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Cineclube em Cena


Nacka
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Não consegui ver "Fogo Contra Fogo" ese FDS (Festival do Rio; Trabalhos a fazer; Visita em Casa), mas verei ainda essa semana para participar da discussão (se possível verei aonda hoje);

 

Sobre o problema envolvendo o "Cinegame": Pode - se criar um sub - tópico do "Cineclube em Cena", contendo os dois tópicos. Assim ambas as partes ficarão satisfeitas.
silva2006-09-25 11:18:29
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Eu vi No Rastro da Bala' date=' Scofield, e devo admitir que apreciei mais seus comentários do que o próprio filme. Gosto de filmes e de diretores que homenageiam seus pares, como ocorre com o Brian de Palma, cujo trabalho admiro muito. Mas esse filme do Kramer, sei não...

 

Vi muita coisa chupada de um monte de outras coisas. Dos zoons com efeitos sonoros, à la CSI, aos créditos finais, como em Desventuras em Série, tive uma sensação de "hmm, já usaram isso antes" o tempo todo. A proposta dele é boa e a estória é amarrada de forma convincente, mas não tem muita consistência. Kramer parecia estar mais interessado em mostrar seu excelente domínio da fotografia (perfeita, com uma iluminação maravilhosa), da edição de imagens e da montagem do som do que contar uma estória, propriamente. E sem estória, vira um exercício estético em ritmo de videoclipe que não se mantém por si só, além de ser irritantemente explicado tintim por tintim (com direito a flashbacks com a mesma cena, como se o público não tivesse poder de imaginação ou esperteza pra perceber o que aconteceu).

 

Pra mim, o elenco está sofrível. Paul Walker, com seu bandido muy macho, pero sem perder la ternura (desculpem o portunhol), está uma desgraça de tão ruim. Na maior parte do tempo a gente fica sem saber o que é agressividade e o que é histeria quando ele está na tela. Quanto a Cameron Bright, eu ainda estou na dúvida se ele realmente interpretou (e nesse caso, ele foi brilhante) um garoto tão dessensibilizado pela violência cotidiana que se torna incapaz de expressar emoções ou se ele só tem aquela cara mesmo, idêntica àquela que usou em Reencarnação. Johnny Messner, bem, esse não precisa interpretar, afinal ele é o gostosão. Ou se acha, pelo menos.

 

A melhor é Vera Farmiga, mas o material com o qual ela trabalha é muito ruim, além do fato de ter que aparecer em cenas tão gratuitas que eu nunca mais vou esquecer (como a culliningus na lavanderia com a porta aberta, algo que não se justifica por mais que o disfarce de bad boy tenha que funcionar com a própria esposa).

 

O melhor momento do filme: a descrição da emoção da partida de hóquei: "vai ser demais, sangue sobre o gelo!" Só essa frase mostra, mais do que as centenas de vezes que se falam palavrões no filme, o que acontece quando a impregnação da violência atinge todas as camadas da vida e acaba servindo de referência para tudo (a partida vai ser boa porque vai ser violenta). Isso ocorre logo no comecinho do filme e me deixou muito esperançoso. Mas não, o que me diz Kramer logo depois e dali até o final? "Queira entrar no carrinho de montanha-russa, senhor, por favor..."

 

Por tudo isso é que eu achei suas referências aos contos de fadas mais densas que o próprio filme. Da próxima vez, é melhor você roteirizar, Scofield. Teria muito mais conteúdo.
[/quote']

Alexei, é sempre legal ouvir opiniões opostas ou diferenciadas sobre os filmes. Ao contrário de fãzóides que ficam defendendo os filmes a todo custo, acho muito interessante conversar sobre aspectos nas quais as pessoas possuem percepções diferentes.

Veja bem o que é a experiência...algumas coisas funcionam para uns outras não. Por exemplo, não assisto CSI (pelo menos não com frequência) e não vi Desventuras em Série, portanto acho alguns detalhes que você citou inovadores por questão de inexperiência mesmo. Não me incomoda em nada a estrutura tipo videoclipe (já acostumei com ela em filmes péssimos como A Casa dos Mil Corpos e já me deliciei em casos como sua sequência The Devil's Rejects...vi os dois lados da moeda... 01) .

Interessante sua impressão sobre o elenco...achei muito boa a interpretação do Walker, principalmente para seus intuitos de se aproximar do modelo do machão, como parece exigir a transmutação do mundo de fantasia para o mundo masculino machista. Aliás, acho inclusive que nesse filme ele tenta fugir um pouco do estereótipo de galã conquistando pontos com o público masculino (coisa que com certeza perdeu depois de Into the Blue...aliás, passe longe desse ou verá uma atuação vergonhosa 06).

Gosto da Vera Farmiga e acho inclusive a cena que citou extremamente necessária para mostrar o excesso de sexualização do universo masculino e a necessidade de se mostrar a portas abertas para que todos vejam quem é o "macho da espécie residente na casa" (na verdade no mundo moderno tudo cheira sexo, mas é no universo machista que ele encontra ecos mais profundos).

Ah, é comum eu viajar mais que o filme, sou um masturbador mental nato...0606 

Obrigado pelo elogio 08 e aguardo que o Nacka convide você para fazer uma das críticas!!01
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O Alexei (se aceitar o convite) será a próxima "vítima" do Cineclube em Cena... me confirme por mp Alexei (ou aqui mesmo) se aceita... te passo o filme depois...

Pelo visto as 2 Semanas do Horror aqui do Cineclube em Cena serão um aperitivo para o evento que acontecerá em São Paulo no dia 02 de Novembro (dia de finados) vejam só:

 

São Paulo receberá Zombie Walk, a Parada dos Mortos-Vivos

 

torontozombiewalk.jpgComo diz o site oficial do Zombie Walk, "Mortos-vivos do mundo, uni-vos!".

São Paulo receberá pela primeira vez a Parada dos Zumbis. O evento internacional já ocorre há um par de anos em diversas cidades do Canadá e dos Estados Unidos. Em outubro de 2003, seis pessoas participaram do Zombie Walk em Toronto, um dos primeiros de que se tem notícia. Dois anos depois, em Vancouver, também no Canadá, já eram 400.

A caminhada paulistana acontece no Dia de Finados, 2 de novembro, e começará no vão livre do MASP, antes de seguir por dois cemitérios e terminar numa grande balada de corpos em decomposição na ONG Casa da Luz Verde, na Rua Cardeal Arcoverde. A concentração ocorrerá às 14 horas; a saída, às 15h.

A organização promete ainda bebida, pista de dança e projeção de filmes trash. A entrada custa 3 reais. Vai preparando o sangue falso. Mais informações, no site oficial. [/quote']

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Caminhada dos mortos-vivos? 06 Essa eu quero ver...

Sobre Fogo Contra Fogo: a crítica do Garami está impecável. Realmente, o personagem Vincent Hanna é um dos melhores e mais bem-feitos de todos os que eu já vi. Uma interpretação memorável do Pacino, que não deixa nada a dever a Michael Corleone, Tony Montana, ou Perfume de Mulher. Só aquele gesto final, já torna esta possível como melhor interpretação dele.

E, bom, ele não esqueceu de mencionar, mas eu queria chamar a atenção quanto a incrível habilidade de Mann de dosar ação e drama, de modo a nos deixar completamente extasiados.

 

Mas eu só discordo de um ponto da análise do Garami;

 

Entretanto, nem tudo são flores. O maior inimigo desta obra é sua duração. Os 174 minutos de filme acabam por torná-lo um tanto quanto maçante. Além disso, algumas das (muitas) sub-tramas do filme que acabam por estendê-lo ainda mais poderiam, facilmente, ser enxutas e, assim, tornar o filme mais “limpo”. Uma dessas sub-tramas é a do personagem Donald Breedan (Dennis Haysbert), um ex-parceiro de Neil que consegue emprego em uma lanchonete após sair da prisão. Apesar de ser uma sub-trama interessante e eficiente, ela poderia ser excluída tranquilamente sem que isso causasse um dano à obra.
[/quote']

 

Acho que Mann não queria esconder que seu filme era um épico.

Ponto 1: pelo menos pra mim, os filmes de Mann, de praxe, são perfeitos tecnicamente. Ele sabe exatamente o tempo necessário para cena, dosa bem a ação e o drama, e a montagem é impecável. Fogo Contra Fogo pode ser um filme lento, mas nunca perde o pé.

Ponto 2: [possible spoilers here] Essa sub-trama que ele citou, pra mim mostra um momento mítico do filme; o Garami citou na crítica a necessidade dos personagens de darem sentido à própria existência. Pois bem, aquele cara era humilhado no trabalho da condicional, olhava com desprezo a celebração da mediocridade que aquele mundo representava. Quando McCauley o chama para participar daquele assalto ele aceita no ato, porque quer voltar a fazer o que ele sabia, e de certo modo, gostava. E Mann, logo depois, ironiza, mandando o neguinho pro saco. [/spoilers]

Ponro 3: Sim, eventos como esse acontecem durante todo o filme, mas o épico de Mann se enriquece mais, visto que muito mais sub-tramas são acrescentadas com vigor pela montagem perfeita.
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Será um prazer, Nacka. Nesta semana vou tentar ver os dois que estão faltando, A Última Tentação de Cristo e Fogo Contra Fogo. Quanto ao filme, fique à vontade.

Rubysun, a primeira frase do seu post é muito interessante (ele todo é interessante, mas aí vai o destaque) porque traz, pra mim, o que é o grande barato de um fórum de discussão. Tanto eu quanto você ou o Scofield captamos, grosso modo, os mesmos elementos em No Rastro da Bala. Se a valoração destes elementos foi diferente é porque, obviamente, somos pessoas diferentes. Como o Scofield falou tão bem, "algumas coisas funcionam para uns, para outros, não". Essa humildade intelectual (afinal, coisas que ele adorou eu detestei) é o que pode haver de mais saudável em ambientes de trocas de idéias, presenciais ou virtuais.

A propósito, não sabia que o Cameron Bright tinha outra cara além daquela... Que pena ter perdido Obrigado por Fumar no cinema, só me resta esperar pelo DVD. Vivendo e aprendendo.

 

Quanto aos elogios, disponha, Scofield, foram sinceros. As qualidades presentes nos seus comentários sobre o filme são evidentes. A releitura do filme sob a forma de amálgama de contos de fadas, uau, aquilo foi jóia... Kramer nem fazia jus a ela, haha!
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Mas eu só discordo de um ponto da análise do Garami;

 

Entretanto, nem tudo são flores. O maior inimigo desta obra é sua duração. Os 174 minutos de filme acabam por torná-lo um tanto quanto maçante. Além disso, algumas das (muitas) sub-tramas do filme que acabam por estendê-lo ainda mais poderiam, facilmente, ser enxutas e, assim, tornar o filme mais “limpo”. Uma dessas sub-tramas é a do personagem Donald Breedan (Dennis Haysbert), um ex-parceiro de Neil que consegue emprego em uma lanchonete após sair da prisão. Apesar de ser uma sub-trama interessante e eficiente, ela poderia ser excluída tranquilamente sem que isso causasse um dano à obra.
[/quote']

 

Acho que Mann não queria esconder que seu filme era um épico.

Ponto 1: pelo menos pra mim, os filmes de Mann, de praxe, são perfeitos tecnicamente. Ele sabe exatamente o tempo necessário para cena, dosa bem a ação e o drama, e a montagem é impecável. Fogo Contra Fogo pode ser um filme lento, mas nunca perde o pé.

Ponto 2: [possible spoilers here] Essa sub-trama que ele citou, pra mim mostra um momento mítico do filme; o Garami citou na crítica a necessidade dos personagens de darem sentido à própria existência. Pois bem, aquele cara era humilhado no trabalho da condicional, olhava com desprezo a celebração da mediocridade que aquele mundo representava. Quando McCauley o chama para participar daquele assalto ele aceita no ato, porque quer voltar a fazer o que ele sabia, e de certo modo, gostava. E Mann, logo depois, ironiza, mandando o neguinho pro saco. [/spoilers]

Ponro 3: Sim, eventos como esse acontecem durante todo o filme, mas o épico de Mann se enriquece mais, visto que muito mais sub-tramas são acrescentadas com vigor pela montagem perfeita.

 

Vou responder enchendo esse treco de spoilers!

 

Eu imaginei que tal passagem da minha análise fosse causar controvérsia, mas é o seguinte: eu reconheço que tal passagem do filme seja bastante interessante e realmente bem montada. Entretanto, se observarmos bem, ela não tem nenhuma ligação com todo o resto da trama. Os personagens principais dessa subtrama (Breedan, sua esposa e seu chefe pentelho) não possuem ligação alguma com qualquer outro personagem do filme (a não ser, óbvio, Breedan, que tinha relações com Neil) e isso me causou um certo desconforto. Desconforto pelo simples falta de "amarras" dessa subtrama com o resto da obra. Causa a impressão de que realmente poderia ser "sacada fora" do filme sem o menor prejuízo ao roteiro. Entretanto, não a acho desnecessária! Ela é, na verdade, uma previsão daquilo que vai acontecer a Neil (isso levando em consideração minha "tese"): como Breedan "perdeu a noção do que era", ele se sentiu incomodado com a "falsa vida" que estava levando e, ao tentar voltar para o crime, foi morto. Mais ou menos isso aconteceu com Neil: quando ele hesitou e não conseguiu "largar a moça em 30 segundos", ele foi derrotado. Enfim, não acho que a pequena "saga" de Breedan seja irrelevante, entretanto, a superficialidade dela e o fato dela ser um tanto quanto "descartável" me deixarem com uma sensação estranha quanto essa passagem...

 

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Mas eu só discordo de um ponto da análise do Garami;

 

Entretanto, nem tudo são flores. O maior inimigo desta obra é sua duração. Os 174 minutos de filme acabam por torná-lo um tanto quanto maçante. Além disso, algumas das (muitas) sub-tramas do filme que acabam por estendê-lo ainda mais poderiam, facilmente, ser enxutas e, assim, tornar o filme mais “limpo”. Uma dessas sub-tramas é a do personagem Donald Breedan (Dennis Haysbert), um ex-parceiro de Neil que consegue emprego em uma lanchonete após sair da prisão. Apesar de ser uma sub-trama interessante e eficiente, ela poderia ser excluída tranquilamente sem que isso causasse um dano à obra.
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Acho que Mann não queria esconder que seu filme era um épico.

Ponto 1: pelo menos pra mim, os filmes de Mann, de praxe, são perfeitos tecnicamente. Ele sabe exatamente o tempo necessário para cena, dosa bem a ação e o drama, e a montagem é impecável. Fogo Contra Fogo pode ser um filme lento, mas nunca perde o pé.

Ponto 2: [possible spoilers here] Essa sub-trama que ele citou, pra mim mostra um momento mítico do filme; o Garami citou na crítica a necessidade dos personagens de darem sentido à própria existência. Pois bem, aquele cara era humilhado no trabalho da condicional, olhava com desprezo a celebração da mediocridade que aquele mundo representava. Quando McCauley o chama para participar daquele assalto ele aceita no ato, porque quer voltar a fazer o que ele sabia, e de certo modo, gostava. E Mann, logo depois, ironiza, mandando o neguinho pro saco. [/spoilers]

Ponro 3: Sim, eventos como esse acontecem durante todo o filme, mas o épico de Mann se enriquece mais, visto que muito mais sub-tramas são acrescentadas com vigor pela montagem perfeita.


Vou responder enchendo esse treco de spoilers!

Eu imaginei que tal passagem da minha análise fosse causar controvérsia, mas é o seguinte: eu reconheço que tal passagem do filme seja bastante interessante e realmente bem montada. Entretanto, se observarmos bem, ela não tem nenhuma ligação com todo o resto da trama. Os personagens principais dessa subtrama (Breedan, sua esposa e seu chefe pentelho) não possuem ligação alguma com qualquer outro personagem do filme (a não ser, óbvio, Breedan, que tinha relações com Neil) e isso me causou um certo desconforto. Desconforto pelo simples falta de "amarras" dessa subtrama com o resto da obra. Causa a impressão de que realmente poderia ser "sacada fora" do filme sem o menor prejuízo ao roteiro. Entretanto, não a acho desnecessária! Ela é, na verdade, uma previsão daquilo que vai acontecer a Neil (isso levando em consideração minha "tese"): como Breedan "perdeu a noção do que era", ele se sentiu incomodado com a "falsa vida" que estava levando e, ao tentar voltar para o crime, foi morto. Mais ou menos isso aconteceu com Neil: quando ele hesitou e não conseguiu "largar a moça em 30 segundos", ele foi derrotado. Enfim, não acho que a pequena "saga" de Breedan seja irrelevante, entretanto, a superficialidade dela e o fato dela ser um tanto quanto "descartável" me deixarem com uma sensação estranha quanto essa passagem...

 

     Nessa segunda explicação entendi o porque de você considerar a sub-trema de Breedan descartável. Mas eu acho que ela é importante no contexto geral do filmes, pois gera uma cena bastante comovente, quando sua mulher está num bar e vê a notícia do acidente. Inclusive foi genial mostrá-la ali pela última vez, como um fim para a sub-trama e uma introdução ao que se seguiria com Neil(como você bem disse)

     Lembremos também que ele hesitou e não largou a moça em 30segundos, mas o motivo pelo qual ele não conseguiu sair ileso foi simplesmente orgulho, no exato momento em que ele decide matar Waingro, e arriscar a vida a que ele tanto aspirava e nunca teve.

     Achei o filme formidável e ele agora figura meu top 40. É uma ação dinâmica e mais imparcial do que a maioria, inclusive pelo fato de De Niro e Al Pacino se enfrentarem, e principalmente pelo desenvolvimento das duas personagens, que levou a uma simpatia por ambos. Isso obriga o espectador (pelo menos foi assim comigo) a escolher um dos lados, mesmo que inconscientemente. E, diferentemente de outras obras que fazem algo semelhante, Mann dá vitorias e derrotas para ambos os lados. Porém, citando o filme, "Ele(Vincent) pode errar várias vezes, mas você (Neil) só pode errar uma única vez" (é algo assim, não encontrei no imdb o correto). E Neil erra, mais de uma vez, mas a única vez em que ele errou, e pôs tudo a perder, foi quando decidiu se vingar por orgulho, na cena em que falei.

     A cena de tiroteio é ótima e apesar das proporções, bastante real para um filme do tipo. As subtramas são bem encaixadas, dando um contraste agradável ao filme, que, pelo menos para mim, não me deixaram chateado de ver o filme. Ao contrário, prendeu bem minha atenção.

     Me animei a ver Miami Vice, porque não gostei muito de Colateral (acho bom, mas não OP como alguns dizem) e não conhecia muito bem o trabalho de Mann.

     Parabéns pela crítica Garami, foi a primeira sua que li na íntegra. 03

 

 

OBS.: Acho realmente que não há motivo para parar com o Cinegame. A solução de trocá-lo de tópico é absurda de tão simples e não vejo motivo para não fazê-lo. Não acho que perderia a graça ou o sentido. Uma propaganda por semana por aqui não ia matar nenhuma discussão e o tópico(nem esse nem o do cinegame) não ficaria prejudicado. Se estiver errado, por favor, me corrijam(inclusive se essa grafia estiver errada). 01
Lunatic2006-09-25 23:29:43
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Fogo Contra Fogo - Definitivamente o outro Michael (Bay) deveria er um curso intensivo de como dirigir um filme de ação sem precisar de mais de uma hora de explosões, perseguicões sem sentido e de desenvolvimento de história com esse Michael (Mann). Aqui, apesar de ser longo, nada no filme é gratuito, tudo têm a sua importância. E ainda temos a oportunidade de ter dois monstros sagrados da atuação (no tempo em que eles AINDA eram onstros sagrados), com atuações magníficas, proporcionadas pelo tratamento tridimensioal que é dado aos seus personagens. OP sem sombra de dúvidas.

 

Nota - 10/10

Entrando na discussão do filme: Sobre a parte em que o Garami considerou um "defeito" em sua crítica (que, aliás, ficou ótima), tmbém ela não prejudicou a miha análise do filme em nunhum momento. É bem como o Rubysun falou: tem muito a ver com um dos motes principais do filme, a necessiadade das pessoas darem sentido a sua existência: a partir do momento que ele estava sendo humilhado pelo seu patrão, vivendo dentro da mediocridade, e, de repente, surgiu uma oportunidade dele sair dela, ele não hesitou, e mesmo assim, acabou sendo morto. Diria até mais: Até que ponto você pode fugir do que realmente é?
silva2006-09-26 10:35:46
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Vi o filme ontem e esperava testosterona desembestada. Mas nem sei porque fui pensar em pré-julgar um filme de Michael Mann dessa maneira. Os dois últimos filmes dele (Miami Vice e Colateral) me agradaram e muito. Mas esse aqui, Fogo contra fogo, é sem dúvida o melhor que já vi dele.

 

Falei da testosterona, mas o filme não se baseia nisso, e sim no drama, nos seus personagens. Eu geralmente não me empolgo ao ver um filme desses, mas certas cenas desse filme mexem com o mais sisudo dos seres que se chamam humanos. Aliás, esse é um filme do gênero mas é absolutamente único, afinal, o envolvimento com as persoangens é elevado. Não foi daqueles filmes em que se escolhe um lado e torce para que o cara se dê bem. Na verdade, o filme não tenta isso e estuda os lados opostos para nossa leitura. Simplesmente bárbaro esse filme. Irônico como eu olhava para sua capa na locadora e não via grande coisa.

 

Mas não só o filme é excelente, como também traz um Al Pacino e um Bob DeNiro muito talentosos. A cena do segundo encontro deles, no café (contando o da estrada como o primeiro), é simplesmente genial e superou tudo o que esperava de tal cena. E, putz, o final do filme é emocionante, arrepiante.

 

Agora concordo: obra-prima!

 

EDITADO: Li agora a crítica do Garami, e sem dúvida, é ótima. Quanto ao ponto negativo, há fundamento para a real necessidade da subtrama do motorista, mas o filme quis estudar mais, e eu não me queixo disso. Aliás, eu aplaudo isso.

 

PS: Natalie Portman, em sua primeira cena (gritando com a mãe), me lembrou muito uma cena de Closer (primeira briga com Dan). Mas ela é ótima... hehe!
throdo2006-09-26 19:44:16
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Quando terá mais jogo da foto? Eu posso participar ou as inscrições foram encerradas?

 

Você vai ter que esperar alguém avisar o que vai acontecer. Talvez o jogo termine nesse fim de semana. Talvez termine sem outra etapa. Ou talvez continue em outro tópico (o menos provável, mas o mais óbvio). Não há inscrições, é só ler o regulamento e enviar as respostas, se é que ainda vai existir o cinegame. Aproveitando:

 

JeFFs, o que está resolvido sobre isso?
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Próximo filme será dissecado pelo Alexei e com este filme, mudamos um pouco a natureza dos filmes analisados aqui, assistam porque é uma OP:

Fale com Ela - Dir. Pedro Almodóvar

[/quote']

EBAAAA! Eu até indiquei esse filme. Ótima escolha, Nacka. 10

 

Finalmente, vi algum... 1001 Engraxador!, acho melhor você pegar sua trouxinha e partir deste fórum, rapaz... 06
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Como eu odeio esse filme desesperadamente 06 pode ser uma ótima oportunidade para dar uma opinião diferente da tradicional.

Entretanto' date=' não me lembro muito bem para comentar...vou ver se vejo de novo, talvez minha opinião mude.
[/quote']

Nossa, odeia?! Procure rever sim, Scof, ter uma opinião contrária aqui vai ser bom, caso não mude de opinião (o que não acho difícil, já que o filme é excelente).
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