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Olha só que surpresa... Do nada' date=' sem nenhum aviso prévio, a Rede Record anuncia que passará Ataque dos Clones no próximo domingo, às 20 horas...

 

Por essa eu não esperava mesmo... Será que a emissora comprou só AOTC ou o pacote completo?

[/quote']

 

 

 

Eu acabei de ver esse comercial, na hora eu fiquei com aquele ponto de interrogação na cabeça...pensei COMO E PQ a record comprou esse filme?    mas faz sentido passar esse filme domingo que vem, ja q fica alguns dias da estréia do EP.3

 

 

 

Eu imaginava q o SBT iria passa-lo, afinal ele ja comprou os 4 filmes anteriores...não q seja um crime outra emissora passar, mas eu acho q filmes desse calibre esteja mais p/ SBT ou GLOBO passar.Dohko Jr.38481.0031134259

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São Paulo, 9 de maio de 2005 (Ontem foi o Dia das Mães).

Alô, amigos do Cinema em Casa e fãs da saga de Star Wars/Guerra nas Estrelas!

Cheguei a ver na revista da TVA (http://www.tva.com.br), que a Fox (http://www.mundofox.com.br) vai exibir o Episódio II de Star Wars/Guerra na Estrelas no último domingo de maio, às 22:00 hs. Isto já está confirmado.

Isto era o que eu tinha a relatar pra vocês.

Bye-bye!

Um abração deste amigão que vos escreve sempre,

Rodinei Campos da Silveira

Encontrem-me nos meus e-mails: mailto:[email protected], mailto:[email protected], mailto:[email protected] ou mailto:[email protected]. Vocês são sempre bem-vindos!

"Que a Força esteja com vocês!"

:-)

 

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POVO DE BELO HORIZONTE (de novo)

Alguém aí sabe se vai ter venda antecipada pro Episódio 3??? Até agora nada foi anunciado... nem nos Cineplex (demais shoppings) nem no Cinemark (Pátio Savassi)... e os sites que vendem ingressos online não tem nenhuma informação sobre isso!!! AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

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Ei... Alguém sabe se o Cinemark já começou a venda antecipada?

Não sei em outros estados, mas em Brasília não haverá pré-estréia, o filme passará no dia 20 mesmo e o Cinemark venderá ingressos a partir do dia 18 de maio...

Abaixo, matéria da Isto É dessa semana sobre ROTS

 

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Fotos: Divulgação

 

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Recordes de bilheteria:
a força dos números

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Cinema

A nova guerra
nas estrelas

Estréia mundialmente no dia 19
A vingança dos Sith, último episódio
da maior saga de ficção científica

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Ivan Claudio
Colaborou Luiz Chagas

A menos que o planeta Terra seja invadido por uma imbatível força aérea alienígena, na quinta-feira 19 o mundo
inteiro só vai estar falando de uma coisa: a aterrissagem nos cinemas de
Star
wars: episódio III – A vingança dos Sith
(Star Wars: episode III – revenge of the
Sith, Estados Unidos, 2005), o aguardado filme de George Lucas, que revela
como o cavaleiro Jedi Anakin Skywalker sucumbe ao lado negro da Força e se converte no temível Darth Vader. O interesse pelo filme não vem apenas da revelação, esperada desde que o primeiro título da saga interplanetária conquistou crianças e adultos há quase 30 anos.

Fotos: Divulgação

Digital: novo episódio traz 2.151 planos de efeitos especiais

A vingança dos Sith é justamente o último filme da dupla trilogia, o título que alinhava todas as pontas e dá sentido à maior aventura de ficção científica jamais imaginada. De Nova York a Nova Délhi, de São Paulo a Moscou, fãs do fenômeno pop que já faturou mais de US$ 3,5 bilhões em bilheteria e US$ 9 bilhões em merchandising fazem a contagem regressiva. Em Los Angeles, por exemplo, desde meados de abril garotos passam a noite diante do Chinese Theater, em Hollywood, para garantir seus ingressos na estréia. O pior é que eles nem sabem se a primeira sessão do filme será mesmo nesse cinema. Na verdade, a exibição de gala de A vingança dos Sith acontece durante o Festival do Filme de Cannes, na França, no domingo 15. No dia seguinte, uma maratona de 14 horas com os cinco outros títulos da aventura épica – A ameaça fantasma (episódio I), O ataque dos clones (episódio II), Uma nova esperança (episódio IV), O Império contra-ataca (episódio V) e O retorno de Jedi (episódio VI) – será coroada justamente com a première londrina da fita, ao custo módico de 50 libras, ou seja, quase R$ 300. Mesmo assim, os mil ingressos esgotaram em cinco minutos.

Entre os seletos convidados de uma sessão promovida por Lucas há uma semana na sede do seu império, o Skywalker Ranch, na Califórnia, Steven Spielberg não economiza elogios ao derradeiro episódio. Em entrevista à radio londrina XFM, na segunda-feira 2, Spielberg colocou mais açúcar na boca dos aficionados ao garantir que o filme é completamente maravilhoso. “Trata-se do melhor dos três episódios recentes, a melhor maneira que você poderia imaginar George encerrando sua saga. O final é fabuloso, sombrio, maravilhoso, de fazer chorar”, afirmou. Outro cineasta que teve acesso ao filme foi Kevin Smith, de O balconista e Dogma, cotado para dirigir episódios das duas séries televisivas de Guerra nas estrelas, anunciadas por Lucas há duas semanas. Fã da história desde os oito anos de idade, Smith publicou uma crítica no seu blog que já está disseminada na internet. “Este é o episódio que até aqueles que odeiam a série estavam esperando desde o lançamento de A ameaça fantasma. Se eles não curtirem, estarão mentindo”, escreveu. A opinião é compartilhada por Richard Corliss, crítico de cinema da Time Magazine, uma das primeiras publicações americanas a assistir à fita. Na edição desta semana, a capa da revista estampa a máscara de Darth Vader com os dizeres: “O último Star wars. Nós vimos: é mais dark, mais assustador, melhor.”

Fotos: Divulgação

Cavaleiros: Yoda participa de uma luta de sabres. Mas o duelo mais
esperado é entre Obi-Wan (McGregor) e Anakin (Christensen)

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Híbrido – A vingança de Sith abre de forma grandiosa, com uma batalha sobre o planeta-cidade Coruscant, sede da República e lar dos cavaleiros Jedi. Acompanhado de seu mentor, Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor), Anakin Skywalker (Hayden Christensen) sai no encalço de Grievous, um ser híbrido, metade animal, metade andróide (ele tem o rosto semelhante a uma ossada de cachorro e o esqueleto metálico) para libertar o refém Palpatine (Ian McDiarmid), que vem a ser o vilão Darth Sidious. Grievous, aliado do Conde Dookan (Christopher Lee), lidera o exército andróide, da Aliança Separatista, força por trás das Guerras Clônicas que ameaçam a paz da galáxia. Paralelamente, Padmé Amidala (Natalie Portman) revela ao marido Anakin que está grávida. O problema é que, se o romance dos dois for revelado, Anakin será expulso da ordem Jedi. Acossado por sonhos em que Padmé morre de parto, Anakin vê-se dividido entre os sentimentos pessoais e os deveres coletivos. Para salvar a amada, acaba pendendo para o lado de Palpatine, que lhe mostra os poderes proibidos da Força. O crítico da Time viu nesses conflitos traços de Hamlet, Macbeth, Brutus e Titus Andronicus. Ou seja: um mix-shakespeariano.

Fotos: Divulgação

 

Conflito: Lucas, com Christensen, cujo personagem traz referências shakespearianas e da tragédia grega

 

Pais e filhos – Lucas não se esqueceu e outro personagem torturado. Em entrevista à revista americana Premiere, afirmou que, desde o início do ciclo Guerra nas estrelas, quis refletir sobre “como César chega ao poder” sob o estilo de ficção científica. Indo mais fundo em suas pretensões, diz que A vingança de Sith é, basicamente, uma tragédia grega. “A primeira trilogia é a história das crianças, e esta é sobre o pai. A respeito de pais e filhos e de como uma geração tem que consertar o que a outra fez.” Portanto, vistos cronologicamente – e não na ordem em que foram feitos – os seis filmes tratam da trajetória de Anakin Skywalker, de como um garoto predestinado e concebido “sem pecado” sucumbe ao mal e é redimido pelos filhos Luke Skywalker (Mark Hamill) e a Princesa Leia (Carrie Fisher), os personagens do primeiro Guerra nas estrelas a aportar nos cinemas. Mais preocupado com a figura de Anakin e sua transformação em Darth Vader, Lucas estende as guerras clônicas só até o meio do filme. Mesmo assim, a produção de US$ 115 milhões soma 2.151 planos de efeitos especiais.

As cenas mais aguardadas são, obviamente, aquelas que trazem lutas de sabre de luz. Há aquela entre Yoda e Darth Sidious e especialmente a mais comentada: o duelo final entre Obi-Wan Kenobi, vestido de branco, e Anakin, sob vestes negras. A seus pés, um rio de lavas do planeta vulcânico Mustafar. Depois desta cena é que se fica sabendo por que Darth Vader se move de forma mecânica e usa uma máscara sufocante. Referindo-se à grande revelação do filme, Spielberg fez uma piada para não estragar a surpresa guardada pelo amigo. “Vi o filme já finalizado. Garanto que Darth Vader não é uma mulher”, comentou, com seu humor judaico.

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Eu acabei de ver esse comercial' date=' na hora eu fiquei com aquele ponto de interrogação na cabeça...pensei COMO E PQ a record comprou esse filme?    mas faz sentido passar esse filme domingo que vem, ja q fica alguns dias da estréia do EP.3

Eu imaginava q o SBT iria passa-lo, afinal ele ja comprou os 4 filmes anteriores...não q seja um crime outra emissora passar, mas eu acho q filmes desse calibre esteja mais p/ SBT ou GLOBO passar.[/quote']

O que eu sabia é que o SBT não renovou o contrato dos filmes, aquelas exibições dominicais no início do ano seriam as últimas de Star Wars na rede de Sílvio Santos. E até aí eu sabia que nenhuma emissora quis comprar o pacote da Lucasfilm, por ser muito caro e pela exigência de comprar o pacote inteiro (todos os filmes + documentários) e não só Ataque dos Clones, como elas queriam. Por isso me veio a dúvida, será que a Record conseguiu comprar só AOTC??

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Ei... Alguém sabe se o Cinemark já começou a venda antecipada?

Não sei em outros estados' date=' mas em Brasília não haverá pré-estréia, o filme passará no dia 20 mesmo e o Cinemark venderá ingressos a partir do dia 18 de maio...

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Valeu pela informação. Hum... espero que seja uma decisão só de BH, senão vou ter que apelar para o GNC, que já começou as vendas...

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ATENÇÃO POVO DE BH!!! (mais uma vez)

Quarta-feira (11/05) a partir das 12:30 (meio-dia e meio), os shoppings BH e Diammond estão vendendo ingressos para a chamada "Sessão Maldita" (smiley5.gif)  do Episódio 3 que acontecerá 12:01 (meia-noite e um) do dia 19 para o dia 20.

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Oi gente... saiu outro daqueles mapas com informações de todos os personagens de SW... muito bacana... mas é em inglês... segue link:

http://msnbc.com/modules/starwars/map/

Saiu outra matéria que parece ser MUITO bacana... se chama "Darth Vader Vive! Por que o Lado Negro é mais poderoso"... só que é todo em inglês... se alguém tiver a manha e puder traduzir, vai ser legal... segue o link:

http://msnbc.msn.com/id/7466911/

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Wow, lindão a capa do Darth Vader, heim? Vou comprar essa, se infelizmente não tiver smiley19.gif a opçâo seguinte será a do Anakin, se não tiver tmb smiley19.gif vai a do Obi-Wan, e a última opção fica com a do Imperador.

Cara, a SBT tinha o terrível costume de ficar passando os documentários de Star Wars durante as madrugadas, e o pior, NÃO anunciava bosta nenhuma que ia passar. Quem tivesse acordado de madrugada, até altas horas (lá pleas 4, 5 da manhã) e tivesse a sorte de ligar a TV e pôr na SBT, conseguia assistir essas raridades.

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Star Wars: Novas informações sobre as séries de TV

 

 

4.jpgA TV australiana divulgou no fim de semana que a telessérie live action (com atores reais) de Star Wars será filmada por lá. O país abrigou partes dos três filmes da nova trilogia de George Lucas e o anúncio oficial deve acontecer no próximo mês, assim que o contrato for assinado.

Aparentemente, está sendo planejada inicialmente uma centena de episódios do programa, cada um com uma hora de duração. A informação, no entanto, ainda não foi confirmada pela Lucasfilm.

Paralelamente, a Lucasfilm desenvolve também uma nova animação passada há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante. Segundo informações reveladas por Lucas em entrevista ao site Static Multimedia, o desenho será intitulado Clone Wars - como a minissérie dirigida por Genndy Tartakovsky - e será totalmente desenvolvido através de computação gráfica. Cada episódio terá 30 minutos e a ação, sempre com personagens secundários à trama da cinessérie, se passará durante os vinte anos que separam os episódios III e IV.

Fonte: omelete.com.br
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Lucas: Sempre fiel a seu próprio estilo

 

 “Abrace-me, Anakin! Abrace-me como você fez no lago em Naboo.”

A frase acima foi dita por Natalie Portman a Hayden Christensen, em Episódio III, durante o reencontro de seus personagens, em uma exibição especial de A Vingança dos Sith à imprensa, realizada no Rancho Skywalker, em Marin County, Califórnia, na terça-feira passada.

Alguns ouvidos (críticos) zumbindo em razão do diálogo e os risinhos disfarçados não afetaram nem um pouco George Lucas.

“Diálogo não é meu negócio”, ele admite bem à vontade, acrescentando “Não gosto de escrever e não gosto de roteiros.”

E para quem debochar da acalorada história de amor entre a amaldiçoada Padmé e o ainda mais amaldiçoado Anakin, o diretor manda o seguinte recado: “Não é minha função fazer as pessoas gostarem de meus filmes”.

Caso isso soe menosprezo, basta lembrar que foi por seguir seu próprio instinto que Lucas construiu uma invejável franquia. Os 5 filmes de Star Wars arrecadaram mais de US$ 3,4 bilhões em todo o mundo, sem incluir as vendas de DVDs, videogames e todos os produtos relacionados à saga.

E se Lucas não gosta de roteiros, adora espetáculos e é isto que Episódio III tem de sobra.

Sith oferece o melhor visual dos Star Wars, com uma deslumbrante batalha de abertura, um vilão aracnídeo que luta não com um, mas com 4 sabres e – o melhor – um Yoda notavelmente realista. Mais ainda, é o primeiro SW, desde ROTJ, com uma história que se pode acompanhar, sem referência a disputas de tarifas e quase nada de Jar Jar Binks. Ele vai ao que interessa: a traição de Anakin e sua conversão em Darth Vader, com direito a momentos de crueldade nunca vistos em filmes de Star Wars.

Resumindo: este é o primeiro das prequels que, deixando à parte um diálogo aqui e acolá, é obrigatório. E em um nível inconsciente, até Lucas parecia saber disso.

“Notei uma mudança significativa em sua postura neste filme”, Hayden Christensen conta. “Desta vez, ele estava genuinamente envolvido com a história que contava. Estava muito entusiasmado. Toda hora saía de trás dos monitores para falar com os atores e orientá-los.”

O recheio barra-pesada de ROTS pode assustar jovens fãs que descobriram a franquia com A Ameaça Fantasma, mas vai arrepiar os mais velhos que sentiam falta de certos movimentos da Trilogia Clássica. E embora Lucas (diz que) se recusa a ler os fansites, ele sabe muito bem das expectativas desta fatia de seu público.

”Certamente há pessoas que desejariam que Episódio III tivesse sido o Episódio I e que os demais filmes tivessem Darth Vader saindo por aí, cortando cabeças e aterrorizando o universo”, diz Lucas, que surpreende os que o acusam de pensar mais em efeitos especiais, acrescentando “Mas não estou interessado nesta história e sim em um estudo do personagem Anakin.”

Mas que ninguém eleve as expectativas com relação a texto, porque para Lucas “Filmes não são sobre palavras, filmes são histórias contadas com imagens, movimentos e música.”

Fonte: The New York Post.
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George Lucas será homenageado em Cannes


A Vingança de Sith será exibido em pré-estréia mundial durante o festival e seu diretor receberá troféu pela carreira

Cannes - O 58.º Festival de Cannes vai homenagear o cineasta George Lucas, diretor de Star Wars com um prêmio especial em reconhecimento à sua carreira cinematográfica. Lucas vai receber um troféu especial do diretor artístico do Festival, Thierry Fremaux, no dia da estréia mundial de Star Wars: Episódio III - A Vingança de Sith, em 15 de maio. Haverá ainda uma recepção para Lucas no navio Queen Mary 2 que estará ancorado na baía de Cannes, comforme informa o site da Hollywood Reporter.

Os sabres de lazer vão reluzir em Cannes, durante a exibição em pré-estréia mundial de A Vingança de Sith, última parte da saga Guerra nas Estrelas, que vai revelar finalmente o mistério que deixa os fãs da série obsecados há um quarto de século: Como Anakin Skywalker se tornou em Dark Vader?

A Vingança de Sith, sexto filme da saga imaginada por George Lucas, será apresentado fora de concurso no Festival de Cannes no dia 15, três dias antes de sua estréia comercial em grande parte do mundo.

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Materia q saiu na edição desse mês da revista Galileu...

Há um Darth Vader dentro de você?
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Cientistas tentam responder à questão que há séculos intriga filósofos e religiosos: qual a origem do lado destrutivo do homem?
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Pablo Nogueira
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Fábrica de Quadrinhos

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Como o virtuoso jovem Anakin Skywalker se transformou no terrível Darth Vader, o vilão que assombrava aquela famosa galáxia muito, muito distante? A dúvida, que há 20 anos ronda as mentes dos aficcionados pela série "Guerra nas Estrelas", será respondida em "A Vinganca dos Sith", que estréia neste mês. Certamente as revelações sobre o passado da personagem só reforçarão seu carisma junto ao público. Afinal a história da sedução do espiritualizado Anakin pelo chamado "lado negro da força" em parte tira sua força de uma pergunta que todos já fizemos um dia: o que leva um ser humano a praticar atos violentos, destrutivos, cruéis, enfim, maus?

Tradicionalmente, o debate sobre o mal tem sido reservado a teólogos e filósofos. Nas últimas quatro décadas o tema despertou também o interesse de cientistas. Psiquiatras, psicólogos e estudiosos da biologia vêm desenvolvendo experimentos e teorias para desvendar a origem do comportamento destrutivo. As explicações que estão surgindo são variadas, mas apontam numa direção: a capacidade de fazer o mal, assim como a de fazer o bem, parece existir em todas as pessoas e sociedades.

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Fábrica de Quadrinhos

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Luz e trevas
Ao matar seu antigo mestre em "Uma Nova Esperança", Vader mostrou que sua ambição não deixava espaço para sentimentos

A traumática experiência do Holocausto foi um estímulo poderoso para as pesquisas sobre o lado destrutivo do ser humano. Terminada a guerra, muitos dos carrascos nazistas se justificaram dizendo que estavam cumprindo ordens, e que se desobedecessem teriam sido mortos.

Nos anos 1960 o psicólogo americano Stanley Milgram se perguntou se cidadãos comuns, instigados por alguma forma de autoridade, também teriam a capacidade de infligir dor e sofrimento a pessoas que nunca lhes fizeram mal. Para avaliar a possibilidade, criou em 1961 um experimento onde uma cobaia recebia ordens para dar choques elétricos cada vez maiores numa falsa vítima, sendo que a intensidade do choque mais forte seria teoricamente capaz de matar (veja descrição na página anterior). Milgram pediu a 40 colegas psiquiatras que estimassem o porcentual de indivíduos que chegaria a aplicar choques potencialmente fatais. Os psiquiatras apostaram que menos de 1% seria capaz de agir de forma tão sádica. Mas os resultados iniciais mostraram que 65% das cobaias obedeciam até o fim.

Outro experimento famoso foi feito também nos Estados Unidos em 1971. O psicólogo Philip Zimbardo recriou o ambiente de uma prisão no seu laboratório de psicologia, e designou 24 jovens escolhidos aleatoriamente para conviverem lá por duas semanas como guardas e prisioneiros. O resultado foi uma explosão de opressão que levou o experimento, previsto para durar 15 dias, a ser interrompido no sexto.

O mal e Abu Graib
O que experimentos como esses nos ensinaram? Arthur Miller, psicólogo da Universidade Miami e organizador do livro "The Social Psychology of Good and Evil" (A Psicologia Social do Bem e do Mal) explica que a visão dominante na psicologia social leva em conta os contextos sociais. Existe uma minoria de indivíduos psicopatas, destrutivos no mais alto grau e cujo comportamento não revela empatia ou compaixão. Mas as pessoas chamadas normais podem causar (e causam) grandes danos, influenciadas por outras pessoas e por certas circunstâncias. "Um exemplo clássico é o da Alemanha antes do nazismo, que convivia com desemprego, pobreza e devastação. Mas há vários casos onde pessoas procuram sair de situações difíceis em suas vidas retaliando, mentindo, arranjando bodes expiatórios", compara.

O experimento da obediência de Milgram

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1 Um voluntário se apresentava para participar do experimento, sem saber que seria avaliado em sua capacidade de obedecer a ordens. Era colocado no comando de uma falsa máquina de infligir choques

2 A máquina estava conectada ao corpo de um homem mais velho e afável, que era submetido a uma entrevista numa sala ao lado. O voluntário podia ver o homem mais velho, mas não era visto por ele

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3 O voluntário era instruído por um psicólogo a acionar a máquina de choques toda vez que o velho errava uma resposta. Cada choque era supostamente 15 volts maior do que o anterior

4 À medida que a intensidade dos choques aumentava o velho se queixava de mais dor. Mesmo vendo seu sofrimento, a maior parte dos voluntários continuava obedecendo às ordens e infligindo choques cada vez maiores. A intensidade máxima, 450 v, significaria hipoteticamente matar o velho. 65% das pessoas obedeceram às ordens até o fim e deram o choque pretensamente fatal

Ilustrações: Edivaldo Serralheiro
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Fábrica de Quadrinhos

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O apelo do lado negro
Em "O Império Contra-Ataca", Vader usou de argumentos e violência para convencer seu filho Luke a trair os jedis

Dois fatores reforçam a força das circunstâncias. O primeiro é a visão de que a vítima pertence a um grupo diferente. "Quase todas as formas de preconceito e hostilidade vêm daí", diz Miller. O segundo é a hierarquia. "As pessoas na posição mais baixa percebem violações éticas no seu ambiente de trabalho, mas temem ser punidas se denunciarem o que vêem. A tendência é imitar seus pares e obedecer às autoridades, e com o tempo seu comportamento pode se tornar danoso ou corrupto."

Ele ressalta que essa visão é importante porque muitas vezes as autoridades preferem apontar culpados a realizar mudanças estruturais. "Quando se denunciou a tortura na prisão de Abu Graib, no Iraque, os políticos disseram que o problema se limitava a alguns guardas. Mas Zimbardo veio a público lembrar que algo sistêmico nas prisões faz com que até os bons guardas ajam como sádicos", analisa.

O experimento da prisão de Stanford

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1. 24 homens entre 18 e 24 anos foram selecionados e divididos em dois grupos: guardas e prisioneiros

2. Os prisioneiros foram levados a uma delegacia real, fichados e recolhidos a uma prisão construída no laboratório de psicologia

3. Lá eles foram revistados, uniformizados e colocados em celas, onde eram vigiados e punidos pelos guardas

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4. Revoltados pelo tratamento, os prisioneiros se rebelam. Os guardas usam de violência para acabar com a rebelião. Um dos prisioneiros dá sinais de esgotamento e tem que ser solto. Aumentam os castigos e tarefas humilhantes

5. O comportamento dos guardas se torna cada vez mais agressivo. Três prisioneiros têm colapsos. O experimento previsto para 15 dias acaba no sexto

Ilustrações: Edivaldo Serralheiro

 

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Fábrica de Quadrinhos

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A face do mal
Responsável pela transformação de Anakin em Darth Vader, o Imperador é a personificação da corrupção pelo poder

Para o psicólogo David Buss, a chave está na teoria da evolução. A fim de sobreviver e se reproduzir, o Homo sapiens criou duas estratégias. Uma é aperfeiçoar as habilidades que garantem mais acesso a recursos (tornar-se mais forte, mais atraente etc.). A outra é diminuir as chances de sobrevivência e reprodução dos seus rivais, o que Buss chama de "impor custos adaptativos". Essa segunda estratégia explicaria os comportamentos de maus. Por exemplo, denegrir a reputação de alguém teria o efeito de reduzir o acesso da vítima às benesses de um status social alto.

Dentre os atos que impõem custos adaptativos elevados, o assassinato seria o mais custoso de todos. Este aliás é o tema do novo livro de Buss, intitulado "Por que a Mente É Projetada para Matar". "A capacidade de matar é parte da natureza humana, e todos têm o potencial para agir assim em certas circunstâncias", disse Buss a Galileu. "Mas enquanto algumas pessoas a consideram uma medida extrema, outras a usam para subir na hierarquia, adquirir recursos e acesso a mulheres de alto valor reprodutivo", diz. "É abominável, mas funciona".

Gente diferente
Já o psiquiatra americano Michael Stone se tornou reconhecido por estudar as biografias de 498 pessoas realmente más, de Hitler, Pol Pot e Stalin a Charles Manson e Andrei Chikatilo, famoso serial killer canibal. Stone criou uma pioneira escala de maldade, com 22 itens onde agrupava alguns dos malfeitores. "No caso dos tiranos, a maior parte foi espancada e negligenciada em casa. O mal que fizeram foi uma vingança à crueldade a que foram expostos."

Mas há outras causas. "O ambiente não explica tudo. O irmão de Hitler também era espancado, mas nunca cometeu um crime", conta Stone. "Muitos serial killers vêm de famílias normais. São raros, mas existem", diz. O médico Renato Zamora, do Laboratório de Genética do Comportamento da UFRGS, estuda a biologia de pessoas muito violentas. "O cérebro delas funciona de forma diferente", diz. Zamora cita como evidência um estudo que fez com dez psicopatas, a quem submeteu a testes de teoria da mente para avaliar o funcionamento do lóbulo frontal. A pontuação dos psicopatas se revelou tão baixa quanto a das pessoas com lesão cerebral na área. "O psicopata é um caso de lesão cerebral sem dano orgânico. Algo semelhante acontece nos casos de depressão ou esquizofrenia. Essa transformação 'desligou' neles a capacidade de sentir compaixão."

A maldade e a arte

Como entender o fascínio da história de Anakyn/Darth Vader? Para o diretor teatral e psicólogo social carioca Bernardo Jablonski, a chave está em nossos conflitos pessoais. "A arte é um espelho mágico que reflete o mundo e propõe soluções", explica. No caso da série "Guerra nas Estrelas", é possível encontrar elementos muito fortes na psique humana, como as relações de poder, o relacionamento entre pai e filho e a luta entre o bem e o mal. "Histórias assim são projeções de desejos muito profundos. Na visão contemporânea da psicologia social, somos tanto bons como maus. Sou capaz de ajudar uma velhinha a atravessar a rua, mas se alguém molestar meu filho, eu mato. Sem querer diminuir as religiões, Deus e o diabo somos nós." A dualidade dos jedis é também a nossa.

Ser ou não ser
A falta de compaixão pode ser encontrada em outros lugares. "Há 20 traços característicos de psicopatas", explica o psiquiatra forense americano Michael Welner. "Muitos, como narcisismo forte e pouca compaixão, estão presentes em altos executivos e pessoas bem-sucedidas." Ele acrescenta que os bons executivos também possuem qualidades criativas e inspiradoras, ou não teriam sucesso. "Mas é preocupante ver que quando uma pessoa bem-sucedida assume que pratica atos maus, o público parece relevar." Calejado pelos anos vendo casos horrorosos em tribunais, Welner crê que "qualquer um é capaz de fazer coisas más", e atualmente coordena uma pesquisa online para criar uma escala de maldade que sirva como parâmetro em julgamentos. "Isso pode ajudar a sociedade a ser menos condescendente, e parar de enxergar criminosos como popstars."

Para o filósofo Denis Rosenfield, autor de "Retratos do Mal", a origem dos atos destrutivos não seria o ambiente, a história de vida ou a biologia, mas a consciência. "Dizer que o mal é uma doença é uma recusa a pensar", diz. "O ser humano sempre pode dizer não a certas ações e sim a outras, mesmo que tenha um lado corrupto dentro dele. O mal é uma questão de escolha."É possível que seja. Afinal, até Darth Vader deixou de ser mau um dia.

Para ler
• "The Psychology of Good and Evil", Arthur G. Miller (org.). Guilford Press. 2004
• "The Murderer Next Door: Why the mind is designed to kill", David Buss. Penguin. 2005

Para navegar
• The depravity scale www.depravityscale.org

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mto boa essa matéria da Galileu....ela fala sobre a maldade, e usa SW como pano-de-fundo....uma coisa q veremos apartir de agora na midia....é uma associação do Ep.III com debates do dia-a-dia...religião, politica, crueldade, capitalismo, etc...tudo em paralelo com o mundo real...

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Spielberg se emociona com Episódio III (10/05)


O cineasta Steven Spielberg, que é amigo de longa data de George Lucas e chegou a contribuir na elaboração de uma das cenas de A Vingança dos Sith, se emocionou ao assistir o filme em primeira mão na semana passada. De acordo com o
Irish Examiner, o diretor de E. T. nem tentou disfarçar suas lágrimas ao fim da sessão e chegou a apostar que a reação do público será semelhante.

Spielberg teria dito: "Eu o assisti há cerca de uma semana e é absolutamente incrível. É o melhor entre os três últimos episódios. Foi a melhor maneira que você poderia imaginar que George o finalizaria, tem um final tremendo e é muito obscuro. Você vai chorar no final, é maravilhoso".

Fonte: Portal Uai (cinema.uai.com.br)

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mto boa essa matéria da Galileu....ela fala sobre a maldade, e usa SW como pano-de-fundo....uma coisa q veremos apartir de agora na midia....é uma associação do Ep.III com debates do dia-a-dia...religião, politica, crueldade, capitalismo, etc...tudo em paralelo com o mundo real...

É verdade. George Lucas colocou em Star Wars a sua visão de mundo... e ela é muito crítica. Acho que esse Episódio III abre grandes dois pontos a serem analizados:

1- O psicológico, que é o abordado ai na Galileu. O lado negro de cada um, o que nos faz sermos malvados, o que nos faz termos atitudes malvadas... 

2- O filosófico, ou seja, toda a trama política que coloca os Sith no poder. Nesse ponto cabe um parênteses. George Lucas pega como referência fatos históricos e, pasmém, eles prosseguem extremamente atuais... Foi extremamente irônico ver Palpatine anunciando sua "guerra fictícia" no cinema, e meses depois vermos outra aparecendo no mundo real...

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