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Cotas em Universidades


Travis Bickle
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Você é a favor da adoção do sistema de cotas em universidades ?  

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  1. 1. Você é a favor da adoção do sistema de cotas em universidades ?

    • Sim
      10
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[O de direito o que mais fez oposição? Por que será? 1706 Aposto que o de medicina e engenharia também foram contra. Afinal' date=' estes cursos são sinônimos de status hoje na sociedade. Por isto pobre, preto e índio não são bem vindos nas universidades. E foram no passado hostilizados e continuarão sendo. Independente das cotas ou não. [/quote]

 

Ah! Esqueci de dizer que a meta seguinte é que os índios entrem SEM VESTIBULAR na Universidade.06

 

E sim, Daniel, mantenho minha lógica. O PFL não fez merda nenhuma e ainda manipulou os números na Educação para fingir um desenvolvimento ilusório. Sei de tudo isso...mas medidas comunistas como as malditas cotas(lê-se chavismo) são respostas bem à altura, não acha?17 Troque inércia por fascismo e a lógica também fará sentido pra vc.

 

E não falem como se eu defendesse o vestibular. Não o criei, apenas fiz o que fazem todos os animais: adaptei-me ao ambiente. Se me chamarem para um movimento pró reestruturação do ensino superior contra o vestibular, atenderei com a mesma paixão que dedico ao movimento anti-cotas...mas enquanto o governo e a classe estudantil não se mobiliza para tal, manterei meu discurso de que a avaliação escolhe os melhor preparados PARA ELA. Inteligência e esforço aqui não divergem como tu disseste, nem colidem totalmente como disseram outros. Sorte conta...mas não conta para tudo na vida, afinal?03
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Sobre as cotas raciais, encontrei um texto interessante do Ricardo Rosenberg.

 

Cotas Raciais: Quem é Beneficiado?

   

 

Quem são os beneficiados, e quem são os prejudicados pelo sistema de cotas raciais?

 

Aqui, vamos analisar apenas os grupos diretamente envolvidos: os negros, e os não-negros (brancos, amarelos, etc)

 

Primeiramente, vamos dividir cada um desses grupos em 3:

Negros 1: são os negros que passariam no vestibular de todo jeito, independente se há cotas ou não

Negros 2: são os negros que só passaram no vestibular por causa das cotas

Negros 3: são os negros que não passam no vestibular, independente da existência de cotas.

 

De modo análogo, os não-negros:

Não-negros 1: são os que passam no vestibular, com ou sem cotas

Não-negros 2: são os que passariam no vestibular sem cotas, mas perderão suas vagas caso haja cotas

Não-negros 3: são os não-negros que não passam no vestibular, independente da existência de cotas.

Quais são as conseqüências finais das cotas para cada um desses grupos?

 

Consequências:

 

É justo que as cotas façam a cor dela dizer algo sobre o seu diploma? PROTESTE! Não à discriminação!

 

Não-negros 1 (que passam no vestibular, mesmo que haja cotas): pra eles, não muda nada. Talvez eles até sejam beneficiados, caso os alunos da universidade pública passem a ser divididos em 2 pelo mercado: entre os diplomados de universidades públicas, o simples fato de ser branco (ou japonês) vai passar a ter muito valor! (pois eles terão se formado, ainda que os negros tenham sido favorecidos: ou seja, serão os “melhores entre os melhores”!)

 

Não-negros 2 (que passam no vestibular hoje, mas perderão suas vagas caso haja cotas) : eles perdem suas vagas, e ficam indignados com a injustiça de terem tido a sua vaga "ROUBADA" por outra pessoa, só por que ela é negra. Não interessa se os pais deles deram duro pra pagar (com muito sacrifício) uma escola particular pra eles, não interessa se eles mesmos se esforçaram o máximo possível pra superar suas limitações e se qualificarem: o futuro deles foi rifado para “reparar” uma injustiça que não foi cometida por eles. Notem que na maior parte dos casos, esses caras não são “elite”: conseguiram se qualificar com muito sacrifício pessoal e familiar. São aqueles que pegaram as últimas vagas, que passaram “raspando”, com muito esforço. Mas agora, por motivos raciais, eles têm negada a sua chance de ascensão social.

 

Não-negros 3 (que não passam no vestibular, independente da existência de cotas): pra eles, nada muda. Mas agora eles encontram nos negros uma desculpa para justificar o seu fracasso, mesmo que isso não tenha sido o caso. Nas cabeças fracas desse grupo (não são poucas!), está formado o caldeirão para justificar o ódio racial.

 

Agora, o caso dos negros:

Negros 1 (que passariam no vestibular, independente de cotas): antes, eles eram reconhecidos como vencedores. São poucos, mas esses poucos têm um reconhecimento ainda maior: a sociedade julga que eles superaram uma situação adversa para estarem onde estão, e isso acrescenta valor aos seus méritos. Conseguiram tudo com seu próprio esforço. Suas qualificações são legítimas. Mas depois da implantação do sistema de quotas, vão sempre ser olhados (injustamente) com desconfiança: como é que chegaram lá? Será que são realmente qualificados, ou o seu diploma é fruto de cota, conquistado por causa da cor da pele e não pelo seu cérebro? A cor da pele deles vai ser um fator de desconfiança. Notem que muitos deles têm perfil parecido com os “não-negros 2”, que venceram apesar das adversidades.

 

Negros 2 (que só passaram no vestibular por causa das cotas): ascenderam às custas dos “Não-Brancos 2”. Serão beneficiados, pois “alguma coisa” é melhor do que “nada”. Mas o mercado não nasceu ontem, provavelmente as pessoas vão levar em conta a razão de eles estarem lá nos processos de seleção. E estes pagarão a fatura por estarem lá só por causa da cor da pele, passando a frente de gente que se esforçou pra competir (com estudo) e ser melhor que ele - e que ganhou, mas não levou.

Negros 3 (que não passam no vestibular, independente da existência de cotas): é a grande maioria (mais de 99%), não se iludam: não há vagas para todos nas universidades públicas. Para eles, nada muda. A única diferença é que ganham o “status” indesejado de favorecidos, ainda que não o sejam: pagam a fatura (da raiva popular) sem receber a mercadoria (do favorecimento).

 

 Então, a questão é: vale a pena fazer as cotas para beneficiar uma parcela ínfima de negros (que nem são necessariamente os mais merecedores, em relação a outros negros), às custas de todos os outros negros, e dos não-negros?

 

Vale a pena sacrificar a legitimidade da conquista de quem é negro e conseguiria entrar na universidade por méritos próprios?

 

Vale a pena sacrificar o futuro dos amarelos e brancos menos privilegiados, que a muito custo se encaixam nas últimas vagas oferecidas pela universidade?

 

Vale a pena fazer isso tudo sem que a verdadeira elite (filhos de políticos, dos ricos, etc) veja seus “direitos” ameaçados?

 

Vale a pena criar 2 classes de graduados de escola pública, a dos negros e a dos não-negros?

 

Defender as cotas é defender o racismo e a discriminação racial. E isso é injustificável.

 

No final da história, a resposta à pergunta inicial é previsível: cotas raciais só valem a pena pros políticos que a implementarem, e pros ativistas que a defendem.

 

 

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Ok' date=' Daniel. Discordo radicalmente da sua posição e até me entristece um pouco que vc apele para o lulismo puro e irrestrito algumas vezes (vestibular na sorte?09 na USP?13), mas não vou desmerecê-lo por causa disso...ninguém é perfeito.03 Amigos, amigos, convicções partidárias à parte.01 [/quote']

 

Lola, se vc lê os meus argumentos e deduz que estou apelando para o lulismo (o que tem a ver o fim do vestibular com o lulismo?) só posso dizer que EU estou entristecido com que a sua revolta em relação ao lance das cotas está fazendo com a sua capacidade de discernimento... Em momento algum demonstrei que sou a favor das cotas, estou apenas colocando uma outra problemática: a viabilidade do vestibular enquanto sistema de 'seleção'. No que me concerne, o vestibular avalia tão bem seus candidatos quanto o sistema de cotas.

 

Seria interessante contudo, ver PORQUÊ vc discorda de minha posição. Não vi argumentos, só vi uma esperneação apelativa dizendo que sou lulista o que é uma inverdade. De fato, ninguém é perfeito... afinal, precisa muito ovário (no seu caso) dizer que prefere o PFL, mesmo estando CIENTE das cagadas do partido. Eu, por outro lado, sou mais realista e acho que tanto um partido quanto o outro são idênticos no tocante aos seus objetivos torpes.   
Dook2007-07-04 09:29:59
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E sim' date=' Daniel, mantenho minha lógica. O PFL não fez merda nenhuma e ainda manipulou os números na Educação para fingir um desenvolvimento ilusório. Sei de tudo isso...mas medidas comunistas como as malditas cotas(lê-se chavismo) são respostas bem à altura, não acha?17 Troque inércia por fascismo e a lógica também fará sentido pra vc.[/quote']

 

Se vc crê que as medidas comunistas do Lula se equivalem à omissão do PFL e à sua manipulação de dados e ainda prefere o segundo ao primeiro, paciência... Para mim isso é o nível mais alto de alienação política.  

 

E não falem como se eu defendesse o vestibular. Não o criei' date=' apenas fiz o que fazem todos os animais: adaptei-me ao ambiente. (1) Se me chamarem para um movimento pró reestruturação do ensino superior contra o vestibular, atenderei com a mesma paixão que dedico ao movimento anti-cotas...(2) mas enquanto o governo e a classe estudantil não se mobiliza para tal, manterei meu discurso de que a avaliação escolhe os melhor preparados PARA ELA. Inteligência e esforço aqui não divergem como tu disseste, nem colidem totalmente como disseram outros.(3) Sorte conta...mas não conta para tudo na vida, afinal? (4)03
[/quote']

 

Algumas observações:

 

1) Eu também me adaptei ao ambiente... Passei no vestibular, fiz faculdade e hoje estou formado e atuando na minha área de formação. Mas isso não significa que, por estar adaptado ao status quo operandi, devo necessariamente dizer 'amém' ao sistema que aí está;

 

2) Não consigo visualizar um comprometimento seu tão grande em uma causa anti-vestibular considerando que vc acredita, mesmo depois das informações colocadas aqui, que o vestibular efetivamente seleciona os melhores...

 

3) Em nenhum momento disse que inteligência e esforço divergem. Questiono a veracidade de um resultado de UMA prova enquanto determinadora da capacidade de aprendizado e inteligência de uma pessoa, como se todos os que passam na Fuvest fossem necessariamente MAIS inteligentes do que aqueles que não passaram. Sempre fui aluno de notas bem acima da média (era muito difícil fechar um bimestre com uma média abaixo de 7), fui aluno tanto de escola particular quanto de escola pública (engraçado que a mudança ocorreu após a entrada de FHC no poder... coincidência?), passei no vestibular para uma faculdade privada (uma das melhores - na época - do estado) e não passei na FUVEST... Pelo seu raciocínio (e do sistema vestibular), sou BURRO, pois mesmo tendo um histórico escolar exemplar durante toda a minha vida, não fui aprovado no vestibular da melhor universidade pública do país... Essa é a lógica que vcs defendem.

 

4) Se a sorte conta para tudo, onde fica a capacidade do indivíduo?  
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Obrigado... Acabou de mostrar (mais uma vez) sua (in)capacidade de discutir um assunto sério... 

 

E você mostrou mais uma vez a sua incapacidade de raciocinar sozinho' date=' por isso vou ignorar03

 

 


Sobre as cotas raciais, encontrei um texto interessante do Ricardo Rosenberg.


Cotas Raciais: Quem é Beneficiado?
   

Quem são os beneficiados, e quem são os prejudicados pelo sistema de cotas raciais?

Aqui, vamos analisar apenas os grupos diretamente envolvidos: os negros, e os não-negros (brancos, amarelos, etc)

Primeiramente, vamos dividir cada um desses grupos em 3:
Negros 1: são os negros que passariam no vestibular de todo jeito, independente se há cotas ou não
Negros 2: são os negros que só passaram no vestibular por causa das cotas
Negros 3: são os negros que não passam no vestibular, independente da existência de cotas.

De modo análogo, os não-negros:
Não-negros 1: são os que passam no vestibular, com ou sem cotas
Não-negros 2: são os que passariam no vestibular sem cotas, mas perderão suas vagas caso haja cotas
Não-negros 3: são os não-negros que não passam no vestibular, independente da existência de cotas.

Quais são as conseqüências finais das cotas para cada um desses grupos?


Consequências:

É justo que as cotas façam a cor dela dizer algo sobre o seu diploma? PROTESTE! Não à discriminação!

Não-negros 1 (que passam no vestibular, mesmo que haja cotas): pra eles, não muda nada. Talvez eles até sejam beneficiados, caso os alunos da universidade pública passem a ser divididos em 2 pelo mercado: entre os diplomados de universidades públicas, o simples fato de ser branco (ou japonês) vai passar a ter muito valor! (pois eles terão se formado, ainda que os negros tenham sido favorecidos: ou seja, serão os “melhores entre os melhores”!)

Não-negros 2 (que passam no vestibular hoje, mas perderão suas vagas caso haja cotas) : eles perdem suas vagas, e ficam indignados com a injustiça de terem tido a sua vaga "ROUBADA" por outra pessoa, só por que ela é negra. Não interessa se os pais deles deram duro pra pagar (com muito sacrifício) uma escola particular pra eles, não interessa se eles mesmos se esforçaram o máximo possível pra superar suas limitações e se qualificarem: o futuro deles foi rifado para “reparar” uma injustiça que não foi cometida por eles. Notem que na maior parte dos casos, esses caras não são “elite”: conseguiram se qualificar com muito sacrifício pessoal e familiar. São aqueles que pegaram as últimas vagas, que passaram “raspando”, com muito esforço. Mas agora, por motivos raciais, eles têm negada a sua chance de ascensão social.

Não-negros 3 (que não passam no vestibular, independente da existência de cotas): pra eles, nada muda. Mas agora eles encontram nos negros uma desculpa para justificar o seu fracasso, mesmo que isso não tenha sido o caso. Nas cabeças fracas desse grupo (não são poucas!), está formado o caldeirão para justificar o ódio racial.
 
Agora, o caso dos negros:

Negros 1 (que passariam no vestibular, independente de cotas): antes, eles eram reconhecidos como vencedores. São poucos, mas esses poucos têm um reconhecimento ainda maior: a sociedade julga que eles superaram uma situação adversa para estarem onde estão, e isso acrescenta valor aos seus méritos. Conseguiram tudo com seu próprio esforço. Suas qualificações são legítimas. Mas depois da implantação do sistema de quotas, vão sempre ser olhados (injustamente) com desconfiança: como é que chegaram lá? Será que são realmente qualificados, ou o seu diploma é fruto de cota, conquistado por causa da cor da pele e não pelo seu cérebro? A cor da pele deles vai ser um fator de desconfiança. Notem que muitos deles têm perfil parecido com os “não-negros 2”, que venceram apesar das adversidades.

Negros 2 (que só passaram no vestibular por causa das cotas): ascenderam às custas dos “Não-Brancos 2”. Serão beneficiados, pois “alguma coisa” é melhor do que “nada”. Mas o mercado não nasceu ontem, provavelmente as pessoas vão levar em conta a razão de eles estarem lá nos processos de seleção. E estes pagarão a fatura por estarem lá só por causa da cor da pele, passando a frente de gente que se esforçou pra competir (com estudo) e ser melhor que ele - e que ganhou, mas não levou.

Negros 3
(que não passam no vestibular, independente da existência de cotas): é a grande maioria (mais de 99%), não se iludam: não há vagas para todos nas universidades públicas. Para eles, nada muda. A única diferença é que ganham o “status” indesejado de favorecidos, ainda que não o sejam: pagam a fatura (da raiva popular) sem receber a mercadoria (do favorecimento).
 
 Então, a questão é: vale a pena fazer as cotas para beneficiar uma parcela ínfima de negros (que nem são necessariamente os mais merecedores, em relação a outros negros), às custas de todos os outros negros, e dos não-negros?

Vale a pena sacrificar a legitimidade da conquista de quem é negro e conseguiria entrar na universidade por méritos próprios?

Vale a pena sacrificar o futuro dos amarelos e brancos menos privilegiados, que a muito custo se encaixam nas últimas vagas oferecidas pela universidade?

Vale a pena fazer isso tudo sem que a verdadeira elite (filhos de políticos, dos ricos, etc) veja seus “direitos” ameaçados?

Vale a pena criar 2 classes de graduados de escola pública, a dos negros e a dos não-negros?

Defender as cotas é defender o racismo e a discriminação racial. E isso é injustificável.

No final da história, a resposta à pergunta inicial é previsível: cotas raciais só valem a pena pros políticos que a implementarem, e pros ativistas que a defendem.

 

Falou tudo, THX. As cotas só vão aumentar mais o preconceito no mercado de trabalho para os negros. E até darão mais mérito ao não-negro que passa numa boa faculdade pública.

 

Vamos imaginar duas pessoas disputando a mesma vaga no trabalho. Um tipo de "O Aprendiz". Os dois passaram na USP, porém um passou por causa do sistema de cotas, e outro conseguiu passar pelo seu esforço e estudo. Para o Justus, quem será o mais capacitado? 03
Anakin2007-07-04 10:20:37
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Obrigado... Acabou de mostrar (mais uma vez) sua (in)capacidade de discutir um assunto sério... 

 

E você mostrou mais uma vez a sua incapacidade de raciocinar sozinho' date=' por isso vou ignorar03

[/quote']

 

A incapacidade foi sua, meu caro... Meus argumentos são extensos e contra eles só li 'discordo'... Isso é argumento?

 

06

 

Vamos imaginar duas pessoas disputando a mesma vaga no trabalho. Um tipo de "O Aprendiz". Os dois passaram na USP' date=' porém um passou por causa do sistema de cotas, e outro conseguiu passar pelo seu esforço e estudo. Para o Justus, quem será o mais capacitado? 03
[/quote']

 

Aquele que for aprovado nas provas empregadas pelo próprio Justus em seu programa...
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Vamos imaginar duas pessoas disputando a mesma vaga no trabalho. Um tipo de "O Aprendiz". Os dois passaram na USP' date=' porém um passou por causa do sistema de cotas, e outro conseguiu passar pelo seu esforço e estudo. Para o Justus, quem será o mais capacitado? 03
[/quote']

 

Aquele que for aprovado nas provas empregadas pelo próprio Justus em seu programa...

Embora eu seja contra o sistema de cotas. Isso não quer dizer que o beneficiado que conclua o curso seja menos capacitado de quem passou no vestibular com mais sacrifício. Afinal de contas ambos estudarão juntos não? A instituição será a mesma e a orientação também, mas na questão capacidade o cotista não precisou provar nada para entrar, enquanto numa entrevista para uma vaga de emprego terá obrigatoriamente que provar que é capaz de exercer determinada função para o empregador.

 

 
-THX-2007-07-04 14:29:46
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Brilhante... Aliás vou além: a possibilidade do beneficiado pelas cotas ser aprovado num Aprendiz da vida é a mesma do cara que entrou na faculdade pelo vestibular... Tudo vai depender da competência dos envolvidos e competência não é um skill determinado, criado ou desenvolvido pelo vestibular...

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As cotas são uma tentativa do governo de maquiar o problema da educação superior alterando as estatísticas ao invés de atacar suas verdadeiras causas.

 

Aliás, isso parece ser a especialidade do governo. É só mudar algum parâmtero que logo surge uma melhora significativa... Se bem que todo governo que preste tem que vender o seu peixe...
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Brilhante... Aliás vou além: a possibilidade do beneficiado pelas cotas ser aprovado num Aprendiz da vida é a mesma do cara que entrou na faculdade pelo vestibular... Tudo vai depender da competência dos envolvidos e competência não é um skill determinado' date=' criado ou desenvolvido pelo vestibular...

[/quote']

 

Com certeza, mas caso não tenha percebido usei a palavra preconceito e não competência, ok?08
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Enfim...o Hennemann hoje provou definitivamente ser um capacho do governo Lula, saindo pela tangente e recusando o debate com a sociedade. Paciência...

Peço desculpas se cometi excessos, mas há duas semanas eu concorria a 40 vagas e agora concorro a 28. Não sou partidária de porra nenhuma, mesmo porque não acredito em política nesse país. A única política que se faz aqui é a política de conveniências, um jogo que vem se sucedendo no poder desde que Cabral pisou aqui pela primeira vez. A minha indignação quanto à inconstitucionalidade das cotas e o desrespeito da votação às escuras que ocorreu aqui talvez me deixem exaltada demais para usar de vocábulos mais elaborados ou argumentos mais palpáveis. Sou tão burguesa que tenho que usar internet discada, mas enfim... É nojento ver o que os negros estão fazendo e o papel ridículo a que estão se prestando, caindo como fantoches nas garras do governo ferderal...o que essa gente entende por "retratação histórica"? O que eles acham que a "elite branca" lhes deve?09 Estará essa elite na classe média? Por que é vergonha ter grana nessa merda de país?

Estou sem fé e sem forças...o autoritarismo e a nossa impotência a ele me tiram o sono. É muito fácil falar de comunismo e propor uma sociedade utópica que todos sabemos em nosso íntimo que jamais existirá.

É muito bom declamar idelogias marxistas por ai quando o problema não está batendo na sua porta...

Estamos vendo a democracia ruir na cidade mais politizada do Brasil...o meu país é uma piada e tudo que posso fazer é gritar SOCORRO!

Quando quebram tudo, invadem reitoria e o diabo, todo mundo taxa os caras de vândalos, de marginais...mas é isso que dá notícia. Protesto pacífico não dá em nada...é pai de santo fazendo batucada que chama a atenção da mídia, ainda que este não entenda LHUFAS de vestibular.

CHORA DEMOCRACIA!18

 
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Texto que encontrei na internet:

Solução: não seja trouxa, seja negro

 

Al_Jolson_Jazz_Singer.JPG

 

Uma denúncia sobre um assunto muito sério, com um único objetivo: mostrar que o rei está nu.

 

 

Pois é, tem gente aqui dizendo que os anti-cotas só reclamam e não propõem soluções. Então, vou mudar um pouco isso, e mostrar que os cursinhos têm sim divulgado uma "solução alternativa".

 

Tá na cara que discutir não vai adiantar nada, já que o governo não está nem aí pra razão. As cotas foram implementadas, quer isso seja ruim pra sociedade (negros e brancos) ou não. O motivo é simples: as cotas são excelentes para os políticos.

 

Assim, não resta a nós outra alternativa que não seja divulgar o que já está ocorrendo. Isso é lutar contra o sistema. Não é difícil prever o que vai acontecer, já que as cotas raciais são tão irracionais num país de mestiços como o nosso.

 

Temos uma poderosa arma: mostrar que o rei está nu. Ou seja, mostrar o quanto esse sistema é ridículo.

 

Assim, os cursinhos do Brasil inteiro estão instruindo seus alunos de todas as raças a fazer o seguinte: em todos os concursos que mencionarem raça, assinale lá: NEGRO. E os alunos nem vão estar mentindo. Se eles são humanos, são afro-descendentes. E se são brasileiros, o seu parentesco com africanos pode ser muito maior do que você pensa.

 

De acordo com esses cursinhos, a conseqüência, caso você queira negar que é negro, é a sua exclusão da sociedade. Daqui a pouco, vão estar com cotas para empregos públicos, empresas privadas, etc. As suas chances de se formar, de conseguir um bom emprego, de passar num concurso pra promotor ou juiz, etc, já não dependem mais do seu mérito. Dependem da sua "raça" (ou da raça que você declarar para o governo que tem).

 

Portanto, o discurso deles é o seguinte: "não deixe que o governo racista decida O SEU DESTINO baseado na sua cor de pele. REBELE-SE. Lute para ser julgado pelo seu mérito, e não pela sua cor".

 

E não estão sozinhos nesse entendimento!Um professor da própria UERJ escreveu:

 

"Todo aluno candidato aos cursos da Uerj, ou de outras universidades que venham a instituir cotas raciais, está no direito de declarar-se pardo ou negro. Sem culpa, sem vergonha e sem mentir. Nenhum de nós está obrigado a sujeitar-se ao despropósito de uns e outros, que acham que podem dividir e classificar as pessoas em “raças”. E se a gente não quiser pertencer a raça nenhuma? Se quisermos apenas mandar os racistas se moerem? Se for preciso, diga-se pardo ou diga-se negro. Está no seu direito e na sua verdade".

 

Portanto, o lema dos cursinhos hoje é: não seja trouxa, seja negro. Isso precisa ser divulgado. Vamos desmoralizar essa sistema podre que são as cotas.

 

Professores dos grandes cursinhos (vcs sabem quais) já estão instruindo todos os seus alunos que o "X" mais importante da prova do vestibular é aquele que vem antes da opção "Negro". Isso precisa ser divulgado.

 

Assim, se o seu sonho (de fazer Medicina, ou de estudar numa faculdade pública, ou de conseguir um bom emprego público) não é grande o suficiente, faça o jogo do governo. Estude bastante, marque lá "raça branca", e deixe injustamente a sua vaga para alguém muito menos qualificado (e menos crédulo) que você. Os políticos agradecem.

 

Agora, se você não concorda com o racismo das cotas, não acredita em raças, não dê o seu futuro em troca de votos para o PT (ou PSDB, ou quem for) e salário para as “lideranças raciais”.

 

Não se intimide com tribunais raciais, eles não tem direito de dizer quem é branco. Aliás, NINGUÉM TEM, e a Constituição assegura isso: ela diz textualmente que é proibido julgar as pessoas por critérios raciais.

 

E não seja egoísta, divulgue, para seus amigos e para todos (em especial para a turma da escola pública) o que está acontecend. Diga NÃO ao racismo. Desmascare o sistema.

Diz a conclusão do professor da UERJ:

A idéia de cotas raciais no Brasil é lunática e cruel.

Se alguém lhe perguntar sobre sua raça, e você achar a pergunta idiota mas não puder dizê-lo, diga-se negro ou diga-se pardo. Sem culpa. Quem tem que ter vergonha é o racismo.

 

-THX-2007-07-05 22:54:38

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Texto que encontrei na internet:

Solução: não seja trouxa' date=' seja negro

Al_Jolson_Jazz_Singer.JPG

Uma denúncia sobre um assunto muito sério, com um único objetivo: mostrar que o rei está nu.


Pois é, tem gente aqui dizendo que os anti-cotas só reclamam e não propõem soluções. Então, vou mudar um pouco isso, e mostrar que os cursinhos têm sim divulgado uma "solução alternativa".

Tá na cara que discutir não vai adiantar nada, já que o governo não está nem aí pra razão. As cotas foram implementadas, quer isso seja ruim pra sociedade (negros e brancos) ou não. O motivo é simples: as cotas são excelentes para os políticos.

Assim, não resta a nós outra alternativa que não seja divulgar o que já está ocorrendo. Isso é lutar contra o sistema. Não é difícil prever o que vai acontecer, já que as cotas raciais são tão irracionais num país de mestiços como o nosso.

Temos uma poderosa arma: mostrar que o rei está nu. Ou seja, mostrar o quanto esse sistema é ridículo.

Assim, os cursinhos do Brasil inteiro estão instruindo seus alunos de todas as raças a fazer o seguinte: em todos os concursos que mencionarem raça, assinale lá: NEGRO. E os alunos nem vão estar mentindo. Se eles são humanos, são afro-descendentes. E se são brasileiros, o seu parentesco com africanos pode ser muito maior do que você pensa.

De acordo com esses cursinhos, a conseqüência, caso você queira negar que é negro, é a sua exclusão da sociedade. Daqui a pouco, vão estar com cotas para empregos públicos, empresas privadas, etc. As suas chances de se formar, de conseguir um bom emprego, de passar num concurso pra promotor ou juiz, etc, já não dependem mais do seu mérito. Dependem da sua "raça" (ou da raça que você declarar para o governo que tem).

Portanto, o discurso deles é o seguinte: "não deixe que o governo racista decida O SEU DESTINO baseado na sua cor de pele. REBELE-SE. Lute para ser julgado pelo seu mérito, e não pela sua cor".
 
E não estão sozinhos nesse entendimento!Um professor da própria UERJ escreveu:

"Todo aluno candidato aos cursos da Uerj, ou de outras universidades que venham a instituir cotas raciais, está no direito de declarar-se pardo ou negro. Sem culpa, sem vergonha e sem mentir. Nenhum de nós está obrigado a sujeitar-se ao despropósito de uns e outros, que acham que podem dividir e classificar as pessoas em “raças”. E se a gente não quiser pertencer a raça nenhuma? Se quisermos apenas mandar os racistas se moerem? Se for preciso, diga-se pardo ou diga-se negro. Está no seu direito e na sua verdade".

Portanto, o lema dos cursinhos hoje é: não seja trouxa, seja negro. Isso precisa ser divulgado. Vamos desmoralizar essa sistema podre que são as cotas.

Professores dos grandes cursinhos (vcs sabem quais) já estão instruindo todos os seus alunos que o "X" mais importante da prova do vestibular é aquele que vem antes da opção "Negro". Isso precisa ser divulgado.

Assim, se o seu sonho (de fazer Medicina, ou de estudar numa faculdade pública, ou de conseguir um bom emprego público) não é grande o suficiente, faça o jogo do governo. Estude bastante, marque lá "raça branca", e deixe injustamente a sua vaga para alguém muito menos qualificado (e menos crédulo) que você. Os políticos agradecem.

Agora, se você não concorda com o racismo das cotas, não acredita em raças, não dê o seu futuro em troca de votos para o PT (ou PSDB, ou quem for) e salário para as “lideranças raciais”.

Não se intimide com tribunais raciais, eles não tem direito de dizer quem é branco. Aliás, NINGUÉM TEM, e a Constituição assegura isso: ela diz textualmente que é proibido julgar as pessoas por critérios raciais.

E não seja egoísta, divulgue, para seus amigos e para todos (em especial para a turma da escola pública) o que está acontecendo. Diga NÃO ao racismo. Desmascare o sistema.

Diz a conclusão do professor da UERJ:


"A idéia de cotas raciais no Brasil é lunática e cruel.
Se alguém lhe perguntar sobre sua raça, e você achar a pergunta idiota mas não puder dizê-lo, diga-se negro ou diga-se pardo. Sem culpa. Quem tem que ter vergonha é o racismo."

[/quote']

 

 Excelentes e pra lá de pertinentes comentários!!! Concordo com absolutamente tudo que está escrito aí em cima! 10

   
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Ou seja, reclamar é uma perda de tempo e não vai adiantar absolutamente nada, essa lei de circo smiley8 já foi aprovada mesmo e todo mundo sabe que o governo não está nem aí. E já que o governo não quer saber nossa opinião, vamos lutar contra o sistema! E o melhor de tudo, contrariar uma lei com o amparo de outra lei.

-THX-2007-07-06 13:39:27
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Só respondendo:

 

"Do ponto de vista matemático' date=' é praticamente impossível passar no vestibular só chutando"

 

 

O matemático Jorge Oishi, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), não acredita muito neste história. O especialista calculou para o Terra quais seriam as chances de um candidato que não sabe absolutamente nada passar no vestibular através do "chutômetro", em uma prova de múltipla escolha com cinco alternativas.

"Não importa a alternativa escolhida, a probabilidade de um aluno acertar no chute é de 20%. Para acertar duas questões, a chance diminui para 4% (1/5 x 1/5= 1/25 e 1/25 x 100) e para acertar três, fica ainda mais difícil: 0,8%", expliuca.

Oishi esclarece que para conseguir 118 pontos na Fuvest, por exemplo, a probabilidade é 1/5 elevado a 118. O resultado: 3,32307 E-83 (uma seqüência de oitenta zeros e um três). "Isso dá a idéia da dificuldade. É praticamente impossível passar no vestibular chutando do ponto de vista matemático. Para quem não sabe nada, chutar ou resolver são quase equivalentes". [/quote']

 

Fonte: Terra -  Vestibular.
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Essa estória de passar no vestibular chutando só vale para faculdades

pagou-passou. É matematicamente impossível que um candidato não consiga

superar seus 0,8 concorrentes.

 

 

 

Em provas bem elaboradas como a da UNICAMP ou do ITA não passa quem

simplesmente decorou fórmulas ou os macetes de cursinho. É preciso um

nível razoável de abstração do candidato.

 

 

 

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Os vestibulares das universidades públicas em geral são bem elaborados;

ninguém passa por sorte. Numa prova de múltipla escolha um candidato,

chutando todas as questões, vai conseguir entre 20%e 30% dos pontos, o

que não é suficiente para passar nem em biblioteconomia.

 

 

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28/05/06b.gif

 

E depois das cotas na facu?
Vai ter cotas para empregar os cotistas??
Se não há vagas agora para ninguém como depois  igualar a todos ?


O fome-zero, por exemplo, deu apenas o "peixe" e não ensinou a "pescar".

O governo demagogo curte enganar crédulos e ingenuos com falsa promessas de igualdade social.

 

O problema a meu ver é um pouco mais complexo do que simplesmente infestir na educação superior ou mesmo na fundamental....
O ultimo senço mostrou que no Brasil a proporção de negros é de 4,5% (apesar de levar em conta ai a velha vergonha de ser negro, mas...), portanto, as cotas para negros são ridiculas por além de serem preconceituosas (negros são menos capazes???), os negros estão nas Universidades publicas na mesma proporções que estão na sociedade....


O Estado deve negar-se a qualquer ação positiva tendente a imprimir determinada orientação ao espírito da sociedade. A ação do Estado não poderá ser restrita, ou de feição negativa. Se a educação primacialmente se apresenta como função coletiva, como poderia alheiar-se se a sociedade tem de ser o ponto de referência em vista do qual a educação deve dirigir seus esforços, admitindo-se que a educação seja função essencialmente social? A EDUCAÇÃO NÃO PODE CHEGAR A DAR GRANDES RESULTADOS QUANDO TENTADA POR GOLPES "INTRUJADOS".

 

Devemos, enfim, pensar cautelosamente, reconhecer a existência de realidades diversas, precisar o valor de cada uma delas e adotar  atitudes em conformidade com esses valores. Para conhecer uma realidade é necessário adotar perante ela uma atitude adequada as suas exigências a partir daí, definir onde e quando deverá existir cotas.


Quanto ao vestibular, demonstra a incompetência do estado em fornecer estudo para a população: Havendo mais estudantes que vagas, tem-se que eliminar os "menos aptos" - supondo que as provas fossem justas (medindo a real capacidade de uma pessoa p/ uma determinada profissão).
...Como avaliar um estudante que foi aprovado compulsoriamente no nível médio?
E como identificar as capacidades latentes dessa pessoa??

Todo mundo sabe que prova de vestibular não testa inteligência ou capacidade. O aprendizado é um processo contínuo.

Deixo uma reflexão:

A Escola descobre a comunidade... Ou vice-versa?
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"Do ponto de vista matemático' date=' é praticamente impossível passar no vestibular só chutando"

 

 

O matemático Jorge Oishi, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), não acredita muito neste história. O especialista calculou para o Terra quais seriam as chances de um candidato que não sabe absolutamente nada passar no vestibular através do "chutômetro", em uma prova de múltipla escolha com cinco alternativas.

"Não importa a alternativa escolhida, a probabilidade de um aluno acertar no chute é de 20%. Para acertar duas questões, a chance diminui para 4% (1/5 x 1/5= 1/25 e 1/25 x 100) e para acertar três, fica ainda mais difícil: 0,8%", expliuca.

Oishi esclarece que para conseguir 118 pontos na Fuvest, por exemplo, a probabilidade é 1/5 elevado a 118. O resultado: 3,32307 E-83 (uma seqüência de oitenta zeros e um três). "Isso dá a idéia da dificuldade. É praticamente impossível passar no vestibular chutando do ponto de vista matemático. Para quem não sabe nada, chutar ou resolver são quase equivalentes". [/quote']

 

Obrigado, Scarlet. Bom saber que alguém aqui está usando do bom senso...
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No quesito vestibular ou não vestibular' date=' eu não tenho uma opinião formada. Não sei se a questão do profissionalismo mal executado reside aí.

 

Fato é que o Brasil passou, desde as reformas educacionais da década de 60, por uma inclusão discente para a qual não estava preparado (na verdade, não estavam preparados AMBOS - instituição e discente). Acho que o grande problema da educação brasileira foi a inclusão das classes menos favorecidas ao sistema educacional público e a consequente queda nos níveis do ensino público com a retirada em massa da classe média do sistema. O ensino público se tornou sinônimo de ensino para os pobres (a velha retórica populista).

 

Esta queda nos níveis vem, ao longo dos últimos anos, perpassando todos os níveis educacionais e tem alcançado o ensino superior agora (porque os incluídos no sistema a vinte ou trinta anos atrás, estão em idade de cursarem faculdades hje). Ou seja, o cara alcança um grau sem o devido conhecimento que deveria estar vinculado ao grau alcançado. Como as faculdades públicas sempre foram um funil do sistema (por causa de suas estratégias de seleção) a maré ainda não as alcançou. Mas alcançou as faculdades privadas, onde os processos seletivos são pouco concorridos ou devidamente facilitados para que ocorra a aprovação do indivíduo.

 

Eu penso um pouco diferente dos outros. Eu acho que faculdade NÃO é para todos. É para quem quer...
[/quote']

 

Realmente a pobreza é uma doença.06 Uma doença gerada por quem mesmo? 17

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Obs.: A cada dia que entro neste fórum vejo o quanto as pessoas aqui se esforçam para serem as mais intolerantes e preconceituosas do mundo. Só ainda não me deu louca de responder a altura, porque ai estaria dando a oportunidade que vocês tanto querem. 03

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Estamos nos tratando de uma prova' date=' querido Dook. As chances de você conseguir ir bem "por sorte" são zero. E que determinismo cego o seu dizer que aquele que estudou a vida inteira não vai passar, e o relapso que fez cursinho vai passar. Já disse e repetirei: cursinho não é nada se não for o esforço e a dedicação daquele que o faz.

 

Acima disso, me sinto injustiçado em saber que sou discriminado e excluído por ser branco (se é que sou) e de família de classe média.
[/quote']

 

Se você fosse negro e filho de classe pobre, seria bem diferente seu argumento aqui. 12Disto eu tenho certeza. O sofrimento é melhor arma contra aqueles que vivem nas assas do papai e da mamãe. É fácil falar aqui das cotas com o total desprezo, eu queria ver este assunto fora da Net, em um reduto miserável e não de certa forma seguro em casa com a banda larga.

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

A cada dia que passa vejo aqui uma discrepância de realidades dos usuários, só sofrimento pessoal destes usuários que realmente elucidam seus argumentos. Isto não vale para o sofrimento de mamãe e papai, e sim o sofrimento do individuo aqui.  Seria como ver um alemão dizendo como um judeu não é descriminado na sua sociedade. Com que propriedade ele usa este argumento? Com que propriedade vocês da classe média dizem que o vestibular não segrega? Vocês fazem provas nas mesmas condições da classe menos favorecida? Acho que não. 12

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