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Forum Cinema em Cena

Apocalypto


Renato
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 Hummmm... O Pablo gostou bastante do filme. 4 estrelas. Acho que vou me deleitar com esse longa do Gibson: crítica social à nosso estilo de vida "modernoso" e à subjugação de povos "inferiores", luta de um indíviduo contra tudo e todos, violência mostrada de modo gráfico. Prato cheio... hungry   

 

 PS: Preciso de tratamento psiquiátrico... 06 
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Li a crítica. Essa parte me pareceu particularmente significativa:

 

"Entretenimento repugnante, filme comercial reflexivo, “Apocalypto” é um OVNI no meio do circuito cinematográfico, portanto indispensável. Nem Mel Gibson deve fazer a menor idéia do filme que ele próprio escreveu e dirigiu. Obra de um homem com uma visão seca do mundo a partir de uma perspectiva nada popular, mas que podemos identificar pela uniformidade de toda sua filmografia, “Apocalypto” parece o ápice de um fazer-cinema de colhões, irresponsável, impensado (não me refiro à pesquisa histórica). As filosofias de Gibson se infiltram na trama – ele pode ser refém delas e não ter mais controle sobre suas crenças. Repreensível que seja o sujeito por trás da câmera, “Apocalypto” é fascinante não apesar de Gibson, mas, sobretudo, por causa de Gibson".

Ao contrário do que ocorreu com você, Dead, me pareceu que o Krivochein destroçou o filme mesmo, e de todas as formas possíveis. A fascinação a que ele se refere se deve ao fato de que muito da personalidade perturbada do Mel Gibson transparece no filme. 

 

Essa referência ao diretor não foi nada lisonjeira; pelo contrário, o texto o trata como uma aberração (a parte que eu negritei), tornando-o fascinante exatamente por isso.
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Sinceramente, APOCALYPTO é uma das coisas mais ridículas do ano de 2006, ao lado de WICKED MAN (SACRIFÍCIO). Poucas vezes vi tanta merda reunida num filme só, aliás em dois.

 

Se aquelas cenas do Nicholas Cage fantasiado de urso tentando tirar a roupa para atender o celular eram engraçadas de tão ruim, APOCALYPTO não fica atrás por conta desse maniqueísmo escrachado que Mel Gibson emprega no filme.

 

É sempre esquisito criticar um filme quando todos elogiam, mas o fato é que não consigo considerar sequer um desses elogios bem fundados. Massacrar o filme seria injusto pois necessariamente isso implicaria fazer spoilers. Então vou meramente me referenciar a duas críticas que li. No Zeta, simplesmente não dá pra levar a sério aquilo escrito. O que se quer dizer quando escreve que APOCALYPTO "é um OVNI no meio do circuito cinematográfico, portanto indispensável". Daqui a pouco teremos que ler Foucault pra entender esses textos pseudo-intelectuais do Zeta, que aliás só vão piorando a cada dia. E o Pablo, ah coitado, é um falido intelectual. O sujeito amplificou coisinhas bacanas do filme e ignorou completamente as banalidades e excentricidades. Agora se tornou moda falar que Gibson é um anti-semita pra dar mais legitimidade aos elogios ao filme. Então se faz uma frase com o seguinte teor: "embora Mel Gibson seja anti-semita, não se pode negar que seu trabalho..." e a partir daí é só escrever qualquer besteira.

 

Mel Gibson deve ter se aventurado a ler alguns livros de filosofia. Leu em algum lugar sobre o 'bom selvagem' de Rousseau... em outro livro deve ter lido a frase 'o homem é o lobo do homem', e então resolveu escrever um filme sobre isso. De um lado a tribo do bem e do outro a tribo do mal. Faz então essa dicotomia durante o filme inteiro... brinca de Sol e Lua.

 

A premissa é das mais ridículas e o filme CONAN O BÁRBARO já tem

aquela mesma cena, valendo lembrar que foi escrito e filmado há 25 anos atrás.

E se alguém acha que o filme sobrevive bem como um filme de ação, então sugiro relembrar de CASINO ROYALE, que é um filme de ação muito mais honesto e eficiente, e também com personagens muito mais dúbios e humanos. Na mesma vertente, vcs vão encontrar o filme COMANDO PARA MATAR, PREDADOR, RAMBO e também o seriado MACGYVER. APOCALYPTO é uma refilmagem de tudo isso acompanhado de um draminha à mexicana.

 

Qualquer EMANUELLE tem um teor dramático mais forte que essa banalidade asteca, inca ou sei-lá-o-que que o Gibson filmou.

 

O filme não se sustenta, não há uma linha de roteiro eficiente. Simplesmente não há nada que justifique essa besteira.

 

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(Sim, tem spoilers...)

 

APOCALYPTO – Dir. Mel Gibson.

 

Mel Gibson quer mesmo exorcizar seus demônios através dos filmes que faz, seus “discursos” anteriores todos apontam para isto, ele parece estar querendo criar o padrão Gibson para a violência e a cada tentativa há uma notável superação. Junte a isso às suas aparições fora das telas onde reiteradamente ele parece querer dizer que, apesar da imagem inicial: Pai de numerosa família, xiita cristão e galã, se olharmos bem de perto veremos um sujeito perturbado que encontrou no cinema um veículo seguro para extravasar as suas estripulias nada convencionais.  <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Gibson pretende com seu filme narrar o declínio da civilização Maia, pretende...

 

A parte técnica de Apocalypto é deslumbrante, filmado em HD digital, com uma fotografia e som caprichados potencializa as atrocidades que veremos, ao acompanhar o corre corre do jovem Pata de Jaguar (Rudy Youngblood) para livrar sua própria pele e resgatar sua família ao longo do filme. O problema é que entre uma e outra cabeça destroçada e/ou cortada somos obrigados a testemunhar os maneirismos de Gibson: Câmera lenta, obsessão com detalhes (acompanhamos o ponto de vista de uma cabeça rolando escada abaixo) a gota de sangue em câmera lenta, a cachoeira e os closes fartos nas cenas mais violentas (a da onça é de virar o estômago). A princípio podemos pensar que tudo está dentro do contexto, afinal o cara está relatando a luta de um povo “em busca de um novo começo”. Mas porque então temos a sensação de por vezes  estarmos assistindo um “Canibal Holocaust” mais light? Juro que pensei, pô esses caras vão partir para o canibalismo agorinha mesmo.

 

A frenética e sanguinolenta ação de Apocalypto nos anestesia a ponto de (quase) nem ligarmos para alguns furos do roteiro: Como o mocinho consegue tirar a esposa, o filho e um bebê recém nascido de um buraco alagado e sozinho? Ou, como milagrosamente ele escapa da flecha cravada em seu peito? O que Gibson pretendeu com aquele campo de cadáveres? Cena gratuita, mais uma vez ele se rendeu aos tais maneirismos sangrentos...

 

O filme se segura na certeza de seu diretor de que ADORAMOS atrocidades, haverão protestos sim, mas a maioria vai urrar de puro deleite no cinema com a (longa) cena de perseguição e no sentimento de desconforto que permeia os 139 minutos que dura o martírio e acredite, Gibson potencializa cada sofrimento cada crânio destroçado ou esguicho de sangue exatamente como fez com o nefando A Paixão de Cristo.

 

 

 

 

 

Nacka2007-07-21 17:52:35
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<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Quem estuda história pode dizer que Gibson foi coerente, afinal, a Civilização Maia foi, sem dúvida, uma das mais cruéis de todos os tempos, apesar de ter sido uma das civilizações mais arrojadas não apenas das Américas, mas de todo o mundo.

 

O que peca é Gibson perdendo o senso de direção e de diferenciação, afinal, muito daquilo que um filme adapta da realidade, precisa de qualquer jeito, ser mudado(inserindo muita licença poética no sentido literal) para se adequar a ficção.Gibson se confunde totalmente ao inserir sua visão sobre as coisas que aborda em seus filmes de maneira, penso eu, intolerante com a inteligência do público.Ele parece querer que seu Apocalypto seja aceito como um tipo de “a verdadeira história sobre a civilização Maia”.Mesmo em “Paixão de Cristo”, filme este que achei até bom, Gibson não dá espaços para que o telespectador possa acompanhar a dramaticidade que a história tem, com um desenvolvimento que passasse por um aprofundamento psicológico e não ficasse naquela estética besta de mostrar cenas em câmera lenta e uma miríade de rostos em lágrimas.Gibson, mais uma vez, fez um filme para seu público(que deve estar diminuindo)  e não se preocupa em fazer um filme para todos os gostos, colocando menos violência e mais conteúdo, mais lucidez e menos radicalismo doentio e ridículo, o que acontece nos últimos dois filmes dele.Parece que tudo o que Gibson faz neste Apocalypto é de uma perspectiva obrigatoriamente unilateral(ele tem esse direito mas NÃO sabe usar) e vemos totalmente que o modo radical com que Gibson dirige não contribui para o bom cinema, a não ser que ele queira tentar convencer a todos nós de suas razões, como um louco, do tipo de um Inri Cristo.

 

Gosto de Coração Valente, não há mal algum  em admitir seu êxito como diretor e ator naquele filme.Mas que Gibson está descendo as escadas e se tornando um amador voluntário, isso está! Acho uma pena Gibson caminhar cada vez mais para a ortodoxia e se esquecer das sutilezas.

 

3/5(Por ter visto apenas uma vez.E acho que isso basta)

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Uma coisa que, apesar de eu ter repudiado a maior parte do filme, ainda preciso falar é que, ao menos, uma coisa muito boa( e isso é uma grande coisa), é o fato de Gibson ser honesto, expressar aquilo que ele quer(que para mim nunca é falso)sem deixar que os outros

desencoragem-no.

 

Ele mostra o mundo dele, que é pesado, forte, dolorido, animalesco...de certa forma, dependendo do meu estado de espírito, posso até ver mais aspectos positivos que negativos neste filme.Mas acho que ele lançou este filme num momento inapropriado, pelo menos com relação ao que ando gostando atualmente.
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Agora Gibson deve estar pensando em fazer um filme sobre os Assírios...ao menos se ele só se interessa por esse lado da carnificina então que continue fiel.

 

Um filme apenas nesse molde (violência + violência + violência com resquícios de "pausas para o café")como Paixão de Cristo estava bom e não precisava de mais , pois ninguém aguenta  dois filmes pesados e cheios de sangue em seguida.

 

Torço agora para que ele faça uma adaptação do seriado Teletubbies...

 

hehe
Olórin,o Ainur2007-01-30 20:48:31
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sr. gibson está decaindo vertiginosamente a cada filme (spoiler o q foi aquela criança nascendo na água? 09 /spoiler), a paixão de cristo já não foi grande coisa, e esse é ainda pior, ..., é, parece q uma obra-prima como coração valente em sua filmografia, nunca mais veremos, infelizmente.

 

nota 5

 
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Vi e... NÃO gostei. Primeiramente, comentar sobre os aspectos técnicos do filme é desnecessário. Todos sabem (ou devem imaginar)m que a película é dotada de um perfeccionismo técnico acima do normal (tanto o figurino, maquiagem e som). Onde Gibson peca é no roteiro.

 

O roteiro é dotado de situações clichês e cenas que esbanjam pretensão. Chega até a ser comprometedor em alguns casos. Outro aspecto irritante é o fato do filme ter duas horas e meia e demonstrar cenas repetitivas e desnecessárias. E todos nós sabemos que Gibson é um megalomaníaco. E essa maneira de grandiosidade é insuportável, e afeta muitas cenas.

 

Enfim... Fraco.

 

Veredicto: ** e 0.25 | 4.5 | D+
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Vi e gostei.

Gostei do Jaguar Paw, mesmo sendo um sósia (com melhor dentição) do Ronaldinho Gaúcho...06

É menos violento do que o alardeado e mais envolvente do que parece.

 

Agora só uma crítica histórica (SPOILLER):

Como os Maias queriam vingar?? Eles se matavam mais que outra coisa... não tinha quórum para continuar uma civilização...06
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 Hummm... Acabei de ler a crítica do KMF. O cara elogiou o filme. 13

Pablo deu 4 estrelas. Bernardo, num "texto simulacro" também (há aqueles que entenderam sua crítica como uma sova ao filme... Sinceramente, já li e reli e não concordo com essa interpretação.)

 Tenho que ver esse filme urgentemente... 05    
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Vi e gostei.

Gostei do Jaguar Paw' date=' mesmo sendo um sósia (com melhor dentição) do Ronaldinho Gaúcho...06[/quote']

 

HAHAHAH. Eu comentei o mesmo com um amigo que viu o filme comigo, que

inclusive achei um dos conquistadores fosse abrir a armadura e mostrar a camisa do Barça, totalmente emocionado :P

 

 

 

 

 

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  • 2 weeks later...
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Deixei de comentar os filmes que assisti no cinema ultimamente, aqui no Fórum, pois invariavelmente quando eles entram em cartaz na minha cidade, já caíram pra segunda ou terceira página aqui nos posts.

 

Mas tenho que dizer que Apocalypto foi uma das maiores decepções que já tive numa sala de cinema. Estive perto de abandonar o filme durante a sessão, oque teria sido inédito pra mim, só não o fiz pq minha namorada quis encarar até o final.

 

O filme vai bem até que começa a fuga; tecnicamente chega a ser deslumbrante.

 

Mas a partir da fuga, me senti diante de um filme da série Todo Mundo em Pânico com classificação 18 anos. (spóiler)Como levar a sério  o cara conseguir correr de uma onça por cerca de 1Km, isso depois de ser trespassado por uma lança? Sem falar que não entendi até agora como ele conseguiu descer daquela árvore imensa mais rápido que a dita-cuja; o parto foi das coisas mais patéticas que já vi, competindo com a cena das abelhas; e por fim o Ronaldinho é a prova de flechas... (/spóiler)

 

O cinema é mágico, nos leva a outros lugares, faz viver outras vidas, mas cenas como estas que eu referi quebram o encanto e só me fizeram lamentar o dinheiro jogado fora...

 
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Sinceramente' date=' APOCALYPTO é uma das coisas mais ridículas do ano de 2006, ao lado de WICKED MAN (SACRIFÍCIO). Poucas vezes vi tanta merda reunida num filme só, aliás em dois.

Se aquelas cenas do Nicholas Cage fantasiado de urso tentando tirar a roupa para atender o celular eram engraçadas de tão ruim, APOCALYPTO não fica atrás por conta desse maniqueísmo escrachado que Mel Gibson emprega no filme.

É sempre esquisito criticar um filme quando todos elogiam, mas o fato é que não consigo considerar sequer um desses elogios bem fundados. Massacrar o filme seria injusto pois necessariamente isso implicaria fazer spoilers. Então vou meramente me referenciar a duas críticas que li. No Zeta, simplesmente não dá pra levar a sério aquilo escrito. O que se quer dizer quando escreve que APOCALYPTO "é um OVNI no meio do circuito cinematográfico, portanto indispensável". Daqui a pouco teremos que ler Foucault pra entender esses textos pseudo-intelectuais do Zeta, que aliás só vão piorando a cada dia. E o Pablo, ah coitado, é um falido intelectual. O sujeito amplificou coisinhas bacanas do filme e ignorou completamente as banalidades e excentricidades. Agora se tornou moda falar que Gibson é um anti-semita pra dar mais legitimidade aos elogios ao filme. Então se faz uma frase com o seguinte teor: "embora Mel Gibson seja anti-semita, não se pode negar que seu trabalho..." e a partir daí é só escrever qualquer besteira.

Mel Gibson deve ter se aventurado a ler alguns livros de filosofia. Leu em algum lugar sobre o 'bom selvagem' de Rousseau... em outro livro deve ter lido a frase 'o homem é o lobo do homem', e então resolveu escrever um filme sobre isso. De um lado a tribo do bem e do outro a tribo do mal. Faz então essa dicotomia durante o filme inteiro... brinca de Sol e Lua.


A premissa é das mais ridículas e o filme CONAN O BÁRBARO já tem aquela mesma cena, valendo lembrar que foi escrito e filmado há 25 anos atrás.


E se alguém acha que o filme sobrevive bem como um filme de ação, então sugiro relembrar de CASINO ROYALE, que é um filme de ação muito mais honesto e eficiente, e também com personagens muito mais dúbios e humanos. Na mesma vertente, vcs vão encontrar o filme COMANDO PARA MATAR, PREDADOR, RAMBO e também o seriado MACGYVER. APOCALYPTO é uma refilmagem de tudo isso acompanhado de um draminha à mexicana.

Qualquer EMANUELLE tem um teor dramático mais forte que essa banalidade asteca, inca ou sei-lá-o-que que o Gibson filmou.

O filme não se sustenta, não há uma linha de roteiro eficiente. Simplesmente não há nada que justifique essa besteira.
[/quote']

 

O engraçado disto tudo, que você viu isto tudo antes de invadirem a aldeia, só pode. É claro que temos uma visão de certa forma parcial sobre aquela tribo, pois o personagem principal é daquela tribo. É difícil ser imparcial com praticamente a visão de um personagem, sobre os acontecimentos ocorridos. Mas o seu pecado não foi considerar a civilização maia, pois eles são o máximo de oposição do mito do ‘bom selvagem’. 

 

P.S.: Benga por acaso você é o Folgo? Ops! Quer dizer o Folco metamorfose? 06

Plutão Orco2007-02-26 14:45:41
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Quem estuda história pode dizer que Gibson foi coerente, afinal, a Civilização Maia foi, sem dúvida, uma das mais cruéis de todos os tempos, apesar de ter sido uma das civilizações mais arrojadas não apenas das Américas, mas de todo o mundo.

 

O que peca é Gibson perdendo o senso de direção e de diferenciação, afinal, muito daquilo que um filme adapta da realidade, precisa de qualquer jeito, ser mudado(inserindo muita licença poética no sentido literal) para se adequar a ficção.Gibson se confunde totalmente ao inserir sua visão sobre as coisas que aborda em seus filmes de maneira, penso eu, intolerante com a inteligência do público.Ele parece querer que seu Apocalypto seja aceito como um tipo de “a verdadeira história sobre a civilização Maia”.Mesmo em “Paixão de Cristo”, filme este que achei até bom, Gibson não dá espaços para que o telespectador possa acompanhar a dramaticidade que a história tem, com um desenvolvimento que passasse por um aprofundamento psicológico e não ficasse naquela estética besta de mostrar cenas em câmera lenta e uma miríade de rostos em lágrimas.Gibson, mais uma vez, fez um filme para seu público(que deve estar diminuindo)  e não se preocupa em fazer um filme para todos os gostos, colocando menos violência e mais conteúdo, mais lucidez e menos radicalismo doentio e ridículo, o que acontece nos últimos dois filmes dele.Parece que tudo o que Gibson faz neste Apocalypto é de uma perspectiva obrigatoriamente unilateral(ele tem esse direito mas NÃO sabe usar) e vemos totalmente que o modo radical com que Gibson dirige não contribui para o bom cinema, a não ser que ele queira tentar convencer a todos nós de suas razões, como um louco, do tipo de um Inri Cristo.

 

Gosto de Coração Valente, não há mal algum  em admitir seu êxito como diretor e ator naquele filme.Mas que Gibson está descendo as escadas e se tornando um amador voluntário, isso está! Acho uma pena Gibson caminhar cada vez mais para a ortodoxia e se esquecer das sutilezas.

 

3/5(Por ter visto apenas uma vez.E acho que isso basta)

 

Para aqueles que falam que o Gibson exagera na violência, pode até ser verdade e para mim é pura verdade. Contudo seus temas por premissa já são violentos, os leigos de plantão aqui que fugiram de outras culturas que não sejam européias. Esquecem que a vida do povo maia e asteca foram culturas voltadas ao sacrifício e martírio. Ta certo que ele estereotipou um pouco, mas não foi ao ponto de desmistificar nada.

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Agora Gibson deve estar pensando em fazer um filme sobre os Assírios...ao menos se ele só se interessa por esse lado da carnificina então que continue fiel.

 

Um filme apenas nesse molde (violência + violência + violência com resquícios de "pausas para o café")como Paixão de Cristo estava bom e não precisava de mais , pois ninguém aguenta  dois filmes pesados e cheios de sangue em seguida.

 

Torço agora para que ele faça uma adaptação do seriado Teletubbies...

 

hehe

 

Seja mais moderado! 06

 

Não precisa apelar para o extremo da não violência. 06

 

Não postei, que suas premissas são violentas.06

 

Para quem não sabe os Assírios foram um dos povos mais violentos de seu tempo. Eles esfolavam vivos os seus inimigos e retiravam a pele do corpo. Se ele mostrar isto no filme, o pessoal vai cair matando. Heheheh!  06
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Vi e... NÃO gostei. Primeiramente' date=' comentar sobre os aspectos técnicos do filme é desnecessário. Todos sabem (ou devem imaginar)m que a película é dotada de um perfeccionismo técnico acima do normal (tanto o figurino, maquiagem e som). Onde Gibson peca é no roteiro.

 

O roteiro é dotado de situações clichês e cenas que esbanjam pretensão. Chega até a ser comprometedor em alguns casos. Outro aspecto irritante é o fato do filme ter duas horas e meia e demonstrar cenas repetitivas e desnecessárias. E todos nós sabemos que Gibson é um megalomaníaco. E essa maneira de grandiosidade é insuportável, e afeta muitas cenas.

 

Enfim... Fraco.

 

Veredicto: ** e 0.25 | 4.5 | D+
[/quote']

 

Qual problema dos megalomaníacos? Vivemos sobre o julgo deles o tempo todo, ou alguma vez você deixou de comparecer nas eleições? 06

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Deixei de comentar os filmes que assisti no cinema ultimamente' date=' aqui no Fórum, pois invariavelmente quando eles entram em cartaz na minha cidade, já caíram pra segunda ou terceira página aqui nos posts.

 

Mas tenho que dizer que Apocalypto foi uma das maiores decepções que já tive numa sala de cinema. Estive perto de abandonar o filme durante a sessão, oque teria sido inédito pra mim, só não o fiz pq minha namorada quis encarar até o final.

 

O filme vai bem até que começa a fuga; tecnicamente chega a ser deslumbrante.

 

Mas a partir da fuga, me senti diante de um filme da série Todo Mundo em Pânico com classificação 18 anos. (spóiler)Como levar a sério  o cara conseguir correr de uma onça por cerca de 1Km, isso depois de ser trespassado por uma lança? Sem falar que não entendi até agora como ele conseguiu descer daquela árvore imensa mais rápido que a dita-cuja; o parto foi das coisas mais patéticas que já vi, competindo com a cena das abelhas; e por fim o Ronaldinho é a prova de flechas... (/spóiler)

 

O cinema é mágico, nos leva a outros lugares, faz viver outras vidas, mas cenas como estas que eu referi quebram o encanto e só me fizeram lamentar o dinheiro jogado fora...

 
[/quote']

 

E a série Predador? E a série 007, e outros filmecos citados aqui não pecam muito mais não pela falta de coerência? E mesmo assim muitos idolatram. 09

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Sinceramente que isto é ilógico, mas procurar fidelidade em absoluto para desconsiderar um filme é meio vago. Ainda eu prefiro aqueles que odiaram simplesmente pelo excesso de violência gratuita. Vejo mais acertos do que erros e dou minha nota absoluta sem nenhum pesar dou 10. 16

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Plutão, nota 10 pressupõe um filme bem acima da média o que Apocalypto não é. Não é só a violência exarcerbada que pesa contra ele, esse fator citado pelo Travis deve ser relevado... filme que pretende contar a história da decadência de povos ancestrais? Tá bom... ele falha miseravelmente... e outra, exigir coerência de filmes como Predador (sobre um alienígena) ou 007 (espião + bugingangas) não né? São no máximo diversão sem pretensões históricas, bom, pelo menos eu entendo assim.

 

 

 
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Plutão' date=' nota 10 pressupõe um filme bem acima da média o que Apocalypto não é. Não é só a violência exarcerbada que pesa contra ele, esse fator citado pelo Travis deve ser relevado... filme que pretende contar a história da decadência de povos ancestrais? Tá bom... ele falha miseravelmente... e outra, exigir coerência de filmes como Predador (sobre um alienígena) ou 007 (espião + bugingangas) não né? São no máximo diversão sem pretensões históricas, bom, pelo menos eu entendo assim.

 

 
[/quote']

 

Pelo que li da sinopse a narrativa não é baseada diretamente no declínio de uma civilização. No entanto, temos os outros pontos e o principal deles é a subjetividade. Quem determinou que se deve levar menos a sério um tema x do y? E se os filmes citados falham na coerência da própria estória, é algo pertinente a se levar <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em conta. E mesmo assim o pessoal negligencia, geralmente por ser fã de carterinha. E pro incrível que pareça este filme tem mais conteúdo do que o último filme do Mel Gibson a “Paixão de Cristo”, que odiei pro ser algo vago diferente deste.  

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Estarei retornando com os motivos da minha nota na quinta feira. Mas como aperitivo de um dos motivos de apreciar o filme:

 

Só de Gibson assimilar os defeitos de nossa sociedade atual industrializada aos Maias é um banho de água fria no telespectador, vimos os Maias serem tão predadores dos homens e dos recursos da Natureza como estamos acostumados a ver com os europeus.12
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