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Vingadores


Jorge Soto
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Os Vingadores - The Avengers | Crítica

Uma celebração da nerdice para todos os públicos

Érico Borgo
26 de Abril de 2012


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Os Vingadores - The Avengers

The Avengers
EUA , 2012 - 142 min.
Ação

Direção:
Joss Whedon

Roteiro:
Zak Penn, Joss Whedon

Elenco:
Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Jeremy Renner, Tom Hiddleston, Clark Gregg, Cobie Smulders, Stellan Skarsgård, Samuel L. Jackson, Gwyneth Paltrow, Paul Bettany, Alexis Denisof, Tina Benko

Excelente

Vingadores

Vingadores

Vingadores

Em contraste com o cinema focado em um ou dois personagens, o filme-coral dá a vários protagonistas aproximadamente o mesmo tempo de tela e importância dramática. Esse formato é mais comum na televisão, já que garante aos roteiristas tempo para trabalhar isoladamente cada personagem, por episódio.

Ainda que tenha pouquíssima experiência no cinema como diretor, Joss Whedon conhece muito bem como trabalhar múltiplos protagonistas nas telinhas. Em séries criadas por ele, como Buffy - A Caça-Vampiros, Angel e Firefly, Whedon explorou universos fantásticos sob o ponto-de-vista de distintos guias, mas sempre mantendo o foco em uma linha narrativa principal. Sua escolha para a primeira grande fusão de séries nos cinemas em Os Vingadores - The Avengers (2012), portanto, não poderia ter sido mais inspirada.

Com a experiência da TV, ainda que sob o tempo exíguo das produções comerciais de Hollywood, o diretor - que também trabalhou o roteiro do filme - soube como manejar as participações de cada um de seus superprotagonistas, dando a eles funções específicas dentro da trama de Os Vingadores. Junta-se a essa habilidade o fato de que Whedon é um tremendo nerd: conhece cada um dos seus jogadores e trafega com desenvoltura pelo universo dos super-heróis. São dele, por exemplo, os primeiros arcos de uma das mais empolgantes séries em quadrinhos dos mutantes da Marvel, Os Surpreendentes X-Men.

Lendo a HQ, fica fácil entender como ele conseguiu o emprego na cobiçada superprodução do Marvel Studios. Já estava tudo lá: o equilíbrio entre o tempo de cada herói, a ação desenfreada e imaginativa, a história central que mistura relações humanas e um desafio mortal, e os momentos de pura paixão nerd. Obviamente, havia a dúvida se Whedon conseguiria levar sua experiência na TV e HQs para o cinema, já que o único filme que havia dirigido até então era Serenity (2005), uma adaptação para a tela grande da série Firefly.

Felizmente, o roteirista experimentado provou-se à altura do desafio. Ainda que seja um tanto pasteurizado em termos estéticos (não diferindo de qualquer outro blockbuster de grande orçamento da última década), Os Vingadores é perfeitinho dentro de suas pretensões. É, afinal, um filmão da Marvel - e como tal, obedece a cinco décadas (!) de tradição da chamada "Casa das Ideias". Não deixa de ser, assim, uma versão modernizada da primeira aventura dos Vingadores, de 1963: nela, heróis solitários se reúnem - depois de algum desentendimento gerado pelo inevitável conflito de egos que acompanha grandes seres - para enfrentar uma ameaça comum, engendrada pelo manipulador, ganancioso e inescrupuloso vilão Loki.

Em espírito, o filme é idêntico à HQ criada por Jack Kirby e Stan Lee. Com fãs apaixonados como Whedon e o presidente da Marvel, Kevin Feige, no comando, não poderia mesmo ser diferente. É curioso notar como o Agente Coulson - personagem criado especificamente para o cinema, interpretado por Clark Gregg -, é uma maneira desses executivos/realizadores/fãs se colocarem ali, no meio da ação. Coulson, que se revela nerd, é fundamental na união dos Vingadores, assim como o foram Whedon e Feige.

Para quem, como eu, cresceu lendo essas histórias e acompanha o Universo Marvel como um casamento de décadas (nos bons, maus e péssimos momentos), portanto, ver a reunião das franquias Homem de Ferro, Thor, Capitão América e Hulk é uma vontade realizada. E vê-la BEM realizada, um deleite. Cenas específicas apelam à memória emotiva e ajudam a relevar, sem qualquer esforço, pequenos problemas, como o primeiro ato, que é bastante arrastado em comparação ao explosivo e superelaborado clímax (Michael Bay poderia aprender aqui uma lição de como concatenar personagens e focos de ação distintos em um todo coeso).

Mas mesmo nas longas sequências em que pouco acontece e a trama embola um pouco (também um tradição de Stan Lee, o mais verborrágico de todos os quadrinistas), há o que se desfrutar,  como Robert Downey Jr., a cola que une o grupo, em cena nas melhores interações com o elenco, em especial o novato na série Mark Ruffalo. Os debates entre os dois cientistas (Tony Stark e Bruce Banner) e entre ele e Tom Hiddleston (fantástico como o Loki e muito mais à vontade que em Thor) são tão divertidos quanto a invasão da armada alienígena que aflige Nova York ao final.

Um filme de ação bem estruturado, que explora os pontos fortes de todo seu elenco e dá ao fã - leitor ou novato, que conheceu esse universo no cinema - exatamente o esperado, Os Vingadores - The Avengers entra desde já como mais um marco na celebrada história da Marvel. Só nos resta torcer para que demorem algumas décadas para que as famosas burradas editoriais da empresa cheguem às telas. Por enquanto, os Agentes Coulson por aí agradecem!

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MdM(Change):

 

Que tarefa ingrata a do Joss Whedon. Um diretor sem muita experiência, que teve a tarefa de fazer o filme mais aguardado pelos nerds de todo mundo. Um filme que os nerds estão aguardando há uns 20 ou 30 anos, como é o meu caso, o do Hell, o do Rodney e de muitos outros nerds por aí.

Aviso: pode ler que não tem SPOILER!

[Mais:]

E olha o tamanho do desafio: Joss Whedon tinha que fazer algo que atendesse aos 20/30 anos de expectativa. Esses nerds que hoje estão há todos esses anos esperando um filme live-action dos Vingadores são os formadores de opinião. São os nerds que vão "meter o pau aí", como diria o falecido Coxinha, para qualquer mínimo deslize que Joss Whedon cometer no filme. São os nerds chatos como eu e você, que não se contentam com porra nenhuma, pois estamos há 20/30 anos imaginando como seria o filme perfeito.

Joss Whedon não estava mexendo somente com um filme. Ele estava mexendo com um sonho. Com a infância e um dos maiores desejos dos nerds. Por mais que você tenha histórias em quadrinho legais, por mais até que você veja uma boa animação dos heróis, nada se compara a um filme com atores de verdade - porque isso sempre foi o nosso sonho. Sempre.

 

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Imagine quantas horas você gastou na sua vida, na escola, na faculdade, no trabalho, discutindo sobre quem seria o ator ideal pra fazer o Thor. Qual seria o arco para se basear no filme... Até os profissionais dos quadrinhos sempre pensaram nisso! Ora, garanto que os Supremos do Mark Millar nasceram daí... Como seriam os Vingadores se fizessem um filme deles? O próprio roteirista e Brian Hitch ficam desenhando os personagens como atores - se não me engano, em uma parte os próprios personagens ficam discutindo quais atores os interpretariam no cinema.

Agora imagine esse diretor que nunca fez algo de grandioso no cinema, chega e fala: "esse roteiro aqui tá uma merda. Vou reescrever tudo e vou dirigir essa porra".

Tá, ele não falou exatamente isso, mas ele FEZ isso! O cara colocou a cara à tapa, fez isso pra todo mundo ver e chamou o jogo pra si, como dizemos na linguagem no futebol.

Agora, meu amigo nerd, agora que contextualizei o potencial desse filme ter dado merda, eu lhes digo: será que Joss Whedon, mesmo com toda a dificuldade, mesmo com milhões e milhões de nerds como eu que reclamariam de qualquer merdinha que estivesse errado... Será que ele conseguiu atender às expectativas dessa nerdalhada toda?

 

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Bom, isso você vai me responder quando você for ver o filme, porque as minhas, assim como as do Triplo, Corto e Bugman, foram extrapoladas!

E vou te dizer: o filme tem falhas. Muitas até. Mas tudo é tão legal, tudo é tão divertido e tudo é tão bem balanceado que tudo é compensado. Em nome do todo, as pequenas falhas individuais, como Chris Evans e um confuso Mark Ruffalo, são relevadas e tudo fica ótimo.

 

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Não falei muito sobre a história porque a crítica dos outros MdMs já dizem tudo. Só queria ressaltar aqui o trabalho do Joss Whedon, que tinha tudo pra fazer esse projeto fracassar.

Ao contrário: ele fez o melhor filme de super-heróis de todos os tempos. E mostrou que é sim possível fazer um filme de super-heróis onde torne tudo verossímil e, ao mesmo tempo, divertido, como todo gibi deve ser.

Não há outra nota possível que não seja 10. Como falei, o filme ainda tem suas falhas, mas tudo é compensado em nome da diversão... E da cena pós créditos que deixou todo mundo no cinema loucaço!

Resumindo: saí satisfeito, com as expectativas ultrapassadas e - hum, boiola - emocionado. Meu sonho de infância de ver um filme dos Vingadores foi finalmente atendido! Que venha Vingadores 2!

Falaremos mais sobre o filme no podcast da semana que vem.

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MdM(Nerd Reverso):

 

 

Os leitores costumam dizer que nós aqui do MdM somos um bando de velhos reclamões. E talvez sejamos, pois gostaríamos de ver gibis de qualidade nas bancas e filmes de qualidade no cinema, mas só tem porcaria por aí.

Por isso mesmo, quero compartilhar com vocês esse raro momento de estar satisfeito quando um filme de super-herói supera a nossa expectativa pessoal.

Ao ver os trailers e comerciais, criei a expectativa de ver um filme muito divertido, mas Os Vingadores é um ótimo filme. E muito divertido também, é claro!

[Mais:]

 

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Antigamente pensava-se ser impossível fazer um bom filme de um grupo de super-heróis. Fazer um filme com um herói com superpoderes já era complicado o suficiente.

Colocar vários elementos superpoderosos juntos seria uma loucura, tanto do ponto de vista técnico (diferentes efeitos especiais para cada personagem) quanto dramático (um roteiro que desse espaço a todos a ponto de tornar seres tão fantásticos minimamente verossímeis). Que o diga o belo filme do Quarteto Fantástico do Roger Corman.

Aí veio Bryan Singer e fez X-Men. Algumas concessões foram necessárias. Singer usou numa linha condutora com poucos personagens, e adaptou os uniformes para o visual paramilitar supostamente mais sóbrio e realista. Um preço pequeno a se pagar para ter nas telas um filme de um supergrupo coeso e minimamente inteligente.

Os super-heróis no cinema continuaram seu caminho. Marvel, DC, outras editoras, criações originais pro cinema. Erros e acertos. A Marvel aprendeu com ambos. E concluiu que deveria ter um controle maior sobre o destino de seus personagens em Hollywood.

O Marvel Studios, que começou incerto, bolou um planejamento impecável. O esquema era simples: filmes com bons efeitos visuais para ressaltar o elemento fantástico dos personagens; histórias simples e facilmente assimiláveis para o público mediano do cinema; atores baratos, que diminuíssem o custo total dos filmes e não chamassem mais atenção que os personagens; uma identidade conceitual/visual que nivelasse todos os universos. Os tais "ótimos filmes medíocres" que comentei por aqui algumas vezes.

 

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Após resultados variados nos filmes de cada herói, Os Vingadores vem colher os frutos desse planejamento: os heróis já foram apresentados em seus filmes; o cachê dos atores é mais barato; é possível trocar atores sem rejeição do público, pois o foco está no personagem.

Tudo isso possibilitou que Os Vingadores seja funcional no cinema sem fazer concessões e sem perder a fidelidade ao conceito original dos quadrinhos, tornando-se o melhor filme do Marvel Studios e o padrão a ser seguido/superado nos próximos filmes de super-heróis.

Com uma trama muito linear e sem ter que perder tempo com origens, o filme se concentra no que realmente importa: a interação emocional e física entre os personagens.

Aí entra o mérito do diretor e roteirista Joss Whedon. A divisão de tempo de tela, falas e situações-chave para cada personagem é muito equilibrada, algo inédito em grupos de super-heróis no cinema (e muito raro mesmo nas HQs).

O segredo é usar só o que cada personagem teve de melhor em seus filmes. Thor está preso na Terra sim, mas o essencial é a intriga familiar entre ele e Loki, aquela coisa “Shakespeare com superpoderes”. O Homem de Ferro é mulherengo e rico, mas o essencial é que ele é um cara superinteligente (e babaca) com uma armadura fodona.

O resultado é que todos os Vingadores aparecem melhor aqui que em seus próprios filmes. A questão aqui não é saber quais são os desejos e anseios do Homem de Ferro, mas como Tony Stark reage numa sala discutindo com Steve Rogers e Bruce Banner, e como os três lutam contra uma ameaça comum. E essas interações são o que tornam o filme tão especial e diferente de tudo o que já foi feito antes.

 

avnr01.jpg

 

Além disso, o Buffy fez questão de colocar no filme alguns clichês dos quadrinhos (a luta entre heróis antes de se aliarem, por exemplo) que devem agradar aos fãs e surpreender o público usual do cinema.

Ao contrário de Homem-Aranha 3, que tinha as lutas em equipe coreografadas como uma dança, as sequências de ação dos Vingadores parecem muito mais naturais e improvisadas, como se os heróis realmente tivessem que se virar pra agir em conjunto enquanto lutam.

São cenas de ação com inúmeros momentos empolgantes acontecendo sucessivamente, mas tudo perfeitamente compreensível; nada de câmera borrada ou tremida aqui. A ação é honesta, aberta e simplesmente sensacional.

 

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Se há um ponto negativo no filme, é a falta de um momento mais dramático. A única cena que precisava ser realmente emocionante no filme até chega a causar surpresa, mas não gera o impacto dramático necessário e fica meio jogada no meio dos acontecimentos.

Os Vingadores é um filme caprichado; divertido e fantástico como um bom filme de aventura deve ser. Mais do que isso, é um grande exemplo de como é possível levar para o cinema de forma fiel a dinâmica entre heróis aparentemente inconciliáveis, algo capaz de deixar nerds velhos e reclamões felizes como crianças na manhã de Natal.

Nota: 10

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PS: Sem revelar sopilers, a cena pós-créditos vale o ingresso e indica o caminho para onde os filmes da Marvel irão seguir. A revelação final é tão sensacional para um leitor dos gibis Marvel que o resto do filme parece um pouquinho menos interessante em comparação. ‘Nuff said.

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 Mas a missão do Whedon era complicada sim. VINGADORES poderia facilmente ter se transformado em HOMEM DE FERRO E OS VINGADORES, o que pelas criticas, não aconteceu. Embora adore os filmes dos X Men ( mesmo o infame 3º filme) é inegavel que os três filmes da serie sempre foram "Wolverine e os X Men". First Class foi o que chegou mais perto de conseguir desenvolver satisfatoriamente todos os herois que apresentou, mas ainda ficaram dois perdidos ali (Banshee e Destrutor). Pelas criticas, Vingadores conseguiu desenvolver de forma satisfatória seus seis personagens. Amanhã saberei se concordo com as criticas.
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Discordo, Rei do Cuco, apesar do Magneto obviamente ser o grande personagem do filme, o próprio Xavier, a Mistica, o Fera, todos foram retratados com muita relevância, com características fortes, bem cuidadas. Existem muitos personagens bons nesse filme.

 

 

 

Diferente dos X-Men do Singer, que do lado do bem apenas o Wolverine foi desenvolvido de forma realmente satisfatória.

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Ora, mas na trilogia original também tivemos alguns com certo destaque além do Wolverine:Jean Gray, Vampira, Noturno...  O fato é: houve um exagero no espaço dedicado ao canadense. Não que isso tenha tornado os filmes ruins, de maneira alguma, mas se o papo é"sobrecarga de protagonismo", Primeira Classe não escapa.

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 Discordo. Destaque é uma coisa, desenvolvimento é outra completamente diferente. Xavier é tão bem desenvolvido quanto Magneto no filme, e o protagonismo dos dois é equivalente. A Mistica nem se fala. E mesmo tendo menos tempo de tela, o Fera é muito bem trabalhado.

 

 Até tem uma tentativa de desenvolver a Vampira na trilogia, mas fica só na tentativa.
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Hulk arrancando gargalhadas?...que divertido... 3d21.gif

 

 

 

Hulk arranca gargalhadas em "Os Vingadores"; superprodução estreia sexta FABIANA SERAGUSA DE SÃO PAULO

 

 

 

Bruce Banner (interpretado por Mark Ruffalo) até que tenta se controlar, mas, quando se transforma no temido Hulk, é destruição por toda parte --e muitas gargalhadas na plateia.

 

 

 

Um dos super-heróis da superprodução "Os Vingadores", que estreia nesta sexta-feira (27) em mais de 100 salas de cinema de São Paulo, o "monstro" verde aparece em cenas divertidíssimas, misturando seu mau humor com muita pancadaria.

 

 

 

Destaque para o "encontro" do Hulk com o vilão Loki (Tom Hiddleston), irmão de Thor.

 

 

 

Filme "Os Vingadores" destrói NY com explosivos; veja curiosidades

 

 

 

"Os Vingadores" estreia em mais de mil salas de cinema em todo Brasil

 

 

 

Outro que arranca risos por diversas vezes é o Homem de Ferro (vivido por Robert Downey Jr.), com seus comentários irônicos e jeito "descolado". Os outros personagens do filme são Thor (Chris Hemsworth), Capitão América (Chris Evans), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e Viúva Negra (Scarlett Johansson).

 

 

 

Eles são convocados pelo diretor da agência internacional de pacificação, Nick Fury (Samuel L. Jackson), para tentar salvar o mundo de um desastre iminente. A direção é de Joss Whedon.

 

 

 

Em uma das principais --e mais longas-- cenas de "Os Vingadores", a cidade de Nova Iorque é invadida por dezenas de seres desconhecidos. A equipe utilizou 28 explosivos e muitos efeitos especiais para dar veracidade à sequência.

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Gente, ainda estou absmado com o filme... ele é perfeito, superou e MUITO minhas expectativas que já era enormes... simplesmente incrível o filme!!!

 

Vou deixar os spoilers para o fds/feriado onde a maioria já vai ter visto o filme e o poderemos discutir mais apropriadamente e postarei apenas minhas impressões sobre o mesmo...

 

Saí do cinema em extase, o filme é realmente grandioso, épico, toda a sequencia final tem tudo para mim ser a melhor sequencia de ação q já vi em um filme (para saber se será ou não, tenho q esperar minha mente processar tudo q vi ontem pq ainda estou em estado de graças achando esse o MELHOR filme de super-herois já feito)

 

Os personagens estão estão com uma ótima química entre si, nenhuma cena ficou forçada o q deixa as cenasde humor bem divertidas e as de ação, principalmente as de luta entre heróis (sim, temos mais de uma luta entre heróis, isso é obrigatorio quando herois se encontram!)... o maior destaque do filme para mim é o Rufalo, estava com pé atrás dele como o Hulk, mas ficou perfeito, quero mto agora um filme solo dele.. :B

 

Mas nem tudo é perfeito... apesar de minha nota 10 ao filme, o CG falha em diversos momentos do filme, mas nada q atrapalhe, mas a principal falha do filme na minha opinião, é não rasgarem a roupa da Viuva Negra... humpf!

 

Nota 5/5

 

 

 

 

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Putz, isso do Hulk ser engraçado me animou demais. Até hoje só tentaram mostrar o lado "Jakyll and Hide"(principalmente o do Ang Lee), da filosofia do monstro por trás do homem etc. Sendo que o bacana mesmo do gigante esmeralda é a ogrice humorística tão evidente nas HQs.

 

 

 

E Sith den.gif Bom, logo sou eu. A noite comento qualquer coisa. Mas os comentários mesmo só Domingo a noite. Sábado assistirei de novo.

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 Caramba! O filme realmente conseguiu superar minhas expectativas. Joss Whedon não apenas conseguiu fazer que OS VINGADORES superasse o até então imbativel HOMEM DE FERRO como melhor filme da Marvel Studios, mas como fez um dos melhores filmes do subgênero super heroi.

 

 A trama consegue jogar muito bem com o conflito e os pequenos dramas de quase todos os membros da equipe. Apenas o Gavião Arqueiro fica um pouco esquecido, mas isso se justifica dentro do filme (e cá entre nós, o personagem de Renner é o mais pobre narrativamente falando dos seis herois da equipe).

 

 Ms ainda assim, cada um dos herois tem mais de um momento pra brilhar. As introduções do Thor e da primeira ação do Capitão America são dignas de nota.

 

  O filme tambem investe de maneira muito competente na relação entre estas "criaturas perdidas" como o vilão Loki de Tom Hidlestone o define. Não apenas nas classicas e sempre divertidas brigas de herois, mas tambem nos afiados dialogos.

 

 As sequencias de ação são simplesmente fantasticas. O climax em Nova York é filmado de maneira empolgante, e lindamente montado, trabalhando varias situações simultâneas sem deixar o expectador confuso. Palmas para Whedon e seu montador aqui.

 

 Robert Downey JR e seu Tony Stark dispensam apresentações. Tom Hidlestone, Chris Evans e Scarlett Johason surgem ainda mais confortaveis em seus personagens do que em suas primeiras apariçõs. E o novato Mark Ruffalo manda muito bem como um Bruce Banner mais conformado com sua maldição, embora ainda amargurado. Alias, o Hulk realmente rouba a cena, e o personagem e o lado mais cômico do personagem é muito bem retratado.

 

  Enfim, VINGADORES é um filme de ação A+, que dosa de forma bastante inteligente, a ação, humor e drama. Um presente não só pra amantes do subgênero, mas do bom cinema.

 

 PS: Me pergunto por que o REI DO CUCO disse que eu não deveria ver o filme hoje. Nem peguei fila06
Questão2012-04-27 21:37:03
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   Questão, eu tinha um plano malígno para fazê-lo assistir o filme apenas em DVD.

 

 

   Sobre isso que estão falando do Hulk ser abordado com humor, é preciso que se dê crédito a Mark Millar, pois o monstro nunca foi tão divertido quanto em"Os Supremos". Creio que tenha sido ali que o pessoal da Marvel começou a enxergar que nem toda narrativa envolvendo o gigante deva ser acompanhada exclusivamente por drama(em momento algum deixamos de sentir a tensão e o terror em torno do cientista frustrado).

 

 

   Acabo de me lembrar de uma frase dita por Hulk ao Homem de Ferro em Ultimate Iron Man:"Hulk vai pegar a tua cabeça e deixá-la parecida com...com...com algo que não se parece com uma cabeça".

 

   Assistirei no domingo, então tenho duas perguntas:

 

   1-A ceninha final, afinal de contas, é durante ou no após os créditos?

 

   2-A batalha entre Hulk e o resto da equipe supera à que vemos em Supremos(o monstro furioso tocando o terror na cidade e quebrando quem aparece pela frente)?

 

 
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 Que maldade, REI DO CUCO. Por que fazer uma maldade dessas comigo?smiley19

 

 1) Fiquei bastante aliviado pois a cena pós crédito aparece logo após os créditos principais mesmo (ou seja, os principais chefes de departamento, Diretor, roteirista, produtor e elenco principal). Diferente do que aconteceu em HOMEM DE FERRO 2 por exemplo, em que tive que ler até o nome do vigesimo quinto assistente do assistente do motorista da Gwineth Paltron, para só então ver a cena pós crédito.

 

 2) Não rola Hulk contra todos os Vingadores aqui. Mas o confronto com o Thor esta garantido.
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MdM(Hell):

 

Pois bem, macacada... depois de ver várias críticas positivas, ver todos os caras aqui desse blog de merda se rasgarem de elogios pelo filme, encarei uma pré-estréia à meia-noite e meia, cheia de adolescentes esquisitos pra conferir se os Vingadores era realmente tudo isso...

[Mais:]

E vou lhes dizer, o filme cumpre bem com o que se compromete a fazer, seguindo a linha adotada pela Marvel nos seus últimos trabalhos, de mesclar simplicidade e diversão, os Vingadores é sem dúvida um grande filme de ação e aventura.

Joss Whedon conseguiu algo que parecia impossível, construir um filme coeso e com um tempo de tela bem distribuído dando importância pra cada um dos personagens "principais" colocados na equipe.

Com uma estrutura similar a jogos de vídeo-game, onde cada personagem cumpre uma tarefa essencial pra movimentação da trama, os Vingadores tira o melhor e o mais massavéio de cada um dos membros da equipe, até mesmo os mais buchas, que todos os nerds se questionavam o quanto poderiam contribuir no meio de uma invasão em massa de aliens com um par de pistolas e um arco e flecha, tem seus momentos de importância e te convencem de que são essenciais pro que está acontecendo.

 

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Os atores de modo geral estão todos bem a vontade nos seus papéis, o Homem de Ferro de Downey Jr. está ainda mais mordaz do que de costume, com seu jeito indomável e soltando farpas para todos os lados... O Thor de Hemsworth está mais comedido, mais maduro e além de desempenhar uma participação muito importante na ação do filme, arrisca até mesmo uma incursão pelo lado mais emocional da história...

A Viúva Negra foi de longe a personagem que mais evoluiu, sendo mostrada como uma verdadeira espiã, e com um poder de persuasão e manipulação de fazer inveja ao 007, Scarlett Johansson finalmente mostrou a que veio (sem falar nos atributos físicos, a cena em que ela conversa com o Loki preso no Aero-porta-Aviões da Shield, com um close na sua bundona de charlene é hipnotizante!)

 

vingavimos4.jpg

 

Tom Hiddleston deu ao Loki um ar um pouco mais caricato e vilanesco, tipicamente como o vilão das HQs... Mas finalmente ele justifica a sua alcunha de "rei da trapaça" pois durante o filme todo suas atitudes vilanescas sempre envolvem manipulações e traições, mas agora ele é mais prepotente, traiçoeiro e irritante (uma "diva" nas palavras de Tony Stark)... Por isso mesmo é impossível não vibrar com o seu "fim" ao se defrontar com o Hulk.

O Hulk de Mark Ruffalo realmente rouba o filme, finalmente acharam o tom certo e uma função diferencial pra ele no filme. Enquanto é o Dr. Banner Ruffalo dá ao personagem um ar estranho, sempre se mostrando desconfortável e á beira do colapso... Já quando ele vira o Hulk, ele se mostra uma força da natureza, mas apesar de ser uma bomba relógio incontrolável, o personagem guarda um pouco da sua característica heróica das primeiras HQs da marvel, quando, apesar de ser um monstro imprevisível, ainda conseguia agir em equipe e ter condescendência.

Chris Evans até se esforça pra dar ao Capitas mais credibilidade, tentando parecer o líder e confrontando a personalidade tresloucada de Tony Stark por algumas vezes, mas ele é o elo fraco do filme, e foi engolido em quase todas as cenas em que dialoga com alguém... E mesmo nas cenas em que tem que ser o Sr. Fodão (como quando dá ordens aos policiais ou define o que cada Vingador deve fazer na batalha) não te convence muito.

 

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Jeremy Renner, que parecia ser posto de lado nos trailers, também ganha importância na trama, inicialmente de modo meio "forçado", tornando-se uma espécie de "vilão" até a primeira metade do filme, mas isso se demonstrou uma artimanha inteligente de Whedon, pois conseguiu dar mais participação e improtância pro personagem na trama e se utilizando de um velho clichê das HQs, colocando herói contra herói (e isso acontece diversas vezes no filme todo).

Whedon aliás é "o cara" desse filme, ele, apesar de não ter praticamente nenhuma experiência cinematográfica de primeira linha, teve a manha de chamar a responsa pra si, reescrevendo todo o roteiro do filme e assumindo a direção de algo que era simplesmente o mais ambicioso projeto no filão dos filmes de Super-Heróis até hoje.

E o diretor/roteirista nos dá uma aula de como se fazer um filme, com uma história de uma simplicidade embasbacante, Whedon nada mais fez do que atualizar a crááássica história de Stan Lee e Jack Kirby que criou os Vingadores lá na década de 60 nas HQs.

 

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Temos Loki manipulando os heróis, os colocando uns contra os outros enquanto desenvolve seu plano maior, de dominar o planeta, até que os heróis chegam a um acordo, se unem e rechaçam o vilão, de forma bem simples e direta, essa é a sinopse do filme.

Os efeitos especiais podem até não lhe parecerem novidades, pois nos últimos anos cansamos de ver Nova York ser destruída por explosões, aliens e até mesmo robôs gigantes, mas só o fato disso tudo não acontecer de forma "gratuíta" já nos dá uma alento, frente à tanta merda que se vê nos filmes de ação de hoje em dia, Whedon usa essas grandes cenas com sabedoria, sem exagerar na dose e contribuindo pro desenrolar da história.

A mescla de ação, aventura e uma enorme pitada de humor deixa o filme, apesar de suas 2:30h de duração bem leve e nada cansativo, esse humor aliás é a cereja do bolo, a cada 5 minutos temos uma gag, uma piadinha ou referência ao mundo dos heróis de uma forma até auto-crítica, e ver os personagens da Marvel brincando com sua própria natureza é impagável.

E pra não dizer que só falei das flores, e justificar minha fama de velho ranzinza (o Pedro de Lara do MdM) acho que a única coisa que faltou nesse filme foi um pouco mais de ambição... Não que a história simples e direta não tenha funcionado muito bem, mas acredito que uma trama um pouco mais elaborada poderia engrandecer ainda mais esse filme, coisa que espero que aconteça na sua continuação, já que as possibilidades com a presença do THANOS (e isso não é spoiler, porraaaaaaaaaa) como vilão aumentam exponencialmente.

Nota: 9,8

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