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Halloween Kills- O Terror Continua


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On 7/6/2021 at 8:53 PM, Questão said:

 

 Curti o trailer também, mas assim como o JAIL, acho que mostraram um pouco demais.

 

Em tempo, to achando que esse filme deve terminar em algum tipo de gancho pro já confirmado terceiro (tecnicamente quarto) filme.

 

Esse de certa forma se assemelha ao Halloween 4, já que tem Michael sobrevivendo a uma explosão/incêndio, e o lance da população resolver caçá-lo (no H4 teve uns ali da cidade que foram caçar ele), com isso só espero que o 'Halloween Ends' não seja que nem o Halloween 5. hehe

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  • 4 weeks later...
  • 2 weeks later...
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Em uma colaboração entre John Carpenter, Cody Carpenter, e Daniel Davies, a trilha sonora de ‘Halloween Kills: O Terror Continua‘ teve sua data de lançamento confirmada para 15 de outubro.

Ouça abaixo a primeira faixa.

 

 

E a noite de Halloween quando Michael Myers voltou ainda não acabou.‎

 

‎Minutos depois que Laurie Strode (Curtis), sua filha Karen (Judy Greer) e sua neta Allyson (Andi Matichak) deixaram o monstro Michael Myers enjaulado e queimando no porão, Laurie é levada às pressas para o hospital com ferimentos graves, acreditando que finalmente matou seu algoz.‎

‎Mas, quando Michael consegue se libertar da armadilha de Laurie, seu ritual de banho de sangue recomeça. Enquanto Laurie luta contra sua dor e se prepara para se defender, ela inspira toda Haddonfield a se levantar contra o monstro imparável.‎

‎As mulheres Strode se juntam a um grupo de outros sobreviventes da primeira fúria de Michael que decidem resolver o assunto com suas próprias mãos, formando uma multidão vigilante que se propõe a caçar Michael, de uma vez por todas.‎

"‎O mal morre esta noite.”‎

 

FONTE: O VÍCIO

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  • 3 weeks later...
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 Filme parece que não foi tão bem recebido pela crítica quanto o anterior, que foi mais unanime.

 

Halloween Kills é brutal, mas "básico", apontam primeiras críticas; leia

Sequência do terror estreou no Festival de Veneza na noite de ontem

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CAIO COLETTI
09.09.2021
08h30

A estreia de Halloween Killso novo filme da celebrada franquia de terror, no Festival de Veneza 2021, foi recebida com críticas divididas. As reações dos jornalistas apontam que o longa é violento e eficiente, mas também "básico" e pouco preocupado com mover a trama adiante.

  • "Este é um filme da saga Halloween básico. Ele está menos interessado em reescrever as regras do que está em entregar o que o público quer." (The Wrap)
  • "Nunca houve um filme tão verdadeiro ao seu nome ['Halloween Mata', em tradução livre]. As vítimas são retalhadas com facas de cozinha, escavadas com luzes fluorescentes, cortadas ao meio com motosserras e empaladas em corrimãos. A contagem de corpos é fenomenal. Nós amamos isso, e o filme sabe que amamos." (Deadline)
  • "Halloween Kills tem mais cara de Halloween [do que seu predecessor]. Mas o jogo é deixado exatamente como estava antes do filme começar. A única coisa que avança é a contagem de corpos." (The Telegraph)
  • "Este novo filme é uma bagunça. Um slasher que quase nunca assusta, pontuado por papos intelectuais batidos, e cheio de plots paralelos que não chegam a lugar nenhum." (Variety)
  • "O filme mais recente da franquia Halloween é como uma máscara de látex, tão esticada e sem forma que não serve mais no nosso rosto." (The Hollywood Reporter)
  • "Os roteiristas se aproximam muito de descartar o único relacionamento de substância da franquia: aquele entre Laurie Strode o seu nêmesis eterno sem rosto. De todas as coisas que Halloween Kills poderia matar, por que isso?" (The Playlist)

O novo filme mostrará como Myers sobreviveu à armadilha de Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) e sua família, no longa anterior, voltando mais uma vez para infernizar a sobrevivente. Pela prévia, entretanto, é possível ver que o cerco de civis se fechará contra o lendário assassino. Será que ele perecerá diante da vingança de suas vítimas?

Halloween Kills: O Terror Continua, dirigido por David Gordon Green, deve chegar aos cinemas em 15 outubro de 2021.

 

FONTE: OMELETE

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  • 2 weeks later...
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O cara fala algo que eu espero: que esse é melhor que o de 2018. Mas depois ele faz uma crítica tão confusa, misturando tanto coisa, que sei lá se acredito. Achei que ele não entende a série, ou o personagem. Será? E ele fala que não vai dar spoiler, mas fiquei com impressão que ele deu sim em determinado momento ali (mas só vou saber depois de ver o filme)... Enfim.

*** Tô notando que esses canais que falam de HQ/adaptação de HQ tão falando também de filmes de terror (Já observei que outros canais do ramo fizeram também comentários desse e de outros filmes do gênero). Não sei o que achar disso, mas tomando por base essa crítica acima, não sei se isso seria algo bom... 

 

Dalenogare por sua vez, não curtiu. Ficou decepcionado. Claro que fez um crítica bem mais compreensiva que o cara de cima (mas espero eu gostar do filme).

 

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Tô com uma sensação de conflito nesses últimos Halloween. hehehe O anterior foi 'aclamado', muita gente gostou, já eu tenho uns problemas com ele, que fizeram não gostar muito. Esse o pessoal tacando o pau, e eu... gostei. Achei bem melhor que o anterior. Achei relevante, sim.

Enfim. Tô bem satisfeito com o filme.

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Aqui não é um crítica em si, só comentários sobre coisas que me vem a cabeça agora sobre o filme.

 

SPOILERS:

- Talvez a coisa que me incomodou no filme é a necessidade dele tentar tapar buracos do filme anterior. Falando daquela situação da Laurie ter voltado pra casa dela e o Dr Maluco levar o Michael pra lá depois, pra eles terem um embate ali no final (achei isso muito mal costurado - ficou com cara de remendo no roteiro pra mim). De certa forma, acho válido darem uma explicação, ok, mas também não é algo que achava tão necessário, porque pra mim, não mudou muita coisa, continua sendo um buraco/defeito do filme anterior (o que foi dito aqui teria que ter sito dito no filme anterior, não deixado pra falar sobre agora - fica com cara de remendo do remendo).  

Explicando: A Laurie no filme anterior foi pra cidade toda armada pra acabar com o Michael, mas acaba aceitando voltar pra casa pra cuidar/proteger a filha. Meio difícil crer que ela faria isso, ainda mais com a neta perdida na cidade. Aqui falam que ela sabia que o Michael iria atrás dela, então por isso foi em casa esperar por ele (e ficar num lugar onde ela poderia se proteger melhor). Aqui explicam pra ela que não, o Michael não foi atrás dela, o Dr. Maluco lá é que levou ele pra casa dela. 

-Falando sobre a Laurie ainda, aqui reclamaram que ela fica presa no hospital o filme todo, sem fazer muita coisa durante o filme. Não fiquei chateado com isso, porque ficou MUITO claro que ela vai ter sim um embate com o Michael no próximo filme, então ok, pra mim. Seguram ela aqui, e no próximo ela entra com toda força.  Michael matou a filha dela, e então claro que ela agora vai ir com todo "sangue nos zoio" do mundo atrás dele no próximo filme.

Aliás, falando nisso: Acho que teria sido MUITO melhor se a filha dela aqui fosse mesmo a Jamie Lloyd/Daniele Harris  do Halloween 4, ou até o filho dela no H20 (John Tate/Josh Harnett). A cena de morte aqui teria um peso extra pra quem conhece a série (e não, não acho que ninguém iria se confundir por serem o mesmo personagem só que em 'outro universo').

- Dalenogare falou como se a história aqui fosse meio inútil, e que já poderiam ter ido pro próximo filme, sem esse no meio. Não achei isso. Achei a história relevante, sim. E pra mim, é um das únicas sequels que levam a história pra frente. Muitas sequels de Halloween ficam girando em volta do próprio rabo, e não vão muito adiante do que o primeiro filme faz. Aqui não, a história dá um passo pra frente. Tanto que, tirando o embate da Laurie e Michael, não sei o que o próximo filme pode acrescentar aqui.

- Michael tá bem brutal aqui, e isso foi bem legal. Aliás, as pessoas também estão mais fortes, porque o Michael antes dava um golpe e a pessoa já morria, aqui não, muitos continuam vivos e vai lá o Michael 'terminar o serviço', praticamente torturando a pessoa pra ela fazer a passagem logo. Nível de violência e gore tá extremo.

-A cena no hospital com a população louca querendo matar o Michael também achei bem relevante. O filme tinha um ponto ali. Povo ficou louco e foi atrás de alguém que nem era o Michael. O nível de histeria foi bem explorado.

-Outro ponto que colocaria como baixo, foi a história do policial em 1978, com o negócio dele ter matado o parceiro quando tentou matar o Myers. Ficou uma coisa meio esticada e ficou com cara de que vão falar mais disso no próximo filme, então deveriam ter deixado essas cenas pro próximo filme, aqui acho que ficou sobrando. Mas também não é algo que considero muito grave.

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CRÍTICA: HALLOWEEN KILLS É UMA BAGUNÇA DECEPCIONANTE  (2,5/5)

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Tal qual seu maníaco principal, Halloween simplesmente se recusa a morrer! Durante as últimas quatro décadas, a franquia recebeu lançamentos frequentes, entre sequências de procedência duvidosa e até remakes pelo músico/cineasta Rob Zombie. Mas quem revigorou o espírito da série para os dias de hoje foi Halloween (2018), continuação direta do clássico de 1978 que trouxe o conflito entre Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) e o assassino Michael Myers para os dias de hoje.
O sucessor espiritual foi um respiro de alívio aos fãs, que receberam um slasher modernizado que realmente entendia a essência do original. Infelizmente tudo que é bom dura pouco, e pouco após o longa impressionar a crítica e a bilheteria, duas continuações foram aprovadas. Halloween Kills, o recém-lançado segundo filme dessa nova trilogia, corre confuso na direção contrária de todos os acertos de seu antecessor.
A morte chegou à pequena cidade
A trama de Halloween Kills retorna à noite de dia das bruxas de 2018, iniciada no capítulo anterior, e acompanha gradualmente a pacata cidade de Haddonfield, nos Estados Unidos, descobrindo que um novo massacre aconteceu em suas ruas suburbanas, justo no 40º aniversário da tragédia original. O pesadelo, porém, parece longe de acabar quando o maníaco Michael Myers sobrevive à uma emboscada, e parte em busca de mais sangue.
Com 11 filmes ao longo de quarenta anos, Halloween já explorou quase toda abordagem possível para o seu universo, desde a origem do serial killer como um garoto vítima de bullying e de uma família abusiva, até mesmo cultos satânicos operando no submundo da cidadezinha. Essa noção parece atormentar os roteiristas David Gordon-Green, Danny McBride e Scott Teems, que buscam qualquer fagulha de novidade para tocar o capítulo do meio. Esse esforço, nascido do desespero, cria o maior erro do longa dentro do contexto da franquia: tirar o foco da obsessão de Michael Myers por Laurie Strode.
Ainda que o slasher seja conhecido como o subgênero do excesso, o Halloween original se mantém em um altar macabro por ser um terror minimalista. Com pouco dinheiro e muitos amigos, os criadores John Carpenter e Debra Hill apostaram no suspense, e no desconforto criado pela sensação de que as vítimas em potencial eram pessoas comuns, isoladas dentro do próprio bairro seguro que viviam. Um massacre pode estar acontecendo na casa do seu vizinho, e você sequer ia saber até que fosse tarde demais. A dinâmica entre Myers e Strode surge nesse contexto, com a babá caindo nas graças do assassino por nada mais que uma infeliz coincidência.
Não espere ver muito de Laurie Strode em Halloween Kills
O filme de 2018 entende muito bem a essência da franquia, e buscou inovar dentro desses termos ao demonstrar como os atos cruéis do maníaco mascarado atormentaram a vida de Laurie para sempre, efetivamente a isolando de sua própria família. Para ela, o terror não acabou naquela noite de 1978. Halloween Kills, por sua vez, joga a protagonista de escanteio, para se curar dos ferimentos de batalha em uma cama de hospital.
Com medo de deixar o ritmo desacelerar, a trama então segue Haddonfield sendo tomada pelo pânico descontrolado, pela perspectiva de outros sobreviventes do original. Ainda que Tommy Doyle (aqui vivido por Anthony Michael Hall, de Clube dos Cinco) e Lindsey (Kyle Richards), as crianças sob tutela das babás assassinadas em 1978, tenham passado por traumas consideráveis, o protagonismo deles não tem uma fração do peso e impacto que o de Laurie.
A filha e neta da sobrevivente, Karen (Judy Greer) e Allyson (Andi Matichak), poderiam carregar adiante esse legado, especialmente por terem sido vítimas – indiretas e diretas – do horror causado pelo serial killer, mas elas também são mal utilizadas. Apesar de Karen ter mostrado sua força para ação na conclusão do anterior, aqui ela é colocada em uma função de bússola ética para o restante da cidade, que diminui uma boa personagem e uma ótima atriz a um papel que beira o irritante de tanta inocência fora de hora. Já Allyson, por sua vez, se torna uma caçadora impiedosa, em um arco com potencial mas sem o desenvolvimento devido.
O Mal morre esta noite
Sem os holofotes nas Strode, Halloween Kills tenta convencer através de uma trama de histeria e caos. Tommy Doyle, Lindsey e Lonnie Elam (Robert Longstreet) organizam uma milícia para caçar Michael Myers, e acabar com sua onda de terror de uma vez por todas. Boa parte do filme é dedicado à preparação para esse confronto final, com o trio de sobreviventes recrutando outros personagens desinteressantes para a luta.
Seguir personagens tão secundários assim – o garoto Lonnie, por exemplo, tem apenas duas cenas no filme original – já é uma decisão bastante questionável, mas é pior ainda pela forma que foi conduzida, com uma avalanche de bordões repetitivos e motivações fracas. O longa não consegue esconder o sofrimento de ser o capítulo do meio de algo maior, e se vê impossibilitado de seguir sua trama sem canibalizar grandes viradas que estão reservadas para a conclusão dessa trilogia. O que poderia ser apenas um slasher honesto então toma a decisão de tentar um raso comentário social, sobre o estado da cidade de Haddonfield.
Dos novos protagonistas de Halloween Kills, Allyson é uma das mais interessantes
A população da cidadezinha se irrita com a ineficiência da lei, e decide sujar as próprias mãos. Sem avançar além desse caos superficial, a trama larga o uso de subtexto e faz com que todos os personagens discutam abertamente os temas que o filme está tentando abordar, de como o medo muda as pessoas comuns.
Um segmento considerável é dedicado à população enraivecida perseguindo o homem errado, que achavam ser Michael Myers. Após a inevitável conclusão trágica, sem nenhuma vergonha na cara, um dos personagens tem a pachorra de soltar algo como: “Talvez nós sejamos os verdadeiros monstros”.
O momento é a melhor representação de Halloween Kills, que cospe frases de efeito na tentativa de soar mais inteligente do que é. E o problema não é a ideia em si, de ter Haddonfield contra o Vulto, mas sim sua execução morna: Além da Imaginação, a visionária série de Rod Serling, já tocava nessa mesma premissa em 1960 com o excelente episódio “O Monstro da Rua Maple”, conduzido com muito mais suspense e impacto do que o novo filme de Michael Myers.
O que surpreende é a dualidade em nadar contra a identidade da franquia ao mesmo tempo que é absurdamente derivativo do clássico. Enquanto o antecessor modernizou a trama, a continuação vive na sombra do original, com várias cenas de flashback e incansáveis diálogos sobre os eventos de 1978. É um filme que simultaneamente quer seguir em frente mas que nunca para de falar sobre o passado.
Rastro de maldade
Nem tudo está perdido, e há uma lista considerável do que pode ser salvo. O elenco principal é bem forte, e a trilha sonora de John Carpenter – feita com Daniel Davies e Cody Carpenter, filho do cineasta – ainda consegue arrepiar até a alma, especialmente com as atualizações aos hits clássicos. O tema principal agora ganha um tom fantasmagórico que se amarra muito bem com a presença de Michael Myers, que cada vez mais deixa seus últimos resquícios de humanidade para trás, e se torna um assassino sobrenatural aos moldes de Jason Vorhees, de Sexta-Feira 13.
O diretor David Gordon Green entende isso muito bem, e demonstra que é um expert em retratar a imponência, a ameaça e olhar distante do Vulto. Ao longo de toda a franquia, essa talvez seja a melhor versão de Michael Myers, cujo tempo apenas o tornou mais frio e violento. De todos os problemas de Halloween Kills, a direção definitivamente não é um deles, e o cineasta se mostra confiante em homenagear o estilo de John Carpenter ao mesmo tempo que introduz a sua própria linguagem.
Infelizmente, a violência em si é bastante preguiçosa. Não entenda errado: há sangue o bastante para nenhum fã de desgraceira botar defeito, mas nenhuma das mortes é realmente memorável. Myers esfaqueia, quebra pescoços e arremessa vítimas como se fossem feitas de papel, porém são aqui são raros os momentos em que a criatividade sádica do maníaco é evidenciada.
O antecessor teve cabeças explodindo, uma abóbora decorativa humana, e até mesmo um garoto empalado nas lanças de um portão. Dentro dos padrões da própria franquia, é um filme bem seguro quando se trata de sanguinolência.
Aliás, essa comparação é válida no geral. Em outros tempos, talvez Halloween Kills fosse decente, mas não agora. Não só o longa carrega o peso de um antecessor excelente, como também os slashers passam por uma nova era de ouro.
Com títulos como Maligno, Freaky: No Corpo de um Assassino, A Lenda de Candyman, a Trilogia Rua do Medo, e muitos outros, o padrão de qualidade ficou um pouco mais exigente e variado. É bem decepcionante ter a franquia que ajudou a consagrar o subgênero entregando algo tão morno e arrastado, que deixa as próprias forças de lado para priorizar as fraquezas.
Ainda há chance de redenção com o vindouro Halloween Ends, previsto para 2022. Com David Gordon Green querendo incorporar a pandemia da Covid-19 à trama do filme, é possível ficar com um pé atrás, mas também há esperança de que uma conclusão digna para a trilogia foi planejada, novamente colocando Laurie Strode para bater cabeças com Michael Myers.
Infelizmente, antes disso, Halloween Kills fica marcado como o capítulo do meio que negou o DNA da franquia, e não apresentou nada para compensar.
 

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1 hour ago, Jorge Soto said:

Esse esforço, nascido do desespero, cria o maior erro do longa dentro do contexto da franquia: tirar o foco da obsessão de Michael Myers por Laurie Strode.

 

 

 Ainda não vi o filme, mas discordo fortemente desse ponto da crítica em relação ao filme anterior, até por que foi uma das coisas que me incomodou. Naquele filme, a Laurie é que era obcecada pelo Michael; o Michael tava meio "C4%$&#ei pra você". Tanto que ele só acaba enfrentando a Laurie no final, por que o médico louco lá basicamente sequestrou ele e jogou na frente da Casa da Laurie. Mas a essa altura, já tava claro, que se fosse qualquer outra casa, o Michael ia fazer exatamente a mesma coisa que fez, entrar pra matar todo mundo.

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Produtor queria Paul Rudd como Tommy em Halloween Kills

Rumour: Paul Rudd was offered Tommy Doyle return for Halloween Kills

Se dependesse apenas do produtor de Halloween Kills, Malek Akkad, o ator Paul Rudd seria Tommy Doyle neste novo filme, e ele fica muito chateado por não ter conseguido que isso acontecesse, reporta o Screen Rant. Durante uma mesa redonda promovida pelo site, o produtor revela mais sobre seu envolvimento no projeto e como queria trazer o ator para o reboot.
Tommy era uma criança no filme de 1978, um dos pequenos que estavam sob os cuidados da babá Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) naquela noite de dia das bruxas. No original, ele era interpretado por Brian Andrews.
Dezessete anos mais tarde, a personagem voltaria como Rudd no sexto filme da franquia, Halloween 6: A Maldição de Michael Myers. Neste, Tommy é um adulto obcecado com Michael, que enfrenta o assassino e o Culto dos Espinhos. Não, nem pergunte. Não tem explicação para como este filme foi ruim.
Apesar do péssimo resultado, Malek lembra com carinho do projeto, seu debut como produtor. Como a versão do reboot desconsidera tudo que aconteceu depois do filme original, ele conta que via uma nova oportunidade de trazer Paul, que o produtor conta que também estava estreando nas telas de cinema. Akkad revela que ficou chateado por não conseguir tornar isso possível:
“É, essa é uma ótima pergunta, eu estava tão empolgado em ter o Paul reprisando aquele papel e teria sido maravilhoso de certa forma. Como você disse, aquele foi meu primeiro cargo na produção e mesmo em escalar o Paul, eu me lembro como se fosse ontem. Ele ainda não havia feito um filme, eu tenho basicamente certeza de que era o primeiro filme dele naquele momento, então nós dois estávamos começando e que faísca nós tínhamos, e daí você sabe as dificuldades que nós tivemos no seis – eu não vou nem começar a falar – mas teria sido muito caloroso para o meu coração e definitivamente tem um pouco de desapontamento aqui.”
 

Anthony Michael Hall é Tommy Doyle em Halloween Kills (Divulgação)

Quem encarna o sobrevivente do massacre de 78 nesta versão é o ator Anthony Michael Hall, que será líder do grupo que sairá por Haddonfield à caça do assassino fugitivo. Malek admite que, apesar de ter outros planos para a personagem, que a escolha do ator foi bem acertada e que ele entregou uma performance impecável:
“Eu no fim das contas acho que o Anthony Michael Hall preenche o papel de uma maneira que é menos chocante para a narrativa e que talvez não vai tirar as pessoas dela. Porque o Paul Rudd é tão grande por tantas coisas como comédia e não sei o que mais, ele é um ator fantástico, eu acho que terminou assim por uma razão e nós estamos muito empolgados. Anthony Michael Hall faz uma performance de cair o queixo, definitivamente vai ser um dos favoritos dos fãs.”
 

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TEM SPOILERS... LEIA POR SUA CONTA E RISCO

Um dos maiores méritos de Halloween é também um fator de extrema limitação. Sua simplicidade em criar um clima sufocante e creepy com um fiapo de premissa e pouca ou nenhuma informação acerca de seu vilão é algo que funciona uma vez só. Em caso de uma sequência, quem a conduz precisa decidir se se repete na simplicidade ou se tenta “desenvolver” aquele universo. A série Halloween sempre optou pela segunda escolha e mesmo nos seus (MUITOS) erros, foi relativamente bem sucedida em se afastar, por exemplo, da sua maior concorrente, a série Sexta-Feira 13, essa sim que se repetiu sem a menor vergonha na cara.

 

Porém, algo que é simples dificilmente “se desenvolve” a contento e a série toda vez que resolveu fazer isso obteve resultados no mínimo controversos, seja estabelecendo uma relação familiar pouco verossímil para Michael Myers (em Halloween 2, 4, e H20 - o que nunca me chateou na verdade), seja informando que toda aura de mistério que envolve o personagem era obra de um culto estranho (Halloween 5 e 6), seja dando a ele uma família desestruturada, o que faria qualquer um pirar (as duas bombas dirigidas por Rob Zombie em 2007 e 2009) ou ainda fazendo dele um membro do Big Brother Brasil (Halloween 8).

 

Quando David Gordon Green resolveu ressuscitar a série e prometendo voltar à simplicidade do primeiro filme de 1978, ele cumpriu sua promessa no filmaço de 2018. Mas daí vem esse Halloween Kills e aí como faz? Green andou por um campo minado e perdeu alguns “bifes” de sua carne pelo caminho, mas conseguiu sair praticamente ileso.

 

Ao invés de focar de novo numa relação simbiótica entre o assassino e a eterna mocinha Laurie Strode – o que já foi feito antes na série e, de novo, com resultados que deixou todo mundo pistola, inclusive o gênio criador de tudo isso, John Carpenter – Green dá uma de Clint Eastwood e amplia uma premissa que ele já tinha explorado de forma muito feliz no filme anterior. Se lá a violência de uma só noite, impactou de forma irreparável uma família, afetando 3 gerações desta, e em como elas lidam com isso, agora ele explora como a violência daquela mesma noite reverberou na cidade inteira de Haddonfield e como os cidadãos lidam agora com o bicho papão que voltou para aterrorizar a cidade. Boa jogada. Green evita as armadilhas fáceis que fizeram cair todos os que vieram antes dele e imagina uma população aterrorizada que resolve responder com as próprias mãos, depois do fracasso do “sistema” (leia-se, “autoridades constituídas”). Mas a turba não responde bem a um senso coletivo de justiça – o que justifica a existência de um “sistema” que faça isso – e logo a loucura, antes reservada apenas a Myers, toma conta de toda a cidade liderada pelos sobreviventes do primeiro filme de 1978.

 

Mas nem tudo são flores. Como parece uma “maldição” que ronda a franquia, Green flerta perigosamente com explicações que destroem a simplicidade que fez do primeiro Halloween a obra prima que ele é. Desde coisas sutis como “ele olhava pela janela” a idiotices como “ele sempre foi aquele garoto esquisito da classe”, Green parece sabotar a si mesmo mostrando que não confia na sua premissa maior. Felizmente ele só “flerta” com isso e essas coisas ficam meio que “jogadas”. Do outro lado, Michael Myers aparece com “sangue nos zóio” e Green não poupa o expectador ao fazê-lo contemplar em primeira mão todo o horror perpetrado pelo assassino, uma força imparável. Não se engane, isso não tem nada a ver com Jason. A coisa aqui é retratada de uma forma nada circense, mas visceral e literalmente explícita. Nunca um filme da série foi tão graficamente violento. A repulsa que o gore geralmente gera como reação em filmes assim vira algo bem assustador porque o diretor nunca desassocia o vilão de sua “humanidade”, cujo rosto nunca é mostrado, mas que você sabe que não é deformado, como o Jason é. E nisso reside esse elemento que é realmente terrível em Halloween. Michael Myers é um cara. Simples assim. “Um filho de alguém, irmão de alguém”. Alguém que você pode encontrar no final do beco.

 

Como alguém diz em certo momento que o halloween é quando “colocamos máscaras para mostrar quem nós não somos”, Green (e Carpenter também) apresentam Michael Myers, o cara que no halloween coloca uma máscara para mostrar que ele realmente é. E então Green monta aquela cena, quando finalmente os cidadãos encurralam o vilão, sem máscara, e vêem a face do inimigo comum a todos (menos você que já está roendo as unhas),  e a imagem evocada é poderosa o suficiente para que se compreenda o que ele quer dizer. Não é difícil entender porque John Carpenter resolveu voltar pra a franquia.

 

Halloween Kills é cru, pesado e não faz concessões. E ainda arruma espaço para brindar o espectador com decisões artísticas de extremo bom gosto em revisitar o filme de 1978 e seus desdobramentos imediatos, com direito a emular a fotografia de Dean Cundey em detalhes praticamente minimalistas e a presença digital do saudoso Donald Pleasence que é mais do que mero fan servisse, sem mencionar detalhes estéticos como o logotipo do Hospital Memorial de Haddonfield, tirado do rejeitado Halloween 2 (1981). E dispensa maiores digressões sobre a FANTÁSTICA trilha de John Carpenter que ao mesmo tempo que sofistica o seu estilo, ainda volta às origens não apenas do próprio Halloween de 1978, mas das trilhas de seus filmes nos anos 80.

 

Quando falei do filme de 2018 eu disse que se fizessem uma sequência, estragariam tudo. Que bom que eu estava errado. Mas agora, com o desfecho súbito deste aqui e com uma sensação de total imprevisibilidade do que vem por aí, começo a achar que Green, Danny McBride e Carpenter podem estar dando um passo maior que as pernas. Mas isso é papo para outubro de 2022.

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