Jump to content
Forum Cinema em Cena

Cotas em Universidades


Travis Bickle
 Share

Você é a favor da adoção do sistema de cotas em universidades ?  

19 members have voted

  1. 1. Você é a favor da adoção do sistema de cotas em universidades ?

    • Sim
      10
    • Não
      43


Recommended Posts

  • Members
Os vestibulares das universidades

públicas em geral são bem elaborados; ninguém passa por sorte. Numa

prova de múltipla escolha um candidato' date=' chutando todas as questões, vai

conseguir entre 20%e 30% dos pontos, o que não é suficiente para passar

nem em biblioteconomia.

[/quote']

 

O exame da OAB é bem elaborado, reprovando cerca de 80% de todos

aqueles que se inscrevem (lembrando que não existe limite de vagas,

todos aqueles que fizerem a pontuação mínima passam para a próxima

fase), é de múltipla escolha, tendo os mesmos elementos dos

vestibulares das universidades públicas. Eu passei para a segunda fase

no chute...

 

Acabei de provar o quanto essa estatística é furada... 0303  

 

 

 

A prova da OAB - sp tem 100 questões e para ser aprovado para a 2ª fase o candidato precisa acertar pelo menos 50%, correto?

 

 

 

A chance de você acertar metade das questões no chute, tendo 4

alternativas, são de aproximadamente 1/10E-30. Ou você sabia alguma

coisa ou deu uma sorte inimaginável.

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Replies 433
  • Created
  • Last Reply

Top Posters In This Topic

  • Members
Os vestibulares das universidades públicas em geral são bem elaborados; ninguém passa por sorte. Numa prova de múltipla escolha um candidato' date=' chutando todas as questões, vai conseguir entre 20%e 30% dos pontos, o que não é suficiente para passar nem em biblioteconomia.
[/quote']

 

O exame da OAB é bem elaborado, reprovando cerca de 80% de todos aqueles que se inscrevem (lembrando que não existe limite de vagas, todos aqueles que fizerem a pontuação mínima passam para a próxima fase), é de múltipla escolha, tendo os mesmos elementos dos vestibulares das universidades públicas. Eu passei para a segunda fase no chute...

 

Acabei de provar o quanto essa estatística é furada... 0303  


A prova da OAB - sp tem 100 questões e para ser aprovado para a 2ª fase o candidato precisa acertar pelo menos 50%, correto?

A chance de você acertar metade das questões no chute, tendo 4 alternativas, são de aproximadamente 1/10E-30. Ou você sabia alguma coisa ou deu uma sorte inimaginável.
Só por curiosidade...

 

Vc poderia demonstrar como chegou neste número?
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Claro' date=' isso é perfeitamente normal... Eu fiz um teste na SWAT para trabalhar como sniper e também acertei todos os alvos sem mira telescópica, inclusive uma azeitona em queda livre após formar uma parábola a 1.500 m.

 
[/quote']

 

joinha.jpg
Dook2007-07-10 19:13:09
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Um esclarecimento oportuno: algumas coisas que leio aqui me dão a nítida impressão de estar conversando com retardados ou pessoas que não possuem o mínimo de raciocínio lógico, fazendo transliterações do que é dito por mim aqui...

 

Quando eu falo de uma pessoa passar no chute ou na sorte, é óbvio que em momento algum me refiro a uma pessoa que NÃO SABE NADA, até pq se não soubesse nada, não teria concluído o Ensino Médio que é o que valida a sua passagem para o vestibular. Me refiro àquelas pessoas cujo conhecimento não é o suficiente para fazer os pontos mínimos necessários para ser aprovado na prova, tendo que recorrer ao chute para prosseguir e, quem sabe, conseguir a tão sonhada aprovação.

 

Espero ter sido claro, já que o bom senso auto-proclamado pelos debatentes aqui têm se mostrado incapaz de interpretar corretamente o que é dito, o que me alegra e me dá orgulho de não ter o bom senso e, assim, criticar o falho sistema que é o vestibular.

 

0303
Link to comment
Share on other sites

  • Members
A prova da OAB - sp tem 100 questões e para ser aprovado para a 2ª fase o candidato precisa acertar pelo menos 50%' date=' correto?

A chance de você acertar metade das questões no chute, tendo 4 alternativas, são de aproximadamente 1/10E-30. Ou você sabia alguma coisa ou deu uma sorte inimaginável.
[/quote']

 

Primeiro que são 5 alternativas e não 4... Segundo que, se eu dei uma sorte inimaginável, quebrei a sua estatística... Mas não dei sorte, a questão é que o que eu sabia para a prova não era suficiente para me garantir os 50%... Quiçá 20%... De qualquer forma, seja pela sorte, seja por saber um mínimo, a estatística foi quebrada... A menos que a estatística não se aplique a pessoas que 'saibam alguma coisa', o que faz dela uma valoração inútil, uma vez que NINGUÉM presta vestibular sem saber coisa alguma...
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Espero ter sido claro' date=' já que o bom senso auto-proclamado pelos debatentes aqui têm se mostrado incapaz de interpretar corretamente o que é dito, o que me alegra e me dá orgulho de não ter o bom senso e, assim, criticar o falho sistema que é o vestibular.

 
[/quote']

 

Que bom que você resolveu falar de bom senso. Para os outros tudo bem, mas se você e os defensores das cotas raciais usassem dele também notariam uma questão que ninguém tocou até agora.

 

Raça é coisa do passado. A maioria dos brasileiros são mestiços, misturas de tudo com tudo junto. Não só aqui. A grande maioria dos latino-americanos são miscigenações entre europeus e ameíndios primariamente. Secundariamente negros escravos, que se libertaram e se misturaram depois da lei áurea. No Brasil, os imigrantes que chegaram depois, formando um grande mosaico de culturas e cores de pele. Aí, depois de tudo isso, ainda vêm falar de raça negra raça branca! Por favor, saiam do século XVIII. E ainda tem aqueles, como o Plutão, que colocam todo negro como afavelado e todo branco como riquinho...14

 

Vou dizer: eu poderia concorrer ás cotas. Afinal de contas tenho índios paulistas e africanos na minha árvore genealógica. E ao mesmo tempo tenho italianos, holandeses, portugueses e alemães. E mesmo tendo índios e negros na minha linhagem, pertenço a tão odiada classe média. Como um índio (meu avô) conseguiu chegar a dono de uma indústria têxtil? Eu digo: esforço. A mesma coisa que deveria ser o vestibular. É claro que não vou concorrer às cotas. Quero passar pelos meus esforços.
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Que bom que você resolveu falar de bom senso. Para os outros tudo bem' date=' mas se você e os defensores das cotas raciais usassem dele também notariam uma questão que ninguém tocou até agora.

 

Raça é coisa do passado. A maioria dos brasileiros são mestiços, misturas de tudo com tudo junto. Não só aqui. A grande maioria dos latino-americanos são miscigenações entre europeus e ameíndios primariamente. Secundariamente negros escravos, que se libertaram e se misturaram depois da lei áurea. No Brasil, os imigrantes que chegaram depois, formando um grande mosaico de culturas e cores de pele. Aí, depois de tudo isso, ainda vêm falar de raça negra raça branca! Por favor, saiam do século XVIII. E ainda tem aqueles, como o Plutão, que colocam todo negro como afavelado e todo branco como riquinho...14

 

Vou dizer: eu poderia concorrer ás cotas. Afinal de contas tenho índios paulistas e africanos na minha árvore genealógica. E ao mesmo tempo tenho italianos, holandeses, portugueses e alemães. E mesmo tendo índios e negros na minha linhagem, pertenço a tão odiada classe média. Como um índio (meu avô) conseguiu chegar a dono de uma indústria têxtil? Eu digo: esforço. A mesma coisa que deveria ser o vestibular. É claro que não vou concorrer às cotas. Quero passar pelos meus esforços.
[/quote']

 

Sim o Plutão é um "enginoratiu" e generaliza "tuído". 03

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Quem se baseou como um pobre branco de classe média que sofre para passar em um vestibular? 17 Como se só a classe média, fosse a maior vitimada pelo processo seletivo do vestibular. Sendo que todos são vitimados, pelo lucrativo sistema e mais vitimados por nem todos terem as mesmas condições de instrução durante toda a sua vida acadêmica.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Que bom que você resolveu falar de bom senso. Para os outros tudo bem' date=' mas se você e os defensores das cotas raciais usassem dele também notariam uma questão que ninguém tocou até agora.

 

Raça é coisa do passado. A maioria dos brasileiros são mestiços, misturas de tudo com tudo junto. Não só aqui. A grande maioria dos latino-americanos são miscigenações entre europeus e ameíndios primariamente. Secundariamente negros escravos, que se libertaram e se misturaram depois da lei áurea. No Brasil, os imigrantes que chegaram depois, formando um grande mosaico de culturas e cores de pele. Aí, depois de tudo isso, ainda vêm falar de raça negra raça branca! Por favor, saiam do século XVIII. E ainda tem aqueles, como o Plutão, que colocam todo negro como afavelado e todo branco como riquinho...14

 

Vou dizer: eu poderia concorrer ás cotas. Afinal de contas tenho índios paulistas e africanos na minha árvore genealógica. E ao mesmo tempo tenho italianos, holandeses, portugueses e alemães. E mesmo tendo índios e negros na minha linhagem, pertenço a tão odiada classe média. Como um índio (meu avô) conseguiu chegar a dono de uma indústria têxtil? Eu digo: esforço. A mesma coisa que deveria ser o vestibular. É claro que não vou concorrer às cotas. Quero passar pelos meus esforços.
[/quote']

 

Sim o Plutão é um "enginoratiu" e generaliza "tuído". 03

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Quem se baseou como um pobre branco de classe média que sofre para passar em um vestibular? 17 Como se só a classe média, fosse a maior vitimada pelo processo seletivo do vestibular. Sendo que todos são vitimados, pelo lucrativo sistema e mais vitimados por nem todos terem as mesmas condições de instrução durante toda a sua vida acadêmica.

 

Pois é, e você ainda não respondeu a questão que eu levantei.06
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

A matéria abaixo é de 2004. 07 

 

Em duas Universidades, a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e agora a Universidade de Brasília (UnB), candidatos a vagas reservadas para negros terão de submeter fotografias para confirmar o seu status racial.

O candidato para uma vaga na UnB será fotografado no ato da inscrição e seu pedido será analisado por uma comissão, formada por 'membros de movimentos ligados à questão da igualdade racial e especialistas no tema'.

Segundo a professora Dione Moura, relatora da Comissão de Implantação do Plano de Metas de Integração Social, Étnica e Racial da UnB, as fotos serão feitas simplesmente para homologar a inscrição:

'Sabemos que haverá casos de irmãos em que um terá a inscrição homologada e outro não. A avaliação será feita por fenótipo, cor da pele e características gerais da raça negra, porque esses são os fatores que levam ao preconceito.'

 

-THX-2007-07-11 16:52:54
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

1/4^50*3/4^50*100!/(50!)²

 

Ando meio enferrujado em estatística mas acho que é isso.

Não tendi...

 

 

 

1/4= chance do Dook acertar a questão no chute;

 

3/4= chance do Dook errar;

 

100!/(50!)²= combinações possíveis para 50 questões;

 

 

 

eu refiz a conta e o valor subiu para algo em torno de 1/10E-7, ainda assim um número absurdo.

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Brasil é 'futuro onde só haverá uma raça', diz historiador no Guardian

Um artigo do historiador Timothy Garton Ash publicado nesta quinta-feira no jornal britânico The Guardian vislumbra no Brasil "um futuro possível onde exista apenas uma raça".

Garton Ash, colunista do jornal, narra sua visita à favela da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, onde diz ter visto "cada matiz e variedade de rostos, algumas vezes na mesma casa".

"O Brasil é um país onde as pessoas celebram, como atributo nacional, a riqueza da miscigenação, dando um significado positivo ao que, nas suas origens, era tratado como uma deturpação norte-americana", escreve o colunista.

"Entretanto, a realidade até hoje é que a maioria dos não-brancos está em pior situação econômica, social e educacional em relação aos brancos. E parte desta desigualdade é resultado da discriminação racial." "Eu fui ao Brasil perguntar sobre pobreza, exclusão social e desigualdade. Em poucos minutos, meus interlocutores estavam falando de raça." O artigo cita iniciativas afirmativas que estão sendo discutidas no Brasil, como o estabelecimento de cotas para negros em universidades públicas.

Mas um estudo científico estima que cerca de 85% da população brasileira que se autoproclama branca têm mais de 10% de genes africanos, diz o artigo. Como encontrar objetividade em um país em que a população "inventou" 134 termos diferentes para se autodescrever no censo?, questiona o articulista.

"Se realmente deve haver cotas universitárias - algo que a Justiça dos EUA declarou discriminatório - que se baseiem pelo menos no método tradicional de identificação brasileiro." De acordo com ele, 50% dos brasileiros se consideram brancos, 40% se dizem pardos, 6% se vêem negros e 1% se classificam como "amarelos" - ou seja, asiáticos.

"No passado, as pessoas tenderam a se definir do lado mais claro do espectro, especialmente à medida que se tornavam mais prósperas. Se as cotas resultarem em mais pessoas preferindo considerar-se negras, que seja. Depois de tantos séculos de escravidão, faria sentido colocar um pouco de peso do outro lado." "E se isto significar que um dia uma garota que todos enxergam como branca requisitar sua entrada na universidade como negra, boa sorte para ela." Ash afirma que, "como não-brasileiro, não estou em posição de julgar estes argumentos. Consigo perceber o raciocínio contra as cotas estabelecidas com base na cor da pele; mas também posso ver a dura realidade herdada da discriminação que precisa ser resolvida".

"Espero que o Brasil caminhe para transformar em realidade seu velho mito da 'democracia racial', ao invés de retornar às classificações raciais anacrônicas, que reduzem identidades complexas a atributos específicos." "Pelo que descobri no Brasil, essa é também uma antecipação do nosso futuro, em um mundo onde as pessoas estarão cada vez mais miscigenadas."

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Se realmente deve haver cotas universitárias - algo que a Justiça dos EUA declarou discriminatório - que se baseiem pelo menos no método tradicional de identificação brasileiro.

 

Mas os E.U.A. é o país mais preconceituoso que há! O governo americano deixou os negros perecendo por causa do desastre em New Orleans e depois vem criticar a gente! Eu rio pra não chorar 06
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Dani, eu fiz ensino médio e quase zerei a prova de química no primeiro vestiba que fiz. 09Não são poucos os que saem do Ensino Médio com deficiências seríssimas em algumas matérias. Eu sempre passei em exatas fazendo trabalhinho, feira de ciências e afins, nunca fui de tirar grandes notas...muita gente passa assim, portanto, muita gente chega ao vestibular SEM SABER NADA.

E leia novamente...o cara ressalta no artigo que eu postei aqui, que tentar fazer algo que vc não tem a mínima noção é equivalente a chutar. Não adianta saber que prótons e elétrons são subdivisões do átomo se vc não souber que os primeiros são partículas nucleares e os últimos não.

É aí que o vestibular pega: no detalhe.03
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Os vestibulares das universidades públicas em geral são bem elaborados; ninguém passa por sorte. Numa prova de múltipla escolha um candidato' date=' chutando todas as questões, vai conseguir entre 20%e 30% dos pontos, o que não é suficiente para passar nem em biblioteconomia.
[/quote']

 

O exame da OAB é bem elaborado, reprovando cerca de 80% de todos aqueles que se inscrevem (lembrando que não existe limite de vagas, todos aqueles que fizerem a pontuação mínima passam para a próxima fase), é de múltipla escolha, tendo os mesmos elementos dos vestibulares das universidades públicas. Eu passei para a segunda fase no chute...

 

Acabei de provar o quanto essa estatística é furada... 0303  

 

Mas Dani, na prova da OAB cai matemática, química, física e biologia?13

 

Porque chutar numa prova de ciências humanas é outra história...há o elemento senso comum e a eliminação de alternativas absurdas.03
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Não, na prova da OAB não existem matérias de exatas. Porém, trata-se de uma prova objetiva com especificidades na maioria das questões que não permitem a eliminação de alternativas absurdas. Aliás, a prova da OAB é cheia de questões onde TODAS as alternativas são absurdas e uma delas é a correta (de acordo com o gabarito da OAB o que não significa que está sempre de acordo com o que é, efetivamente, correto).  

 

Dani' date=' eu fiz ensino médio e quase zerei a prova de química no primeiro vestiba que fiz. 09Não são poucos os que saem do Ensino Médio com deficiências seríssimas em algumas matérias. Eu sempre passei em exatas fazendo trabalhinho, feira de ciências e afins, nunca fui de tirar grandes notas...muita gente passa assim, portanto, muita gente chega ao vestibular SEM SABER NADA.[/quote']

 

Não consigo imaginar uma situação onde o cara não saiba absolutamente nada de uma matéria. Ele pode não lembrar da matéria, mas dizer que não sabe nada dela acho improvável para dizer o mínimo. Se vc sempre passou em Exatas com trabalhinho, feira de ciência, etc, significa que alguma coisa, por mais insignificante que seja, vc aprendeu.

 

E leia novamente...o cara ressalta no artigo que eu postei aqui' date=' que tentar fazer algo que vc não tem a mínima noção é equivalente a chutar.(1) Não adianta saber que prótons e elétrons são subdivisões do átomo se vc não souber que os primeiros são partículas nucleares e os últimos não.

É aí que o vestibular pega: no detalhe. (2)03

[/quote']

 

1) Não estou lembrado de ter dito o contrário, mas enfim...

 

2) Idem acima... O que quero dizer desde o início é: o vestibular enquanto sistema de avaliação é falho pq ele não avalia todo o conhecimento da pessoa, não sendo portanto um referencial de "avaliação de melhores" e já demonstrei isso aqui. O vestibular foi criado para conter a demanda de gente que quer entrar na faculdade e por termos uma infra-estrutura deficitária em termos de vagas no ensino superior, mister se faz um sistema que "selecione" não os melhores, mas aqueles que simplesmente se dão bem numa prova. Minha crítica é o 'endeusamento' que fazem do vestibular aqui como uma ferramente idônea e perfeita cujos resultados refletem exatamente a inteligência do candidato: se o cara passa = está preparado para entrar na faculdade; se o cara não passa = não está preparado para a vida acadêmica. Bullshit. Como dito anteriormente, então sou burro já que bombei na Fuvest tentando passar em cinema.

 
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Brasil é 'futuro onde só haverá uma raça'' date=' diz historiador no Guardian

Um artigo do historiador Timothy Garton Ash publicado nesta quinta-feira no jornal britânico The Guardian vislumbra no Brasil "um futuro possível onde exista apenas uma raça".

Garton Ash, colunista do jornal, narra sua visita à favela da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, onde diz ter visto "cada matiz e variedade de rostos, algumas vezes na mesma casa".

"O Brasil é um país onde as pessoas celebram, como atributo nacional, a riqueza da miscigenação, dando um significado positivo ao que, nas suas origens, era tratado como uma deturpação norte-americana", escreve o colunista.

"Entretanto, a realidade até hoje é que a maioria dos não-brancos está em pior situação econômica, social e educacional em relação aos brancos. E parte desta desigualdade é resultado da discriminação racial." "Eu fui ao Brasil perguntar sobre pobreza, exclusão social e desigualdade. Em poucos minutos, meus interlocutores estavam falando de raça." O artigo cita iniciativas afirmativas que estão sendo discutidas no Brasil, como o estabelecimento de cotas para negros em universidades públicas.

Mas um estudo científico estima que cerca de 85% da população brasileira que se autoproclama branca têm mais de 10% de genes africanos, diz o artigo. Como encontrar objetividade em um país em que a população "inventou" 134 termos diferentes para se autodescrever no censo?, questiona o articulista.

"Se realmente deve haver cotas universitárias - algo que a Justiça dos EUA declarou discriminatório - que se baseiem pelo menos no método tradicional de identificação brasileiro." De acordo com ele, 50% dos brasileiros se consideram brancos, 40% se dizem pardos, 6% se vêem negros e 1% se classificam como "amarelos" - ou seja, asiáticos.

"No passado, as pessoas tenderam a se definir do lado mais claro do espectro, especialmente à medida que se tornavam mais prósperas. Se as cotas resultarem em mais pessoas preferindo considerar-se negras, que seja. Depois de tantos séculos de escravidão, faria sentido colocar um pouco de peso do outro lado." "E se isto significar que um dia uma garota que todos enxergam como branca requisitar sua entrada na universidade como negra, boa sorte para ela." Ash afirma que, "como não-brasileiro, não estou em posição de julgar estes argumentos. Consigo perceber o raciocínio contra as cotas estabelecidas com base na cor da pele; mas também posso ver a dura realidade herdada da discriminação que precisa ser resolvida".

"Espero que o Brasil caminhe para transformar em realidade seu velho mito da 'democracia racial', ao invés de retornar às classificações raciais anacrônicas, que reduzem identidades complexas a atributos específicos." "Pelo que descobri no Brasil, essa é também uma antecipação do nosso futuro, em um mundo onde as pessoas estarão cada vez mais miscigenadas."

 

[/quote']

 

Este artigo é muito bom (ao contrário dos textos prolixos e retóricos que defendem as cotas raciais). E o final reproduz exatamente a minha idéia.

Eu já até parei de postar aqui, pois aqueles que defendem as cotas raciais ficam dando voltas e voltas e nunca respondem os argumentos usados pelos que são contra (a não ser os argumentos absurdos, e daí generalizar a opinião dos outros, só assim para responderem alguma coisa).
Link to comment
Share on other sites

  • Members

A prova da ordem, além das questões objetivas, tem uma parte escrita também.

 

E quanto ao tema, acho que cotas não tem nada a ver com Brasil. 06

 

Fruto de tantas misturas, ninguém sabe ao certo nem identificar quem é ou não descendente de africanos, ou suas raízes. As vezes uma pessoa de cor negra tem mais sangue europeu do que qualquer outro tipo de sangue. Então não é lógico discriminar pessoas, ainda que de forma vantajosa, pela cor da pele - algo que não reflete sua origem.

 

Ideologia para desviar o foco da população para o que não interessa.
Vincent2007-07-20 00:06:53
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Dani, entendo o teu ponto de vista. Mas ainda que vestiba não seja sinônimo de inteligência, ele é, sim, um filtro que retém aqueles que verdadeiramente se esforçaram para entrar na faculdade. Não vou entrar em outros méritos como decoreba, memorização, etc. Não creio que o mais INTELIGENTE passe, mas o mais esforçado! Isso é, sem dúvida, um forma limpa de seleção. Não está certo....é excludente ainda por problemas de infra-estrutura...mas e ai? Se o vestibular vai continuar, que a avaliação seja isenta de fatores fenotípicos. Quem passou, passou. Não interessa se o cara é preto, branco, amarelo, azul, sei lá! A avaliação (internamente falha como é) consegue ser imparcial e é isso que eu defendo.03

Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...
  • Members

Brasil tem 5 universidades entre as 500 melhores do mundo

 

O ranking 2007 das 500 melhores universidades do mundo, divulgado desde 2003 pela Shanghai Jiao Tong University, na China, classificou cinco instituições brasileiras. A primeira a aparecer é a Universidade de São Paulo (USP), entre as 100 melhores.

Na seqüência, aparecem a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Os Estados Unidos são o país mais bem classificado na listagem, com 17 instituições entre as 20 melhores. Harvard é a que aparece em primeiro lugar, seguida da Universidade de Sanford e de Berkeley.

As universidades foram classificadas por seus desempenhos de pesquisa acadêmica, o número de publicações em revistas especializadas, como Science e Nature, e premiações de alunos e equipes científicas.

10 melhores

 
01 - Universidade de Harvard - EUA
02 - Universidade de Stanford - EUA
03 - Universidade da Califórnia - Berkeley - EUA
04 - Universidade de Cambridge - Reino Unido
05 - Massachusetts Institute of Technology - EUA
06 - California Institute of Technology - EUA
07 - Universidade de Columbia - EUA
08 - Universidade de Princeton - EUA
09 - Universidade de Chicago - EUA
10 - Universidade de Oxford - Reino Unido

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Cotas para filhos de inspetores, policiais e bombeiros mortos em serviço

 

 

 

 

 

 

 

Sábado, 04 de Agosto de 2007

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O projeto que garante aos filhos de policiais, bombeiros e inspetores

de segurança e de administração penitenciária mortos em serviço acesso

às universidades públicas foi aprovado, ontem (14/6), no plenário da

Assembléia Legislativa do Rio.

 

 

 

 

 

 

O Projeto de Lei 170/07 segue para a sanção do governador Sérgio

Cabral, que tem 15 dias para promulgá-lo. O projeto original é de

autoria do deputado Álvaro Lins (PMDB) e não incluía os inspetores de

segurança e de administração penitenciária.

 

 

 

 

 

 

A emenda de autoria dos deputados Gerson Bergher, Zito e Luiz Paulo,

todos do PSDB, estendeu o benefício aos filhos de inspetores

penitenciários. Com isso, o sistema de cotas que garante 5% das vagas

nas universidades será estendido a essas categorias.

 

 

 

 

 

 

A lei das cotas, de número 4.151 de 4 de setembro de 2003, passa a

beneficiar não apenas as pessoas com deficiência ou integrantes de

minorias étnicas, mas também os filhos desses profissionais que

perderam a vida durante o trabalho.

 

 

 

 

 

 

– Segundo dados levantados, apenas 44 candidatos se inscreveram para as

280 vagas oferecidas aos deficientes e às minorias étnicas, em 2005, e

somente 15% das vagas reservadas foram aproveitadas. Dessa forma, os

órfãos ocupariam as vagas ociosas que hoje não são utilizadas –

informou Álvaro Lins.

 

 

 

 

 

 

De acordo com o projeto, os candidatos que se encontrarem nessa

situação deverão apresentar certidão de óbito juntamente com a decisão

administrativa que reconheceu a morte de seus pais em razão de serviço

para pleitear o benefício das cotas.

 

 

 

 

 

 

 

http://www.direitocapital.com.br/fatos/06/15cotas_universidade.htm

 

 

[/QUote]

 

 

 

Seria legal se houvesse cotas para mulheres em cursos de exatas.

 

 

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

Announcements


×
×
  • Create New...