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O Diabo Veste Prada


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Diabo Veste Prada, O   - Devil Wears Prada, The  (2006)
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Informações Técnicas

Estúdio: Fox 2000 (Distribuição, Produção)

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Elenco: Meryl Streep (Miranda Priestly); Anne Hathaway (Andrea Sachs); Emily Blunt (Emily); Adrian Grenier (Nate); Simon Baker; Daniel Sunjata; Gisele Bündchen

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Equipe Técnica: David Frankel (Diretor); Aline Brosh McKenna (Roteirista); Wendy Finerman (Produtora) - baseado no livro de Lauren Weisberger.

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Sinopse: Depois de conseguir o emprego que toda garota gostaria de ter, jovem começa a trabalhar como assistente de uma importante editora de moda, que torna sua vida um inferno.

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Estréia: 30 de Junho de 2006 (EUA); 22 de Setembro de 2006 (Brasil)

Bruno Carvalho2006-09-25 00:47:05
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  • 3 weeks later...
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Este filme vai ser praticamente fútil, uma mistura de As Patricinhas de Beverly Hills e Legalmente Loira smiley36.gif

O figurino de
1 milhão de dólares

Esqueça a história, a música, o
cenário. Em O Diabo Veste Prada,
o que encanta mesmo são as roupas

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Se Prada é a marca da chefe diabólica, Chanel é a da sua assistente: aqui, no casaco ajustado, com botas até a coxa, míni de tweed e top metalizado

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A transformação começou: cabelo escorrido, sobretudo de lã, boina de tweed Chanel, bolsa de cobra Calvin Klein, sapatos Marni e luvas

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Apressada, com estilo: vestido de jérsei Calvin Klein, óculos escuros Chanel

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Como filme, o maior elogio tem sido o de ser considerado melhor do que o livro que lhe deu origem (o qual, diga-se, não é nenhuma grande obra da literatura mundial, embora tenha vendido cerca de 20.000 cópias no Brasil e mais de 1 milhão nos Estados Unidos). Mas o que prende a atenção, encanta e arranca suspiros na versão cinematográfica de O Diabo Veste Prada, o livro de Lauren Weisberger que expõe o mundinho da moda nas bem-cuidadas peles de uma editora de revista má como a peste e sua determinada assistente, são as cores, volumes e tilintar de bling-blings do fabuloso figurino, um desfile de grifes elegantes montado pela stylist e empresária de moda Patricia Field, a mente por trás dos arroubos de ousadia indumentária de Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) e amigas no seriado Sex and the City. Com ajuda de três assistentes, Patricia montou cerca de quarenta conjuntos de roupas e acessórios para a diabólica editora de moda Miranda Priestly, interpretada por Meryl Streep, e outros sessenta para a assistente-capacho Andrea Sachs (Anne Hathaway). Rechearam as araras dos camarins das duas atrizes vestidos, casacos e outras peças com etiquetas como Louis Vuitton, Calvin Klein, Giorgio Armani, Hermès, Louboutin, Gucci, Valentino e Chanel, num total de 1 milhão de dólares em roupas e acessórios. Prada, a marca do título, aparece até com parcimônia, em sapatos (quatro em cada dez usados por Meryl Streep), um conjunto e uma escancaradamente legendada bolsa de 1.445 dólares logo na abertura.

"O filme mostra o mundo da moda pelos olhos de uma revista de moda. Precisei ter muito cuidado para não montar um figurino compreensível apenas por quem vive nesse mundo. O importante era criar um estilo original para a Miranda e usar marcas conhecidas para Andrea", disse Patricia a VEJA. Na trama, a recém-formada Andrea Sachs aceita o "emprego pelo qual milhões de garotas morreriam" e vira a faz-tudo de Miranda, poderosa comandante da maior revista de moda dos Estados Unidos, a fictícia Runway. Faz-tudo aqui não é força de expressão: ela pendura os casacos de pele de milhares de dólares da chefe, busca seu café pelando, leva seu cachorro ao veterinário, recolhe sua roupa na lavanderia. Em troca, a moça, que era simplesinha de doer e tinha orgulho disso, ganha acesso ao fantástico guarda-roupa amealhado pela revista e, com a ajuda de uma espécie de fada madrinha fashion – o editor de moda Nigel (Stanley Tucci) –, vira outra pessoa, chique, bem penteada e bem maquiada. "No começo ela é uma garota comum. Não feia, nem uma caricatura da falta de estilo, apenas comum. Quando se transforma em uma pessoa fashion, passa a usar as grandes marcas que são fotografadas pela revista", explica Patricia.

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O charme dos acessórios: dois colares de pérolas com vários pingentes e boina de tweed. A marca? Chanel

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Direto do acervo da Runway: sobretudo de lã, saia de veludo Gucci, bolsa Chanel e botas Louboutin

Quem gosta de moda perderá a pose e ficará de queixo caído do meio até o fim do filme, quando Andrea, já de franja e cabelos escorridos, desfila, um depois do outro e não necessariamente nesta ordem, um sobretudo de lã creme com boina de tweed Chanel, uma bolsa-saco Calvin Klein de pele de cobra dourada, sapatos de tweed cinza Marni e luvas, um sobretudo de lã de carneiro Rebecca Taylor com saia de veludo berinjela Gucci, meia-calça preta trabalhada, bolsa de couro Chanel, botas de couro Louboutin e gorro de cashmere, um blazer justo de crepe de lã Chanel com minissaia de tweed marrom Kristina Ti, top com aplicações metalizadas, botas de couro preto até a coxa e colares de ouro vintage, uma camisa branca Miu Miu sobreposta por blusa preta, boina Chanel e dois colares de pérolas com pingentes também Chanel, um vestido de jérsei verde Calvin Klein com cinto de couro, sapatos em verde dourado, bolsa dourada, óculos escuros Chanel – uma vertiginosa seqüência de tirar o fôlego e desviar a atenção do resto da cena. O auge da elegância é atingido na festa de gala em que ela surge deslumbrante em um longo preto John Galliano (Miranda veste na mesma ocasião um Valentino confeccionado especialmente para o filme). "Amei o vestido. Toda vez que o vestia, cantava Rich Girl, da Gwen Stefani. Fiquei emocionada de usar algo tão lindo", suspira Anne Hathaway.

O figurino de Miranda, suposta caricatura da editora Anna Wintour, manda-chuva da Vogue americana (de quem Lauren Weisberger foi assistente, mas que jura de pés juntos não ter nada a ver com sua personagem), mereceu cuidados especiais. "Por ser uma poderosa executiva da moda, não queria colocar nela nada que se identificasse com algum período ou tendência. Queria que tivesse seu estilo próprio", diz Patricia. No guarda-roupa básico da personagem entraram peças do acervo Donna Karan da década de 80 e roupas pouco datadas da grife Bill Blass, além da infindável seqüência de bolsas e casacos deslumbrantes que todo dia despeja na mesa da assistente – aproximadamente quinze de cada, num total de 30.000 dólares só em peles. "Uma das bolsas que eu usei no filme custava 12.000 dólares. Para mim, é inconcebível", declarou Meryl Streep, de quem partiu a idéia de leiloar parte do figurino (outra parte foi devolvida às grifes e algumas peças foram dadas de presente às atrizes).

Durante a filmagem, Patricia, que atualmente faz a produção da versão americana de Betty, a Feia, conta que uma de suas maiores dificuldades foi o orçamento de 100.000 dólares, limitadíssimo para as ambições do figurino. A solução, diz, foi apelar para "a ajuda de meus amigos da indústria da moda", que emprestaram roupas e colaboraram sem cobrar nada. Outro obstáculo, mais intangível, foi o receio de algumas marcas de, com sua participação, atiçar a ira da Miranda Priestly que impera na Vogue. "Realmente, alguns se preocuparam com a reação de Anna Wintour e preferiram não participar. Se percebia desconforto, eu não forçava", diz Patricia. O resultado, uma festa para os olhos, poderá ser conferido a partir de 22 de setembro, data prevista para a estréia do filme no Brasil.

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Puro poder: em seqüência, Meryl-Miranda desfila 30 000 dólares só em casacos de pele; na festa de gala (acima, à direita), Valentino sob medida para ela, Galliano para a assistente Andrea

 

 

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Já está em tempo de transferir isso para a Em Cartaz...

Em tempo Meryl Streep é a melhor razão para se ver o filme!Streep está divertida e excelente(pra mim uma das melhores atuações de sua carreira).Já merece para mim lugar de destaque no Oscar!Vale apontar tb Emily Blunt(é ela a outra assistente de Miranda nãoDúvida),excelente revelação,a garota tem um ótimo timing comico...
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O Diabo Veste Prada

 

Por

Eduardo Viveiros

 

21/9/2006

 

 

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Trailer

O

Diabo Veste Prada

 

The Devil Wears Prada

 

EUA, 2006

 

Comédia - 109 min

Direção:

David Frankel

 

Roteiro: Aline Brosh McKenna, Don Roos

 

 

 

Elenco: Meryl Streep, Anne Hathaway, Emily Blunt,

Adrian Grenier, Simon Baker, Daniel Sunjata, Gisele Bündchen,

Tracie Thoms, Jaclynn Tiffany Brown

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Para quem nunca folheou uma revista Vogue,

uma contextualização se faz necessária. O mundo da moda

é um dos poucos onde os jornalistas estão no topo da pirâmide

de importância. Dentro dessa organização, construiu-se uma

espécie de mito moderno: as intocáveis Editoras de Moda. Falando

de uma maneira rasa, são elas as responsáveis pela análise

do trabalho semestral dos estilistas e, mais que os departamentos de marketing

das grandes maisons, cuidam da divulgação (ou da execração

pública) do que aparece nas passarelas.

 

No circuito fashion internacional

– que, além de ser um monte de desfiles afrescalhados, é uma indústria

que movimenta bilhões de dólares ao ano –, uma dessas Editoras

personifica toda a mitologia da classe: Anna Wintour, chefe suprema da Vogue America

quase 20 anos. É a mulher mais poderosa, no comando da revista mais

influente no meio. Na cadeia alimentar, é ela quem dita o que vai ou

não entrar no guarda-roupa de quem está disposto a pagar. E se você é

um estilista, seu pesadelo diário é estar nas graças de madame Wintour e seus indefectíveis óculos Chanel.

 

Pois é sobre ela que O diabo veste Prada (The devil wears Prada, 2006) se constrói. Lauren Weisberger,

a autora do livro que deu origem ao filme, trabalhou como assistente de

Wintour por alguns meses antes de largar tudo e desembarcar com sua

semibiografia nas livrarias.

 

A escritora jura que não se baseou em

sua vivência com Wintour para o livro, mas as “coincidências” no enredo

são um prato cheio. Na "ficção", ela vira Andy Sachs (Anne Hathaway), universitária recém-formada que sonha em ser escritora e colaborar em revistas como a New Yorker e que cai de pára-quedas na redação da Runway, a maior revista de moda de todas. Contratada como assistente da editora-chefe, Miranda Priestly (Meryl Streep), Andy tem que lidar com os seus caprichos, exigências e chiliques, tentando sobreviver em um mundo à parte do seu.

 

No fundo, é toda uma grande discussão

sobre a adaptação do ser humano ao meio, sobre as concessões que todos

fazemos para encarar a vida real e o quanto isso afeta nossa própria

dignidade.

 

Mas se o livro original é diversão

genuína para quem não se importa em atravessar um calhamaço de marcas e

grifes a cada duas páginas, o filme se perde na adaptação. A Andy

original – uma cínica que passa todo o tempo maldizendo sua chefe,

trabalhando contrariada em um lugar que não consegue entender, usando

tudo como um mero atalho na carreira – é traduzida como uma

pós-adolescente boba demais, incapaz de aproveitar o que há ao redor e

que acaba se deslumbrando com o mundinho fashion.

 

A produção também desperdiça a

personagem sensacional de Miranda, na mania pentelha de Hollywood de

humanizar até a mais irritante das ditadoras. Meryl Streep,

inspiradíssima, construiu uma bitch odiável, ao nível das piores figuras de Bette Davis.

Mas se no fim do livro a editora sai incólume como o monstro

desprezível que é, na tela ela ganha contornos quase... sentimentais.

 

O diabo veste Prada acaba soando como uma versão mordernizada de Uma secretária de futuro (Working girl, 1988). Na época, Melanie Griffith batalhava com Sigourney Weaver pelo sonho yuppie,

ainda em voga nos EUA. Hoje, o filme manipula arquétipos e divide as

garotas americanas em dois grupos: as que sonham trabalhar com moda e

as que absolutamente não querem, mesmo que não soubessem disso até

assisti-lo. Mas, no fundo, não passa de uma produção à la Sessão da Tarde.

 

Portanto, se você é do tipo que lê Vogue,

é aconselhável deixar o filme para lá e se divertir com o livro. Vá ao

cinema somente por Meryl Streep, pelo figurino fabuloso de Patricia Field e pelas piadas e insinuações que só quem acompanha o micro-universo fashion vai entender. Mas se você não sabe diferenciar um casaco Prada de um Dior, não espere grande coisa.

 

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Não é nada excepcional, mas não é ruim de jeito nenhum. O trio principal (Hathaway, Streep, Tucci) não deixa a peteca cair em momento algum e isso faz um bem danado ao filme, que é bem convencional em sua estrutura narrativa e tem muitos personagens totalmente desnecessários.

 

Não há como deixar de se impressionar com a atuação de Meryl Streep. Ela poderia ter caído em um monte de estereótipos (não acho que ela seja apenas uma bitch odiável, mas é uma bitch que explica, sem precisar de muitas palavras, o porquê de ser - e querer ser - assim e o preço que paga por isso) mas foi muito além, dando a sua Miranda Priesly contornos bem mais interessantes. Nunca espero uma atuação menos que fascinante dela, e como sempre, não me decepciono. Já vale o ingresso.
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Sinceramente, eu nao esperava muito desse filme. Divertido passatempo. Anne Hathway eh bem carismática pódendo ocupar os lugares de Julia Robets e Sandra Bullock, mas ainda eh bem verdinha. Precisa amadurecer como atriz. Não sei se foi proposital, mas a garota em muito desengonçada. Ateh quando vestia os vestidos de gala, parecia que ficava faltando alguma coisa, nao tinha aquele glamour, ou aquela pose, digamos de Julia Roberts quando vestiu-se para a Opera em Uma lunda mulher ou Sandra Bullock depois da transformação em Miss Simpatia. Não ela continua sendo a mesma garota simples. Interessante isso. Quanto a Meryl, realemnte ela poderia repetir seu papael de megera como em a Morte lhe cai bem. Mas segue outra linha, mais contida, com um tom anasalado e arrastado, como se fosse uma mumia falando. Isso eh um elogio. Seu That´s all eh hilário. Quanto ao mundo fashion eu nao ligo muito, acho futil. Como disse Coco Chanel: Os pobres se cobrem. Os ricos se enfeitam. Os elegantes se vestem. Eu estou na primeira categoria.06

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se você é do tipo que lê Vogue,

é aconselhável deixar o filme para lá e se divertir com o livro. Vá ao

cinema somente por Meryl Streep, pelo figurino fabuloso de Patricia Field e pelas piadas e insinuações que só quem acompanha o micro-universo fashion vai entender. Mas se você não sabe diferenciar um casaco Prada de um Dior, não espere grande coisa.[/quote']

 

Então não vou gastar nem meu tempo nem meu dinheiro!06

 

 

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Então não vou gastar nem meu tempo nem meu dinheiro!06

Eu não sei diferenciar um Prada de um Dior e gostei pra caramba do filme,principalmente pela Streep em uma atuação extraordinariamente competente.Capturando a essencia das personagens e da história e deixando-se levar pelo universo proposto pelo filme descompromissadamente vale a pena sim dar uma conferida.Melhor do q muita coisa em cartaz por aí...
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 O Diabo Veste Prada - 3,0\5,0

 

 Filme completamente dispensável, mas que diverte quem se propõe a gastar 1h e 30 min. assistindo ao show de interpretação de Streep, Blunt (grata surpresa!) e Tucci (impagável). Pena que Hathaway (apenas correta, mas LIN-DA!!) desperdice seu papel fazendo uma Andrea tão sem graça.

 

 O filme é de uma previsibilidade assustadora, mas TODAS as cenas que Streep aparece para destilar seu "style" "Tô pouco me fudendo pra vocês" e a indefectível e irritante postura blazé resumida na frase "Isso é tudo" garantem o humor (negro) suficiente para tirar de situações humilhantes pelas quais passam todos os que circundam Priestly e agradar quem for ao cinema.

 

 Outro detalhe: se você acha o mundo da moda algo ridículo e completamente frivolo, vai sair do cinema tendo CERTEZA... Etâ povinho besta, sô!!! 06       
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Antes que me entendam mal ou desvirtuem por conta do que vou defender aqui,falo com clareza: Obviamente eu também acho que o diferencial deste filme é Meryl Streep e que ela rouba todas as cenas de que participa sem dó nem pena,sem ela seria um filme comum,que provávelmente passaria em branco.

 

Só estou achando que a importância que a Anne Hathaway tem no processo está sendo minimizada,vejam bem: Ela é uma atriz jovem e que teve a responsabilidade de protagonizar um filme cuja coadjuvante é simplesmente uma das maiores atrizes de todos os tempos,e o fez muito bem,a ponto do público entrar na história dela sem dificuldades,sentir como Andy sentiu e poder aproveitar na sua plenitude a FANTÁSTICA Meryl.

 

Anne esbanja carisma,talento,beleza e não é nenhum exagero dizer que Meryl teve um caminho mais tranquilo,pode fazer melhor o que sabe fazer como ninguém transitando pela "estrada pavimentada" pela Anne.Teve gente de mais peso que não conseguiu fazer isso,Uma Thurman por exemplo.Alguém aí se lembra do fraquinho "Terapia do Amor"? Em essência Prada não é muito melhor não!!!

 

 
Dado2006-09-29 00:08:27
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Uma Thueryl  se saiu muito bem em Terapia do Amor' date=' ateh porque Meryl nao esta essas Coca colas no filme. E o final do filme eh mais que acertado. [/quote']

 

Thurman e Streep fizeram uma ótima dupla em Terapia do amor!Aliás,uma das comédias romanticas mais sinceras e subestimadas do ano passado...E Streep arrasa sim no filme!A cena de Thurman contando como o filho da personagem da Streep era na cama sem esta saber é hilária.Streep tá excelente como a típica mãe judia!
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1) O figurino é soberbo. A fotografia é fantástica. E a atuação da Maryl Streep é sublme. Apesar disso tudo, nao achei o filme bom, visto que...  não sou gay.

 

2) O primeiro ato é divertido. O esforço da meiga e esforçada Anne p/ se adaptar ao mundinho  fashion, suas regrinhas futeis e a ditadura implcável de sua chefa megera Maryl rende algumas boas risadas.

 

3) Entretanto, o segundo ato se revela falho, ingênuo, piegas e até certo ponto preconceituoso. Nesta parte o formulaico roteiro pressupõe que o processo de adaptação da personagem ao seu novo mundo traria a renúncia de Anne a todos os seus valores e sonhos. Porém, o roteiro falha ao não abordar esta degradação moral da Anne ante das tentações do mundo fashion.

 

4)  De garota muito ingênua, estabanda e sem muito auto-estima, graças ao seu novo trabalho, ficou muito mais esperta, decidida, vaidosa e bonita (não acho uma atriz com rosto muito bonito, apesar de quem viu Havoc ou mesmo Broback Moutain sabe que tem um corpo espetacular, nada de gordinha como o filme sugere).

 

5) Todavia, as escolhas feitas pela personagem da Anne ao longo do processo de aprendizagem para mim foram exemplares, ao contrário do sugere o roteiro:

          a) Ela não ficou esnobe em relação a pessoas que se vestem casualmente.

          B) Ela não se sacrificou financeiramente p/ consumir as suas vestimentas de marca.

          c) Ela não puxou o tapete da Emily para subir de posto. Apenas, mostrou-se mais competente como assistente do que sua colega.

          d) Ela não abriu mão do sonho de fazer uma atividade mais auto-realizadora, uma vez que se continuasse a trabalhar com a Maryl poderia conseguir melhores contatos e arrumar um bom emprego como jornalista.

          e) Ela não seduziu ou deu chances de namorar com o editor galanteador até ter acabado com o seu namorado.

          g) Ela não estava se humilhando no novo emprego. Muito pelo contrário, tinha até conquistado o respeito de sua chefa megera, da qual, inclusive, começou a gostar (talvez sofresse de síndromo de estocolmo).

          f) O fato de não conseguir dedicar tempo p/ sua vida pessoal e estar constantemente escravizada pelo celular é um inconveniente de toda profissão de destaque no mundo capitalista, não só do mundinho fashion, do jornalísitco e gastronômico tb. Ademais, seria algo provisório. E vem aquela pergunta: se Anne fosse homem, a falta de tempo p/  a vida pessoal não seria algo normal?

 

6) Pelos pontos suscitados no parágrafo superior, fica muito estranho essa artificial regeneração da personagem abandonando o emprego para trabalhar num jornal mofado de terceira categoria graças a sua decepcionada e não vingativa ex-chefa. Pelo que me consta, arumou o emprego em outra cidade para acompanhar seu namoradinho imbecil, o qual arrumou um emprego de chef de restaurante (o qual também não lhe dará muito tempo livre).

 

7) Concluindo, é totalmente piegas e artificial esta mensagem de "seguir seus sonhos" e "manter a integridade" que representa o pedido de demissão da Anne. Pois, não só a personagem nao se vendeu ao glamour da moda (somente tendo ficado mais bonita e vistosa com a transformação) como  não abandonou as chances de  fazer o que sonhava (já que com o emprego atual teria melhores oportunidades futuras).

 

Nota 6/10

  

 

 

Richard2006-09-30 17:03:57

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Mas se o filme é inspirado na vida real da escritora do livro' date=' o problema não seria a mediocirdade da cabecinha dela, que abandonou seu emprego na Vogue para se realizar como escritora, ao invés de defeito do filme? [/quote']

 

Bem, temos de lembrar que o livro e o filme são diferentes. Dizem que no filme deram uma humanizada na personagem da chefe, além de algumas outras mudanças.

 

 

No mais, talvez veja esse filme com a minha irmã um dia desses. Mas vai ser só pela interpretação da Strepp mesmo.
Yoh Asakura2006-09-30 23:12:20
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Assisti hoje... Valeu muito a pena... Meryl Streep é demais... A moça que interpreta a Emily é muito boa... o filme tem muitas tiradas inteligentes e engraçadas... O figurino é lindíssimo... Ah, saí de lá feliz, mas fiquei o caminho todo de volta p/ casa pensando... Nunca uma comédia me fez pensar tanto... Foi meu melhor investimento em filmes esse ano... assim que o dvd sair, vou comprar... Quero esse filme em casa...
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