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Forum Cinema em Cena

Batman Begins


clark
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Pra quem quer conhecer ou relembrar (como eu):

 

HQ: Batman: Ano Um

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ano1_3.jpg

Na segunda metade dos anos 80, a editora DC Comics resolveu que era hora de arrumar a casa. Naquela época a editora era povoada por um sem número de universos paralelos, cada um com seu próprio elenco de personagens, todos muito parecidos entre si. Era uma legião de Batmen, Super-Homens e Mulheres-Maravilhas, cada um advindo de uma dimensão paralela diferente. Era necessário fazer alguma coisa para enxugar aquele excesso de personagens, para que a DC pudesse entrar em uma nova era. A essa limpeza deu-se o nome de Crise nas infinitas terras. Nela centenas de personagens coadjuvantes - e alguns principais, como a primeira Super-Moça e o segundo Flash (Barry Allen) - perderam suas vidas no confronto contra as forças do poderoso Anti-Monitor. No final da série, entre mortos e feridos salvaram-se aqueles cuja relevância era essencial para a mitologia da editora.

O objetivo essencial de Crise nas infinitas terras era a redefinição dos principais personagens da DC, de forma a apresentá-los novamente a uma audiência mais jovem. Assim, todos os principais personagens da editora, em diferentes níveis de profundidade, tiveram suas origens revistas, mantendo algumas de suas características clássicas e adicionando novos elementos às suas mitologias. Para que tal empreitada desse certo, a DC escolheu a dedo aqueles profissionais que cuidariam de re-introduzir estes personagens aos leitores. O Super-Homem foi entregue a John Byrne, que simplesmente revolucionou o personagem, adicionando elementos à sua mitologia que até hoje despertam tanto o amor quanto o ódio dos fãs do herói kriptoniano; a Mulher-Maravilha ficou nas mãos de George Pérez, que produziu uma seqüência de histórias majestosa, fazendo com que o roteirista fosse até hoje considerado o autor definitivo da princesa de Themyscira; já Frank Miller foi incumbido de retomar as origens de Batman.

Miller trabalhou sua história como uma minissérie dentro de uma série regular (Batman #404-407), visitando os primeiros dias do Cavaleiro das Trevas. Melhor dizendo, não os primeiros dias, mas sim o primeiro ano de atividade do Homem-Morcego em Gotham City. Batman: ano um, como o próprio nome sugere, cobre exatamente os primeiros doze meses da vida de Bruce Wayne como Batman, recontando uma história que todo mundo já conhecia, mas adicionando novos elementos à trama.

Batman: ano um começa com o retorno do jovem Bruce Wayne à sua cidade natal, após um longo período de viagens pela Europa e Ásia. Viagens estas que Wayne aproveitou para adquirir e aperfeiçoar todas as habilidades e conhecimentos necessários para seu objetivo: o combate ao crime. Exatamente no mesmo dia em que Wayne retorna a Gotham, o então tenente James Gordon chega à cidade, egresso de Chicago, para assumir um posto na força policial da cidade.

A partir daí, Miller explora duas frentes diferentes ao longo dos quatro capítulos da minissérie. Uma delas é focada em Gordon e mostra como o tenente se impõe ante toda a corrupção que infesta a força policial de Gotham (combatendo-a por dentro com uma discreta, mas fundamental, ajuda de Batman) e como vai conseguindo cada vez mais apoio de imprensa e da opinião pública. Miller mostra as conseqüências sofridas por Gordon quando ele decide não participar dos esquemas sujos da polícia local e como isso afeta sua vida pessoal, culminando na descoberta de seu caso com a detetive Sarah Essen, e na tentativa de assassinato sofrida por sua esposa e filho recém-nascido. A forma como Gordon passa de antagonista a aliado do Homem-Morcego, sua desconfiança de que o playboy Bruce Wayne e o vigilante são a mesma pessoa, seus primeiros contatos com o promotor Harvey Dent e sua promoção a capitão são outros aspectos explorados por Miller, no intuito de estabelecer os paralelos que tornaram o futuro comissário e Batman não só aliados como amigos até certo ponto.

Outro foco de Miller, obviamente, é o próprio Bruce Wayne. A primeira tentativa frustrada de combater o crime, a consciência de que precisava trazer medo aos criminosos, a confecção do traje do morcego, os primeiros conflitos com a polícia e a relação de amizade com Harvey Dent são mostradas ao longo da série. A forma como o Batman conquista a confiança dos policiais honestos de Gotham e se torna um aliado poderoso da polícia também são mostrados ao longo da história, traçando um retrato bem acabado dos primeiros dias de atuação do Cavaleiro das Trevas.

Além de focar-se em Gordon e Batman/Wayne, Miller também mostra rapidamente a origem da Mulher-Gato, então uma prostituta que, inspirada pelos atos do Homem-Morcego, confecciona um uniforme para si, mas com o objetivo de se tornar uma criminosa. Alguns mafiosos, como Carmine Romano, que seria bastante explorado por Jeph Loeb em O longo dia das Bruxas e Vitória sombria, também são apresentados na minissérie.

Com arte de David Mazzucchelli e cores de Richmond Lewis, que dão um clima noir ao gibi, Batman: ano um não é tão revolucionária quanto Batman: o cavaleiro das trevas ou Batman: a piada mortal. Ela reconta a origem do mito do Batman, mantendo seus principais aspectos intactos, enquanto a atualiza para uma audiência mais moderna. Mesmo não sendo nenhuma revolução, Ano um ainda é uma das melhores histórias do personagem em todos os tempos e item essencial na coleção de qualquer fã do Homem-Morcego.

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Pra quem quer conhecer ou relembrar (como eu):

 

HQ: Batman: Ano Um

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ano_um.jpg

ano1_1.jpg

ano1_2.jpg

ano1_3.jpg

Na segunda metade dos anos 80, a editora DC Comics resolveu que era hora de arrumar a casa. Naquela época a editora era povoada por um sem número de universos paralelos, cada um com seu próprio elenco de personagens, todos muito parecidos entre si. Era uma legião de Batmen, Super-Homens e Mulheres-Maravilhas, cada um advindo de uma dimensão paralela diferente. Era necessário fazer alguma coisa para enxugar aquele excesso de personagens, para que a DC pudesse entrar em uma nova era. A essa limpeza deu-se o nome de Crise nas infinitas terras. Nela centenas de personagens coadjuvantes - e alguns principais, como a primeira Super-Moça e o segundo Flash (Barry Allen) - perderam suas vidas no confronto contra as forças do poderoso Anti-Monitor. No final da série, entre mortos e feridos salvaram-se aqueles cuja relevância era essencial para a mitologia da editora.

O objetivo essencial de Crise nas infinitas terras era a redefinição dos principais personagens da DC, de forma a apresentá-los novamente a uma audiência mais jovem. Assim, todos os principais personagens da editora, em diferentes níveis de profundidade, tiveram suas origens revistas, mantendo algumas de suas características clássicas e adicionando novos elementos às suas mitologias. Para que tal empreitada desse certo, a DC escolheu a dedo aqueles profissionais que cuidariam de re-introduzir estes personagens aos leitores. O Super-Homem foi entregue a John Byrne, que simplesmente revolucionou o personagem, adicionando elementos à sua mitologia que até hoje despertam tanto o amor quanto o ódio dos fãs do herói kriptoniano; a Mulher-Maravilha ficou nas mãos de George Pérez, que produziu uma seqüência de histórias majestosa, fazendo com que o roteirista fosse até hoje considerado o autor definitivo da princesa de Themyscira; já Frank Miller foi incumbido de retomar as origens de Batman.

Miller trabalhou sua história como uma minissérie dentro de uma série regular (Batman #404-407), visitando os primeiros dias do Cavaleiro das Trevas. Melhor dizendo, não os primeiros dias, mas sim o primeiro ano de atividade do Homem-Morcego em Gotham City. Batman: ano um, como o próprio nome sugere, cobre exatamente os primeiros doze meses da vida de Bruce Wayne como Batman, recontando uma história que todo mundo já conhecia, mas adicionando novos elementos à trama.

Batman: ano um começa com o retorno do jovem Bruce Wayne à sua cidade natal, após um longo período de viagens pela Europa e Ásia. Viagens estas que Wayne aproveitou para adquirir e aperfeiçoar todas as habilidades e conhecimentos necessários para seu objetivo: o combate ao crime. Exatamente no mesmo dia em que Wayne retorna a Gotham, o então tenente James Gordon chega à cidade, egresso de Chicago, para assumir um posto na força policial da cidade.

A partir daí, Miller explora duas frentes diferentes ao longo dos quatro capítulos da minissérie. Uma delas é focada em Gordon e mostra como o tenente se impõe ante toda a corrupção que infesta a força policial de Gotham (combatendo-a por dentro com uma discreta, mas fundamental, ajuda de Batman) e como vai conseguindo cada vez mais apoio de imprensa e da opinião pública. Miller mostra as conseqüências sofridas por Gordon quando ele decide não participar dos esquemas sujos da polícia local e como isso afeta sua vida pessoal, culminando na descoberta de seu caso com a detetive Sarah Essen, e na tentativa de assassinato sofrida por sua esposa e filho recém-nascido. A forma como Gordon passa de antagonista a aliado do Homem-Morcego, sua desconfiança de que o playboy Bruce Wayne e o vigilante são a mesma pessoa, seus primeiros contatos com o promotor Harvey Dent e sua promoção a capitão são outros aspectos explorados por Miller, no intuito de estabelecer os paralelos que tornaram o futuro comissário e Batman não só aliados como amigos até certo ponto.

Outro foco de Miller, obviamente, é o próprio Bruce Wayne. A primeira tentativa frustrada de combater o crime, a consciência de que precisava trazer medo aos criminosos, a confecção do traje do morcego, os primeiros conflitos com a polícia e a relação de amizade com Harvey Dent são mostradas ao longo da série. A forma como o Batman conquista a confiança dos policiais honestos de Gotham e se torna um aliado poderoso da polícia também são mostrados ao longo da história, traçando um retrato bem acabado dos primeiros dias de atuação do Cavaleiro das Trevas.

Além de focar-se em Gordon e Batman/Wayne, Miller também mostra rapidamente a origem da Mulher-Gato, então uma prostituta que, inspirada pelos atos do Homem-Morcego, confecciona um uniforme para si, mas com o objetivo de se tornar uma criminosa. Alguns mafiosos, como Carmine Romano, que seria bastante explorado por Jeph Loeb em O longo dia das Bruxas e Vitória sombria, também são apresentados na minissérie.

Com arte de David Mazzucchelli e cores de Richmond Lewis, que dão um clima noir ao gibi, Batman: ano um não é tão revolucionária quanto Batman: o cavaleiro das trevas ou Batman: a piada mortal. Ela reconta a origem do mito do Batman, mantendo seus principais aspectos intactos, enquanto a atualiza para uma audiência mais moderna. Mesmo não sendo nenhuma revolução, Ano um ainda é uma das melhores histórias do personagem em todos os tempos e item essencial na coleção de qualquer fã do Homem-Morcego.

[/quote']

Vou abrir o armário e reler as principais até quinta de noite. Na medida que o trabalho permitir. Ano Um certamente. Maravilhoso.

Além de focar-se em Gordon e Batman/Wayne, Miller também mostra rapidamente a origem da Mulher-Gato, então uma prostituta que, inspirada pelos atos do Homem-Morcego, confecciona um uniforme para si, mas com o objetivo de se tornar uma criminosa.

O Goyer PRECISA jogar essa história por baixo no 2º para serem Duas-Caras e ela no 3º. Justamente como eu e LincK falávamos ontem. No final do 2º, tem que rolar adaptação daquela "cena" da pré Mulher-Gato olhando o noticiário da TV. No caso do filme, a prisão do Coringa pelo Batman e Dent.

felipef38516.5292476852
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O 1º bichou aqui. O segundo engrenou. Mas como tem mais cenas, não fui até o final.

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sobre a trilha sonora....se eu tivesse o dinheiro...

 

coisa que não é o caso....eu não exitaria em

 

pagar nem que fosse 50 reais....

 

mas a minha situação é outra....

 

já vou precisar operar milagres pra garantir minha

 

sessão tripla na sexta feira.....

 

então...emule a vista.... smiley9.gif

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a Istoé também elogiou o filme smiley4.gif

 

 

 

 

 

Nasce um morcego

O melhor da série, Batman begins

 

mostra como Bruce Wayne vira herói

1px_invisivel.gif

Ivan Claudio

 

 

Depois de todo mundo saber como Anakin Skywalker se transformou

em Darth Vader, chegou a vez de acompanhar por que outro cidadão

resolveu esconder sua identidade debaixo de uma máscara negra.

Com a diferença que, agora, não se trata de um vilão

intergalático, mas de um super-herói urbano ocupado

em eliminar a escória da sociedade. Batman begins

(Batman begins, Estados Unidos, 2005), que faz seu vôo inaugural

– e mundial – na sexta-feira 17, conta justamente como

o milionário Bruce Wayne vira o Cavaleiro das Trevas. Custou

US$ 180 milhões. O nascimento do Homem-Morcego, cuja missão

é limpar as ruas de Gotham City da corrupção

e do crime, vem assinado por um nome improvável, o diretor

Christopher Nolan, de filmes-cabeça como Amnésia

e Insônia. Mas o que poderia ser um pesadelo para

os aficionados do personagem, criado em 1939 por Bob Kane, se revela

exatamente o melhor dos cinco títulos da série. E

tira do limbo uma marca que parecia esgotada. Enfiado em uma armadura

mais leve e maleável, pela primeira vez o super-herói,

vivido por Christian Bale, consegue olhar para os lados sem ter

que virar o corpo todo. Ganha também humanidade e atitude

amedrontadora sob a pele de um ator não escolhido exatamente

pelos lábios e queixos – únicas partes visíveis

debaixo da carranca de morcego. Sem falar que perdeu os mamilos

protuberantes da roupa de George Clooney, que nos bastidores de

Hollywood eram tidos como signo gay.

 

 

 

cine_batman_ico.jpg

Antes de

vestir a máscara

de justiceiro,

o milionário

viaja pelo mundo

e aprende artes

marciais e

a dominar o

medo em um

mosteiro do Butão.

 

O grande vilão da história é o Espantalho, que sopra uma toxina do medo

nas pessoas, provocando alucinações e surtos psicóticos

 

 

Feras – Tivesse parado aí, ainda

seria pouco.

 

Mas os acertos de Nolan foram maiores. De olho na receita de Super-Homem

– o filme, que trazia como coadjuvantes nomes do peso

de Marlon Brando e Gene Hackman, o cineasta cultuado no meio independente

selecionou um dream team admirável. O mordomo Alfred, encarregado

da educação do menino Bruce – órfão

depois do assassinato dos pais – e fiel escudeiro de sua dupla

identidade, ficou nas mãos do britânico Michael Caine,

cujo humor discreto é um respiro na agitação.

Ao ver na tevê um pega entre a polícia e o batmóvel,

Alfred comenta com Bruce Wayne algo como “não era para

isso que você estava se aprontando”. A mesma cena existe

em Batman e Robin (1997), mas, com a observação

irônica de Caine, o que era uma passagem banal brilha no tom

espirituoso.

 

 

No time de feras aparece ainda o desiludido e incorruptível

tenente James

 

Gordon (mais tarde promovido a comissário), que ganhou o

rosto maleável

 

de Gary Oldman, com bigodinho aparado e olhar desencantado. Numa

passagem memorável, Batman lhe passa a direção

do batmóvel para que ele o ajude numa missão. Seus

olhos saltam do enfado para o entusiasmo juvenil. E tem ainda Liam

Neeson na pele de Henri Ducard, o mentor e mestre de artes marciais

de Bruce Wayne; Rutger Hauer (o andróide de Blade runner,

que Nolan fez a equipe inteira assistir) como o avarento executivo

Richard Earle, responsável por tornar a Wayne Enterprise

uma indústria bélica; e o sempre classudo Morgan Freeman

como Lucius Fox, o chefe da divisão de ciências aplicadas

da empresa. É ele quem fornece ao Homem-Morcego todo o arsenal

tecnológico, da armadura e o cinto de utilidades ao batmóvel,

inicialmente construído para ser um veiculo de guerra batizado

de The Tumbler. Ao lhe apresentar as fantásticas características

do veículo, Wayne vem

 

com a gracinha: “Tem na cor preta?”

 

 

 

Fotos: Divulgação

Boa companhia: Wayne (Bale)

ama Rachel (Katie) e tem o apoio do

 

tenente Gordon (Oldman) e do mordono Alfred (Caine)

 

 

que se falou do batmóvel, ele foi recauchutado para os novos tempos.

Diferente do clichê de “carro de playboy”, o veículo agora parece um

tanque com capota cubista, cheia de arestas e ângulos. E a coisa voa:

foram criadas duas versões do veículo para sofrer propulsão. Mas a

versão normal, de 2,5 toneladas, consegue realmente saltar de 1,8 m e

atingir 18 m. Em uma seqüência de perseguição mirabolante, Batman

escapa da polícia até o topo de um edifício. E, quando tudo indica que

seria pego, voa com o carro de um prédio a outro, fazendo telhas

pularem sob o impacto. Efeito, claro. Para os amantes de máquinas

envenenadas, o visual do carro foi inspirado no sofisticado Lamborghini

e no robusto Hummer. A ordem que Nolan deu ao desenhista de produção

foi uma só: realismo. Uma senha que presidiu todas as etapas da

filmagem e acabou dando certo.

 

 

 

Fotos: Divulgação

Design: as linhas cubistas

do batmóvel e o uniforme maleável do Homem-Morcego,

que agora pode carregar heroínas com naturalidade

 

 

Trauma – Logo no início, por exemplo,

vemos o menino Bruce brincando com a amiguinha Rachel. Ele cai num

poço – na verdade, um dos acessos da futura batcaverna

que existe sob a mansão dos Wayne – e é atacado

por um bando de morcegos. A experiência do medo, condensada

nessa cena traumática de fundo freudiano, vai marcar o garoto

para o resto da vida. Ao assistir com os pais à ópera

Mefistófeles, de Arrigo Boito, ele pede para abandonar

o teatro no momento em que aparecem alguns morcegões. Na

saída, seus pais são assassinados, numa passagem dramática,

muito bem realizada. Dá-se um salto e vê-se Wayne já

adulto numa cadeia nos confins do Butão. Como aqueles desgarrados

ingleses do século XIX, ele busca a expiação

da culpa vagando pelo mundo. Quer estudar a mente criminosa. Recebe

então a visita de Henri Ducard (Neesom) , outro ser exilado,

pertencente à seita chamada Liga das Sombras, que só

admite possuidores de uma flor azul – símbolo da sabedoria

entre os alquimistas e poetas românticos. Admitido no grupo,

Wayne aprende tudo sobre controle, disciplina e superação

 

do medo através da afirmação da vontade.

 

 

 

Já se vai mais de meia hora de filme e o espectador se pergunta, por

que cargas-d’água o nosso futuro herói está passando por essa

experiência. Mas, para os fãs da história em quadrinhos, a lengalenga

tem tudo a ver. E envolve. Passados sete anos, Wayne volta a Gotham

City e encontra a cidade naquele estado que todos os outros títulos já

mostraram. São dois os vilões. O primeiro deles ainda é comum – o

mafioso Carmine Falcone (Tom Wilkinson). Mas o que atua nos bastidores

é tão assustador e diabólico quanto Coringa, Pingüim, Charada e cia.

Trata-se de Espantalho (Cillian Murphy), na verdade o psiquiatra

Jonathan Crane, aliado de Falcone, que usa a artimanha de levar para o

asilo os mafiosos condenados, libertando-os assim da cadeia. Mas, ao

soltar no ambiente a toxina do medo e colocar sua máscara de saco de

linhagem, as pessoas-alvo realmente enlouquecem, passando a ter visões

horrorosas. É a descoberta da atuação da dupla que leva Wayne a optar

pela vida de super-herói. O restante enquadra o Batman que todos já

conhecem, só que mais convincente. E, novidade, apaixonado pela Rachel

da infância, vivida por Katie Holmes, a atual de Tom Cruise. Além de

defender Gotham da ameaça terrorista (referência ao Eixo do Mal),

Batman tem também de salvar Rachel, uma promotora que resolveu se meter

com gente do nível de Falcone e Crane. Pode existir coisa mais

romântica?

 

 

 

 

 

 

 

 

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Esposa de Bale: - Querido, tem alguma casquinha de pipoca nos meus dentes?

Bale: - Tem não, meu poneizinho. Mas você já pensou em usar um aparelho?

----------------------------------------------------------

capt.lon82206121847.britain_batman_lon822.jpg

Katie: - Ahhhhh!!!! Velho tarado!!! Tá armado!!!

Caine: - Caaalma, minha filha. Não se iluda. É só a minha bengala. A pipa do vovô não sobe mais.

----------------------------------------------------------

capt.lon82006121842.britain_batman_lon820.jpg

 - Seu país precisa de você! Aliste-se!!!

----------------------------------------------

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Alexander_Bell38516.6002662037
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A respeito da trilha sonora, talvez seja necessário esclarecer que os esquisitos títulos das faixas (Vespertilio, Eptesicus, Nycteris etc.) nada mais são que os nomes das diferentes espécies de morcego em latim, sendo que Vespertilio (que deriva de Vesper, isto é, o fim da tarde) é o "morcego" propriamente dito (e maldito, em muitos casos).

 

P.S.: Não sei se esta questão já foi levantada aqui; se não, ótimo; caso contrário, vale a pena repetir para quem entrar no Fórum a partir desta página e se interessar pelo cd do filme.

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A respeito da trilha sonora' date=' talvez seja necessário esclarecer que os esquisitos títulos das faixas (Vespertilio, Eptesicus, Nycteris etc.) nada mais são que os nomes das diferentes espécies de morcego em latim, sendo que Vespertilio (que deriva de Vesper, isto é, o fim da tarde) é o "morcego" propriamente dito (e maldito, em muitos casos).
P.S.: Não sei se esta questão já foi levantada aqui; se não, ótimo; caso contrário, vale a pena repetir para quem entrar no Fórum a partir desta página e se interessar pelo cd do filme.[/quote']

Vale!

Este site fala de cada espécie de morcego:

http://www.batcon.org/

felipef38516.630625
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Qto à "possível" cena de sexo (sugerida por Christian Bale) para a sequencia de Batman Begins, já estou até imaginando a possibilidade...

thegift06.jpg
"Vêm que é sua Morcegão"!!!

batman_infrontofbatmobile.jpg
"Ai caramba... Como é q eu saio dessa fantasia???
Rachel... Vc poderia dar uma mãozinha c/ meu ziper"???

 

 

RegisPN38516.6429166667
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Tom Cruise se deu bem...

Falando em "Vêm que é sua morceção"' date=' aposto que aqui no Rio farão montagem de funk. A mais recente do Star wars é qualquer nota.

[/quote']

<OFFTOPIC>

Com relação ao tal funk, uma correção: Não é Star Wars, é ISTAUÁ!!!

"Aha, Uhu... O Istauá é nosso...;
"Aha, Uhu... O Istauá é nosso..."

smiley36.gif  smiley5.gif  smiley36.gif  smiley11.gif  smiley36.gif

 

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  • Administrators

Segue review traduzido, do USAToday, que saiu no UOL...

 

 

 

 

 

 

"Batman Begins" traz o super-herói mais sombrio

 

 

subtitulo = 'Batman abandona seu lado "camp" no novo filme da cultuada série';

if (subtitulo.length > 2) { document.write (''+subtitulo+'

') };

Batman abandona seu lado "camp" no novo filme da cultuada série

 

 


 

Scott Bowles

 

 

 

 

 

Ele se veste de preto. Ele testemunhou o assassinato de seus pais. É

tudo o que ele pode fazer para evitar de matar os criminosos com suas

próprias mãos.

 

 

 

Então por que Batman se tornou tal criatura ridícula?

 

 

 

Do

seriado de TV "camp" dos anos 60 até as duas últimas adaptações para a

tela grande do final dos anos 90, o Cavaleiro das Trevas tem sido tudo

menos sombrio. Ele foi ofuscado por seus inimigos, foi amenizado pelos

chefões do estúdio e atormentado por uma postura suave demais, que o

tornou mais parecido com um James Bond com cinto de utilidades.

 

 

 

Mas

isto deverá mudar na próxima quarta-feira (15/06), quando "Batman

Begins" estréia nos EUA. O filme buscará reviver uma das franquias de

cinema baseadas em histórias em quadrinhos mais lucrativas da história,

uma que já gerou mais de US$ 1,2 bilhão em venda mundial de ingressos.

 

 

 

O

novo homem por trás da máscara é mais sombrio, atormentado, resoluto em

busca de vingança. E os homens que criaram o novo "Batman" também são

resolutos, determinados a afastar o estigma das adaptações anteriores

que quase enterraram o Cruzado Encapuzado.

 

 

 

Não é apenas Gotham

City que precisa ser salva. Para o estúdio Warner Bros. e sua

subsidiária DC Comics, "Batman" é uma aposta de US$ 150 milhões para

voltar ao páreo na corrida dos quadrinhos de Hollywood.

 

 

 

Para a

indústria cinematográfica, o encarapuçado representa uma das melhores

esperanças restantes de Hollywood de retomar o passo nas bilheterias

neste verão, já que a venda de ingressos está US$ 240 milhões aquém em

relação ao ano passado.

 

 

 

E para muitos fãs, "Batman" é a última

oportunidade de Hollywood de devolver o brilho no cinema ao herói dos

quadrinhos de 66 anos.

 

 

 

"Esta provavelmente é a última chance do

Batman", disse Mirko Parlevliet, presidente dos sites de fãs

ComingSoon.net e SuperheroHype.com. "Se o estúdio não fizer este certo,

eu não acho que os fãs vão voltar para assistir outro filme."

 

 

 

Se

o homem que interpreta o super-herói, Christian Bale, está preocupado

com a ameaça, ele não demonstra em sua voz e rosto soturno. Ele e o

restante do elenco estão adotando a postura incomum de não comentar o

que este "Batman" é, mas sim o que não é.

 

 

 

"Se você odiou os dois últimos filmes do Batman", disse Bale, "então você precisa conferir este".

 

 

 

A abordagem camp falhou

 

 

 

Milhões

de fãs devem e irão aos cinemas com as mesmas expectativas que

afundaram a franquia em 1997, com o desastroso "Batman & Robin".

 

 

 

A

franquia já estava confusa devido a "Batman Eternamente" de 1995.

Apesar de o filme ter sido um sucesso comercial, tendo arrecadado US$

184 milhões apenas no mercado americano, os fãs do personagem ficaram

irritados pela forma como ele se afastou da versões sombrias de Tim

Burton, bem-recebidas em 1989 e 1992.

 

 

 

Mas a Warner Bros.

considerou a bilheteria de "Batman Eternamente" uma licença para mais

camp. Para "Batman & Robin", o diretor Joel Schumacher colocou um

novo rosto, George Clooney, na fantasia. Ele escalou como vilões Arnold

Schwarzenegger como o Sr. Gelo e Uma Thurman como Hera Venenosa.

 

 

 

O

espetáculo de US$ 110 milhões arrecadou US$ 107 milhões de bilheteria

doméstica, críticas ferozes da imprensa especializada e uma ordem de

restrição por parte dos fãs.

 

 

 

"Por algum motivo, eles decidiram

partir para o ridículo como a série de TV costumava fazer", disse David

Goyer, co-roteirista de "Batman Begins". "Aqui está um grande

personagem, cheio de páthos e trevas. E eles o transformaram em um

palhaço."

 

 

 

Goyer disse que não percebeu o tamanho do

ressentimento que os dois últimos filmes geraram entre os fãs até ter

participado da convenção de quadrinhos Comic-Con em San Diego, no ano

passado, para promover "Batman Begins".

 

 

 

"A primeira pergunta que

recebi foi de alguém que se levantou e disse: 'Como você pode garantir

que este filme não será uma droga?'" disse Goyer. "E a platéia foi à

loucura. Foi quando percebi a pressão que estava enfrentando."

 

 

 

Tal

pressão foi tamanha que a Warner Bros. e a DC Comics permitiram que a

franquia ficasse dormente por oito anos enquanto debatiam como reviver

o morcego.

 

 

 

Enquanto isso, a Marvel Enterprises estava decolando.

Personagens como "Blade", "Homem-Aranha" e "X-Men" estavam virando ouro

nas bilheterias. A Warner Bros. desenvolveu roteiros para "Batman"

baseados em tudo, desde a graphic novel sombria de Frank Miller,

"Batman: Ano Um", até o desenho animado "Batman do Futuro". Nenhuma

vingou.

 

 

 

Finalmente, o diretor Christopher Nolan apresentou ao

estúdio um novo conceito: contar a história do motivo de Bruce Wayne

ter se tornado o Cruzado Encapuzado, uma que ainda não tinha sido

contada pelo cinema.

 

 

 

Para sua surpresa, o estúdio disse sim.

 

 

 

"Eu

ainda não sei ao certo como aconteceu, porque é um filme de grande

orçamento", disse Nolan, que ganhou fama com filmes sombrios, de baixo

custo, como "Amnésia" e "Insônia". "Eles me deixaram fazer o filme que

eu queria fazer."

 

 

 

Cenários reais, ação real

 

 

 

O

filme lembra mais os grandes sucessos dos anos 70 e 80 do que os filmes

baseados em quadrinhos de hoje. Pense no "Superman" de 1978, não no

"Homem-Aranha" de 2002.

 

 

 

Nolan construiu grandes cenários em

locais exóticos. Ele encontrou suas paisagens urbanas não em estúdios,

mas em Londres, Nova York e Chicago. As primeiras cenas do treinamento

de artes marciais de Bruce Wayne foram filmadas em aldeias remotas na

Islândia.

 

 

 

Os efeitos são feitos principalmente com dublês, e não

com técnicos de computador. Há uma cena-chave na qual Batman está no

topo de um arranha-céu, olhando para baixo para Gotham City.

 

 

 

"Aquele

era um dublê real lá em Chicago, não um efeito gerado por computador",

disse Michael Caine, que interpreta o mordomo Alfred Pennyworth.

"Quando eu soube disto foi que percebi que não seria um filme típico de

quadrinhos."

 

 

 

E ele não exibe o elenco típico de quadrinhos. Como

"Superman", que era estrelado por pesos-pesados como Marlon Brando,

Gene Hackman e Ned Beatty em papéis coadjuvantes, "Batman" conta com

sua própria lista de astros do primeiro escalão, incluindo três atores

indicados para o Oscar (Liam Neeson, Ken Watanabe e Tom Wilkinson) e

dois ganhadores do Oscar, Caine e Morgan Freeman.

 

 

 

Mas nenhuma

escolha foi tão chave quanto Bale, que se tornou um favorito na

Internet por papéis em "Psicopata Americano" e "O Operário", um papel

para o qual ele perdeu mais de 27 quilos.

 

 

 

Um Bale magérrimo

apareceu para o teste de "Batman" prometendo recuperar os 27 quilos, e

mais alguma coisa, em um prazo de seis semanas. Ele o fez.

 

 

 

"Ele

tem a intensidade que Batman tem que ter", disse Nolan. "Porque ele

está basicamente interpretando três personagens: o Bruce Wayne playboy,

o Bruce Wayne na vida privada e Batman."

 

 

 

Nolan também decidiu

dar uma nova cara aos brinquedos do Cavaleiro das Trevas. De sua

armadura e capa até o Batmóvel --um híbrido de Hummer e Lamborghini que

custou US$ 1 milhão-- Nolan deu a tudo uma funcionalidade real.

 

 

 

"Eu

queria dar motivos plausíveis para a fantasia, suas armas", disse

Nolan. "Não é fácil explicar por que o sujeito se veste como morcego

para combater o crime."

 

 

 

Não é apenas outro sujeito fantasiado

 

 

 

O fato do personagem criado por Bob Kane em 1939 sobreviver até hoje é uma história de super-herói por conta própria.

 

 

 

Rob

Worley, presidente do Comics2Film.com, entende como o Cavaleiro das

Trevas se viu satirizado no seriado kitsch de TV, que foi exibido

originalmente de 1966 a 1968.

 

 

 

"Você tinha um sujeito vestindo

capa, colante e orelhas pontudas, correndo por aí acompanhado de seu

amiguinho enfrentando vilões", disse ele. "O mundo da TV da época

provavelmente não dispunha da tecnologia para realizar o personagem dos

quadrinhos e os efeitos, então ele optou por ser camp. E este é um tom

que pegou."

 

 

 

Ainda assim, a personalidade de Batman manteve suas

legiões de fãs. "Batman é um de nós", disse Freeman, que interpreta

Lucius Fox, o cientista que ajuda Bruce Wayne a criar seu arsenal. "Nós

todos temos nosso lado sombrio. Este é o motivo dele ainda repercutir

em nós."

 

 

 

Mas será que ele ainda repercutirá com o público em

geral? Alguns analistas se perguntam se a febre dos quadrinhos está

passando.

 

 

 

"Nós precisamos ver se mais do que nerds de quadrinhos

comparecerão", disse Brandon Gray, do Box Office Mojo. "Uma coisa é

fazer um filme para os fãs. Outra é fazer um filme que todos os

americanos queiram ver."

 

 

 

Goyer não está preocupado com o público em geral, mas sim em restaurar o legado de um herói caído.

 

 

 

"Eu sei que fizemos este filme da forma como devia ser feito", disse ele. "Isto já é uma vitória para nós."

 

 

 

E

como saberemos se é uma vitória para os fãs? Goyer planeja comparecer

na Comic-Con deste ano, em julho, para ver a reação dos fàs.

 

 

 

"Se eu chegar lá e o pessoal me cumprimentar", disse ele, "eu vou saber que fizemos o filme direito".

 

 

 

 

Fonte: USAToday - UOL

 

 

 

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O que acho engraçado (ou ridículo), é que muitos críticos menos avisados, mencionam que é o melhor filme "da série". Porra!!! Que Mané Série!!! Esqueceram de avisar q BB não tem nada a ver com os filmes de Tim ´Urgh´ Burton ou Joel ´Ui´ Schumacher!!!

 

RegisPN38516.7156018519
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