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Forum Cinema em Cena

Vingadores


Jorge Soto
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<font face="Times New Roman' date=' Times, serif" size="3">Mas realmente é estúpido ficar discutindo sobre a transformação ou não do Hulk, o que importa é que ele esmague tudo, pois é o melhor do filme. End of story. 06

 

 

 

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Assino em baixo!!

 

 

 

Hulk Smash!!!

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E sobre isso de estar com raiva sempre... Tentem imaginar uma pessoa que está sempre segurando o vômito. Ela está sempre com aquela sensação desagradavel, mas tem que conviver com ela, trabalhar com ela. Só que algum estimulo externo faz com que seja impossível, e ela vomita contra a vontade. Ou outra situação, é conveniente pra ela vomitar naquele momento, e então por vontade própria ela faz (já que ela sempre sente vontade, então não teria dificuldades). É uma analogia meio nojenta, mas acho que serve pra ilustrar 06.gif

 

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O que exatamente estou ignorando? A frase? Não estou ignorando. Continua um misterio o jeito que Banner mantem as transformações sob controle A MAIOR PARTE do tempo.

 

 Mas no Porta Aviões a situação era completamente diferente' date=' e isso você esta ignorando? Como assim "era para não parecer deliberado"? Esta dizendo que na verdade foi? Que Banner quis se transformar, atacar a Viuva Negra e destruir metade do lugar?
[/quote']
Está ignorando na medida em que o personagem fala em "sempre estar furioso e você reduzir para "a maior parte do tempo" para que sua teoria fique mais concreta. A verdade é que a fala não permite esta interpretação.

De jeito algum estou ignorando, para manter a coerência com a frase emitida pelo personagem no final, a graça de ter mantido o mistério foi de ter revelado ali uma situação inusitada: a de que se Hulk está sempre furioso, então ele estava furioso o tempo todo (isso é LÓGICA e não ultrapassa o texto do filme), inclusive na primeira transformação e que deve, portanto, deter o controle sobre ela. É uma conclusão bastante interessante e tirada por falas espalhadas pelo filme, contribuindo para aumentar o suspense em torno do personagem. Minha teoria é muito mais simples, ela não explica nada, só mostra que o filme não tem uma explicação para isto com os elementos que posta na mesa. Sua conclusão ultrapassa a estória, não dá para em duas ocasiões criar uma teoria.



Não esta exagerando no uso da lógica? Afinal, Banner esta sempre furioso, mas perdeu o controle no porta aviões.

 

 E você falou, falou, mas fugiu da minha pergunta. VocÊ afirmou que todas as transformações são controladas. Esta dizendo então, que a transformação no Porta Aviões foi controlada?
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Pra quem não sabe: a força do Hulk é medida pela sua raiva. Quanto mais raiva, mais forte fica. Ou seja, o nível que ele pode alcançar é incalculável.

 

Mas tem um porém: quanto mais raiva, mais incontrolável fica também. Então sim, ele tem níveis de força, raiva e descontrole (não estou chutando, isso é o personagem, talvez explorem melhor no próximo filme).

 

 

 

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Pra quem não sabe: a força do Hulk é medida pela sua raiva. Quanto mais raiva' date=' mais forte fica. Ou seja, o nível que ele pode alcançar é incalculável.

 

Mas tem um porém: quanto mais raiva, mais incontrolável fica também. Então sim, ele tem níveis de força, raiva e descontrole (não estou chutando, isso é o personagem, talvez explorem melhor no próximo filme).

 

 

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Esta é a conclusão.

 

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Eu não fugi da pergunta. Respondi trocentas vezes, leia os posts. Mas tá bom, né.06 [/quote'] Não, você não respondeu. Você só se prendeu no argumento da frase do Banner, que supostamente sugere que há algo em comum entre as transformações (eu não interpretei essa frase assim, mas tudo bem).

 

 Mas pelos seus posts, devo deduzir que sua resposta seria sim, o que é ilógico dentro do filme, ja que Banner não tinha motivos nenhum pra querer que o Hulk matasse a Viuva ou o Thor.

 

 O filme dá elementos pra se pensar. Não é só "Ah, na sequencia vão explicar".
Questão2012-05-01 21:47:06
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Mas Scofa' date=' tu não acha que no primeiro momento ele estar sendo controlado pelo Loki e sendo hostilizado, e depois apenas se entregando para a fera por motivos heróicos, não faz diferença no controle da situação? [/quote']

 

 Fora TENTOR, que ele estava em um porta aviões voador em plena queda. Isso costuma deixar as pessoas mais nervosas do que as provocações do Stark.06
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Mas Scofa' date=' tu não acha que no primeiro momento ele estar sendo controlado pelo Loki e sendo hostilizado, e depois apenas se entregando para a fera por motivos heróicos, não faz diferença no controle da situação?

 

[/quote']

Por ter sido mantido o mistério até o fim da estória, por ele falar em sempre e pelos fatos sobre o nível de controle que é capaz de suportar não estarem claros para quem não conhece a HQ (e na verdade, não me importa muito), definitivamente a resposta é: não sei. Preciso de mais detalhes.

 

Mas AO MEU VER, a conclusão que menos lesa o comportamento do personagem ao se revelar (como se fosse dono da situação) e não subverte sua frase é a de que há um grande mistério envolvido na primeira transformação, que provavelmente demonstra que havia controle sobre ela (o que provoca, claro, um sem número de outras perguntas).

 

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Acho simples a explicação. O banner fica em eterno stand by. Liberar a transformação é muito mais simples que conter. Naquele primeiro momento ele fez muita forca pra segurar, como sempre faz, mas ali foi impossível.

 

 

 

Como ele mesmo diz, que não seria uma varinha de choque que o faria transformar.

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 Com todo o respeito' date=' SCOFA, isso sim é teoria a la Matrix. Você esta se prendendo demais a frase do Banner. Alí, ele se referia a como ele se controla a maior parte do tempo. A situação no porta aviões era beeeeem diferenciada.
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Questão, já entendi o que você quer dizer, não precisa ficar falando a mesma coisa a cada post. Ok, não concordo, não há nenhum motivo para pensar que ele se refere a maior parte do tempo quando ele fala em sempre. Fechou.

 

Não acho que faça sentido se ele perdesse o controle na primeira transformação falar em sempre no final como se fosse dono da situação como se sugere, muito pelo contrário, ficaria preocupado com uma vulnerabilidade. Mas beleza, não adianta ficar batendo na mesma tecla.

 

 

 

Mr. Scofield2012-05-01 21:57:28

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Bom.

 

Visto o filme, afirmo que superou muito as minhas expectativas.

 

 

 

Uma ótima química entre os personagens, bons efeitos, uma trama razoável. Eu estava esperando NADA. Então talvez por isso, saí feliz do cinema.

 

 

 

Fiz o possível pra não colocar meu lado nerd de 15 anos atrás que lia Hq´s pra cacete! Filme alcança qualquer público, e diverte todo mundo.

 

 

 

O Capitão América e o Thor que achei fraquíssimos (principalmente o primeiro) em suas aventuras solo, achei que funcionaram muito bem no filme.

 

 

 

Rufallo, por ser um 3º hulk em menos de 10 anos, foi muito bem em sua leitura para Bruce Banner.

 

 

 

** Quanto ao controle de Hulk por Banner, não entendi a crítica de Pablo vilaça, pois ao final de sua aventura original ele faz algo muito parecido, e neste filme isso é relembrado (em alguns diálogos, principalmente dele com Stark e com o velho do casarão lá Mostrando que ele tem certo controle, podendo "guiar" seu alter-ego)

 

 

 

Gostei das cenas de ação em comparado com os filmes solos     dos personagens, e achei bacana principalmente uma passagem em que a câmera viaja mostrando basicamente o que cada um está fazendo.

 

 

 

Concordo que a ausência de violência atrapalha um pouco o filme, mas isso é algo que acontece em praticamente todos os filmes de herois. Não é novidade, entramos na sala esperando isso.

 

 

 

É isso.

 

 

 

Sinta-se a vontade a me criticar, pelas ponderações!

 

06.gif

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Depois de ler tanta crítica positiva e comentários empolgadíssimos, minha hype bateu na estratosfera. Talvez por isso eu não tenha achado o filme essa "coca-cola" toda.

 

 

 

O filme é muuuuito legal! Diverte pra caramba e talz, mas... confesso, no dia que eu tiver o DVD, vou acelerar para os últimos 30 minutos de filme.

 

 

 

E digo mais, Hulk é a alma do filme e rende os melhores momentos (Tony Stark vem logo em seguida).

 

 

 

O "chega pra lá" no Thor e o "saculejo" em Loki foram os melhores momentos do filme (este último arrancou urros e aplausos da galera no cinema, inclusive da minha parte. rs!)

 

 

 

E quanto à "polêmica" transformação do Hulk no final do filme, bem, acho que esse negócio de "estou sempre nervoso" foi mais da boca pra fora e acredito que foi mais pra mostrar que o Banner pode se transformar na hora que quiser, como foi mostrado no finalzinho do último filme (com Edward Norton), mas ainda não controla os eventos causados por raiva.

 

 

 

Outra coisa... o 3D do filme é totalmente dispensável. Economizem seu dinheiro! Não dá pra notar nem nas cenas em que objetos são jogados na direção da tela. Acho que só percebi no vôo das naves chitauri. =p

 

 

 

Ah... Soto, você me trollou! Páginas atrás eu perguntei se tinha cena pós créditos, além daquela DURANTE os créditos, e você respondeu com um emoticon positivo. =p Fiquei sozinho no cinema até o último crédito na tela. =pAlexander_Bell2012-05-01 23:08:06

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O que me incomoda às vezes nas críticas do Pablo (e nas críticas em geral, na verdade) é que basicamente funciona assim: em seis parágrafos, ele une tudo que há de pior no filme, na sua opinião, para quando chegar no sexto dizer "Apesar de todos estes tropeços, porém, o fato é que Os Vingadores entretém com eficiência" e resumir neste o que o agrada no filme. Concordo com algumas colocações dele e com o fato do filme não ter uma trama das mais fortes. Ao mesmo tempo, não acho que precise ter mais violência ou sangue, principalmente quando essa é a linha adotada para os filmes da produtora. Inclusive, se houvesse, acredito que destoaria de toda a proposta da coisa e o acontecimento seria criticado da mesma forma.

 

Também discordo totalmente quando ele reclama da cena entre o Thor e o Homem de Ferro por "não acrescentar nada à narrativa". Não acrescenta mesmo, é verdade, mas cumpre a função de divertir, além de apresentar aquilo que é uma das propostas do filme: uma luta superpoderosa fodona. E, afinal, porque todas as cenas precisam ser centrais para a história? Acho que sequências mais descompromissadas dão um pouco mais de alívio à trama, principalmente neste caso, que caiu como uma luva em Os Vingadores.

 

 

 

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O filme é muuuuito legal! Diverte pra caramba e talz' date=' mas... confesso, no dia que eu tiver o DVD, vou acelerar para os últimos 30 minutos de filme.

 

 

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Sério mesmo que você não curtiu nada do que veio antes? Acho a construção do relacionamento dos heróis muito mais interessante do que os últimos 30 minutos.

 

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MDM(Algures):

 

 

 

Ser diretor de filme de super-herói é como ser técnico de futebol: Todo torcedor tem sua opinião sobre como poderia melhorar o desempenho do time, quais os melhores jogadores usar e quais as táticas que deveriam ser empregadas para a melhor coesão e eficiência da equipe. Mas falar é fácil, quero ver fazer.

 

(PS.: Se ainda tem alguém preocupado com spoilers a essa altura do campeonato, pode ler o post tranquilo)

[Mais:]

Joss Whedon é um desses raros torcedores que tem a chance de estar no lugar do técnico e provar que sabe, de fato, como fazer um time funcionar e ganhar o campeonato. E minha sensação, após o filme ter terminado foi exatamente essa, como se meu time tivesse ganho a copa do mundo do cinema (ou algo que o valha, minhas analogias estão se esgotando).

 

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Eu não estava muito interessado no filme dos Vingadores, achava difícil um filme desses funcionar. Principalmente porque eram personagens que, por mais que compartilhassem um mesmo universo, vinham de filmes com diretores com visões diferentes, e reuni-los era uma tarefa homérica – além de inédita no cinema, então vai saber o que poderia sair dali. Quando soube que era Joss Whedon que ia dirigir então, minha expectativa foi lá embaixo, uma vez que as únicas coisas que eu conhecia dele eram dois seriados que eu nunca gostei (Buffy e Firefly) e um longa metragem em animação chamado Titan AE (ele foi um dos roteiristas apenas), que eu tinha achado meia boca. “O que diabos a Marvel pensou para contratar esse cara?” Bem, quando se assiste a Os Vingadores – The Avengers, isso fica bem claro.

Sei que provavelmente isso não é novidade, mas a história não é nada demais: Loki vem para a Terra para roubar o cubo cósmico porque fez um trato com alguém (que vocês com certeza já sabem quem é, mas que só aparece na cena pós-créditos), que lhe enviaria um exército para ele dominar a Terra em troca do cubo. É isso. Felizmente, não é a história que importa em Os Vingadores, e sim seus personagens.

 

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Voltando à metáfora do jogo de futebol: Sabe aquele jogo que seria como qualquer outro, se não fosse a performance e o “futebol arte” dos jogadores? (eu não sei, porque não assisto futebol, mas a maioria de vocês deve saber – aliás, irônico eu ser o único MDM que não assiste futebol e o único que usou isso como metáfora. Mas estou divagando, voltamos ao texto) Pois então, é exatamente isso que Os Vingadores é: Um jogo com grandes jogadores muito bem posicionados. Isso é o que Whedon trouxe ao filme: Personagens. Embora a trama seja simples, ela é totalmente levada pelos personagens, que são bem construídos e tem cenas e diálogos relevantes. Tamanha é a interação e a naturalidade dos personagens (não entre si, pois eles batem de frente à beça, mas quanto ao universo deles como um todo), que você esquece que a trama é uma versão moderna da primeira história dos Vingadores (com a adição do Capitão América).

 

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Whedon conseguiu encontrar um equilíbrio realmente impressionante entre ação, drama, humor, cenas movimentadas e cenas paradas. Embora o humor às vezes pareça meio exagerado (a todo o momento tem alguma gag ou piadinha), ele é tão espontâneo que não tem como se incomodar, pelo menos com a maioria delas (eu particularmente achei uma forçada o suficiente para torcer o nariz, mas ri alto em muitos momentos), e funciona quase que como a “cola” dessa mistura de elementos que teria tudo para dar muito errado.

Os personagens são mesmo o foco do filme. Por mais que o Homem de Ferro tenha um pouco mais de tempo de tela (o que não é por acaso), ele não chega a engolir os outros em nenhum momento. Claro, quando ele está atuando com o Chris Evans, por exemplo, nota-se que ele é quem conduz o diálogo sempre, mas ainda assim todos os personagens estão bem caracterizados dentro da essência que nós conhecemos.

 

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O filme demora um pouco para engrenar, apesar de já começar com uma sequência de ação, mas quando engrena, a porra fica séria. Mas talvez o mais legal desse filme seja justamente o fato de que, mesmo com a quantidade absurda de ação, Whedon faz você achar as cenas de diálogo tão interessantes quanto as lutas. E isso, meus amigos, num filme desse tipo, não é tarefa fácil.

No fim das contas acho que a força do filme residiu na forma como o diretor conduziu a história e os personagens. Soou tão natural que não chegamos a parar e pensar “Porra, tem uma serpente mecânica gigante voando por Nova York, ignorando todas as leis da física”, e esse é um mérito que acho que nenhum dos filmes da Marvel havia conseguido de forma tão bem-sucedida até hoje. Sei que a Marvel não está competindo consigo mesma, mas definitivamente Os Vingadores coloca no chinelo todos os outros filmes da Marvel (não só da Marvel Studios, mas de personagens da Marvel também). Tony Stark com a sagacidade de sempre, Viúva se mostrando FODA (e tendo muito mais tempo de tela do que eu imaginava – vantagem de ter Joss Whedon à bordo, que sempre soube trabalhar com personagens femininas), Capitas sendo o capitas dos quadrinhos (Chris Evans não deixa a bola cair, embora se compararmos com os outros ele claramente é o elo fraco), Nick Fury sendo Samuel L. Jackson (o que não é problema nenhum) e o Hulk roubando a cena, especialmente no clímax da história. Ah, e o Loki de Os Vingadores é o melhor vilão da Marvel no cinema (melhor inclusive que ele mesmo em Thor).

 

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O que eu fiquei realmente impressionado é como o filme parece uma história em quadrinhos "de verdade". Não na sua estética, mas nos elementos utilizados: Tenho a impressão que todo cineasta que dirige um filme baseado em super-heróis de quadrinhos tende a “esconder” certos elementos e ignorar certas coisas do universo do personagem para fazê-lo se adequar a uma visão mais verossímil, ou talvez para que as pessoas não lembrem que estão vendo um filme baseado num gibi. Mas para Whedon isso não foi problema nenhum; ele usa cubo cósmico, alienígenas, portais extradimensionais, máquinas malucas e mais uma série de coisas completamente “não realistas” e típicas de uma HQ que qualquer outro diretor teria vergonha de usar temendo que o filme caísse na galhofa,e o faz sem nenhum pudor. E o resultado é extremamente satisfatório.

O filme tem defeitos? Claro que tem. Como eu disse, em algumas (poucas) vezes o humor é meio forçado, uma cena particularmente dramática do filme para mim soou um pouco teatral demais em certo momento, algumas soluções (pequenos detalhes) de certas sequências tiveram uma ou outra saída fácil, mas quaisquer defeitos que o filme tenha, por tudo o que Joss Whedon conseguiu concretizar nesse filme, acreditem, ele pode ser facilmente perdoado por esses deslizes.

 

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Todo mundo me pergunta a mesma coisa: “É melhor que TDK?” Acho que essa pergunta não cabe porque TDK NÃO É um filme de super-heróis. MAS, já que insistem, não, o filme não é melhor que TDK, nem de longe. Mas é, sim, de longe, o melhor filme de super-heróis já feito até hoje (sim, mesmo o Superman sendo meu herói preferido e eu sendo DCnauta, Vingadores foi para mim melhor até que Superman – O filme).

Exagero porque acabei de ver o filme? Talvez. Mas, se numa Copa do Mundo o que importa é o placar final, em Os Vingadores o resultado é claro: É campeão.

Nota: 9,7

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por Pablo Villaça

Dirigido por Joss Whedon. Com: Robert Downey Jr., Mark Ruffalo, Chris Evans, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Jeremy Renner, Tom Hiddleston, Clark Gregg, Cobie Smulders, Stellan Skarsgård, Gwyneth Paltrow, Powers Boothe, Harry Dean Stanton, Samuel L. Jackson e a voz de Paul Bettany.

Logo que Nick Fury surge em cena pela primeira vez, em Os Vingadores, o cineasta Joss Whedon escancara sua estratégia de endeusamento daqueles heróis através de um ângulo de câmera baixíssimo que transforma o líder da S.H.I.E.L.D. num gigante imponente e decidido. Assim, não é surpresa que cada um dos integrantes do grupo ganhe a oportunidade de protagonizar um momento-chave de decisão e/ou possível sacrifício devidamente acompanhado por um tema musical grandioso (obra do veterano Alan Silvestri) – algo que, claro, a Marvel já vinha planejando desde a primeira cena pós-créditos inserida em O Homem de Ferro, em 2008. É uma pena, portanto, que o roteiro de Whedon revele-se tão preguiçoso, apoiando-se mais no carisma de seus personagens do que em uma trama bem desenvolvida e estruturada – e se Os Vingadores ainda apresenta-se como um passatempo bastante divertido, isto se deve mais aos seus atores do que ao roteiro ou ao diretor.

Trazendo como seu principal antagonista o esforçado vilão de Thor, esta produção tem início com a chegada à Terra de Loki (Hiddleston), irmão adotivo do asgardiano (Hemsworth), e o roubo do poderoso Tesseract, um cubo de energia que havia sido descoberto ao fim de Capitão América. Temeroso quanto às consequências daquela perda, Fury (Jackson) decide ativer a iniciativa “Vingadores”, reunindo um grupo composto pelo Capitão América (Evans), pela Viúva Negra (Johansson), por Thor, pelo Homem de Ferro (Downey) e pelo cientista Bruce Banner (Ruffalo), mais conhecido por seu alter-ego esverdeado, o Hulk. Explosivos e teimosos, os heróis brigam continuamente até que, claro, eventualmente são obrigados a deixar as diferenças de lado e a aprender a trabalharem juntos pelo bem comum e... blábláblá.

Não é a mais original das tramas, claro, mas acaba funcionando justamente por apresentar um desenvolvimento óbvio que permite que o espectador médio acompanhe os vários personagens sem se sentir confuso com relação à história (e a pergunta deveria ser: seria positivo que o roteiro procure satisfazer apenas o espectador “médio”?). Desta forma, cada “vingador” é definido por traços claros e unidimensionais: o Capitão América é o ex-soldado que preza a hierarquia e tende a seguir as ordens dos superiores; Tony Star é irreverente e dono de uma inteligência ímpar; Bruce Banner, igualmente brilhante, busca evitar perder o controle e se transformar no Hulk; a Viúva Negra luta muitíssimo bem em uma roupa colante e Thor... bom, é Thor (seja lá o que isso signifique). Com isso, um dos prazeres oferecidos pelo filme reside nas alfinetadas e nas brincadeiras feitas pelos heróis, desde a diferença na entonação usada pelo Capitão ao repetir várias vezes a frase “Coloque a armadura” até uma gag visual envolvendo o Hulk e Thor no terceiro ato.

No entanto, para cada cena relevante construída com segurança por Whedon (como aquela que traz a Viúva Negra conversando com Loki e que envolve diálogos interessantes de ambos), há diversas outras que, mesmo quando moderadamente divertidas, se revelam absolutamente descartáveis para a narrativa – e o confronto envolvendo Stark, Thor e o Capitão América em uma floresta, por exemplo, ocupa um longo tempo de tela embora seja completamente descartável, não avançando a história em absolutamente nada. Além disso, é sintomático que o filme invista tanto tempo em piadas e não se preocupe sequer em oferecer qualquer explicação para a mudança de comportamento do Hulk no terceiro ato.

Mas não é só: preocupada em garantir uma classificação indicativa leve para Os Vingadores, potencializando seu retorno financeiro, a Marvel obriga Joss Whedon a manter qualquer traço de violência fora da tela, o que já fica claro quando, na sequência inicial, uma personagem escapa de um desabamento colossal apenas com um filete de sangue escorrendo do nariz. Assim, esta abordagem acaba por minar qualquer possibilidade de tensão ou de uma atmosfera de urgência que a ameaça representada por Loki poderia criar – e não é à toa que, durante o terceiro ato, toda a destruição ocorrida em Manhattan não pareça resultar na morte de um único civil (quando o fato é que certamente dezenas de milhares de pessoas morreram ali). Como consequência, o filme soa vazio logo em seu clímax, apostando no espetáculo dos efeitos visuais enquanto evita encarar o drama da situação que retrata.

Apesar de todos estes tropeços, porém, o fato é que Os Vingadores entretém com eficiência – mérito, como já dito, de seus personagens absurdos. Tornando-se a terceira encarnação de Bruce Banner em menos de 10 anos, por exemplo, Mark Ruffalo apresenta-se interessante ao abandonar o peso dramático e a angústia das boas versões vividas por Eric Bana e Edward Norton e ao apostar no bom humor e até mesmo na leveza, ao passo que Robert Downey Jr. já se mostra capaz de soltar as tiradas de Tony Stark com uma facilidade que às vezes beira a preguiça (o que não deixa de tornar o personagem mais engraçado). Por outro lado, Tom Hiddleston parece encantado pela própria decisão de substituir o cinismo habitual dos vilões do gênero por sorrisos abertos, já que praticamente se limita a exibir os dentes em todas as suas cenas.

O resultado é que, embora uma superprodução típica do subgênero “super-heróis”, Os Vingadores se sai melhor ao retratar a interação de seus personagens do que a ação por estes protagonizada, apresentando-se apenas como uma brincadeira inofensiva e inconsequente. Não é uma decepção, é verdade, mas um pouco mais de ambição não lhe teria feito mal.

Observação: há uma cena adicional durante os créditos finais. Claro.

Observação 2: Vários leitores relataram a ausência de uma cena envolvendo Bruce Banner e o Capitão América nas cópias dubladas em português. Como se precisássemos de mais razões para rejeitar a dublagem.

30 de Abril de 2012

Rei do cuco2012-05-02 00:40:37
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Visto e com muito entusiasmo que aclamação geral em relação ao filme e verdadeira, o filme tem algums erros e faltou uma direção mais elegante do Joss Whedon, mas o cara conhece pacas o universo Marvel e acerta justamente em detalhes em todos personagens. Adoro a serie X-Men como X-Men 2 e First Class, mas os Vingadores traça um painel bem mais ambicioso ao lidar sabiamente com seus herois iconicos com Capitão,Hulk,Thor,Homem de Ferro e etç pois são personalidades tão distintas que e quase impossivel pensar nestes caras juntos.

Quando finalmente se reune a equipe sob a tutela cautelosa do Nick Fury os egos e diferenças pessoais acaba prevalecendo e apos a morte de determinado personagem o grupo resolve se unir de coração.

 

Pontos positivos

 

1- Loki vilão perfeito mostra sua verdadeira a face da maldade e aterroriza a população e os proprios herois de maneira individual e cruel como diz Star uma diva laughing  querendo poder e atenção.

 

2- Thor esta muito melhor aqui como protetor da terra e sua relação de amor e odio com Loki que prender o irmão louco e mais sem a intromissão do herois e tem a dificil missão de se conectar com o grupo.

 

3- Viuva Negra que depois de Maria Hill e única personagem feminina revelante da trama que apesar do charme e beleza da atriz mostra mais do que um rosto bonito e alem da suas taticas de combate e incrivimelmente corojosa ao encarar um Hulk descontralado e Loki foi ótima.

 

4- Capitão America esta muito mais funcional e aceitando o seu legado heroico militar, ingenuo e claramente honesto e as brigas dele com Stark mostram como esta esta perdido na nova realidade cinica do mundo.Mas o cara tem bons momento com uma certa liderança e coragem dando alma seu Steven Rogers.

 

5-Dr.Banner (Ruffalo) e mais solidario e gentil e da vazão a sua imensa inteligencia ao trabalhar junto com o Stark(arrogante e hilario) e o Hulk mostro e o heroi chama e merece a devida atenção no filme, simplimenste quase chorei de rir com "chega para lá " do Thor e a sua "conversa final" com Lokilaughing simplismente antologico toda vez verdão aparece rouba a cena show

 

6- Stark da um show de gag e deboche e farpas especialmente com o picolelaughing Capitão America mas quando ação vira o vingador dourado tem 2 otimas cenas que representa heroismo em pessoal e genial

 

7- A Shield desta vez mostra todo o seu potencial tecnologico e incrivel com seu fantastico porta avião e os seus inumeros agentes liderado por um correto e eficiente Nick Fury mostrando a força da organização secreta.

 

8- Roteiro envolvente do brilhante Joss Whedon e a verdadeira celebração aos nerds de todas idades com uma trama grandiosa e interativa todos no filme tem uma função importante a historia, parabens

 

Para quem não viu pode ir, acredite vai ser um dinheiro muito bem gasto e divertido, Batman vai ser muito bom.Mas acho que este ano vai ser dos Vingadores pelo em termos de bilheteria. Que venha logo os Vingadores 2

 

hulk

Hulk esmagalaughing e rouba a cenas no filme, demais

 

 

 
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Os Vingadores: O MAIOR crossover da HISTÓRIA. Entre heróis. E mídias.

Sem spoilers, te contamos porque o projeto da Marvel Studios chega ao seu auge com um filme que consegue unir o melhor do cinema e dos quadrinhos

Este grandioso filme da Marvel Studios é, definitivamente, um marco no cinema. Não, não estou falando que é o melhor filme já feito. Isso é discutível. Porém, pela primeira vez, posso dizer que um filme de Hollywood chegou o mais próximo possível do que é realmente fazer uma história em quadrinhos no cinema. E, para isso, não é só tacar uma roupa colorida em um cara com superpoderes. Vai muito além. Tem relação com a linguagem, com a forma como a história é contada. E, nossa, como o diretor Joss Whedon foi MESTRE em unir o melhor de dois mundos!

Talvez não esteja me fazendo entender. Cabe, antes, contextualizar. Quando Superman, o primeiro grande filme de quadrinhos foi feito em 1978, seu formato era o suprassumo de como adaptar uma HQ para a tela grande, na época. Nesse filme, tínhamos um herói um pouco ingênuo, roupas coloridas, uma mocinha em perigo, vários clichês, e, principalmente, muita diversão. Por muito tempo, adaptar um quadrinho para o cinema era isso. Que o diga o Batman, que alcançou o auge dessa fórmula nos anos 90.

A partir dos filmes do Blade (ou dos X-Men, o que preferir), começou um movimento meio que contrário ao que Joel Schumacher havia feito com o Homem-Morcego. A partir daquele momento o legal era tentar trazer os super-heróis para o ~mundo real~, adaptar seus poderes, motivações e histórias para que parecessem verossímeis. Assim, por exemplo, os X-Men ganharam roupas iguais e pretas. Talvez o auge dessa fórmula tenha sido com Batman – O Cavaleiro das Trevas, que é um PUTA filme. Ponto. E não um “puta filme de super-heróis”.

 

Isso tudo é culpa dele aí...

Só que aí, desde 2008, a Marvel Studios tem mostrado um terceiro caminho. Afinal, em tantas décadas, as próprias HQs não passaram sem sofrer influências do próprio cinema. Há MUITO da linguagem cinematográfica nos gibis. Porém, os quadrinhos não perderam sua identidade, suas roupas coloridas, sua forma de contas histórias, seus enormes crossovers e, principalmente, o fato de pertencer a um universo coeso. O que a Marvel fez foi começar a colocar tudo isso em um filme. Ou melhor, em uma série de filmes.

Road to The Avengers

Vendo o conjunto formado por Homem de Ferro, Homem de Ferro 2, O Incrível Hulk, Thor e Capitão América, é possível perceber como todos juntos funcionam como algo que, nas HQs, seria chamado de “Road to The Avengers”, por aí. Revistas mensais ou minisséries que partem de eventos isolados, trazendo elementos e, no final, deixando o cliffhanger para algo maior a seguir.

E aí, finalmente, entra Os Vingadores. Sem spoilers, digo apenas que, PQP, o filme funciona como um grande crossover, algo como foi, nos gibis, o primeiro volume de Os Supremos (talvez a comparação que mais caiba) ou, em menor escala, com Vingadores – A Queda, Guerra Civil ou O Cerco. A forma como todas as pontas deixadas nos outros filmes se juntam, como os personagens são apresentados, como funciona o relacionamento entre eles e tudo mais… É tudo tal como seria em uma minissérie de verão da Marvel.

 

Joss Whedon e a Scár <3

Nessa hora, posso dizer que a escolha de Joss Whedon como diretor foi MUITO acertada. Claro, assim como você, eu tive medo de sair alguma merda por conta disso. Só que quando o filme começa, Whedon mostra que a carreira dele nas HQs (ele escreveu, por exemplo, Astonishing X-Men, além de minisséries de Buffy e Serenity) pesou pro lado positivo. Só um cara com tanta abertura nas duas indústrias conseguiria a tarefa de reunir o melhor de dois mundos .

Avengers ASSEMBLE!

Não dá para falar do bom trabalho do diretor sem falar dos atores. A preocupação minha, sua, da Marvel, do diretor e dos próprios atores é que é grande a chance de dar algo errado quando você reúne tantas estrelas juntas. Aumentam as chances de haver uma briga de egos e, em cena, um se destacar mais do que outro. Porém, é nítido no filme e nas entrevistas dos atores que houve justamente o contrário. Cada um soube dar espaço ao outro, algo que foi muito bem ajudado pelo roteiro. É claro, por exemplo, que o Capitão América lidera a equipe, por conta de sua experiência em guerra, mas isso não diminui em nada a sagacidade do Homem de Ferro ou ainda tira o brilho do Thor.

Mesmo em ação, cada um dos heróis tem sua grande cena, do Thor ao Gavião Arqueiro, passando pelo Hulk e a Viúva Negra. Mais uma vez uma boa característica trazida das boas histórias em quadrinhos.

 

Loki: uma das melhores coisas do filme

Já Loki, ah… Loki… Como convém a um vilão que é o Deus da Trapaça, as tramas do irmão de Thor não são convencionais – afinal, o cara envolve até um exército intergaláctico para invadir a Terra. A atuação do ator Tom Hiddleston está tão sensacional que ele te convence do ciúme doentio do personagem pelo irmão, assim como já havia feito no filme solo do Thor. Só que ele vai além. Ele dá sentido para a loucura que é a mente do vilão.

Com tantas boas atuações, a própria S.H.I.E.L.D poderia ser deixada de lado… Mas não é. Desde a primeira aparição do aeroporta-aviões, você vê a grandiosidade da agência e a importância não só de Nick Fury (com Samuel L. Jackson mais uma vez sensacional), mas também nos agentes Coulson e Maria Hill.

Até a Pepper Potts tem importância, mesmo que rapidamente. E de shortinho. <3

Lutas fodásticas

Não adiantaria ter um bom diretor, boas atuações, uma boa história e bons elementos se as cenas de ação não convencessem. E elas convencem. Sejam pela movimentação correta dos heróis (como é legal ver o Capitão América se movimentado – e nem falo do Homem de Ferro…), pelas explosões ou pelo CGI, é fácil ver que houve um trabalho impecável da produção.

Em relação ao 3D, não empolga. É legal o efeito, mas não chega a ser um fator importante. Se você for ver o filme sem ele, pode ir tranquilo.

Ah, sim: NÃO levante a bunda da cadeira após o final de Os Vingadores. Há uma cena logo após a primeira parte dos créditos. Uma PUTA cena. Já após todos os créditos, na sessão na qual estive, não houve nada, só que é normal que os filmes da Marvel NÃO tenham as cenas finais nas exibições para a imprensa e em pré-estreias, mas elas aparecem depois, para o público final. Sendo assim, se eu fosse você, ficava na sala até alguém te expulsar.

E o futuro?

Quando um crossover acaba nas HQs, as editoras dedicam algum tempo para mostrar os resultados da grande saga e, em seguida, começam a construir aquele que será o próximo grande crossover. A julgar pela movimentação da Marvel, o “pós” talvez seja até ignorado e a tendência é que os próximos filmes solo dos seus personagens sejam mais restritos, sem ter tanto o compromisso do projeto maior, que, nesse caso, foi Os Vingadores. Ainda assim, a Marvel Studios deve deixar pontas em suas próximas produções e continuar colocando personagens diferentes interagindo com o que já existe nesse universo dos cinemas. Em cinco ou dez anos, quando olharmos para tudo isso, veremos o exemplo do maior projeto de histórias em quadrinhos feito no cinema.

E, pelos projetos da Marvel para a TV, esse universo não ficará restrito aos cinemas, ele também chegará na telinha. E isso seria sensacional.

 

Hulk: um dos personagens que pode acabar na TV. E, pelo que dá pra ver no filme, isso seria AWESOME!

Aliás, se você for dar uma olhada na Wiki oficial da Marvel, o universo dos cinemas já está lá, listado como 199999, do qual faz parte também todos os games baseados nessas produções. Sim, a Marvel Comics sempre foi um Multiverso. Para você ter uma ideia, aquele Universo que mais acompanhamos nos quadrinhos, do Quarteto Fantástico, Homem-Aranha e X-Men originais é o 616.

No final disso tudo, apenas digo: PUTAQUEPARIU, como é legal ver tudo isso se tornando realidade.

Agora resta você, depois das sessões que começam já na meia noite de hoje, ver o filme e me dizer se concorda ou não.

Rei do cuco2012-05-02 00:55:52
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