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21 gramas.... um dos melhores filmes de 2003. Esse eu não errei no jogo! Aliás, assisti a O assassinato de um presidente, que por acaso traz um mesmo casal: Sean Penn e Naomi Watts, que tem um papel bem melhor em 21 gramas. Ela era a única pessoa que trazia perigo ao Oscar de Charlize. Aliás, já é comum citar aqui no fórum que o Oscar de Sean Penn deveria ter sido por esse filme, e não o filme do Clintão. Será que Babel será um filme melhor que 21 gramas ou que essa mistura de estórias típica do diretor vai acabar virando lugar-comum? Pelas críticas, vejo que não preciso temer!

 

 
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Pessoal' date=' manera aí..o tópico tá sendo totalmente regido por comentários sobre os jogos, ninguém tá falando sobre os filmes (que era o que temíamos a princípio)...porque não aproveitam inclusive o próprio cinegame pra discutir os filmes que constam nas provas, além de comentar o filme da semana? 03

[/quote']

Scof, a discussão do filme da semana não tem que se encerrada quando o Cinegame começa. Vocês poderiam continuar falando sobre Memento à vontade. Eu e Enxak não queremos de maneira nenhuma mudar o alvo do tópico, mas também não dá pra não comentar sobre o jogo.

 

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21 gramas.... um dos melhores filmes de 2003. Esse eu não errei no jogo! Aliás' date=' assisti a O assassinato de um presidente, que por acaso traz um mesmo casal: Sean Penn e Naomi Watts, que tem um papel bem melhor em 21 gramas. Ela era a única pessoa que trazia perigo ao Oscar de Charlize. Aliás, já é comum citar aqui no fórum que o Oscar de Sean Penn deveria ter sido por esse filme, e não o filme do Clintão. Será que Babel será um filme melhor que 21 gramas ou que essa mistura de estórias típica do diretor vai acabar virando lugar-comum? Pelas críticas, vejo que não preciso temer!

 

 
[/quote']

 

Se Babel for melhor (ou tão bom quanto) que 21 Gramas, o Iñárritu vai entrar na minha lista de preferidos.. 21 gramas é bom demais...
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Pessoal' date=' manera aí..o tópico tá sendo totalmente regido por comentários sobre os jogos, ninguém tá falando sobre os filmes (que era o que temíamos a princípio)...porque não aproveitam inclusive o próprio cinegame pra discutir os filmes que constam nas provas, além de comentar o filme da semana? 03

[/quote']

Scof, a discussão do filme da semana não tem que se encerrada quando o Cinegame começa. Vocês poderiam continuar falando sobre Memento à vontade. Eu e Enxak não queremos de maneira nenhuma mudar o alvo do tópico, mas também não dá pra não comentar sobre o jogo.

 

Eu sei, Jeffs, a culpa não é de vocês...o jogo é interessantíssimo e é claro que é pra ser comentado, mas o excesso de floods está muito grande por parte dos participantes. Os comentários do jogo poderiam ser muito mais interessantes se dissessem respeito aos filmes que você e o Xaka escolheram e não se usuário X tem mais pontos que Y ou coisas pertinentes à disputa... Senão vira outra CMJ e desestimula o debate que é o cerne do tópico (especialmente para quem não está participando do game). 01

 

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21 gramas.... um dos melhores filmes de 2003. Esse eu não errei no jogo! Aliás' date=' assisti a O assassinato de um presidente, que por acaso traz um mesmo casal: Sean Penn e Naomi Watts, que tem um papel bem melhor em 21 gramas. Ela era a única pessoa que trazia perigo ao Oscar de Charlize. Aliás, já é comum citar aqui no fórum que o Oscar de Sean Penn deveria ter sido por esse filme, e não o filme do Clintão. Será que Babel será um filme melhor que 21 gramas ou que essa mistura de estórias típica do diretor vai acabar virando lugar-comum? Pelas críticas, vejo que não preciso temer!

 

  [/quote']

Vamos tentar aderir a idéia do Scof...

 

Também acho 21 gramas ótimo, mas, infelizmente, quando fui assisti pela 2ª vez, ele perdeu muito do seu impacto (odeio quando eu reassisto um filme que gosto muito e a nota cai 11). Mas as atuações desse filme são umas das minhas preferidas (adoro muitoos três atores). Valeu pela dica, throdo, vou alugar esse O assassinato de um Presidente.

Babel será melhor que 21 gramas? Saberei sábado! 0506

 

Em tempo: Recomendo o filme 6 dessa semana, Contato. Adoro o roteiro desse filme (aborda o tema de uma maneira diferente). Aliás, seria um bom candidato para o Cineclube.

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Pô' date=' eu também tava achando que era Sinais ... E ia ligar com os chapeuzinhos que eles usavam contra os aliens ... 06

OK, se é para discutir sobre filmes, deixemos 21 Gramas de lado e falemos de um mais interessante ... O filme 7. 06

[/quote']

0606060606

Só em pensar que eu tenho esse filme na minha coleção. 0406 Se não fosse a gostosa da Jennifer Garner (e ela está muito nesse filme 02), não haveria nenhum motivo pra assistir Elektra. Mas pensando bem, acho que nem vale o sacrifício.

JeFFito2006-09-24 20:53:08

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Valeu pela dica' date=' throdo, vou alugar esse O assassinato de um Presidente.
[/quote']

 

Aliás, nem falei que Sean Penn está ótimo nesse filme. Nunca fui grande fã dele. Não é em todo filme que ele me agrada, mas nesse (e 21 gramas) ele arrasa. O filme, pequeno, que não permitiu talvez que chegasse a premiações, eu acho. Mas a conctrução de seu personagem é interessante e diferente do Sean Penn que mais é visto por aí.
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Pessoal' date=' manera aí..o tópico tá sendo totalmente regido por comentários sobre os jogos, ninguém tá falando sobre os filmes (que era o que temíamos a princípio)...porque não aproveitam inclusive o próprio cinegame pra discutir os filmes que constam nas provas, além de comentar o filme da semana? 03 [/quote']

 

Eu vi No Rastro da Bala, Scofield, e devo admitir que apreciei mais seus comentários do que o próprio filme. Gosto de filmes e de diretores que homenageiam seus pares, como ocorre com o Brian de Palma, cujo trabalho admiro muito. Mas esse filme do Kramer, sei não...

 

Vi muita coisa chupada de um monte de outras coisas. Dos zoons com efeitos sonoros, à la CSI, aos créditos finais, como em Desventuras em Série, tive uma sensação de "hmm, já usaram isso antes" o tempo todo. A proposta dele é boa e a estória é amarrada de forma convincente, mas não tem muita consistência. Kramer parecia estar mais interessado em mostrar seu excelente domínio da fotografia (perfeita, com uma iluminação maravilhosa), da edição de imagens e da montagem do som do que contar uma estória, propriamente. E sem estória, vira um exercício estético em ritmo de videoclipe que não se mantém por si só, além de ser irritantemente explicado tintim por tintim (com direito a flashbacks com a mesma cena, como se o público não tivesse poder de imaginação ou esperteza pra perceber o que aconteceu).

 

Pra mim, o elenco está sofrível. Paul Walker, com seu bandido muy macho, pero sem perder la ternura (desculpem o portunhol), está uma desgraça de tão ruim. Na maior parte do tempo a gente fica sem saber o que é agressividade e o que é histeria quando ele está na tela. Quanto a Cameron Bright, eu ainda estou na dúvida se ele realmente interpretou (e nesse caso, ele foi brilhante) um garoto tão dessensibilizado pela violência cotidiana que se torna incapaz de expressar emoções ou se ele só tem aquela cara mesmo, idêntica àquela que usou em Reencarnação. Johnny Messner, bem, esse não precisa interpretar, afinal ele é o gostosão. Ou se acha, pelo menos.

 

A melhor é Vera Farmiga, mas o material com o qual ela trabalha é muito ruim, além do fato de ter que aparecer em cenas tão gratuitas que eu nunca mais vou esquecer (como a culliningus na lavanderia com a porta aberta, algo que não se justifica por mais que o disfarce de bad boy tenha que funcionar com a própria esposa).

 

O melhor momento do filme: a descrição da emoção da partida de hóquei: "vai ser demais, sangue sobre o gelo!" Só essa frase mostra, mais do que as centenas de vezes que se falam palavrões no filme, o que acontece quando a impregnação da violência atinge todas as camadas da vida e acaba servindo de referência para tudo (a partida vai ser boa porque vai ser violenta). Isso ocorre logo no comecinho do filme e me deixou muito esperançoso. Mas não, o que me diz Kramer logo depois e dali até o final? "Queira entrar no carrinho de montanha-russa, senhor, por favor..."

 

Por tudo isso é que eu achei suas referências aos contos de fadas mais densas que o próprio filme. Da próxima vez, é melhor você roteirizar, Scofield. Teria muito mais conteúdo.
Alexei2006-09-24 21:02:26
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Valeu pela dica' date=' throdo, vou alugar esse O assassinato de um Presidente.

[/quote']

 

Aliás, nem falei que Sean Penn está ótimo nesse filme. Nunca fui grande fã dele. Não é em todo filme que ele me agrada, mas nesse (e 21 gramas) ele arrasa. O filme, pequeno, que não permitiu talvez que chegasse a premiações, eu acho. Mas a conctrução de seu personagem é interessante e diferente do Sean Penn que mais é visto por aí.

O primeiro filme que vi com ele foi Sobre Meninos e Lobos e de imediato virei fã dele. Desconheço um filme que ele não esteja ótimo. 21 Gramas, I am Sam, A Intérprete... Até em Friends ele tá bem. 06

 

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Pô' date=' eu também tava achando que era Sinais ... E ia ligar com os chapeuzinhos que eles usavam contra os aliens ... 06

OK, se é para discutir sobre filmes, deixemos 21 Gramas de lado e falemos de um mais interessante ... O filme 7. 06

[/quote']

 

Eu tb axei que era Sinais...só que o cara de costas não parecia o Joaquim Phoenix...06

 

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chamadalg6.jpg

 

CINEGAME

 

"SEJA VOCÊ O PRIMEIRO

DO RANKING"

 

 

Tô pensando em mudar o slogan para "Seja você o segundo do

Ranking". Lunatic tá disparado na frente. Ninguém vai mudar esse quadro

não?

 

Gostaria de pedir desculpas, mas, por falta de tempo, não deu pra fazer o

Ranking Geral bonitinho, como na semana passada. De qualquer forma, segue o

Ranking Geral e mais em baixo o resultado da semana.

 

 

 

RANKING GERAL

 

 

 

1. LUNATIC - 43,5

 

2. THE FOX - 28,5

 

3. TENSOR -28,25

 

4. RUBYSUN - 16,25

 

5. JUSTINO - 16,25

 

6. ENGRAXADOR - 15,5

 

7. THICO - 15,5

 

8. THIAGO

ARAUJO - 13,0

 

9. VITOR RIDDLE - 9,0

 

10. LTRHPSM - 8,5

 

11. SILVA - 8,5

 

12. ALEXEI - 8,0

 

13. SYNC - 7,5

 

14. THRODO - 6,0

 

15. ETHAN - 0,5

 

 

 

RESULTADO -

SEMANA 3

 

FILME 1

(Primavera para Hitler, The Producers, 1968) / IMAGEM G (Velha) : PESO 2

 

Título

do filme (0,5) +  Título original (0,5) +  Ano de produção (0,5)

+  Ligação correta (1,5) =  3,0

 

Thiago Araujo: 0,0

 

Sync: 0,5 + 0,5 + 0,5 + 0,0 = 1,5

 

Rubysun: 0,0 + 0,5 + 0,0 + 0,0 = 0,5

 

The Fox: 0,0 + 0,5 + 0,0 + 1,5 = 2,0

 

Tensor: 0,0

 

Justino: 0,0

 

Lunatic: 0,5 + 0,5 + 0,5 + 0,0 = 1,5

 

Graxa: 0,0

 

Throdo: 0,5 + 0,5 + 0,5 + 0,0 = 1,5

 

FILME

2 (21

gramas, 21

grams, 2003) / IMAGEM D (Festa de

Aniversário) : PESO 3

 

Título

do filme (1,0) +  Título original (0,5) +  Ano de produção (0,5)

+  Ligação correta (2,0) =  4,0

 

Thiago Araujo: 0,0

 

Sync: 0,0

 

Rubysun: 1,0 + 0,5 + 0,5 + 0,0 = 2,0

 

The Fox: 0,0

 

Tensor: 0,0

 

Justino: 0,0

 

Lunatic: 1,0 + 0,5 + 0,5 + 2,0 = 4,0

 

Graxa: 0,0

 

Throdo: 1,0 + 0,5 + 0,5 + 0,0 = 2,0

 

FILME

3 (Três Homens em Conflito, Buono, Il Brutto, Il Cattivo, 1968) / IMAGEM F

(Guarda-chuva) : PESO 2

 

Título

do filme (0,5) +  Título original (0,5) +  Ano de produção (0,5)

+  Ligação correta (1,5) =  3,0

 

Thiago Araujo: 0,0

 

Sync: 0,0

 

Rubysun: 0,0

 

The Fox: 0,5 + 0,5 + 0,5 + 0,0 = 1,5

 

Tensor: 0,5 + 0,5 + 0,5 + 0,0 = 1,5

 

Justino: 0,0

 

Lunatic: 0,0

 

Graxa: 0,0

 

Throdo: 0,0

 

FILME

4 (Efeito Borboleta, The Butterfly Effect, 2004) / IMAGEM B (Roqueiro) : PESO 2

 

Título do filme (0,5) +  Título original (0,5)

+  Ano de produção (0,5) +  Ligação correta (1,5) =  3,0

 

 

Ninguém

acertou

 

FILME

5 (Trainspotting, Transpotting, 1996) / IMAGEM C (Vaso) : PESO 1

 

 

 

Título do filme (0,5) +  Título

original (0,5) +  Ano de produção (0,5) +  Ligação correta (1,0) =

 2,5

 

 

Thiago Araujo: 0,0

 

Sync: 0,0

 

Rubysun: 0,5 + 0,5 + 0,5 + 1,0 = 2,5

 

The Fox: 0,0

 

Tensor: 0,0

 

Justino: 0,5 + 0,5 + 0,5 + 1,0 = 2,5

 

Lunatic: 0,5 + 0,5 + 0,5 + 1,0 = 2,5

 

Graxa: 0,0

 

Throdo: 0,5 + 0,5 + 0,5 + 1,0 = 2,5

 

FILME

6 (Contato, Contact, 1997) / IMAGEM E (Flórida) : PESO 3

 

Título

do filme (1,0) +  Título original (0,5) +  Ano de produção (0,5)

+  Ligação correta (2,0) =  4,0

 

Thiago Araujo: 0,0

 

Sync: 1,0 + 0,5 + 0,5 + 2,0 = 4,0

 

Rubysun: 0,0

 

The Fox: 1,5 + 0,5 + 0,5 + 2,0 = 4,0

 

Tensor: 0,0

 

Justino: 0,0

 

Lunatic: 0,0

 

Graxa: 0,0

 

Throdo: 0,0

 

FILME

7 (Elektra, Elektra, 2005) / IMAGEM A (Lobo) : PESO 1

 

Título

do filme (0,5) +  Título original (0,5) +  Ano de produção (0,5)

+  Ligação correta (1,0) =  2,5

 

 

Thiago Araujo: 0,0

 

Sync: 0,0

 

Rubysun: 0,0

 

The Fox: 0,5 + 0,5 + 0,5 + 1,0 = 2,5

 

Tensor: 0,0

 

Justino: 0,0

 

Lunatic: 0,0

 

Graxa: 0,5 + 0,5 + 0,5 + 1,0 = 2,5

 

Throdo:

0,0

 

RANKING SEMANAL

 

  1. The Fox – 10,0

  2. Lunatic – 8,0

  3. Throdo – 6,0

  4. Sync – 5,5

  5. Rubysun – 5,0

  6. Justino – 2,5

  7. Graxa – 2,5

  8. Tensor – 1,5

  9. Thiago Araújo – 0,0

 

 

O primeiro lugar agora ganha 5 de reputação.

 

Parabéns, The Fox!

 

 

 

Semana que vem tem mais!!!

 

 

 

JeFFito2006-09-24 21:58:09

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Comecei essa semana e fiquei em penúltimo... já está bom! Mas em terceiro na parcial... hehe!

 

Mas eu achava que tinha acertado a ligação de 21 gramas... eu disse que tinha uma festa para uma das personagens (Benicio) que acabara de sair da cadeia, mas não especifiquei que era de aniversário... hehe!

 

Aliás, ainda não reconheci a cena de Efeito borboleta.... Alguém poderia me iluminar? 06
throdo2006-09-24 22:32:24
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Pessoal' date=' manera aí..o tópico tá sendo totalmente regido por comentários sobre os jogos, ninguém tá falando sobre os filmes (que era o que temíamos a princípio)...porque não aproveitam inclusive o próprio cinegame pra discutir os filmes que constam nas provas, além de comentar o filme da semana? 03 [/quote']

 

Eu vi No Rastro da Bala, Scofield, e devo admitir que apreciei mais seus comentários do que o próprio filme. Gosto de filmes e de diretores que homenageiam seus pares, como ocorre com o Brian de Palma, cujo trabalho admiro muito. Mas esse filme do Kramer, sei não...

 

Vi muita coisa chupada de um monte de outras coisas. Dos zoons com efeitos sonoros, à la CSI, aos créditos finais, como em Desventuras em Série, tive uma sensação de "hmm, já usaram isso antes" o tempo todo. A proposta dele é boa e a estória é amarrada de forma convincente, mas não tem muita consistência. Kramer parecia estar mais interessado em mostrar seu excelente domínio da fotografia (perfeita, com uma iluminação maravilhosa), da edição de imagens e da montagem do som do que contar uma estória, propriamente. E sem estória, vira um exercício estético em ritmo de videoclipe que não se mantém por si só, além de ser irritantemente explicado tintim por tintim (com direito a flashbacks com a mesma cena, como se o público não tivesse poder de imaginação ou esperteza pra perceber o que aconteceu).

 

Pra mim, o elenco está sofrível. Paul Walker, com seu bandido muy macho, pero sem perder la ternura (desculpem o portunhol), está uma desgraça de tão ruim. Na maior parte do tempo a gente fica sem saber o que é agressividade e o que é histeria quando ele está na tela. Quanto a Cameron Bright, eu ainda estou na dúvida se ele realmente interpretou (e nesse caso, ele foi brilhante) um garoto tão dessensibilizado pela violência cotidiana que se torna incapaz de expressar emoções ou se ele só tem aquela cara mesmo, idêntica àquela que usou em Reencarnação. Johnny Messner, bem, esse não precisa interpretar, afinal ele é o gostosão. Ou se acha, pelo menos.

 

A melhor é Vera Farmiga, mas o material com o qual ela trabalha é muito ruim, além do fato de ter que aparecer em cenas tão gratuitas que eu nunca mais vou esquecer (como a culliningus na lavanderia com a porta aberta, algo que não se justifica por mais que o disfarce de bad boy tenha que funcionar com a própria esposa).

 

O melhor momento do filme: a descrição da emoção da partida de hóquei: "vai ser demais, sangue sobre o gelo!" Só essa frase mostra, mais do que as centenas de vezes que se falam palavrões no filme, o que acontece quando a impregnação da violência atinge todas as camadas da vida e acaba servindo de referência para tudo (a partida vai ser boa porque vai ser violenta). Isso ocorre logo no comecinho do filme e me deixou muito esperançoso. Mas não, o que me diz Kramer logo depois e dali até o final? "Queira entrar no carrinho de montanha-russa, senhor, por favor..."

 

Por tudo isso é que eu achei suas referências aos contos de fadas mais densas que o próprio filme. Da próxima vez, é melhor você roteirizar, Scofield. Teria muito mais conteúdo.

 

Alexei, eu pensei sobre o filme de uma maneira parecida com a sua, só que eu gostei dele! 06

 

Eu fiquei sabendo do lance dos contos de fadas só na análise do Scofield; mas o que eu achei foi o seguinte: eu tenho uma impressão, digamos, 'melhor', de todo esse universo paralelo criado por Kramer. Em outras palavras, pra mim, o filme pode não ser uma obra-prima, mas revela que o diretor tem habilidade de criar mundos próprios e fazer vc crer neles semelhante a um De Palma, por exemplo. Também não achei que o filme saísse muito disso, mas funciona do ponto de vista da estética que ele abordou para a realidade dos personagens (que o Scofield falou bem na análise).

 

Sobre o Cameron Bright: em Efeito Borboleta, ele aparece bem pouco, mas faz expressões semelhante. Em Obrigado Por Fumar, ele aparece mais e cria um menino completamente diferente. Mas, neste filme, ele estava, pelo menos pra mim, extremamente palpável. Não chega a ser um Haley Joel Osment, mas pode dar o que mostrar para o hall dos grandes atores mirins.
rubysun2006-09-24 23:02:54
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Comecei essa semana e fiquei em penúltimo... já está bom! Mas em terceiro na parcial... hehe!

 

Mas eu achava que tinha acertado a ligação de 21 gramas... eu disse que tinha uma festa para uma das personagens (Benicio) que acabara de sair da cadeia' date=' mas não especifiquei que era de aniversário... hehe!

 

Aliás, ainda não reconheci a cena de Efeito borboleta.... Alguém poderia me iluminar? 06
[/quote']

 

É, eu também não me lembro dessa cena. O JeFFs(que ficou com preguiça de trocar as notas no photoshop e postar um ranking decente, diga-se de passagem) me disse que é quando ele está preso e liga para a mão dele. Não me lembro da cena mesmo assim. Ele falou que nem ele lembrava. Vai saber de onde ele tira essas imagens. 06
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CINEGAME

GABARITO - SEMANA 3

FILME 1 (Primavera para Hitler' date=' The Producers, 1968) / IMAGEM G (Velha) – Um personagem possui íntimas relações com várias velhinhas para conseguir dinheiro deles, assim podendo realizar suas peças.


FILME 6 (Contato, Contact, 1997) / IMAGEM E (Flórida) – Ainda pequena, a personagem de Jodie Foster consegue fazer contato com uma pessoa na Flórida.

 

FILME 7 (Elektra, Elektra, 2005) / IMAGEM A (Lobo) – Um dos vilões possui uma tatuagem de lobo no corpo, de onde sai o animal.


[/quote']

 

Não acredito!!!11 Com as dicas cheguei a conclusão desses filmes, porém não lembrava a cena em relação ao filme... como pude ser tão idiota, já q ia deixar em branco por que não chutei eles mesmos????07

Na rodada anterior tive o mesmo problema...11

Putz, com esses três filmes acho q ia dar um bom salto no ranking04
Thiago Araujo2006-09-25 01:10:54
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Atenção: Devido ao flood generalizado e que consequentemente desvirtuou o propósito principal do Cineclube em Cena, o Cinegame terá sua última edição no próximo final de semana, portanto aqueles que ainda quiserem participar terão essa semana somente, o Jeffito fará a contagem que apontará o vencedor. Agradecemos a equipe que certamente teve um grande trabalho para organizar o game e aos demais usuários que participaram dele... e reiteramos o que foi dito na primeira página do tópico: É multiuso, mas não vamos nos ater a jogos embora esses, no primeiro momento, possam ser interessantes. Continuem a participar do Cineclube em Cena, dêem suas opiniões sobre os filmes que serão analisados aqui.

Em breve teremos a Semana do Horror e enquanto isso, fiquem com a ótima crítica do Garami para o filme Fogo Contra Fogo.

 

fogo-contra-fogo-poster01.jpg

 

Fogo Contra Fogo - Dir. Michael Mann

fogo-contra-fogo04.jpgfogo-contra-fogo05.jpgfogo-contra-fogo07.jpg

 

Filme: Fogo contra Fogo (Heat), de Michael Mann. Com Al Pacino, Robert de Niro, Val Kilmer e Jon Voight.

 

Sinopse: Após o roubo de 1,6 milhões de dólares em títulos ao portador que acabou resultando na morte de três policiais, o policial Vincent Hanna (Al Pacino), da Divisão de Homicídios da L.A.P.D assume o caso e se vê às voltas com uma perigosa quadrilha chefiada por Neil McCauley (De Niro). Desenlaça-se, então, uma caçada do policial completamente apaixonado por seu trabalho a um astuto criminoso que fará o impossível para não voltar à cadeia.<?XML:NAMESPACE PREFIX = O />


O que eu acho: A L.A.P.D. (Polícia de Los Angeles) foi fundada em 1853 e é a terceira maior organização policial dos Estados Unidos, atualmente. Tendo trabalhado em diversos casos importantes e famosos (como o caso Charles Manson), é natural que a L.A.P.D. tenha passado a fazer parte da ficção cinematográfica, sendo retratada em diversos filmes (como Cães de Aluguel, Duro de Matar, O Exterminador do Futuro, entre outros). Porém, tal organização sempre foi retratada pelo cinema em uma visão muito geral e pouco introspectiva: mostrava-se muito a atuação de suas forças especiais e “esquecia-se” de apresentar os profissionais individualmente, principalmente no que tange o cotidiano de um policial que faz parte de tal organização e que precisa conciliar sua vida com seu trabalho.

 

Porém, em 1995, Michael Mann (responsável por filmes como “O Último dos Moicanos”, “Ali” e o recente “Miami Vice”) apresentou ao mundo uma visão um tanto quanto diferente. Era um filme intimista, revelador, tenso em certos momentos e, principalmente, introspectivo. Contando com as atuações de Al Pacino, Robert de Niro, Val Kilmer, Jon Voight e até mesmo de uma Natalie Portman em início de carreira, Mann construiu um novo conceito dentro dos filmes de ação/policial. É interessante observar que na década de 90, tais gêneros eram muitíssimo bem cotados e rendiam diversos filmes. Muitos desses transbordavam inteligência e criatividade (como exemplo, podemos citar Cães de Aluguel, Pulp Fiction e Os Suspeitos). Entretanto, a proposta de Michael Mann era um tanto diferente: pretendia mostrar um embate quase que pessoal entre dois homens, explorando, assim, o âmago de cada um. Não importaria o desvendar do crime e nem o tiroteio destruidor ao final, mas sim, o que cada um carrega dentro de si e o que os impulsiona. Mais importante do que as armas seria a essência posta à prova. Não que “Fogo Contra Fogo” seja um estudo psicológico a níveis incompreensíveis. Ele é um filme policial como outro qualquer, porém, com a ressalva de ter um foco diferente do normal. Ele preocupa-se mais como seus personagens do que com a ação desenfreada. E o simples fato de ter se arriscado de tal maneira já o faz digno de aplausos.

 

Vincent Hanna (Al Pacino) é um tenente da Divisão de Homicidios da L.A.P.D. Após saber que três policiais foram assassinados em um assalto a carro forte (de onde foram roubados 1,6 milhões de dólares em títulos ao portador), ele passa a investigar o caso e a perseguir Neil McCauley (Robert de Niro), um criminoso que acabara de sair da cadeia, mas que já está na ativa mais uma vez. Primando por focalizar o que se passa dentro de cada um desses personagens, o filme utiliza-se de sub-tramas para ilustrar o “cotidiano” dos dois: enquanto Vincent está em seu terceiro casamento, vendo sua esposa infeliz por causa de sua dedicação exacerbada com o traballho e sua enteada sentindo-se rejeitada pelo pai biológico, Neil procura não envolver-se com nada nem ninguém “dos quais não possa se desfazer em 30 segundos”.  Entretanto, por mais que pareçam extremos opostos, esses dois homens são incrivelmente semelhantes. E é nisso que o filme aposta com sua trama.

 

O que mais aproxima Vincent e Neil, certamente, é a dedicação com que se entregam àquilo que fazem. E essa dedicação é o que os torna pessoas distantes e com as quais é difícil de conviver. Em certo momento do filme, Justine (Diane Venora), esposa de Vincent, lhe diz: “Você não vive comigo. Você vive entre os corpos das pessoas mortas”, frase à qual, Vincent sequer reage, pois sabe do fundo de verdade que esta tem. Sua compenetração em seu trabalho é sua forma de dar sentido à sua existência. Enquanto isso, Neil é um homem sozinho, que confia única e somente em seu braço direito, Chris (Val Kilmer) . Porém, por mais que se cerque de seus companheiros de crime, Neil não pode negar que é sozinho. Sozinho assim como Vincent que, mesmo possuindo uma família, não consegue adaptar-se à ela, tornando-se, até mesmo, um fardo. A melhor forma de constatar a semalhança entre esses dois homens é quando eles sentam frente a frente e, tomando café, conversam sobre suas vidas (em uma cena memorável, com um diálogo realmente incrível). A partir de então, eles percebem que tanto um como o outro tem plena consciência daquilo que suas vidas se tornaram. E mais! Reconhecer que são mais semelhantes do que aparentam lhes dá mais motivos para “enfrentarem-se”. A perseguição acaba saindo do plano-comum de “policial x bandido” para tornar-se quase que pessoal. É derrotado aquele que primeiro perder a noção daquilo que realmente é.

 

Para ilustrar tamanho “combate”, Michael Mann faz um belo trabalho de câmera, principalmente no que tange as tomadas aéreas e às cenas de ação. Enquanto as primeiras mostram a extensão e o visual de Los Angeles à noite (dando a entender que todo aquele território pode servir de palco para a caçada de Vincent à Neil), as cenas de ação mostram-se incrivelmente reais e bem elaboradas, evidenciando o talento e o cuidado de Mann para tal tipo de cena. Outro aspecto interessante de se perceber em “Fogo contra Fogo” é a forma como os enquadramentos são feitos nos personagens para representar suas emoções. Em certo momento, Neil encontra-se próximo a uma janela. Ela, somada à pouca luz utilizada em cena tentam representar a solidão do personagem e sua dificuldade em se aproximar das pessoas. Tudo isso em um clima quase noir.

 

Entretanto, nem tudo são flores. O maior inimigo desta obra é sua duração. Os 174 minutos de filme acabam por torná-lo um tanto quanto maçante. Além disso, algumas das (muitas) sub-tramas do filme que acabam por estendê-lo ainda mais poderiam, facilmente, ser enxutas e, assim, tornar o filme mais “limpo”. Uma dessas sub-tramas é a do personagem Donald Breedan (Dennis Haysbert), um ex-parceiro de Neil que consegue emprego em uma lanchonete após sair da prisão. Apesar de ser uma sub-trama interessante e eficiente, ela poderia ser excluída tranquilamente sem que isso causasse um dano à obra.

 

Sendo assim, “Fogo contra Fogo” é um marco na história dos filmes policiais e mais um dos exemplares que tornaram a década de 90 tão memorável. Além disso é um excelente exemplo de como os diferentes gêneros de cinema são flexíveis, bastando para moldá-los, a criatividade dos responsáveis pela obra. Enquanto os diretores e roteiristas souberem como aproveitar as inúmeras possibilidades do cinema, continuaremos a ser brindados com grandes obras, que se imortalizarão dentro da história da Sétima Arte.

Preste atenção: A conversa entre Vincent e Neil, enquanto tomam um café, é simplesmente incrível e memorável! A partir de tal cena é que o filme revela sua verdadeira intenção e se encaminha para seus momentos de maior tensão.

O que já se disse: “Fogo contra Fogo foi, sem dúvida alguma, o filme que provocou a maior repercussão crítica na obra de Michael Mann permitindo, por um lado, uma revisão necessária de seus filmes e, por outro, inaugurando uma fase notável de renovação de seu cinema. Há que estar atento a este processo, pois dele ergue-se uma voz das mais interessantes trabalhando hoje no cinema americano.” – Fernando Veríssimo

Porque não perder: Além das fantásticas tomadas de ação e cenas aéreas, esse filme é uma oportunidade maravilhosa de se ver o que acontece quando se coloca Robert de Niro e Al Pacino em uma mesma cena!

Dados do DVD: No Brasil, contamos com um DVD duplo de Fogo contra Fogo, sendo que o formato de tela é Widescreen Anamórfico 16x9. O disco 2 vem com vários extras, sendo que muitos deles apresentam legenda em português. O áudio pode ser em Inglês 5.1 ou Português 2.0.

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