu finalmente se inserir nas semifinais da Etapa de Margareth River, do Circuito Mundial de Surf. Enfrenta atletas dos Estados Unidos, Hawaí (considerado país) e Austrália. Pra mim, Estados Unidos e Austrália estarão no pódio olímpico. Em entrevista, reconheceu que não está indo bem neste ano, mas prometeu melhorar. Que assim seja! Quarto lugar é uma colocação tão cruel...Prefiro ficar em quinto, sinceramente. Vamos que o Bronze é possível, Tatiana.  No masculino, Brasil segue apenas com Caio Belli. Ítalo Ferreira perdeu para John John Florence (HAW), nas quartas. Acho que ele e Gabriel serão nossos representantes em Tókio2020. Só acho. Vai saber.

 

Tatiana Weston-Webb vai às semifinais em Margaret River no Circuito Mundial de Surfe â Foto: WSL / Cestari                   

(Foto: WSL/CESTARI)

 

 

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02/06/2019

Medalhas Brasil

Total: 28

16º colocação no Quadro de Medalhas.

 

Ouro: (7)

Revezamento 4x100m livre masculino - Natação 

Pedro Barros - Skate modalidade Park 

Martine Grael e Kahena Kunze - Vela classe 49er FX

Equipe de Vôlei Masculino - Vôlei

Ághata/Duda - Vôlei de Praia

Gabriel Medina - Surf

Beatriz Ferreira - Boxe categoria -60kg

 

Prata: (7)

Equipe feminina - Ginástica Artística 

Rebeca Andrade - Ginástica Artística - Individual Geral

Rebeca Andrade - Ginástica Artística - Salto

Rebeca Andrade - Ginástica Artística - Solo

Letícia Bufoni - Skate modalidade Street

Vinicius Figueira - Caratê categoria -67k

Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino - Vela classe Nacra17

 

Bronze: (14)

Arthur Zanetti - Ginástica Artística - Argolas

Bruno Fratus -  Natação - 50m livre

Revezamento 4x200m livre masculino - Natação

Rafaela Silva - Judô categoria -57kg

Mayra Aguiar - Judô categoria -78kg

Maria Suellen Altheman - Judô categoria +78kg

Ana Sátila - Canoagem Slalom - C1 feminino

Almir Júnior - Atletismo -  Salto Triplo Masculino 

Revezamento 4x100m masculino - Atletismo

Ícaro Soares - Taekwondo categoria 80kg

Kelvin Hoefler - Skate modalidade Street

Ana Patrícia/Rebecca - Vôlei de Praia 

Bruno Schmidt/ Evandro - Vôlei de Praia

Isaquias Queiroz e Erlon Silva - Canoagem C2 1000m

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Mudanças importantes:

A principal: subi Bia Ferreira para o alto do Pódio.Por que mantê-la com o Bronze, se ela venceu, salvo engano, todos os torneios neste ano, inclusive derrotando, da última vez, a vice-campeã mundial? Por que esperar até o Mundial da Índia? O ciclo olímpico consistente prova que ela tem condições. Bom, coloquei um Ouro; retirei outro. Rebaixei a dupla da canoagem velocidade, para o Bronze, dados os resultados ruins nas provas olímpicas. Certo é que Isaquias e Erlon não disputaram essa prova nas Etapas da Canoagem, mas estão mais fracos individualmente. Em relação a Ouros, portanto, fica como estava, 7 Ouros. O que não altera a posição do Brasil no Quadro de Medalhas. Creio que 7 Ouros nos levarão ao 16º lugar.

Em relação a Pratas...Ponderei muito se retirava o nome de Vinicius Figueira do Caratê. Ele está com uma pequena lesão, no momento. No fundo, eu acredito que ele tem tudo pra chegar à final, caso esteja são.  Vou insistir mais um pouco. Infelizmente, tive de retirar a Prata de Artur Zanetti, dada a nota recente do chinês nas argolas. Prata: 7.

Uma enxurrada de Bronzes.  São 14. Acrescentei o Bronze, aquele Ouro rebaixado, da dupla da canoagem (perderiam pra Cuba e Alemanha); acrescentei a outra dupla de Vôlei de Praia (Ana Patrícia /Rebecca) que disputa de igual pra igual com as maiores do mundo. Parece exagero, mas no Rio2016 aconteceu a mesma coisa, ora, tivemos dois times na semifinal, ficamos ao fim em segundo e quarto lugar. Não é exagero. Acrescentei também um Bronze para o Taekwondo, na categoria mais provável de classificação direta, a 80kg masculina, com Ícaro Soares (que foi medalhista de Prata recente no Mundial). Acrescentei também o Bronze para o nosso revezamento 4x100 masculino do Atletismo. Apesar do Ouro no Mundial de Revezamentos, vejo a equipe atrás de Estados Unidos e, por incrível que pareça,  do Japão (Eles se atrapalharam no Mundial, e deixaram cair o bastão; mas, em disputa recentíssima, fizeram um tempo 5 centésimos melhor que o do Brasil e  lideram o ranking Mundial no ano). 

Se sou otimista para alguns, fico precavido em se tratando de Ana Marcela Cunha da Maratona Aquática. Está tendo um ano excelente, reconheço, mas não consigo vê-la melhor que as duas italianas e a holandesa (sem lesão). Fui obrigado também a retirar a medalha individual do Isaquias no C1 1000m. 

Fui olhar agora a estimativa da Gracenote, um site especializado em previsões esportivas, e eles divulgaram a deles, no início de maio e ...adivinhem?!

Para eles, Brasil em 16º!! Com 7 Ouros, 4 Pratas, e 7 Bronzes! 18 medalhas no total!!

Infelizmente, eles não dão os nomes nessas primeiras listas. E creio que eles são muito a ferro e fogo; olham conquistas de Mundiais; e pronto. Não é assim! É preciso ver "por dentro". Existem detalhes, como estado físico dos atletas, estado emocional, histórico...Mas, em todo caso, fiquei feliz de ver que minha visão das coisas não é destrambelhada. O número menor de medalhas no total e de Pratas em específico tem a ver, acredito, com a Ginástica Artística, quando o Brasil não foi bem justamente no Mundial, mas, agora a coisa mudou de figura nesse esporte com a recuperação física de Rebeca Andrade. Mudou, no nosso caso, para melhor.

 

 

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Pior notícia possível: Rebeca Andrade lesionou o joelho direito ontem, no campeonato brasileiro, e está fora do Pan e do Mundial (que vale vaga olímpica). Terceira lesão séria, às vésperas de um Mundial. 

Volta a competir daqui a 8 meses. 

A par da exasperante situação individual, ela é essencial para o desempenho olímpico brasileiro em Tóquio, responsável direta por pelo menos 4 medalhas. Sem ela, a equipe corre um risco importante de não se classificar.

Fiquei doente quando soube pela manhã. Meu colega: "Não se preocupa, ela saiu caminhando". Mas me lembrei da lesão passada, no Mundial do Canadá, que ela também saiu caminhando. Fiquei o dia mal. Agora à noite chegou a confirmação terrível.

Mudanças doídas e drásticas no Quadro de Medalhas, amanhã.

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Semana Olimpíca péssima para o Brasil, certamente a pior do ano, começando do melhor para o pior:

* Único resultado excelente: Bruno Fratus nadando para 21s.31, hoje no Circuito Mare Nostrum em Mônaco. Melhor tempo do Mundo este ano (que já era dele). Três dos 5 melhores tempos do mundo neste ano são dele, ratificando sua condição de  medalhista em potencial. Acredito que esse tempo é um tempo para Bronze, ficaria ele portanto atrás do inglês Proud e do americano Dressel, que já nadaram na casa dos 21s.10.

* Ana Marcela Cunha venceu maia uma etapa do Circuito Mundial, dessa vez em  Setúbal- Portugal. Venceu por 1 centésimo a italiana Rachele Bruni (Prata no Rio), a quem imagino com o Ouro em Tóquio. Foi uma etapa bem esvaziada, coisa de 20 atletas, mar mais limpo, sem tanta batalha por espaço, mas as principais adversárias da Ana Marcela estavam lá, inclusive a outra italiana Bridi. Foi decidido no photo finish. Parei de implicância. Vou colocá-la com a Prata. Foi a 22ª vitória dela no Circuito Mundial.

* Arthur Zanetti conseguiu tirar 15.200 na prova classificatória das Argolas, durante o Campeonato Brasileiro; na final tirou 15.050. Acima de 15 é fundamental, é regra, se pensar em medalha, mas 15.050, e mesmos 15.200, hoje, só garantiriam o Bronze, notas inferiores a do chinês e a do grego.

* Liga das Nações de Vôlei. O Brasil, no masculino, é o único invicto. Mais três vitórias. Vi alguns outros jogos e só vejo a França no mesmo patamar. Quanto ao feminino, está se recuperando na competição (ganhou dos Estados Unidos, nos Estados Unidos), mas, pensando em Tóquio, não vejo a menor chance de medalhas. Quem viu o es-pe-ta-cu-lar CHINA X ITÁLIA percebeu o nível de ataque e saque que o vôlei feminino brasileiro precisa copiar. Nosso time tem ótimas jogadoras, mas estamos sem força de ataque. Meu Pódio para o masculino em Tóquio: Brasil, Ouro; Polônia, Prata; França, Bronze. No feminino: Itália, Ouro; China, Prata; Turquia, Bronze.

* Legal o Caio Bonfim da Marcha Atlética fazer o seu melhor tempo pessoal na Marcha Atlética 20km e quebrar o recorde brasileiro, agora, 1h:18.47. Dois anos depois de seu Bronze no Mundial de Londres, esse tempo só deu para o sétimo lugar, no GP de Marcha Atlética em La Coruña. Atletismo é hipercompetitivo. Para angariar alguma medalha em Tóquio tem que quebrar a marca dos 18, prevejo 1h:17 baixo. No feminino, Érica Senna chegou em quinto e viu seu recorde sul-americano ser esmigalhado, por uma menina de 19 anos do Equador, surgida do nada, que quebrou o recorde mundial junior, o recorde sul-americano, e fez o melhor tempo do mundo no ano, à frente de duas chinesas, que mandam na prova.  Na marcha, infelizmente, o Brasil vai terminar  entre os 10 primeiros. E só.  Ainda no atletismo, todo mundo esperando o retorno às competições de Núbia Soares no Salto Triplo,  em competição em Salamanca, na Espanha, e ela conseguiu apenas um salto modesto em nível mundial: 14,15m, o suficiente para ganhar a prova. Modesto é até elogio. Foi um salto, para o talento dela, ruim. O índice para o Mundial de Doha, eu fui checar agora, 14,20m. Para medalha em Tóquio: espera-se acima dos 14,80m. 

* É horrível tentar obter informações do Taekwondo. Mas, do esperado Grand Prix em Roma, para onde o Brasil mandou 4 representantes medalhistas do último Mundial, não vieram boas notícias. Maicon Siqueira foi eliminado na primeira luta, Milena Titoneli na segunda. Obtivemos um Bronze, na categoria 67kg, com Gabriele Siqueira, mas...no geral...Mal. Edival Pontes, o Netinho, de quem se espera muito, perdeu na segunda luta. Que não seja chuva de verão.

* Última etapa da Copa do Mundo de Vela, em Marselha, e Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan ficaram com o quinto lugar, na prova da 470 feminino. Não as vejo melhores do que isso, apesar de terem sido Bronze em Miami; Ouro em Gênova; 6º no Princesa Sofia...Meu Pódio na 470 é: França, Grã-Bretanha, Espanha. É esse o panorama. Infelizmente, a classe Nacra 17, da qual espero muito...Que decepção! Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino ficaram em 15º lugar. Depois da Prata em Miami, achei que fossem engrenar, mas não...Vou retirar essa medalha também. Não há constância. Japão, França e Itália estão bem fortes, e os "velhinhos" argentinos, campeões olímpicos, ainda estão no páreo.

* Vou retirar a Prata de Vinicius Figueira das minhas previsões. Perdeu na segunda luta no disputado Aberto de Xangai de Caratê. Em novembro, foi vice-campeão Mundial... Será a lesão ainda? Não sei, não há imprensa nesse país, com interesse para fazer um simples telefonema. Douglas Brose ficou em quinto, perdendo a disputa do Bronze. Ai, Caratê brasileiro que não engrena! Serão poucos atletas em Tóquio. Tô começando a ficar com medo. Vão ter que vencer o Pan-Americano, pelo jeito.

* Mas nada pode ser tão horrível quanto o que aconteceu com Rebeca Andrade. Como o destino pode fazer isso a uma menina de 20 anos? Terceira lesão gravíssima, terceira puxada de tapete. Estou consternado por ela. Infelizmente, não vai chegar em Tóquio no estado físico necessário para fazer as rotinas com o grau de dificuldade que gerem medalhas. Visto o que houve no Rio. São 4 medalhas de Prata que simplesmente saem das minhas fantasias. 

Rebeca Andrade sente dores no joelho e não termina série do solo no Brasileiro de ginástica artística 

(Foto:Ricardo Bufolini/CBG)

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09/06/2019

Medalhas Brasil

Total: 24

17º colocação no Quadro de Medalhas.

 

Ouro: (7)

Revezamento 4x100m livre masculino - Natação 

Pedro Barros - Skate modalidade Park 

Martine Grael e Kahena Kunze - Vela classe 49er FX

Equipe de Vôlei Masculino - Vôlei

Ághata/Duda - Vôlei de Praia

Gabriel Medina - Surf

Beatriz Ferreira - Boxe categoria -60kg

Prata: (2)

Letícia Bufoni - Skate modalidade Street

Ana Marcela Cunha - Maratona Aquática 10km feminino.

Bronze: (15)

Arthur Zanetti - Ginástica Artística - Argolas

Flávia Saraiva - Ginástica Artística - Solo

Bruno Fratus -  Natação - 50m livre

Revezamento 4x200m livre masculino - Natação

Rafaela Silva - Judô categoria -57kg

Mayra Aguiar - Judô categoria -78kg

Maria Suellen Altheman - Judô categoria +78kg

Ana Sátila - Canoagem Slalom - C1 feminino

Almir Júnior - Atletismo -  Salto Triplo Masculino 

Revezamento 4x100m masculino - Atletismo

Ícaro Soares - Taekwondo categoria 80kg

Kelvin Hoefler - Skate modalidade Street

Ana Patrícia/Rebecca - Vôlei de Praia 

Bruno Schmidt/ Evandro - Vôlei de Praia

Isaquias Queiroz e Erlon Silva - Canoagem C2 1000m

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Neste espaço, eu escrevo majoritariamente a respeito de atletas que têm realmente chance de ganhar alguma medalha. Mas há tempos eu queria escrever sobre a caída vertiginosa de alguns atletas brasileiros depois da Rio 2016.

 

* Felipe Wu, nosso medalhista de Prata no Rio na Pistola 10m, nossa primeria medalha no Tiro Esportivo desde Antuérpia 1920...Eu sinceramente creio que ele cansou do esporte. Foi terminar a faculdade, foi casar, foi tratar de fazer outras coisas. A cabeça está longe, longe. Num recente torneio, na China, terminou em 66º lugar. Ele está fora do Pan, e, consequentemente, sem medo de errar, fora de Tókio2020. Os jornalistas têm medo de escrever, mas a verdade é essa. Ele diz que não tem o diagnóstico para explicar por que tem ido tão mal. Às vezes, culpa a Confederação, mas ela paga hospedagem, paga viagem internacional, paga despesas várias,...É a cabeça, bicho! Tiro Esportivo é técnica e cabeça. O Brasil precisa terminar entre os 2 primeiros em cada uma das 12 modalidadade no Pan, para assegurar a vaga continental para a Olimpíada. Meu palpite? Nenhuma vaga! Todos os nossos atletas estão mal. Não vejo chance de haver nenhum atirador brasileiro em Tóquio. Um esporte tradicional, legal de assistir, e que distribui muitas medalhas... E o Brasil não fez absolutamente nada com aquela linda Prata conquistada.

Imagem relacionada

 

* Rolando essa semana o Campeonato Mundial de Tiro Com Arco. O Brasil conseguiu a proeza de perder todos (!!!) os combates, não ganhou nenhum. Não ganhou por equipe maculina, não ganhou por equipe feminina, não ganhou no arco composto (que não é olímpico), etc, perdemos todos os combates, com exceção do nosso melhor atirador, Marcus Vinicius D`Almeida, que conseguiu chegar às oitavas de finais, ou seja ficar entre os 16 primeiros, no Arco Recurvo (o arco olímpico!). Desbancou nessa manhã um holandês excelente, que já foi vice-campeão mundial, mas perdeu, na flecha de ouro, para um americano, infelizmente. A questão é que...O Marcus Vinicius já foi Prata em Mundial com 16 anos, em 2014!!! Prata em Mundial adulto! ELE ATIRAVA MUITO MELHOR! Dá um desespero! Lembro-me de acompanhar as competições internacionais e os comentaristas da Federação Internacional falarem que não se lembravam de alguém tão jovem fazendo final de mundial. Do Rio 2016 para cá, ele saiu da condição de estrela para a condição de intermediário. Consegue fazer uma fase preliminar, de ranqueamento, ótima ou excelente (hoje ficou em 8º no geral); mas chega na fase eliminatória, perde logo (No Rio 2016, perdeu na primeira rodada). Hoje ele deu muito azar, por que ele já poderia ter se classificado pra Tóquio. Mas por algumas contingências da classificção, ele não vai herdar a vaga. Terá que buscá-la no Pan.

Marcus Vinicius D'Almeida

(Foto: CBTARCO )

 

*Diego Hypólito. Prata no Solo, no Rio 2016, e está praticamente fora de Tóquio2020. Só falta a Imprensa ter coragem de escrever isso com todas as letras. Todos da equipe masculina brasileira são tão bons atualmente, que as nota dele no Solo e no Salto, não são mais necessárias para o somatório da equipe. Levá-lo é prejuízo. Então o caminho que lhe restava era buscar a classificação individual, como especialista, nas etapas da Copa do mundo deste ano. Ele ficou pra lá do 40º lugar nas duas que competiu, com péssima rotina no Solo. Ou seja, não tem chance. Agora, se vê mais preocupado em revelar que é gay, em revelar que está namorando, em revelar que teve depressão, em revelar infortúnios da infância, em revelar que não recebe como deve seus pagamentos, em revelar supostos dotes como cantor...Ocupa a mídia, a meu ver, com todos os assuntos possíveis, menos com a Ginástica.  Quem esperava que depois de uma medalha olímpica mais coisas boas viriam enganou-se. Veio a aposentadoria não declarada.

 

Esses exemplos mostram como o esporte de alto nível é psicológico.  A cabeça é fundamental.

 

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Outro assunto que queria escrever e não tinha tempo, era sobre o desempenho de alguns países. É muito difícil fazer a previsão completa, mundial, mas como acompanho todos os esportes, e como tento adivinhar a posição geral do Quadro de Medalhas, tenho que ter olhos para alguns países. Eis o que tenhho notado:

 

* Um crescimento excelente da Índia. Impressiona-me o que o país tem feito no Tiro Esportivo. Eles estão ganhando Copas do Mundo direto, em várias armas, com homens e mulheres. No Badminton, também estão bem. No Rio2016, o país ficou em 67º, com apenas uma Prata e um Bronze. Com certeza, eles vão subir e vão subir muito. O dinheiro começa a despertar o gigante.

* Nosso anfitrião, o Japão, pode terminar em terceiro lugar. Não me surpreenderia. Está indo muito bem no Judô, na Vela, no Tiro, na Luta Olímpica... Em terras cariocas, eles ganharam 41 medalhas no total, ficando em 6º no geral, com 12 Ouros. Só no Judô, eles vão ganhar metade.

* Percebo desempenhos maravilhosos também, espraiados em vários esportes, de Holanda (Ciclismo, Vela, Hipismo), Itália (Tiro Esportivo, Vôlei feminino, Natação, Esgrima), Nova Zelândia (Rúgbi, Vela, Remo), e Espanha ( Basquete, Badminton, Caratê, Levantamento de Peso, Atletismo, Handball)

* Tenho percebido uma melhora da Noruega, sempre tímida nos Jogos de Verão. No Rio 2016, só ganharam 4 Bronzes, terminando em 74º. Mas percebo que eles são, atualmente, favoritos no Volei de Praia Masculino; estão muito bem nos 400m com Barreira masculino, e em outras provas de atletismo...

* Vejo uma recuperação de Cuba. Depois das 11 medalhas no Rio, eles vão para 18 ou 19 medalhas, pouco atrás do Brasil. Atletismo, canoagem, Judô, Taekwondo,e, claro, Boxe e Luta Olímpica - as duas tábuas de salvação do país.

* Muito curiosa a situação da Argentina. É uma situação de estagnação preocupante. Estão estancados entre 4 medalhas a 6 medalhas. 4 medalhas no Rio, 4 em Londres, 6 em Pequim, 6 em Atenas...E eu prevejo, novamente, 4. Com muito esforço, 6. E sempre os mesmos: Paula Pareto no Judô 48kg; Hóquei Sobre Grama masculino; Tênis individual com Juan Martin Del Potro; e Vela, a dupla da Nacra 17. A jovem Delfina Pignatiello pode aprontar nos 1500m na Natação, talvez um Bronze. No momento, a vejo em quarto/quinto lugar. Com sorte,  também entrariam Futebol masculino (ainda sem vaga), e uma do Taekwondo, com o rapaz que foi Bronze no recente mundial (meio na sorte). Não sai disso.

* México, bem mal. No Rio 2016, não sei se vocês acompanharam, o país estava em choque. Até os últimos dias, não tinha conquistado nenhuma medalha. E os comediantes do país destroçaram os atletas e governo. No penúltimo dia eles ganharam 3. Mas sem Ouro. Ficaram em 61º  lugar, com 3 Pratas e 2 Bronzes. Não tenho visto nenhuma melhora digna do potencial do país. A marchadora deles,  que ficou com a Prata no Rio, foi pega recentemente no doping. O atleta do Pentatlo Moderno não tem repetido as mesmas performances que lhe valera o inesperado Bronze no Rio...No momento: vejo duas medalhas possíveis, de Prata, no Taekwondo; e dois bronzes, na Plataforma 10m masculina, nos Saltos Ornamentais ,com o ótimo German Sanchez, e um Bronze no Boxe. Quiça outra medalha no Futebol masculino.

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Semana olímpica boa para o Brasil, começando do melhor para o pior:

 

* Sem dúvida, o resultado da semana é o Ouro de Evandro/Bruno Schmidt, na Etapa de Varsóvia do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Olhem que louco: é o primeiro título de uma dupla masculina do Brasil desde 2017! Resutado do desfazimento das duplas. E não foi uma vitória qualquer, eles superaram no tie-brake os noruegueses Mol e Sorum, a dupla do momento, para mim, ainda favoritos ao Ouro olímpico, imbatíveis há 23 partidas consecutivas. No caminho derrotaram ainda a boa dupla da Rússia nas semifinais. Esse jogo contra os vickings está com cara de final olímpica faz tempo. Um dos noruegueses disse em entrevista que era muito bom ver o Brasil voltar a vencer, pois é importante para o esporte. Gente educada é outra coisa...Porém, no momento, ainda deixarei nossos compatriotas com o Bronze em minha previsão. Esperarei até ver o desempenho da Copa do Mundo, que começa dia 28 na Alemanha. No feminino, Bronze de Ágatha/Duda. Ana Patrícia e Rebecca foram derrotadas no caminho pela dupla da Austrália, então virtuais campeãs. No feminino, tudo indica que teremos 2 duplas americanas, duas duplas brasileiras, a dupla theca, a dupla canadense, e a dupla da Austrália, na briga pelas medalhas em Tóquio. No masculino: Noruega, Brasil, Polônia, República Thecha, com uma dupla cada; e duas duplas da Rússia, fortes o bastante para as medalhas. É o desenho do momento.

Bruno Schmidt e Evandro com os troféus pelo título na etapa de Varsóvia â Foto: Divulgação/FIVB

(Foto: FIVB/Divulgação)

*O outro resultado de destaque da semana é a vitória de Ana Marcela Cunha na etapa da Hungria do Circuito Mundial de Maratona Aquática. Incrível a performance dela, ganhou todos os torneios do ano, menos a seletiva norte-americana, quando ficou em segundo. Venceu qual italiana dessa vez, Sérgio? Dessa vez foi a Arianna Bridi. Semana passada, venceu a Bruni. Ela mudou a estratégia, está tentando nadar à frente desde o começo, sem guardar tanta energia para o final. Tem dado certo. Mas notem que não são vitórias "de lavada". Na Hungria, ganhou por 0s.8 de diferença. Tive que me render, e desde a semana passada, a coloco com a Prata em Tóquio. No Masculino, Fernando Ponte, em 9º lugar. 

* Há uma pletora de resultados bons da natação brasileira nesse giro pela Europa, em torneios preparatórios para o Mundial. Breno Correia venceu os 100m, Bruno Fratus hoje foi Bronze nos 50m livre, 4 brasileiros entre os 6 primeiros lugares nos 200m, durante o torneio Mare Nostrum em Barcelona...Todos resultados bons para essa fase do ano, quando ainda estão "pesados". Fiquei um pouco triste por saber que Marcelo Chierighini está com uma pequena lesão. Nada preocupante, pois ficou em terceiro nos 100m. Mas não gostei de saber. O Mundial está perto.

* Etapa da Diamond League em Rabat, no Marrocos, e o atletismo brasileiro não fez nada que prestasse. Mandamos 5 atletas, e todos só alcançaram resultados intermediários. Os jornais esportivos destacam o Bronze de Gabriel Constantino nos 100m com Barreira. Mas, não se enganem, 13s.41 não significa nada em nível Mundial. Pra medalha nos 110m com Barreira masculino, prevejo a necessidade de correr abaixo dos 13s.15 - sendo muito generoso. O melhor do Gabriel é 13s.23. Todo mundo achou que ele fosse melhorar muito neste ano, mas até agora nada...No Lançamento do Disco, as brasileiras seguem indo à final e não fazendo nada. Enquanto Andressa Morais obteve só 63m.13 em seu melhor lançamento, as cubanas seguem brilhando: 68m.28 pra vencedora Yaimé Perez, por exemplo. Em competição na Polônia, o Bronze de Darlan, com 21m.77, no Arremesso do Peso, também não me diz nada. O fenomenal neozelandês Thomas Wash, 22m, 18, para o Ouro. E é pouco pra ele. No Atletismo a previsão agora é de dois Bronzes: Almir Júnior e o revezamento 4x100 masculino.

*  Na Canoagem Slalom, em etapa de Londres da Copa do Mundo, Ana Sátila tinha tudo pra ficar com o Bronze no C1, mas...perdeu uma porta em sua descida e foi penalizada com 50s, não avançando à final. Não fosse isso, teria ficado em segundo na classificação, num bom indicativo para a final. Meu pódio no feminino nessa prova, no entanto permance inalterado: Austrália, Grã-Bretanha, e Brasil.  Já no K1 (K de Kayak em inglês, quando o canoísta vai sentado), ela ficou em 14º lugar no geral. Nunca foi a prova dela, na verdade. No masculino, o 6º no Rio, Pepê Gonçalves, que trocou de barco recentemente, continua falando muito e fazendo pouco. Ficou lá pra trás...Osso! Na semana que vem tem outra etapa da Copa do Mundo, dessa vez na Eslováquia. Vamos ver se eles acertam. O Mundial é em setembro  na Espanha. Pondo fé, minha previsão continua a mesma do início do ano: Bronze para Ana Sátila, C1 feminino.

 

Ana Sátila  â Foto: Breno Barros/rededoesporte.gov.br

(Foto: Breno Barros/ rededoesporte)

 

 

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Boa Semana Olímpica para o Brasil, começando do melhor para o pior:

 

* A modalidade menos forte do Brasil no Skate é, em consenso dos entendidos no esporte, o Park feminino. Mas, hoje, pela manhã, a catarinense de 21 anos Yndiara Asp (que já tinha sido Bronze na primeira etapa do importante Circuito do Vans Park Series em Xangai na China,  competição que não conta pontos pro ranking olímpico, mas é disputadíssima.) faturou o Ouro, na etapa de São Paulo, onde estavam todas as grandes candidatas ao Pódio em Tóquio, vencendo as duas estrelas japonesas e a americana. Outras duas brasileiras, Dora Varela e Isadora Pacheco, também da equipe olímpica do Brasil, terminaram em sexto e oitavo lugares, mas, em termos de pontos, lá atrás. Conversei com um colega inglês que também é fascinado por Olimpíada, e ele estranhou eu atribuir um Bronze ao Kevin Hoefler (no Street) e não atribuir medalha à Yndiara. Hoje eu percebi meu erro. Vou atribuir um Bronze a ela também, com perspectiva de mais, já que ela tirou uma notassa hoje. Creio, porém, que em Tóquio as japonesas serão favorecidas nas notas finais. No Masculino, deu Pedro Barros, sete vezes campeão Mundial.E sobrando! Em segundo lugar, a revelação brasileira, Luiz Francisco. A etapa estava fortíssima, com 5 americanos (embora não o maior adversário do Barros na atualidade.). Pro Ouro em Tóquio, prevejo acima de 88. E ele alcançou 88.63. O Skate vai fazer a diferença no nosso quadro de medalhas! O Mundial do Park será em Setembro, também em São Paulo. Nas minhas previsões, então, a partir de agora: Pedro Barros, Ouro; Yndiara Asp, Bronze.

Pedro Barros e Yndiara Asp. Brasil ficou com o título nos dois naipes â Foto: Lorena Dillon

(Yndiara e Pedro, Foto: Lorena Dillon)

 

* Filipe Toledo, campeão da Etapa de Saquarema, do Circuito Mundial de Surf.  Campeão, não, bicampeão. E terceira vitória no Brasil, no geral, para ele. Agora ele subiu para terceiro no ranking mundial. Gabriel Medina parou nas quartas, portanto quinto lugar. Talvez só no ano que vem saberemos os nomes dos dois representantes brasileiros em Tóquio. Filipe Toledo, ítalo Ferreira, ou Gabriel Medina? Por enquanto, dou o Ouro ao último campeão Mundial, hoje apenas em 8º no circuito mundial. Tatiana Weston-Webb, infelizmente, perdeu por muito pouco para a hawaiana Carissa Moore, que viria a ficar com o vice-campeonato. Mas ela mostra crescimento em relação ao início do ano. Isso aí.

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* Ana Sátila conquistou o Bronze na difícil e concorrida etapa da Eslováquia da Copa do Mundo de Canoagem Slalom. Depois de ir mal na prova do K1, novamente perdendo uma porta; ela se sobressaiu no C1, sua melhor prova. Semana que vem, tem mais uma Etapa, na Lituânia, antes do Mundial. As outras favoritas, Australiana e inglesa, nem chegaram às finais. No masculino, Pepê Gonçalves, mais uma vez, ficou lá para trás no K1, embora tenha conquistado medalha no K1 Extreme, que não é prova olímpica, embora presente no Pan. Continuo prevendo  a medalha de Bronze para ela em Tóquio.

Ana Sátila  â Foto: Fabio Canhete - Canoagem Brasileira

(Foto: Fabio Canhete)

 

* Está sendo maravilhoso acompanhar os grandes resultados na natação brasileira, nos vários torneios preparatórios que têm acontecido na Europa, antes do Mundial. Na Itália, Breno Correia ganhou os 100m e os 200m livre, nadando "pesado" e conseguindo muitas boas marcas. Assim como Bruno Fratus, com um excelente 21s42, segundo tempo do mundo, nos 50m livre. Tais marcas renderam - o que ninguém na imprensa destacou - 5 vagas olímpicas para a natação brasileira! Breno e Marcelo nos 100m, Léo de Deus nos 200m Borboleta, e Guilherme Costas, 800m e 1500m. Os nomes dos classificados, porém, só depois do Troféu Maria Lenk.  Porém, um resultado me jogou água no chope....Vou ter de tirar o Bronze do Brasil no revezamento 4x 200m livre. Infelizmente. Era a minha medalha xodó. Só que eu não contava com a performance do time da Austália. Se eles estão muito mal no 4x100m, nos 4x200m eles estão ótimos. O somatório de tempo dos quatro melhores atletas deles, infelizmente, está bem melhor do que o nosso. Fiquei triste. Mas diante da frieza matemática, diante dos números, preciso me render. A equipe brasileira teria de melhorar quase 3 segundos. Veja como estamos em termos de tempo, segundo o levantamento do Coach, mestre, Alex Pussield, sem levar em conta os Estados Unidos. Mas lembro ainda que os brasileiros, todos, podem nadar muito melhor do que fizeram no primeiro dia do Maria Lenk. Não é pra perder as esperanças. Em todo caso, retirarei o Bronze das previsões.

RÚSSIA 1:45.46 1:46.08 1:46.34 1:46.54 7:04.42
AUSTRÁLIA 1:45.76 1:45.88 1:46.25 1:46.82 7:04.71
GRÃ-BRETANHA 1:45.63 1:46.34 1:46.86 1:47.18 7:06.01
BRASIL 1:46.27 1:46.65 1:47.23 1:47.26 7:07.41

 

* Péssimos os resultados do Caratê brasileiro em Montreal, etapa do Circuito mundial. Todos os atletas perderam antes da disputa de medalhas. Nem tenho mais ganas de acompanhar o esporte com atenção.  

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23/06/2019

Medalhas Brasil

Total: 24

17º colocação no Quadro de Medalhas.

 

Ouro: (7)

Revezamento 4x100m livre masculino - Natação 

Pedro Barros - Skate modalidade Park 

Martine Grael e Kahena Kunze - Vela classe 49er FX

Equipe de Vôlei Masculino - Vôlei

Ághata/Duda - Vôlei de Praia

Gabriel Medina - Surf

Beatriz Ferreira - Boxe categoria -60kg

Prata: (2)

Letícia Bufoni - Skate modalidade Street

Ana Marcela Cunha - Maratona Aquática 10km feminino.

Bronze: (15)

Arthur Zanetti - Ginástica Artística - Argolas

Flávia Saraiva - Ginástica Artística - Solo

Bruno Fratus -  Natação - 50m livre

Rafaela Silva - Judô categoria -57kg

Mayra Aguiar - Judô categoria -78kg

Maria Suellen Altheman - Judô categoria +78kg

Ana Sátila - Canoagem Slalom - C1 feminino

Almir Júnior - Atletismo -  Salto Triplo Masculino 

Revezamento 4x100m masculino - Atletismo

Ícaro Soares - Taekwondo categoria 80kg

Kelvin Hoefler - Skate modalidade Street

Yndiara Asp - Skate Modalidade Park

Ana Patrícia/Rebecca - Vôlei de Praia 

Bruno Schmidt/ Evandro - Vôlei de Praia

Isaquias Queiroz e Erlon Silva - Canoagem C2 1000m

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Engraçado como às vezes minhas paixões se cruzam, no caso, Olimpíadas e Literatura. No livro de Elias Canetti que terminei de ler recentemente, há um ensaio sobre o arquiteto do Terceiro-Reich , Albert Speer. Em seu livro descrevendo os projetos arquitetônios megalomaníacos de Hitler, Speer conta que, em 1937, em uma discussão com Hitler sobre como ficaria o futuro Grande Estádio a ser erguido em Berlim, o ditador assim comentou:

"Em 1940, os Jogos Olímpicos se realizarão ainda uma vez em Tóquio. Mas depois disso realizar-se-ão para sempre na Alemanha".

Massa e Poder. Esporte e poder.

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Doping de Gabriel Santos, da natação, às vésperas do Mundial. Geralmente o uso da substância acarreta punição de 1 ano, mesmo se a sua utilização tiver sido involuntária. Vamos esperar o recurso, mas...

Se Gabriel for punido, ele ficará fora da seletiva brasileira para Tóquio 2020. Ou seja, galera, menos um Ouro para a gente, e uma caída no Quadro de Medalhas. Ainda que tenhamos - e temos - nadadores bons de 100m - lembrando que Bruno Fratus ficou em sexto este ano no Troféu Brasil -  Gabriel vinha sendo o responsável por abrir os revezamentos do Brasil. É uma tarefa dura. E ele estava hiper sintonizado com os outros. Talvez ainda dê para um Bronze.

Infelizmente, o quarteto chega ao Mundial abalado e em desconfiança perante o resto do mundo. Fui a vários sites internacionais e dá vergonha ler: "Mais uma vez um brasileiro é testado positivo". "É horrível ver os resultados de um país sempre em asterisco". E frases parecidas.

Lamentavelmente, vou ter de modificar minhas previsões no próximo domingo. Várias infelicidades estão abalando o ótimo cilco olímpico que o Brasil estava tendo até então.

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Semana Olímpica modesta para o Brasil em termos de resultado, começando do melhor para o pior.

* Paulo André de Oliveira, do Atletismo, venceu ontem, num meeting em Portugal, a prova dos 100m livre, com a marca de 10s.04, superando o índice olímpico que é de 10s.05. Aldemir Gomes ficou em segundo na prova, fazendo 10s.28. Essa revezamento vai crescendo. Também em Portugal, Almir Júnior, apenas começando a temporada outdoor do Salto Triplo,  já fez índice olímpico. Saltou 17.15m, o exigido é 17.14m. Ele ficou em terceiro, na prova, atrás de dois chineses que saltaram 17.40m. Lembrando que o norte-americano Will Claye saltou 18.14m, neste fim de semana, terceira melhor marca da História.  Pois é, no Atletismo, "a rapadura é doce mas não é mole não". Muito difícil ganhar meddalha. Quem também fez índice para Tóquio é o barreirista Eduardo de Deus, nos 100m com Barreira, com 13s.30, 11ª marca do ano, o exigido para Tóquio é 13s.32. Também, em Portugal, no Lançamento do Disco, Andressa de Morais bateu o Recorde Sul-americano, anteontem, ao lançar para 65.34, 6ª melhor marca do ano.  Parece bom, mas não é. Ela precisa atingir 68 pra almejar a medalhas.

10555.jpg

(Paulo André de Oliveira - CBAT/ Divulgação)

 

* Rolando o Campeonato Mundial de Vôlei de Praia  em Hamburgo, na Alemanha, e o Brasil, com suas 8 duplas, permanece invicto. 14 vitórias em 14 jogos realizados. Pude ver alguns jogos e achei todos muito bem e guerreiros. Na Liga Mundial de Vôlei, Brasil testando várias formações de meios de rede e ponteiros, e o time que eu mais gostei, particularmente: Lucarelli - Leal - Flávio- Maurício Souza- Cachopa - Alan - Mike. Impensável ser esse o time titular, sem Bruno, Wallace, ou Lucão, mas...Quem viu os jogos com atenção notou que essa foi a melhor formação. Por enquanto.

*No Pan de Esgrima, Guilherme Toldo, do Florete, foi medalha de Prata. No caminho, bateu um norte-americano, Prata no Rio 2016, mas perdeu para outro americano, um dos cabeças do atual ranking Olímpico.

* Ana Sátila terminou em quinto lugar na prova do C1,  na etapa de Ljubiana da Copa do Mundo de Canoagem Slalom, na Eslovênia, última parada antes do Mundial. Pepê, mais uma vez, foi Prata no K1 Extreme, que nao é olímpico. Sei lá...eu esperava mais dela. Apenas 1 Bronze nessas 3 etapas pela Europa. Muitos erros bobos, toques bobos (como hoje), perdas de porta...

* O doping de Gabriel Santos a natação foi a pior notícia da semana. O abalo no nosso revezamento será de ordem mais psicológica do que física, pois creio que o aniversariante de hoje, 30 anos, Bruno Fratus, pode nadar muito essa prova, no Mundial, bem como André Calvelo. O triste é prever que Gabriel dificilmente estará em nossa seletiva olímpica. O rigor quanto ao doping, depois das reveações do esquema russo, aumentou muito.

* Aguardem notícias nos próximos dias sobre o Parque Olímpico abandonado. É que o órgão federal que cuidava da maioria das arenas do parque foi extinto pelo governo Federal, e será preciso criar outra entidade, que mantenha o parque ou consiga privatizá-lo. E de pensar que o então Prefeito Eduardo Paes enchia a boca pra falar em arenas desmontáveis que virariam escolas, que o legado seria maior no Rio que em Barcelona, em "Floresta dos Atletas" que nunca foi plantada...Uma vergonha a gestão desse conjunto olímpico. Ninguém liga!

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GENTE...

Darlan Romani lançou o peso a 22,61m na Diamond League, etapa de Eugene!!!!

Décima melhor marca da História, segunda do ano, record sul-americano, record da Liga Diamante, índice olímpico... Seria Ouro em todas as Olimpíadas com essa marca! Eleito o melhor atleta da etapa, entre todas as provas.

Venceu o Crouser (que é líder do ranking deste ano com 22,74) e o Walsh!!!!

Quatro lançamentos acima de 22m!! Nossa!!!

Estou há 3 meses reclamando que ele não tem passado dos 22m, e agora ele passou quatro vezes...

Demais! Xô, quarto lugar!!! Tá na hora de ele ser pódio!! 

Salvou o chocho domingo olímpico que tivemos.

10559.jpg

(Foto: CBAT)

Assista a prova:

https://www.youtube.com/watch?v=1LsYt-LuOxw

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No Mundial de Vôlei de Praia, a sensação é de "rir pra não chorar". As duplas brasileiras femininas se deram mal no sorteio e enfrentarão duplas norte-americanas dificílimas prematuramente.

Ágatha/Duda pegam a dupla formada pela tricampeã olímpica Walsh ao lado da jovem Sweat.

Carol Solberg/ Maria Elisa enfrentam as norte-americas Klineman/Ross

 

Muito azar.

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Carol Solberg /Maria Elisa (em tese, nossa terceira dupla) perderam para Klineman/Ross no tie-breake. Eu falei. Infelizmente, um cruzamento prematuro. Ágatha/Duda conseguiram superar a parceria da tricampeão olímpica (que vale por duas) Walsh, portanto, avançaram de fase, assim como Ana Patrícia/Rebecca que aniquilaram a duppla chinesas hoje de manhã.  Barbara/Fernarda Berti também avançaram de fase, ao vencerem austríacas. De tudo que eu vi de madrugada, quem jogou melhor foi a dupla da Austrália. Mas vamos com fé!

 

No masculino, infelizmente, as 4 duplas brasileiras , todas classificadas, se deram muito mal. Mas muito mal mesmo!!! Três delas estarão no chaveamento da fantástica dupla norueguesa Mol/Sorum. Olhem isso: podemos ter Evandro/Bruno contra os vikings já nas quartas-de-finais! Que azar! O que esperávamos era uma final entre eles. Ou seja, uma das duas duplas não ganhará medalha. Muito azar. Por isso que a gente tem de ver resultado esportivo por dentro...Um confronto prematuro desses não pode ser desconsiderado da análise final.  Para ampliar o azar, os italianos, vice-campeões olímpicos, e os holandeses altíssimos, também está nessa parte do chaveamento. No chaveamento mais fácil, muito mais fácil, da parte de baixo da tabela, estão André/George, mas também eles estão no caminho da melhor dupla da chave, a dupla polonesa. Foi muito, muito azar! 

 

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Nem o tremendo azar no sorteio que eu apontei no post de ontem serve para justificar o trágico dia de hoje no Mundial de vôlei de Praia.

Ágatha/Duda eliminadas, Bruno/Evandro eliminados, Ana Patrícia/Rebecca eliminadas, Pedro Solberg/Vitor Felipe eliminados...

Das 8 duplas do Brasil que passaram da fase de grupos, só restam 3. O Brasil corre o sério risco de sair pela primeira vez sem medalhas de um Mundial.

Mas, de boa, Olimpíada é outra coisa...

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Estava boquiaberto com o 19.50 do norte-americano Noah Lyles nos 200m masculino, oitavo melhor tempo da história, na Diamond League, etapa de Lausaunne; mas aí fui ver que Thiago Braz queimou as três tentativas para saltar meros 5.41m...!!!

Como pode, gente?

Que triste!

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Semana olímpica ruim para o Brasil, começando do melhor para o pior:

 

* Ninguém esperava um podium da seleção feminina na Liga das Nações de Vôlei, mas elas foram a Nanquim e trouxeram a Prata, perdendo para a equipe americana, no tie-breake. Se Natália não tivesse se lesionado, o resultado poderia ter sido o Ouro. Continuo achando que, para Tóquio, nosso time é inferior a China e Sérvia, mas briga de igual pra igual contra Itália e Estados Unidos. Acho o time turco, a quem ontem vencemos por 3x0, mais forte, mais potente, mas, ficou provado que podemos vencê-lo também. A questão é: precisamos de Natália-Gabi-Tandara juntas!  Nossas extremidades precisam de potência. Hoje a Natália se lesionou no segundo set, e tomamos a virada. Precisamos das 3 juntas. Macris, a meu ver, deu um show na fase final. Tanto é que foi eleita melhor Levantadora da competição, na sua rotina de prêmios. É a nossa "Rainha Vegana", como os fãs de vôlei falam. Outra que foi muito bem foi Bia, eleita uma das melhores centrais da competição. Mesmo acima do peso, né? Como gostaria de vê-la mais magra, mais ágil um pouco. Léia, nossa líbero, ótima em toda a competição. É um resultado muito bom, que prova, a meu ver, que o Brasil pode lutar por medalha sim, se estiver completo, se jogar com tanta garra - como ressaltam os sites internacionais. Mas, sem ufanismo, a medalha mais provável seria a de Bronze.

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(Foto: FIVB/Divulgação)

 

* Bronze para Henrique Avancini na prova Olímpica de Ciclismo Mountain Bike , etapa de Andorra da Copa do Mundo. Denomina-se xco (Cross Country olímpico); ontem ele havia vencido o short track. O Brasil nunca tinha ganhado uma medalha nessa prova olímpica em Copa do Mundo. Tanto ineditismo faz do petropolitano o 4º do ranking mundial no momento. Infelizmente, ele segue sem conseguir superar os dois suiços e o holandês, nos maiores eventos. Parece que o holandês se lesionou e não vai participar do Mundial. Bom, é uma medalha "encantada". Tem tudo pra acontecer, sabe-se o caminho, sabe-se quem são os maiores adversários, mas é preciso ir além.  Só por isso não o coloco em minhas previsões. De qualquer forma, potencial ele tem. Seria um feito assombroso pro ciclismo brasileiro. Desde o começo do tópico, eu falo: tô doido pra te dar um Bronze, Henrique!

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* Darlan Romani venceu um torneio na Polônia, neste domingo, voltando a superar a marca de 22m. Arremessou a 22.02m, pra bater o atleta da casa, que ficou com 21.88. Constância agora nos 22m, vamos lá!!! O catarinense entrou pela primeira vez na minha previsão de medalhas. Primeiramente com o Bronze, mas vamos subindo...vamos subindo...

* Um resultado pouco comentado foi o Ouro no Campeonato Mundial Júnior de Tiro ao Prato (ou Fossa Olímpica), realizado na Itália; ouro esse conquistado pelo atleta Leonardo Lustosa. Brinquei que é o primeiro Ouro na gestão Bolsonaro, que, em meio a controvérsia do Decreto das Armas, está tentando facilitar também a vida do esportista brasileiro, sobrecarregado com inúmeras burocracias na hora de adquirir equipamento. Carinha de 19 anos, Leonardo teve um desempenho que o colocaria na final olímpica do Rio 2016, e ele também estaria na final dos adultos neste Mundial (na qual os brasileiros, como de praxe, ficaram lá atrás). Quando soube da magnitude do resultado, vibrei muito, mas...fui corrrendo procurar se o nome ede Leonardo estava na equipe de Tiro que vai ao Pan, e...não...não está! Ele não foi convocado pro Pan! Ou seja, não tem como disputar a vaga olímpica continental. Fiquei esperando a imprensa brasileira se dar conta disso, mas...não...Ninguém ligou, ninguém comentou! Não sei se o Leonardo terá outra chance em 2020. Ou se a Confederação Brasileira de Tiro pensa em fazer alguma alteração, para dar chance ao garoto. Vamos arruinar uma chance de final olímpica assim tão fácil? Sei que pra medalha é impossível, pois, hoje em dia, a prova está tão competitiva, que, se errar 3 pratos o atleta já nem pega final, mas...Não podemos jogar esse Ouro pela janela. A Confederação tinha que fazer alguma coisa.

 

* Vôlei de Praia. Nenhuma semifinal. Nem entre as Mulheres. Nem entre os Homens. Primeira vez na História que o Brasil fica sem medalha. Dado o registro, é caso de pirar o cabeção? Não acho. Sinceramente. No feminino, venceram as canadenses Sarah Pavan/Humana Paredes...As brasileiras jogam contra elas há 4 anos, ganham, perdem, ganham, perdem, normal...Kilineman/Ross, norte-americanas, ficaram com a Prata. De novo, as brasileiras ganharam e perderam delas inúmeras vezes neste ano. A dupla que eu particularmente mais gostei foi a da Austália, que terminou com o Bronze. Mas as brasileiras ganham e perdem delas frequentemente.  O que eu quero dizer? As brasileiras tinham totais condições de estarem com essas medalhas aí. Não houve nada de novo sob o sol. Nada. Se minha previsão estava muito otimista, Ouro e Bronze, ok, vou dar o braço a torcer. Excesso de confiança. Mas, gente, um Bronze, pelo menos é possível. Seja com que dupla for.

No masculino, sim, há algo novo sob o sol.  Várias duplas formadas por caras altos e fortes, decidindo o jogo em ataques muito potentes e em bloqueios gigantescos. O Pódio formado por Russia-Alemanha-Noruega deixa claro o triunfo da força e do alcance. Não que eles não sejam jogadores técnicos, habilidosos, o são, mas o jogo é cada vez mais decidido pela força, no masculino. Tenho isso muito claro. As duplas tradicionais, do ciclo olímpico passado, de Itália, Estados Unidos, Holanda, Brasil....foram atropeladas. Alison/ Álvaro Filho não conseguiram nem jogar contra os alemães. A melhor dupla do Brasil, curiosamente, é a mais jovem: André/George. Ficaram em quinto. Sabe o que eu pensei? André e Evandro foram Campeões Mundiais em 2017 trajando o mesmo figurino que os atletas que estão no pódium em 2019 : juventude, altura, e força! Separaram-se para se aliarem a jogadores mais experientes, trintões, campeões olímpicos, mas que não estão dando conta do recado...O jogo agora é outro. Se acredito em um Bronze com as mulheres, acabo de tirar o Bronze de Evandro/Bruno. Pra mim, as duplas que ganharam as medalhas, foram de fato, as melhores. Foi justo. Não há engano, nem sorte. As duplas brasileiras não ficaram à altura. Vamos ver o resto do ciclo olímpico.

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07/07/2019

Medalhas Brasil

Total: 23

19º  no Quadro de Medalhas.

 

Ouro: (5)

Pedro Barros - Skate modalidade Park 

Martine Grael e Kahena Kunze - Vela classe 49er FX

Equipe de Vôlei Masculino - Vôlei

Gabriel Medina - Surf

Beatriz Ferreira - Boxe categoria -60kg

Prata: (2)

Letícia Bufoni - Skate modalidade Street

Ana Marcela Cunha - Maratona Aquática 10km feminino.

Bronze: (16)

Arthur Zanetti - Ginástica Artística - Argolas

Flávia Saraiva - Ginástica Artística - Solo

Bruno Fratus -  Natação - 50m livre

Revezamento 4x100m livre masculino - Natação 

Rafaela Silva - Judô categoria -57kg

Mayra Aguiar - Judô categoria -78kg

Maria Suellen Altheman - Judô categoria +78kg

Ana Sátila - Canoagem Slalom - C1 feminino

Almir Júnior - Atletismo -  Salto Triplo Masculino 

Darlan Romani - Atletismo - Arremesso do Peso

Revezamento 4x100m masculino - Atletismo

Ícaro Soares - Taekwondo categoria 80kg

Kelvin Hoefler - Skate modalidade Street

Yndiara Asp - Skate Modalidade Park

Ágatha/Duda ou Ana Patrícia/Rebecca - Vôlei de Praia 

Isaquias Queiroz/Erlon Silva - Canoagem C2 1000m

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Terminou hoje o Mundial da Classe Laser de Vela, no Japão, e Robertt Scheidt foi o melhor brasileiro em 12º. Ao longo da semana, rondou o pódio, mas terminou mesmo fora da regata das medalhas, garantindo, a princípio a vaga olímpica (que o Brasil já tem) para ele. Deve ir a sua sétima olimpíada consecutiva, um monstro total.

Como eu sempre esclareço, eu faço previsão de pódio, não de semifinal, ou de final. A classe Laser é tida como a classe dos jovens atletas, eu não vejo o Scheidt , aos 46 anos, conseguindo ter força - força, valência física - para, em dias de vento fraco, conseguir velejar na frente. Enfim, não vejo medalha pra ele. Vejo medalhas com Austrália - Grã-Bretanha - Nova Zelândia.

 

Um site espanhol que também faz previsões me deixou em alerta: coloca o Brasil em 60º lugar. Nenhuma medalha de ouro, 5 Pratas, e 8 Bronzes. Ou seja, repetiríamos Sidney, com aquele doído Zero Ouro e 12 medalhas no total ...

De fato, nosso potencial de medalhas de Ouro vem murchando. 

 

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Recorde Sul-americano hoje para Gabriel Constantino nos 110m com Barreiras, em meeting na Hungria: 13s.18.

Estou o ano todo reclamando que ele não baixava o tempo, após o ano maravilhoso de 2018, e agora ele fez o sétimo melhor tempo do mundo. Daria para Bronze no Rio 2016, quando a Prata ficou em 13s17, e o Bronze com 13s.24, mas, em verdade, os desempenhos melhoraram bastante de 2016 para cá. Pra medalha, eu enxergava a necessidade de menos de 13s.15, agora, no momento, talvez incríveis menos de 13s.05.

Nada como um concorrente na prova, o brasileiro Eduardo de Deus, 11º melhor tempo do mundo há poucos dias.

No mesmo meeting, Almir Jr saltou apenas 16m95, e viu os dois americanos sobrarem na prova com espetaculares 17m.93, e 17m66; e o cubano naturalizado português saltando 17m26. 

Atletismo é difícil.

 

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Alison Santos, o "Piu", 19 anos, 5º tempo do mundo nos 400m com Barreiras, em prova na Universíade: 48s.57!!! Melhor marca pessoal, recorde sul-americano sub20, índice olímpico, e, como dito, 5º tempo do mundo neste ano.

Fui checar os tempos e fiquei meio desapontado. O terceiro tempo do mundo é de um norueguês (Noruega se destacando muito, como já frisei no tópico): 47s.33, ou seja mais de 1s melhor...Ainda está, portanto, distante do pódio. De qualquer forma, muito meritório.

A história pessoal dele emociona, mas a história que pode construir como atleta pode ser grandiosa. Prefiro esta.

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