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Forum Cinema em Cena

Stanley Kubrick


silva
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Qual vcs escolhem?  

86 members have voted

  1. 1. Qual vcs escolhem?

    • Laranja Mecânica
      32
    • O Iluminado
      11
    • Dr. Strangelove
      6
    • Nascido Para Matar
      4
    • Spartacus
      0
    • Lolita
      4
    • 2001 - Uma Odisséia no Espaço
      40
    • O Grande Golpe
      1
    • Glória Feita de Sangue
      4
    • A Morte Passou por Perto
      0
    • De Olhos Bem Fechados (?)
      13
    • Outro?? Comente, sim?
      3


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  • Members

Votei em 2001, apesar de adorar Laranja Mecânica, O Iluminado, Nascido para Matar e Dr. Fantástico...aliás, este último as vezes me parece ser meio subestimado...ainda hj se trata de uma das melhores comédias críticas da história do cinema. Filmaço como quase todos os do Kubrick. 01

 

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  • 4 weeks later...
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Sexta feira a noite, meu programa furou... desanimado eu liguei a tv, e estava passando O Iluminado. Cheguei quase a ficar feliz. 06.gif

 

 

 

Filmão mesmo, fazia tempo que não via. Nessa assistida, minha maior crítica seria para a personagem Wendy, a esposa de Jack Torrance... sabem aquelas personagens de filmes de terror que ao invés de fugirem pela porta, sobem as escadas e ficam encurraladas pelo assassino? Wendy é tão burra que parece estar o tempo todo "subindo pelas escadas"... mas enfim, só pode ter sido proposital... o filme não chega a ser uma viajem em direção á loucura, pois a loucura parece permear cada segundo da película. É um pesadelo do início ao fim. Falando em final, o fim do filme é um tanto clichê, mas oras... o final do livro também é, embora seja diferente... clichê por clichê, acho até que o final do filme é melhor.

 

 

 

Obs 1: A parte que mais gostei dessa vez foram os diálogos afiados entre Jack Torrance e o barman fantasma.

 

 

 

Obs. Acho que descobri um erro de continuidade interessante: na cena em que Jack está arrebentando a porta do banheiro com um machado, ele faz apenas um buraco na porta; mas então, quando chega aquele cozinheiro e Jack olha na direção do barulho, há dois buracos na porta! Seria algum truque sobrenatural do Overlook Hotel? 06.gif Vai saber. Mas enfim, alguém já deve ter visto isso antes, tenho certeza que não descobri a roda nem nada.

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Eu já tinha notado esse erro aí na porta. 06

 

Eu adoro esse filme, meu 3º favorito de todos os tempos. 16

 

E a minha cena favorita é a em que o Jack Torrance fala pra esposa com a voz fina imitando ela "as soon as possible" me mato de rir. 06

 

Onde tava passando? 17
Angelo Voorhees2008-08-30 04:39:06
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eu acho otimo, o meu favorito dos 3 primeiros dele, em preto e branco ainda. tem esse dvd no box de filmes antigos dele.

 

a mulher do jack no iluminado é pessima, horrivel atriz. ela agraçde a deus por estar num filme de kubrick. no dvd "a life in pictures", q conta a vida dele tem uma cena de um making of, ele PUTO com ela pq a interpretaçao nao evoluia, ela é ruim msm.

 

gosto do final do "iluminado", nao achei cliche, achei diferente.
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Hmmm, então pq será que ele não substituiu a atriz?

 

 

 

Digo que o final é clichê pq já li umas três ou quatro histórias de terror e ficção onde o final se encaminha daquela forma, fora outros filmes e programas de tv, estilo Além da Imaginação. Mas tudo bem, se funciona, é isso que importa.RAZIEL2008-08-31 22:51:48

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Já eu acho que ela encaixou perfeitamente no papel.

Não sei como era a personagem no livro, mas acho que aquele jeito todo desengonçado dela devia ser o que o Kubrick queria passar mesmo.

 

Li em algum lugar que ela teve que repetir uma mesma cena 100 vezes. 06
Angelo Voorhees2008-08-31 22:52:48
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Já eu acho que ela encaixou perfeitamente no papel.

 

 

Não sei como era a personagem no livro' date=' mas acho que aquele jeito todo desengonçado dela devia ser o que o Kubrick queria passar mesmo.

 

 

 

 

Li em algum lugar que ela teve que repetir uma mesma cena 100 vezes. [/quote']

 

 

 

Bom, no livro a Wendy era um ser-humano.

 

 

 

Acho que ser casado com uma criatura como aquela (no filme) explica parte da loucura do personagem Jack Torrance. 06.gif

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  • Members

 

Não há nada mais redundante do que chamar Kubrick de gênio. Porém' date=' a verdade é uma só: Kubrick fora mesmo um gênio e, na verdade, continuará sendo, talvez não o maior, mas um dos mais extraordinários de todo o cinema. Dono de uma filmografia imprescindível, o diretor pode ser considerado tranqüilamente como um dos mais importantes realizadores da segunda metade do século XX, principalmente por aquela que, para mim, é sua maior obra-prima: sim, estou falando de "2001: Uma Odisséia no Espaço". Não contente em realizar apenas a mais importante obra da ficção-científica, Kubrick ainda nos apresenta, neste filme, a maior e mais impressionante obra de arte de toda a história do cinema. "2001" não é meramente um produto cinematográfico. É uma magnífica e complexa experiência de vida. Não é um filme para ser apenas assistido. Deve ser sentido e analisado por completo. Cada pedaço de celulóide usado para sua filmagem deve ser estudado e reestudado com atenção, incessantes vezes, já que, a cada revisão, somos surpreendidos com novas surpresas e interpretações. Não obstante, seu valor ainda é maior quando constatamos que, em pleno longínqüo ano de 1968, Kubrick constrói aquela que, até os dias de hoje, permanece como sendo a mais perfeita parte técnica da história, mesmo sendo comparada às obras produzidas com as modernas técnicas digitais contemporâneas. Assistir à "2001" é como ter um orgasmo de mais de duas horas. Quer dizer, na verdade, ainda não o tive, mas acredito que a sensação deva ser praticamente a mesma. [/quote']

 

Faz suas palavras as Minhas, 10101010101010

 

Porem é por isso que eu vo no De Olhos Bem Fechados, pq 2001 é a obra-prima Maxima do Mestre.

 

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Não há nada mais redundante do que chamar Kubrick de gênio. Porém' date=' a verdade é uma só: Kubrick fora mesmo um gênio e, na verdade, continuará sendo, talvez não o maior, mas um dos mais extraordinários de todo o cinema. Dono de uma filmografia imprescindível, o diretor pode ser considerado tranqüilamente como um dos mais importantes realizadores da segunda metade do século XX, principalmente por aquela que, para mim, é sua maior obra-prima: sim, estou falando de "2001: Uma Odisséia no Espaço". Não contente em realizar apenas a mais importante obra da ficção-científica, Kubrick ainda nos apresenta, neste filme, a maior e mais impressionante obra de arte de toda a história do cinema. "2001" não é meramente um produto cinematográfico. É uma magnífica e complexa experiência de vida. Não é um filme para ser apenas assistido. Deve ser sentido e analisado por completo. Cada pedaço de celulóide usado para sua filmagem deve ser estudado e reestudado com atenção, incessantes vezes, já que, a cada revisão, somos surpreendidos com novas surpresas e interpretações. Não obstante, seu valor ainda é maior quando constatamos que, em pleno longínqüo ano de 1968, Kubrick constrói aquela que, até os dias de hoje, permanece como sendo a mais perfeita parte técnica da história, mesmo sendo comparada às obras produzidas com as modernas técnicas digitais contemporâneas. Assistir à "2001" é como ter um orgasmo de mais de duas horas. Quer dizer, na verdade, ainda não o tive, mas acredito que a sensação deva ser praticamente a mesma. [/quote']

 

Faz suas palavras as Minhas, 10101010101010

 

Porem é por isso que eu voto no De Olhos Bem Fechados, pq 2001 é a obra-prima Maxima do Mestre.

Jess Franco2008-09-05 00:28:52
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  • 1 month later...
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De Olhos Bem Fechados (Stanley Kubrick) - 5/5

 

img404/9841/ewsee02ol3.jpg

 

Revisto depois de uns dois anos. Cada pedacinho do filme é um universo em si mesmo. A forma como Kubrick desenvolve sua narrativa, utilizando suas características peculiares, te envolve e não larga mais. 160 minutos que passam voando.

 

Mas o mais impactante desta revisada foi perceber o quanto Kubrick foi, de certo modo, defensor da moral e dos bons costumes. Mais do que isso! Seu discurso aqui me pareceu muito claro de que o nosso freio moral no último instante, é o que nos mantém são e vivos, é um meio de sobrevivência. E por consequência, o discurso enaltece a importância do casamento e do relacionamento monogâmico como um abrigo para nos proteger de nós mesmos e promover a "evolução" da sociedade. E desse discurso "moralista" (na falta de um termo mais adequado), Kubrick revela aos poucos uma linda história na qual marido e mulher se descobrem vinculados um ao outro e juntos aceitam o desafio de viverem sob o mesmo teto, agora conscientes de que "a realidade de uma só noite pode significar toda a verdade". Mas não é só: em uma época onde o ser humano é constantemente instigado e incentivado a buscar o prazer individual a qualquer custo, Kubrick faz um discurso de bons costumes que acaba se tornando subversivo, à maneira do bom e velho mestre.

 

Depois dessa revisada, a incógnita que permanece na minha mente há 9 anos ficou ainda mais forte: como pode ter alguém que não consegue gostar desse filme?
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De Olhos Bem Fechados (Stanley Kubrick) - 5/5

 

img404/9841/ewsee02ol3.jpg

 

Revisto depois de uns dois anos. Cada pedacinho do filme é um universo em si mesmo. A forma como Kubrick desenvolve sua narrativa' date=' utilizando suas características peculiares, te envolve e não larga mais. 160 minutos que passam voando.

 

Mas o mais impactante desta revisada foi perceber o quanto Kubrick foi, de certo modo, defensor da moral e dos bons costumes. Mais do que isso! Seu discurso aqui me pareceu muito claro de que o nosso freio moral no último instante, é o que nos mantém são e vivos, é um meio de sobrevivência. E por consequência, o discurso enaltece a importância do casamento e do relacionamento monogâmico como um abrigo para nos proteger de nós mesmos e promover a "evolução" da sociedade. E desse discurso "moralista" (na falta de um termo mais adequado), Kubrick revela aos poucos uma linda história na qual marido e mulher se descobrem vinculados um ao outro e juntos aceitam o desafio de viverem sob o mesmo teto, agora conscientes de que "a realidade de uma só noite pode significar toda a verdade". Mas não é só: em uma época onde o ser humano é constantemente instigado e incentivado a buscar o prazer individual a qualquer custo, Kubrick faz um discurso de bons costumes que acaba se tornando subversivo, à maneira do bom e velho mestre.

 

Depois dessa revisada, a incógnita que permanece na minha mente há 9 anos ficou ainda mais forte: como pode ter alguém que não consegue gostar desse filme?
[/quote']

 

Me pergunto isso sempre. É considerado o mais "fraco" dele, e a esnobada dos prêmios foi um absurdo; mas ele nunca foi favorito em premiações mesmo. É o meu favorito do Mestre. ;D

 

Interessante a questão da moral que você coloca, e um momento chave no filme que considero importante é a reação de Bill (Cruise) ao presenciar a "vomitada" da mulher sobre o desejo, ele fica completamente atônito. É como se fosse impossível para ele imaginar a mulher sentindo desejo por outro, e isso meio que resume o sentimento comum de todo casal, a falsa idéia de exclusividade em tudo, até mesmo nas intençoes e desejo do outro.  
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Tem um amigo meu que diz odiar a trilha de De Olhos Bem Fechados, eu particularmente adoro aquela música repetitiva enquanto Tom Cruise anda pela cidade...dá uma sensação incomôda e era isso que Kubrick queria transparecer. E a música do Chris Isaak (Baby Did a Bad Bad Thing) é fantástica. Preciso rever esse filme e tão logo conseguir comprar o dvd duplo especial, o farei. Obra-prima, Kubrick...tudo isso é redundante falar. 

 

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Rob, eu tenho o DVD duplo especial, vale MUITO a pena, mais pelo Kubrick do que pelo "Eyes Wide Shut". O DVD especial vem com um documentário sobre os projetos que ele iniciou e não deu continuidade, é uma "Parte 2" do "A Life In Pictures" que vem no BOX de DVDS. Tem uma entrevista de 12 minutos com Nicole Kidman, sem parar, sem cortes; ela fala sobre o filme, sobre a morte de Kubrick, chega a chorar. Tem outra entrevista com Tom Cruise também; vale muito a pena.

 

E a trilha é ótima do filme, gosto de "Baby Did A Bad Thing" e a da festa das máscaras, aquela música dá o tom a cena, perfeito; como sempre, pois ninguém mescla tão bem música e imagem como Kubrick.
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