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Marighella


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Estreia no Brasil não será mais em 20 de novembro

A cinebiografia do baiano Carlos Marighella chegaria aos cinemas brasileiros em 20 de novembro, mas os trâmites da Agência Nacional do Cinema (Ancine) ainda estão em andamento, e a data de estreia está indefinida.

Marighella já passou por vários festivais, inclusive o Festival de Berlim, onde estreou sob aplausos. O filme narra a trajetória do protagonista entre 1964 e 1969, quando teria morrido em uma emboscada.

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Expocine: “Marighella” estreia em 2020, garante diretor da Paris Filmes

Márcio Fraccaroli garantiu, em conversa com o Pop with Popcorn, a estreia de Marighella e afirma que filme de Wagner Moura não foi censurado

Programado para estrear no dia da consciência negra, o filme Marighella, dirigido por Wagner Moura e estrelado por Seu Jorge, teve lançamento cancelado, em uma atitude vista com suspeita por muitos. Durante a Expocine, Márcio Fraccaroli, diretor geral da Paris Filmes, conversou com o Pop with Popcorn sobre o assunto e negou se tratar de um caso de censura. Segundo ele, Marighella estreia nos cinemas em 2020. A conversa ocorreu antes do anúncio da Spcine de que o filme tinha ganhado o edital de distribuição da empresa.

Marighella tem um problema gerencial entre a produtora e a Ancine, são motivos de burocracia, mas a gente acredita que o filme deva ser lançado no primeiro semestre do ano que vem”, explica Fraccaroli. “Não teve censura, não teve nenhum movimento político de mudança de data”.

Por conta do teor político do filme, ele acredita o adiamento da estreia tomou uma proporção maior do que devia. “É um problema burocrático que milhares de projetos têm lá”, completa, afirmando se tratar de uma questão envolvendo o Salic, cadastro do Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura, da O2 Filmes. “Assim que eu conseguir a liberação da produtora, vamos tratar o filme como tem que ser tratado. Vai ser lançado ano que vem, com certeza”.

“O filme está bem feito, tem o seu valor artístico e a sua contribuição, o que vale para mim é que Mariguella é bem realizada como obra cinematográfica”, conclui. “É uma questão burocrática, não tem nada mais do que isso, o resto é especulação”.

Segundo O Globo, a produtora deveria ter informado a data de estreia com 90 dias de antecedência, por questões do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Entretanto, a O2 não conseguiu informar no prazo, pois o contrato com o FSA ainda não estava formalizado.

Polêmica

O próprio Mário Magalhães, autor da biografia do guerrilheiro, criticou a decisão, endossando a suspeita de que a obra pudesse ter sido censurada. “É este o filme que não consegue estrear no Brasil. É esta a história que não querem que seja conhecida. É este o personagem que pretendem condenar ao esquecimento. O esquecimento é amigo da barbárie”, escreveu em suas redes sociais em setembro.

 

FONTE: POPWITHPOPCORN

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“Marighella”, o filme, vira série na Globo

 
marighella-600x338.jpg Seu Jorge como Marighella. Foto: Divulgação

Do Metrópoles:

O filme do ex-deputado e guerrilheiro comunista Marighella, estrelado por Seu Jorge, vai virar série na Globo em 2020. O longa tinha previsão de chegar aos cinemas brasileiros em novembro, mas teve estreia cancelada após atrito entre a produtora do filme e a Agência Nacional do Cinema (Ancine).

 

FONTE: METROPOLES

 

Que o filme seria picotado pra virar mini série na Globo não chega a ser uma surpresa. A Dona Globo tem feito isso com quase todo o filme nacional que consegue botar a mão (e tem feito o processo contrário também, remontar uma temporada inteira de uma série como um "filme). A pergunta é se o filme vai passar no cinema da forma que foi concebido.

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"Vivemos hoje no Brasil uma situação de censura às artes", diz Wagner Moura durante estreia de Marighella em Lisboa

O filme estrelado por Seu Jorge segue sem previsão de lançamento no Brasil.

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Katiúscia Vianna
 
 
18 NOV2019
 
13h01
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Marighella ainda não tem data de estreia no Brasil, mas foi o centro de uma sessão esgotada em Lisboa, Portugal no último domingo (17/11). Na ocasião, o diretor Wagner Moura fez duras críticas a situação política atual, afirmando que seu projeto é vítima de censura.

 

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Foto: Getty Images / AdoroCinema
 

"Infelizmente, até hoje, a gente não conseguiu estrear o filme no Brasil. Isso é muito grave, não só por Marighella, mas acho que todos aqui estão a par que vivemos hoje no Brasil, entre outras coisas, uma situação de censura às artes e à produção cultural", afirmou ele, num momento registrado em vídeo.

 

Wagner Moura apresenta o filme Marighella em Lisboa: “Vivemos hoje no Brasil uma situação de censura às artes”

 
Vídeo incorporado
 
 
 
 

Durante debate, após a exibição do filme, Wagner Moura reforçou que vai lutar para lançar Marighella nos cinemas nacionais — afinal, vale lembrar que foi anunciado que a produção vai virar série na Globo, mas somente após sua estreia nas telonas. Em comunicado oficial, a estreia inicialmente agendada para novembro deste ano foi cancelada, pois a O2 Filmes não pôde cumprir a tempo todos os trâmites exigidos pela Ancine (Agência Nacional do Cinema).

"Nos sabíamos que seria difícil fazer esse filme. Estava preparado, não tenho problema nenhum em debater. O que eu não estava preparado era para o filme não estrear no Brasil, quando já tínhamos data de estreia, tudo combinado. Marighella não é uma caso isolado. [O presidente Jair] Bolsonaro declarou guerra à cultura", falou Wagner Moura durante o debate.

Cercado pela polêmica tensão política no Brasil, o filme traz Seu Jorge como o guerrilheiro Carlos Marighella, que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar. O elenco também é formado por Adriana Esteves, Bruno Gagliasso, Bella Camero, Herson Capri, Humberto Carrão e Luiz Carlos Vasconcelos.

 

FONTE: TERRA

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Wagner Moura: a Ancine está destruída!

publicado 09/12/2019
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(Reprodução/O2 Produções)

Em setembro, o Conversa Afiada mostrou que, por conta da burocracia da Ancine, a estreia do longa-metragem Marighella, dirigido por Wagner Moura estava adiada indefinidamente. 

Baseado no livro "O guerrilheiro que incendiou o mundo", do jornalista Mário Magalhães, o filme apresenta Seu Jorge no papel de Carlos Marighella, líder da resistência contra a ditadura militar, assassinado em novembro de 1969.

Ainda sem data de estreia definida no Brasil, Marighella foi exibido neste sábado em um festival de cinema na Universidade de Columbia, em Nova York.

Wagner Moura participou do evento e falou sobre o caso - que classifica como um episódio de censura contra seu filme:

"Eu não gosto de falar do 'Marighella' como um caso isolado: todo o universo da cultura, no Brasil, está basicamente destruído. A Ancine está destruída. Acabada. Game over. E esse é o jeito que eles fazem hoje: a censura não é como a da ditadura militar, que dizia 'isso é proibido'", disse o diretor.

Ele continuou: "hoje eles infiltram pessoas nessas agências, e elas tornam tudo impossível de acontecer. Foi isso que fizeram com 'Marighella'. Eles acharam uma forma de tornar o lançamento impossível do ponto de vista burocrático. Mas nós iremos achar um jeito".

 

FONTE: CONVERSA AFIADA

Marighella foi exibido pela primeira vez em fevereiro, durante o Festival de Cinema de Berlim. Em Nova York, foram duas exibições neste fim de semana.

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Filme “Marighella” vai estrear no Brasil em 14 de maio

Longa é dirigido por Wagner Moura

Teve lançamento adiado em 2019

Conta história de guerrilheiro

Morto em emboscada

Youtube-trailer-Mariguella-868x644.png Cantor Seu Jorge em cena do filme "Marighella". Depois de adiamento, estreia foi mardada para maioreprodução/Youtube - "Mariguella" - 16.jan.2020

NATHAN VICTOR
17.jan.2020 (sexta-feira) - 16h43

O filme “Marighella” vai estrear no Brasil no dia 14 de maio de 2020. O anúncio da estreia da obra foi feito no perfil oficial da produção no Instagram. É o 1º trabalho de Wagner Moura como diretor.

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Inspirado na biografia escrita pelo jornalista Mário Magalhães e lançada em 2012, o filme aborda os últimos 5 anos de vida de Carlos Marighella, escritor, político e guerrilheiro, de 1964 até sua violenta morte em uma emboscada, em 1969.

O filme foi apresentado em Berlim, em fevereiro do ano passado, além de ter sido exibido em festivais menores, como em Goa, na Índia, e Bari, na Itália.

Insta-Mariguella.png

reprodução/Instagram @marighella_ofilme – 16.jan.2020

A data estabelecida inicialmente para o lançamento era 20 de novembro. Dois meses antes, no entanto, a produtora O2 Filmes cancelou a estreia no Brasil alegando que “não conseguiram cumprir a tempo trâmites exigidos pela Ancine [Agência Nacional do Cinema]”.

“Os produtores haviam escolhido o mês de novembro, que marca os 50 anos de morte de Carlos Marighella, e o dia 20, da Consciência Negra, para a estreia. No entanto, a O2 Filmes não conseguiu cumprir a tempo todos os trâmites exigidos pela Ancine”, diz comunicado da empresa.

Entre os integrantes do elenco, estão o cantor Seu Jorge, interpretando Carlos Marighella, e os atores Bruno Gagliasso, Humberto Carrão e a atriz Adriana Esteves.

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‘Quem precisa desse filme é o Brasil’, diz neta de Marighella

31/01/20 por Arthur Stabile

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Maria Marighella critica empecilhos colocados por 11 meses até a estreia do longa sobre a história do militante: ‘agora é a última censura de Marighella’

maria-marighella-divulga%C3%A7%C3%A3o-ja Atriz e produtora cultural, Maria considera ruim eterna ‘colonização’ do cinema nacional | Foto: Divulgação/Janela de Dramaturgia

A atriz Maria Marighella, 44 anos, manifesta preocupação quando fala sobre a situação do cinema brasileiro. Ela destaca que ações do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Ancine (Agência Nacional do Cinema) trarão danos inimagináveis para o pensamento e liberdade da sociedade brasileira. Seja com qualquer filme, ainda que um dos principais exemplos seja com o longa que conta a trajetória do avô de Maria, o militante, político e escritor Carlos Marighella, considerado inimigo público número 1 da ditadura militar e avô de Maria.

A crítica pela série de impeditivos impostos ao lançamento está além do laço afetivo. Para ela, quem perde é o Brasil em não ter acesso à produção, inicialmente programada para estrear no primeiro semestre do ano passado, adiado para 13 de junho de 2019, depois para 20 de novembro de 2019 e, agora, com estreia prevista para 14 de maio de 2020.

“Não me revolta o fato de ser parente de Marighella. Falo que quem precisa desse filme é o Brasil. O que precisamos é reivindicar agora é uma política pública para o cinema nacional que seja capaz de contar a sua história, gerar pensamento e posicionar o Brasil como um lugar que produz cinema, arte, pensamento, afinal de contas”, explica.

Maria participou de debate, parte do Festival Verão Sem Censura, organizado pela Prefeitura de São Paulo, sobre a vida e legado deixado pelo militante comunista, morto em uma emboscada feita por agentes do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), da ditadura militar, e coordenada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury no dia 4 de novembro de 1969. Marighella estava desarmado e foi fuzilado dentro de um fusca na Alameda Casa Branca, na região da Avenida Paulista, centro de São Paulo.

Ponte – O quanto é importante esse tipo de encontro que destaca a memória de Carlos Marighella?

Maria Marighella – É incrível reunir produções artísticas, culturais de todo o Brasil para lembrar um pouco desse manto de censura, interdição, desse assédio, dessa iminência de o tempo inteiro estar interditado. É um evento impressionante. Sexta teremos reedição do roda viva, espetáculos de juventude, espetáculos que foram exibidos nos anos 1960… É muito importante reunir nesse evento essas pessoas, quem está produzindo e quem está tencionando o espaço público para apresentar as suas obras e pensamento.

Ponte – E quanto à história do seu avô?

Maria Marighella – Foi incrível que a atividade tenha não só estado circunscrita à exibição do filme, que agora é a última censura de Marighella, mas tenha trazido o Mário [Magalhães, jornalista autor da biografia do militante], que dá esse panorama e contextualiza. Falei no início da conversa: a censura é essa dimensão de interdição do pensamento, do diálogo e do debate público. É de onde podem vir saídas de futuro, onde podemos imaginas simbolicamente, politicamente. É muito violento para a sociedade brasileira perder essa dimensão de liberdade com um processo de democratização tão recente, curto, ainda tão jovem e ainda insuficiente. Esses ataques são inadmissíveis e acho impressionante que a curadoria do evento tenha trazido Marighella e essa história para ilustrar um pouco esse século 20, o que foi ele, e os perigos que sofremos agora. É um dever da família, da memória, deve ser um dever do Brasil resgatar e restituir a memória de Marighella, mas o Brasil precisa ainda muito de Marighella, o que foi a sua luta. Como ele se comportou quando foi deputado, dirigente de partido… Isso ainda é muito inspirador. Não só nos conta o que ele foi, mas nos dá pistas do que ainda precisamos avançar.

Ponte – Você tem uma explicação do por que Marighella gera uma automática censura vinda do governo de Jair Bolsonaro?

Maria Marighella – Acho que porque Marighella representa justamente esse campo de tensão com que eles querem interditar. É um campo que quer que [o país] seja mais justo, mais igual, com liberdade, igualdade. Ou seja, é um projeto de país que apequena o país, projeto de venda das riquezas. Isso é totalmente contra a Marighella, um homem que pensou um Brasil soberano. Qual era a luta de Marighella? A luta de soberania. Quando você tem um governo que ataca o pensamento, a soberania, o campo social, está indo absolutizante de encontro ao que Marighella não só lutou [para existir] e dedicou toda a sua vida. Não é de se espantar, mas não deixa de ser espantoso, violento e precisamos falar disso pelo Brasil. Essa guinada não por Marighella. A contribuição que Marighella fez está dada.

Precisamos fazer isso pelo Brasil, para quem ainda não deu essa volta, ainda não tem consciência. E não falo para o sujeito, falo para a nação que precisa se encontrar com a sua história. Parte de sua história é esses homens e mulheres que lutaram e em diversas lutas. Essa semana, por exemplo, a data que comemorou a revolta dos Males, na Bahia. O Brasil precisa saber o que foi a revolta do Malês, dos Búzios. O país não saber o que foram essas revoltas e essas insurgências negras nos traz consequências enormes de violação de direito, de permanência de violência. Estarmos juntos contando essa história é reivindicar um Brasil mais justo, soberano e igual.

Maria-Marighella-2.jpg Atriz participou de debate junto do jornalista Mário Magalhães (à esq.), biógrafo de Marighella | Foto: Arthur Stabile/Ponte Jornalismo

Ponte – Você é atriz no filme de Marighella. Depois de tanto tempo, o filme tem uma data para ser lançado. Qual é a sua atuação? A expectativa é maior pelo papel em si, por ver a história do seu avô sendo contada, ou para romper com a censura?

Maria Marighella – É uma pequena participação. Eu interpreto a minha avó, mãe do meu pai. O personagem do garoto, que é o meu pai, um personagem lindo, tive essa participação que chamo como afetiva. Eu estou vendo isso [censura] como alguém da cultura. Acho inadmissível o que está acontecendo no cinema brasileiro. Não me revolta o fato de ser parente de Marighella. Falo que quem precisa desse filme é o Brasil. Me revolta como gestora de cultura, como atriz, revolta esse assédio às artes, à cultura, com expediente de administração.

Sou gestora, participo da gestão pública, entendo e o que precisamos é reivindicar agora é uma política pública para o cinema nacional que seja capaz de contar a sua história, gerar pensamento e posicionar o Brasil como um lugar que produz cinema, arte, pensamento, afinal de contas. O cinema no Brasil é absolutamente relevante, seja pena dimensão simbólica, econômica, cidadã, de acesso. A população brasileira tem o direito de ver suas histórias, seu filme, não pode ficar colonizado eternamente por um cinema estrangeiro infinitamente. É preciso ter a experimentação, passar por anos de experimentação de sua filmografia. É revoltante desse ponto de vista.

Ponte – E temos vários exemplos bons recentes, como Bacurau.

Maria Marighella – Exatamente! Acho que os efeitos que vamos colher daqui a algum tempo, esses que nos preocupam em maior grau. Porque o que a gente está vendo hoje é um hiato, uma paralisação da produção que está acontecendo. Se tem ataque às produções que foram realizadas em um tempo, por outro lado tem uma série de filmes e produções que estão paradas esperando a organização, administração…

Ponte – Dá para imaginar como será o impacto no pensamento, nas ideias provocado por esta censura?

Maria Marighella – Já teve. Houve, primeiro, o presidente da república indo a público falar que um filme não passaria em determinado edital, filme com temática LGBT+. Só que ali, no edital, era para séries LGBT+. Ou seja, não faz o menor sentido. Depois esse mecanismo voltou a circular, mas o filme não passou. É uma série de idas e vindas e ataques e precisamos contar para a sociedade que isso é absolutamente terrível para a construção da sociedade livre, justa. Estar aqui, hoje, não é só falar de Marighella, é reivindicar um espaço de liberdade que é pilar de qualquer democracia.

Ponte – Consegue imaginar como seria uma atuação de Marighella nos dias atuais?

Maria Marighella – Acho que é especulativo, mas é claro. Marighella estaria inventando suas saídas, mas vou preferir não falar. É óbvio. A leitura de Marighella nos dá pistas imensas de onde ele estaria, fazendo o que e com quem [risos].

 

FONTE: PONTE

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á sobre o futuro de Marighella, filme que foi exibido e celebrado no Festival de Berlim no hoje longínquo fevereiro de 2019 e que, devido a pressões do governo Bolsonaro segue sem ser lançado nos cinemas, o ator deixa a diplomacia de lado ao indicar que não fugirá da luta. Mesmo com toda a produção cinematográfica mundial em quarentena devido à covid-19.

Perguntado sobre a possibilidade de lançá-lo diretamente em uma plataforma de streaming, a atual única tábua de salvação do cinema, ele não titubeou: “O Marighella é um filme que eu quero lançar no cinema. É um filme que foi feito para ser lançado no cinema. É um filme que foi censurado e, para mim, não estrear o filme nas salas de cinema, como deveria ser, seria desistir de uma luta que eu não estou disposto a ceder nem um milímetro. Meu filme vai estrear no cinema como todos os filmes que tem de estrear no cinema merecem estrear no cinema.” 

 

FONTE: HUFFPOST BRASIL

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Crédito: AFP
 

Cineasta brasileiro Wagner Moura durante coletiva de imprensa do filme "Marighella", em 15 de fevereiro de 2019, no Festival de Berlim (Crédito: AFP)

Da Redação

20/05/20 - 08h56 - Atualizado em 20/05/20 - 09h01
3K

O ator e diretor Wagner Moura afirmou que “é frustrante” o filme “Marighella” ainda não ter estreado no Brasil. A obra prevista para estrear em novembro de 2019 enfrentou problemas com a Ancine. Depois, a data passou para maio deste ano e, novamente, precisou ser adiada por conta da pandemia do novo coronavírus.

“Rodamos Marighella no final de 2017, um filme feito sobre e para o Brasil. Por isso, é frustrante demais não ter estreado ainda. Dediquei muito da minha vida, do meu dinheiro para fazê-lo. Não vê-lo acontecer por ignorância e brutalidade de uma censura é doloroso. O prejuízo financeiro, claro, é grande”, contou Wagner Moura, em entrevista para a revista Marie Claire.

“Para poder estrear em maio – o que não vai mais acontecer -, tivemos de abrir mão do R$ 1,2 milhão de reais do fundo setorial, da Ancine, com que fomos contemplados. É um valor que a gente não tem, mas que os produtores tiveram a coragem de abdicar, esperando que Marighella faça uma boa bilheteria, já que essa proibição inegavelmente gera mais interesse”, declarou.

Atualmente morando com a família nos Estados Unidos, o ator também não poupou críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Quando o Bolsonaro se elegeu, algumas pessoas diziam: ‘Temos que torcer para tudo dar certo’. Eu respondia: ‘Não posso torcer para esse governo dar certo porque tudo o que esse governo propõe, acho errado’. Bolsonaro acabou com o Ministério da Cultura. Nessa área específica, se você torcer para dar certo, é torcer para o fim de qualquer coisa que diga respeito ao pensamento crítico”, disse à revista Marie Claire

A ex secretária especial de Cultura, Regina Duarte, que recentemente deu uma entrevista polêmica para a CNN, não foi poupada das críticas. “Regina Duarte, assim como seu predecessor, também é nazista”, afirmou Wagner Moura.

 

FONTE: ISTOÉ

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Após meses de adiamento, a cinebiografia de ‘Marighella‘ ganhou data de estreia nos cinemas nacionais.

A produção será lançada no Brasil em 15 de Abril de 2021, depois de ter sido censurada por questões políticas.

Aclamado em festivais internacionais, o longa é o primeiro trabalho de Wagner Moura assumindo a direção.

 

FONTE: CINEPOP

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On 10/2/2020 at 1:04 PM, Gustavo Adler said:

Será que já tem pra baixar? podiam ter liberado

 

 O Moura faz questão que passe no cinema. E olha que a Globo já comprou o filme pra exibir em forma de "minissérie" (ou seja, picota-lo em quatro episódios, e filmar umas ceninhas extras pra preencher tempo), mas o Moura faz questão que passe primeiro no cinema.

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“Marighella” inscrito no Oscar de 2021

 

 

04/11/2020

 

Wagner Moura dirige Seu Jorge na cinebiografia ‘Marighella’ /Divulgação

O filme “Marighella”, primeiro longa metragem dirigido pelo ator e diretor Wagner Moura, já está inscrito para concorrer a uma vaga para o Oscar em 2021. A notícia está hoje, dia 4, na coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.

O filme, produzido pela 02 Filmes, remarcou sua estreia para 14 de abril de 2021 devido à pandemia. A distribuição da obra é da Paris Filmes e da Downtown Filmes. Hoje, completam 21 anos da execução de Carlos Marighella, ocorrida em 1969.

 

FONTE: ABI

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Wagner Moura fala sobre estreia polêmica do filme Marighella

Em entrevista ao CORREIO, ator e diretor revela que Seu Jorge não era primeira opção para o papel

 

A história é controversa. A fama, intensa. “Cuidado, que o Marighella é valente”. A frase dita por um policial e descrita na biografia Marighella – O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo (Companhia das Letras | 2012), dá uma dimensão de quem foi Carlos Marighella (1911-1969), deputado federal, militante comunista e fundador de um grupo armado de oposição à ditadura militar, em 1969.

Figura marcante na história do Brasil, o guerrilheiro que correu o mundo e virou tema de artigos do filósofo francês Jean-Paul Sartre (1905-1980) terá sua trajetória contada no cinema a partir desta quinta-feira (19). Com direção do ator baiano Wagner Moura, Marighella – O Filme terá pré-estreia apenas em Salvador, de quinta (19) a quarta-feira (25), no Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha.

“Todos os filmes que eu faço, sempre exijo uma pré-estreia em Salvador. O que faz todo sentido já que Salvador é, percentualmente, a cidade que mais prestigia o cinema nacional”, diz Wagner. Com estreia marcada para 14 de abril de 2021, Marighella é seu primeiro trabalho de direção e traz Seu Jorge no papel do guerrilheiro que virou o principal inimigo da ditadura militar brasileira.

Em entrevista ao CORREIO, direto de Los Angeles, nos Estados Unidos, onde mora, Wagner fala sobre as polêmicas em torno do cancelamento da estreia de Marighella no dia 20 de novembro de 2019, mês em que completaria 50 anos de morte. Além disso, revela que Seu Jorge – com quem atuou em Tropa de Elite 2 – não foi sua primeira opção para o papel principal. 

No papo, o ator e diretor também lembra de curiosidades sobre sua terra natal: “Carlos Marighella é hoje o nome da escola que era a zona eleitoral onde eu votava quando morava em Salvador, no Stiep”. E fala sobre o legado do protagonista que comandava um grupo de jovens guerrilheiros e foi assassinado em uma emboscada.

“Marighella, com seu carisma, sua empatia para com os mais vulneráveis, sua coragem, (...) catalisava e continua catalisando o sentimento dos que não se conformam com injustiça, com desigualdade, com genocídio e com totalitarismos”, afirma o diretor. Além do filme, que teve cerca de 30 exibições em países dos cinco continentes, Wagner revela futuros projetos como episódios para a série Narcos Mexico. Confira.

 

 
 

Adriana Esteves está no elenco ao lado de Seu Jorge

Adriana Esteves está no elenco ao lado de Seu Jorge

Acompanhamos a dificuldade de lançamento de Marighella no Brasil. A produtora chegou a soltar um comunicado falando que não conseguiu cumprir os trâmites exigidos pela Ancine. Conta um pouco sobre o que fez para contornar os entraves e sobre seu sentimento em relação a isso.

A relação do atual Governo com a cultura prescinde de maiores comentários. A cultura, assim como a questão ambiental, racial e de igualdade de direitos é alvo preferencial do projeto de destruição bolsonarista. E a maneira escolhida para operar esses aniquilamentos foi muito maquiavélica, porque o IBAMA, a FUNAI, A Fundação Palmares, Ministério do Meio-Ambiente, o Ministério dos Direitos Humanos não foram extintos; mas eles colocaram lá dentro antíteses das naturezas desses órgãos. É uma corrosão interna, muito mais cruel do que a própria extinção. O Ministério da Cultura, eles extinguiram mesmo, mas deixaram lá uma Secretaria ligada ao Turismo, que é mais um órgão anacrônico de vigília ideológica e censura, do que de fomento cultural.

A Ancine acabou. Devem estar tentando entender uma estratégia com verniz de legalidade para desviar a totalidade dos recursos do Fundo Setorial para outra área, antes de darem o tiro de misericórdia na Ancine. Esse governo, formado por leitores de Brilhante Ustra e Olavo de Carvalho, vê a cultura como máquina de propaganda ideológica. Eles não têm a mais vaga ideia da importância da cultura para o desenvolvimento de uma nação. Mas são tão obtusos e vingativos que ignoram a potência econômica que é o setor cultural. Bolsonaro se deu ao trabalho de gravar um vídeo falando mal de mim e do meu filme, empoderando seus seguidores no ódio contra artistas.

Eu já expliquei em outras entrevistas todos os pormenores da censura operada pela Ancine para impedir nossa estreia ano passado. De um modo geral, foram usados entraves burocráticos que tornaram a estreia impossível. Nós, que havíamos sido contemplados com um edital do FSA para lançar Marighella em 2019, tivemos que abrir mão de uma verba à qual tínhamos direito, para, mesmo na marra, poder ter o filme nos cinemas em 2020. Mas aí veio a pandemia. A data que havíamos escolhido no ano passado era justamente essa da Semana da Consciência Negra. 

O ano de 2019 ficou marcado pelos 50 anos da morte de Marighella. Em sua opinião, porque essa luta encabeçada por ele continua tão viva?

A nossa história sempre foi contada pelo ponto de vista do conquistador, do europeu, do homem branco, dos poderosos, das elites que seguem mandando no país. Eu sempre fui fascinado pelas muitas lutas de resistência a esse domínio, lutas essas que, de um modo geral, foram apagadas ou mal contadas nos nossos livros de história. Desde a resistência dos indígenas aos portugueses e dos africanos à escravidão; Marighella está ligado em sua ancestralidade à Revolta dos Malês em Salvador, passando por Canudos, até os movimentos sindicais e greves nas grandes fábricas, à luta dos trabalhadores rurais por terra. Os que resistiram à ditadura militar de 64 estão muito próximos a mim, que nasci em 76, mas ao mesmo tempo, são uma geração muito diferente da minha, do ponto de vista comportamental.

Eu cresci nos estertores da ditadura, na abertura, com a Constituição de 88, na redemocratização e na promessa de um Brasil mais justo e democrático. Os jovens de hoje vivem esse momento distópico de um governo com tendencia totalitária, nostálgico de ditadores e torturadores, agravador da crise climática mundial, multiplicador dos efeitos mortais da pandemia; esses jovens são muito mais parecidos aos que se uniram a Marighella no final dos anos 60. Marighella, com seu carisma, empatia para com os mais vulneráveis, coragem, cultura, liderança e história política pré-64, catalisava e continua catalisando o sentimento dos que não se conformam com injustiça, desigualdade, genocídio e com totalitarismos.

Não é à toa que arrancaram Marighella da nossa história, pois seu exemplo é nocivo à narrativa do status quo.  

Por que a escolha de Seu Jorge para o papel principal?

Minha primeira opção para Marighella foi o Mano Brown, dos Racionais MCs. Nós chegamos a ensaiar por mais de um mês com ele. E ele estava indo muito bem. Brown encarna o espirito de Marighella como poucos. O poeta guerrilheiro. Mas aquele 2017 foi o ano em que os Racionais estavam fazendo seus shows de despedida antes da parada que deram. Os shows iam até muito tarde e nossos ensaios exigiam muito, sobretudo do protagonista. Eu e Brown chegamos à conclusão de que aquela rotina era impossível para qualquer ser humano.

Cheguei a fazer muitos testes depois da saída dele. Até que me lembrei de Seu Jorge, que é possivelmente a pessoa mais talentosa que eu conheço. Ele pegou o barco andando, venceu todas as dificuldades e entregou uma atuação simplesmente extraordinária, reconhecida com prêmios de melhor ator na Itália e na Índia. 

Qual é a importância de Salvador receber essa pré-estreia nacional? E como será a estreia?

Tudo que eu faço, eu penso primeiro no que as pessoas vão achar em Salvador. Todos os filmes que eu faço, eu sempre exijo uma pre- estreia em Salvador, o que faz todo sentido, já que Salvador é, percentualmente, a cidade que mais prestigia o cinema nacional. E essa é a terra de Carlos Marighella, que se criou na Baixa dos Sapateiros. Aqui vive seu filho Carlinhos, que ainda não viu o filme. E nosso filme afirma algo importante: Marighella era um homem negro, neto de sudaneses escravizados. E Salvador é a cidade brasileira com mais afro-descendentes. Nossa data de estreia censurada no ano passado havia sido essa, 20 de Novembro, dias depois do aniversário de 50 anos de morte de Marighella e Dia da Consciência Negra. Nosso filme agora tem data marcada para 14 de abril de 2021, nos cinemas

O que seu trabalho como ator trouxe de experiência para a direção e o que foi mais desafiador na estreia como diretor?

A minha experiencia como diretor é pequena. Vejo tudo com os olhos de um ator. Filmo como gosto de ser filmado quando estou atuando. Tive muito prazer em trabalhar com os atores do filme e com eles aprendi muito sobre atuação. Eu acho que atuar é muito mais difícil que dirigir. No Marighella eu tive a melhor equipe, os melhores atores e um roteiro sólido, trabalhado por muitos anos. Estar no set foi um prazer. O difícil foi lidar com o que acontecia fora dele, a falta de grana, os boicotes, o ódio que o filme despertou em alguns. O resto foi só prazer. 

Qual é o principal ensinamento que Marighella deixa para nós?

A narrativa de que as lutas de resistência, em especial à ditadura militar, foram derrotadas nunca me convenceu. O que é ser derrotado? Marighella estava desarmado no interior de um carro quando foi assassinado por dezenas de agentes da ditadura. Hoje, com todas as tentativas de apagamento de sua história, todas as mentiras a seu respeito, estamos aqui debatendo seu legado na luta pela democracia.

Quais os nomes dos que o assassinaram e torturaram? De que derrota estamos falando? Canudos foi derrotada? Tiradentes foi derrotado? Os Malês? Os Alfaiates? Há lutas que são muito maiores do que as vitórias ou derrotas daquele momento. Carlos Marighella é hoje o nome da escola que era a zona eleitoral onde eu votava quando morava em Salvador, no Stiep. Na minha época, a escola se chamava Garrastazu Médice. Os alunos da escola decidiram mudar o nome para Carlos Marighella. Quem foi derrotado?

Quais projetos você está tocando, além de Marighella? 

Eu agora estou editando dois episódios que dirigi para a nova temporada de Narcos México. Estou produzindo um filme com Kleber Mendonça Filho e desenvolvendo três projetos de minisséries junto com Sérgio Machado.

 

FONTE: CORREIO

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Lançamento do filme “Marighella”, de Wagner Moura, é adiado novamente

Inspirado na biografia escrita pelo jornalista Mário Magalhães, o filme foca nos últimos cinco anos de vida de Carlos Marighella.

  • Por: Redação - 28/03/2021
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anotabahia-lancamento-do-filme-marighell SEU JORGE E O DIRETOR WAGNER MOURA NO SET DE FILMAGENS. FOTO: DIVULGAÇÃO

Após ter o lançamento adiado algumas vezes, o filme “Marighella” ganhou nova data de estreia, será em novembro de 2021. Inspirado na biografia escrita pelo jornalista Mário Magalhães, o filme foca nos últimos cinco anos de vida de Carlos Marighella, escritor, político e guerrilheiro, de 1964 até sua violenta morte em uma emboscada em 1969.

“Marighella” é o primeiro trabalho de Wagner Moura na direção. Seu Jorge interpreta o protagonista e contracena com Bruno Gagliasso, Adriana Esteves, Humberto Carrão, Rafael Lozano, Luiz Carlos Vasconcelos, Herson Capri e Bella Camero.

A estreia mundial do longa ocorreu no Festival de Berlim, em 2019, onde o filme foi aplaudido de pé. A obra também foi exibida em festivais internacionais em Seattle, Hong Kong, Sydney, Santiago, Havana, Istambul, Atenas, Estocolmo e Cairo.

 

FONTE: ANOTA BAHIA

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Após adiamentos e até mesmo uma censura – cercada por questões políticas -, a cinebiografia de ‘Marighella‘ teve a sua estreia nos cinemas internacionais e conquistou 88% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Com apenas oito avaliações até o momento, o longa recebeu elogios da maioria da imprensa especializada, por sua qualidade fílmica e urgência narrativa. No entanto, o drama também recebeu duras críticas por não ser considerado “ético” e imparcial.

Confira as principais avaliações:

“À medida que as tragédias aumentam, o filme de Moura torna-se um lamento – não tanto sobre Marighella, mas sobre um idealismo consumido pelos jogos de Pirro de regimes sujos”. – Devika Girish, New York Times

Marighella não está interessado em pesar a ética, preferindo um retrato carregado de testosterona da insurreição armada como um caminho glorioso para o martírio”. – Jay Weissberg, Variety

“Depois de aceitar sua visão de mundo binária nós-e-eles, Marighella funciona bem como uma estreia emocionante e altamente segura, com um elenco incrível em seu coração”. – Stephen Dalton, Hollywood Reporter

Marighella é um filme urgente em seu compromisso e intensidade cinematográfica, e dificilmente poderia ser mais oportuno”. – Jonathan Romney, Screen International

“Raivoso e brutalmente necessário para o Brasil de hoje, Marighella é montado com frieza e confiança pelo verde [Wagner] Moura”. – Rhys Handley, One Room With A View

 

FONTE: CINEPOP

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Marighella' vaza e produtor Fernando Meirelles ataca pirataria
Longa de Wagner Moura estreou nos EUA há uma semana, mas distribuidores mantém lançamento em novembro no país
Por Ivan Finotti/Folhapress
11 MAI 2021 às 08h42
Cena de "Marighella"
Cena de "Marighella" - Divulgação

Cerca de uma semana após estrear em salas e no streaming nos Estados Unidos, o filme "Marighella", de Wagner Moura, foi alvo de vazamento no Brasil. No último sábado, começaram a pipocar links para baixar o filme em sites diversos e até em páginas de Facebook, como a da torcida de futebol Palmeiras Antifascita.

No início da noite desta segunda, Moura, o diretor, a produtora O2 e a distribuidora Paris Filmes fizeram uma reunião para decidir o que fazer com o vazamento. "Por mim, colocava nas salas neste final de semana e na plataforma na segunda.


Vamos ver o que vão decidir. Nem sei se seria possível", afirmou o produtor Fernando Meirelles, no meio da tarde. Mas não foi possível.

Após a reunião, uma nota oficial foi divulgada. "'Marighella' estreou nos Estados Unidos no dia 30 de abril. O longa foi disponibilizado em algumas plataformas digitais para usuários do país, o que possibilitou o vazamento do filme para a internet no último final de semana. A estratégia de lançamento nos cinemas brasileiros segue a mesma. 'Marighella' será lançado oficialmente no segundo semestre."

Segundo Meirelles, o filme estava marcado para estrear em 20 de novembro e, a princípio, a data se mantém. "Por alguma razão as pessoas acham que roubar fruta na árvore ou assistir filme pirata não é roubo. A mente humana é pródiga em autoengano", lamentou o produtor.

As páginas com os links piratas de "Marighella" foram sendo derrubadas durante toda a tarde de segunda. O caso lembra o do primeiro "Tropa de Elite", de 2007, quando uma versão não finalizada virou DVD, que acabou comercializada por camelôs de todo o país.

Nos Estados Unidos, o filme está recebendo críticas positivas. "É uma provocação. E também fascinante", escreveu Devika Girish no New York Times. Já o site Rotten Tomatoes, que reúne avaliações do público, "Marighella" está com pontuação alta, 88%.

Inspirado no livro escrito pelo jornalista Mário Magalhães, "Marighella, o Guerrilheiro que Incendiou o Mundo", é a estreia do ator Wagner Moura na direção.

O longa é uma cinebiografia do guerrilheiro comunista e acompanha os últimos cinco anos de vida do ex-deputado -do golpe militar, em 1964, até o seu assassinato por forças do Estado, em 1969.

 

FONTE: UOL 

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Filme "Marighella" é "um grito de resistência", diz o ator Bruno Gagliasso

 
O filme "Marighella", de Wagner Moura, que chegou aos cinemas na quinta-feira em Portugal, é sobre Carlos Marighella, opositor da ditadura no Brasil, mas é também "um grito de resistência", disse à agência Lusa o ator Bruno Gagliasso.
 

Filme

 

"Marighella", que teve estreia em 2019 no Festival de Berlim, é a primeira longa-metragem assinada pelo ator Wagner Moura e aborda os últimos cinco anos de vida do escritor, político e guerrilheiro Carlos Marighella, um dos principais organizadores da luta armada contra a ditadura brasileira (1964-1985), desde 1964 até à sua morte violenta numa emboscada, em 1969.

  •   Marighella
     

No filme, o músico e ator Seu Jorge interpreta Carlos Marighella e Bruno Gagliasso encarna o agente da polícia política do regime ditatorial brasileiro, que o mandou matar.

 

"Foi muito difícil e muito impactante. Faço um personagem racista, um cara que acha que é patriota e hoje eu enxergo que existem vários pelo Brasil e pelo mundo. É um grito de resistência", recordou o ator brasileiro, em declarações à agência Lusa.

Bruno Gagliasso, em Portugal para apresentar o filme em duas sessões no cinema Nimas, em Lisboa, recordou que a produção e conclusão de "Marighella" atravessou três "períodos históricos" na presidência do Brasil: a destituição de Dilma Rousseff, a substituição por Michel Temer e a eleição de Jair Bolsonaro.

 

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O ator disse ainda que este filme é um momento importante para os brasileiros olharem para a história do Brasil e para conhecerem aqueles que resistem a regimes ditatoriais.

 

"Um dos grandes motivos do Wagner estar fazendo esse filme é para que as pessoas passem a estudar [Marighella]. Tem escola em Salvador com o nome do Marighella e as pessoas não sabem!", exclamou.

Tendo já sido exibido em vários festivais, "Marighella" deverá já somar mais espectadores noutros países do que no Brasil. Isto porque o filme não teve ainda estreia comercial alargada nas salas brasileiras, por razões burocráticas, que a produção atribui a questões políticas, e por causa da pandemia da covid-19.

Num tempo em que "o maior problema" do Brasil é "a família Bolsonaro", Bruno Gagliasso considera que ser ator é "fazer política" e correr riscos.

"Eu acho que me posicionar num país tão autoritário, e que está em constante tensão, é perigoso, é difícil. Eu sofro as consequências, a minha família, os meus amigos. (...) Eu sinto que a gente está na corda bamba, no último fiapo de algo que a gente pode chamar ainda de democracia, mas que é preciso exposicionar, porque é o que faz a gente existir", disse.

 

FONTE: MAG SAPO

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Marighella tem estreia nos cinemas confirmada para 4 de novembro

Primeiro filme dirigido por Wagner Moura chega entra em cartaz exatamente 52 anos depois do assassinato de um dos principais líderes da luta contra a ditadura

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NICO GARÓFALO
04.10.2021
11h55

Marighella, primeiro trabalho de Wagner Moura como diretor, ganhou uma nova data para chegar aos cinemas. O longa, que traz Seu Jorge no papel de Carlos Marighella, estreia em 4 de novembro deste ano, 52 anos depois de uma das principais figuras de oposição contra a ditadura militar ser assassinado.

Anteriormente, o filme, que conta ainda com Adriana Esteves, Bruno Gagliasso e Herson Capri, estava marcado para estrear em abril de 2021, mas o plano foi adiado por causa da pandemia do coronavírus.

 

FONTE: OMELETE

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Marighella” será exibido em 300 salas pelo Brasil

O lançamento de Marighella foi planejado para novembro de 2019, mas, segundo Moura, a obra foi alvo de censura do governo Bolsonaro

10/10/2021 10:30,atualizado 10/10/2021 0:33

 
 

Marighella-red.jpgAriela Bueno/Divulgação

O longa-metragem “Marighella”, que estreia nos cinemas no dia 4 de novembro, será exibido em 300 salas pelo Brasil. Finalizado há dois anos, o filme é protagonizado por Seu Jorge e dirigido por Wagner Moura.O lançamento de Marighella foi planejado para novembro de 2019, mas, segundo Moura, a obra foi alvo de censura do governo Bolsonaro, o que atrasou a estreia. Com a pandemia em 2020, a Globo filmes estava esperando o melhor momento para lançar o filme.

“Marighella” já passou por vários festivais, inclusive o Festival de Berlim, onde estreou sob aplausos. O filme narra a vida do guerrilheiro baiano Carlos Marighella entre 1964 e 1969, quando ele morreu em uma emboscada por policiais na época da ditadura militar.

 

FONTE: METROPOLE

 
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Marighella: sem ter sido lançado, filme é alvo de campanha difamatória

Com lançamento no Brasil marcado para 4 de novembro, "Marighella" acumula avaliações negativas no IMDb, resultando em uma nota de 3,6/10. A situação não é novidade: em 2019, o filme foi alvo dos mesmos ataques, e a plataforma chegou a remover a página de avaliações
21:38 | Out. 24, 2021 
Autor Mateus Brisa
 Tipo Notícia
Seu Jorge (esquerda) interpreta o deputado Carlos Marighella no filme, enquanto Wagner Moura foi responsável pela direção do projeto(foto: Reprodução/Downtown Filmes/Paris Filmes) Seu Jorge (esquerda) interpreta o deputado Carlos Marighella no filme, enquanto Wagner Moura foi responsável pela direção do projeto(foto: Reprodução/Downtown Filmes/Paris Filmes)

Ofilme “Marighella” tem estreia nos cinemas brasileiros marcada para 4 de novembro. No site Internet Movie Database (IMDb), conhecido por reunir informações técnicas sobre milhares de filmes e séries do mundo, o filme dirigido por Wagner Moura tem mais de 45 mil avaliações, resultando em uma nota média de 3,6 de um total de 10.

Comentários em massa não atacam necessariamente o filme, visto que ele não foi liberado para o grande público em si, mas aspectos ligados ao projeto. O mesmo já aconteceu com “Capitã Marvel” (2019), “Pantera Negra” (2018), “Star Wars: Os Últimos Jedi” (2017) e “Caça-Fantasmas” (2016), no agregador Rotten Tomatoes. A plataforma eventualmente melhorou sua segurança para comprovar a veracidade das avaliações dos usuários.

E “Marighella” tem histórico duplo. Em 2019, a página do filme no IMDb teve suas avaliações desativadas; mais de 15 mil avaliações já haviam sido registradas, resultando em uma nota média de 2,8, e o filme também não havia chegado aos cinemas. Na época, as notas negativas foram feitas por robôs coordenados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

 

FONTE: O POVO

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Wagner Moura ataca Bolsonaro e acusa governo de censura: 'Não tenho medo'

  • O ator também falou sobre as ameaças que recebeu durante as filmagens do filme 'Marighella'
  • Por Rodrigo Bitencourt de Lyra - Especial para o Uai
    02/11/2021 11:56 - Atualizado em 02/11/2021 12:18
  •     

 

 
Nesta última segunda-feira (01/11), o ator Wagner Moura, que dirige o filme "Marighella", foi o entrevistado do Roda Viva, programa de entrevistas da TV Cultura, e não poupou críticas ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
 
O famoso comentou sobre os ataques que a produção, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (04), sofreu e do difícil período para o audiovisual nacional. 
Durante o bate papo, Wagner falou sobre os problemas enfrentados pela produção do longa. "Eu não tenho medo dessa gente. Eu acho que fazer um filme sobre Marighella, entregar um filme sobre Marighella no Brasil de hoje, faz parte de um enfrentamento do qual tenho muito orgulho de participar", disparou o ator.
 


O famoso também falou sobre as ameaças que recebeu durante as filmagens do projeto. O filme está finalizado desde 2019, mas enfrentou problemas para chegar até o público. Moura aproveitou para ressaltar que entregar o longa-metragem no atual momento político é ainda mais representativo. "E acho que precisamos fazer esse enfrentamento contra o fascismo. Os ataques foram todos", ressaltou Wagner. 


Vale lembrar que em julho, uma gestora do setor de análise técnica e seleção de projetos da Ancine encaminhou o projeto de lançamento comercial de "Marighela" para arquivamento, justificando: "Procedemos ao cancelamento do projeto acima referenciado e encerramento do respectivo processo devido à DESISTÊNCIA DA PROPONENTE em prosseguir com o projeto na Chamada Pública".

 

Contudo, A 02 Cinema, produtora do filme, negou a informação.

 

FONTE: UAI

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Wagner Moura: ‘tiro’ de Bolsonaro para impedir ‘Marighella’ saiu pela culatra

Impacto do filme recém-lançado é hoje muito mais forte diante da tragédia que provou ser o governo Bolsonaro, observa o diretor da obra. “A censura é sobretudo burra”

 

TVT / Reprodução
wagner moura entrevistas marighella
"Olhar para o Brasil de Bolsonaro é pedagógico. Está claro para todos nós que não é esse o Brasil que a gente quer", destacou o diretor do filme, em cartaz nos cinemas brasileiros
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São Paulo – Há mais de dois anos, quando o filme Marighella teve sua estreia cancelada no Brasil, o diretor da obra, Wagner Moura, já tinha certeza da “catarse” que a história do deputado e guerrilheiro Carlos Marighella (1911-1969) provocaria em parte do público do país. Era o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro. E, na análise do também ator e produtor, pairava sobre a obra uma curiosidade. Porém, de certa forma mais restrita àqueles que acompanhavam seu trabalho, o previsto público da chamada “esquerda”. E pessoas que se conectavam com a história do que pode ser um mártir, mito ou sonhador. 

Àquela altura, seu primeiro longa-metragem já rodava em festivais de cinema em todo o mundo e tinha acabado de ser aplaudido no Festival de Berlim. Em seu próprio país, no entanto, a estreia passava por dificuldades incomuns impostas pela Agência Nacional de Cinema (Ancine). A mesma sobre a qual o presidente da República ameaçou colocar um “filtro”, meses antes, como condição para não extingui-la. Com suspeitas de boicote, a exibição do filme sobre a vida de Marighella  – que lutou contra a ditadura, celebrada por Bolsonaro –, sofreu diversos atropelos.

E o longa, que deveria entrar em cartaz em 20 de novembro de 2019, marcando os 50 anos da morte do protagonista e Dia da Consciência Negra, ficou durante dois anos sem data de estreia. Até chegar aos cinemas brasileiros, na última quinta-feira (4), mobilizando um público ainda maior.

 

Marighella sob censura

Esse histórico foi resgatado por Wagner Moura em sua participação no programa Entre Vistas, da TVT. O apresentador, o jornalista Juca Kfouri, questionou o diretor de Marighella se o “tiro do obscurantismo, que durante dois anos tentou impedir que o filme viesse à luz no Brasil acabou saindo pela culatra”, dado o impacto da obra no Brasil de 2021.

O diretor concordou com a análise, mas complementou. “O tiro saiu pela culatra e sempre sairá. A censura é sobretudo burra. Porque quando você censura um artista, não é ele o censurado. Você está censurando as pessoas no seu direito de assistir o que quer que seja”, justificou o ator.

“Filme é uma conjunção entre o que pensou um realizador com a época em que esse filme é apreciado por um determinado público. Se tivéssemos estreado em 2019 também, quando Bolsonaro estava ali forte no primeiro ano de governo, a gente iria para o embate e o filme teria a força catalisadora de resistência que está tendo. Só que agora isso está acontecendo com um governo que está provado para a maioria do povo brasileiro, – e as pesquisas mostram –, que é uma tragédia”, avaliou. “Os 20% que seguem apoiando Bolsonaro é essa gente que vai para a rua pedir a volta da ditadura, do fim do Supremo e outros absurdos. O povo brasileiro, de um modo geral, entendeu já que o Brasil é também Bolsonaro. Mas que ele emerge do esgoto da nossa história, que é uma história violenta, autoritária, racista e elitista”, definiu Wagner Moura. 

Brasil não é o de Bolsonaro

Essa catarse celebrada pelo diretor também marcou todo o programa com o convidado e o jornalista compartilhando memórias de resistência. Para Wagner Moura, a continuidade dos ataques do governo federal enquanto a obra é exibida pelo país provoca é uma conexão das pessoas com a história de Marighella. “Esse não é um filme sobre os que defenderam a democracia nos anos 60 e 70. Esse é um filme dos que estão resistindo no Brasil de hoje”, destacou. 

O tema transbordou com a participação da vereadora Maria Marighella (PT), de Salvador. Neta do guerrilheiro, ela lembrou da dimensão artística de seu avô, também poeta, na luta por um Brasil mais justo. “Para Marighella, artistas e intelectuais constituem a vanguarda da resistência aos atos arbitrários, às injustiças e às desumanidades”, ressaltou Maria. 

Entre esse passado e presente, Wagner Moura preferiu concluir, contudo, apostando no futuro. “Olhar para o Brasil de Bolsonaro é pedagógico. Agora que já vimos, está claro para todos nós que não é esse o Brasil que a gente quer. Eu tenho certeza de que de 2022 em diante tudo vai mudar.”

 

FONTE: REDE BRASIL ATUAL

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