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Pecados Íntimos (Little Children)


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Drama adapta o romance Criancinhas, de Tom Perrotta

08/02/2007   Érico Borgo

Ah,

os subúrbios dos Estados Unidos... cidades pequenas, paraísos para a

criação de filhos loirinhos, onde o cidadão de classe média progride

feliz e inadvertidamente serve de material para autores ávidos por

mostrarem sua superioridade intelectual e honestidade moral num sem-fim

de romances, séries de televisão e filmes. O que seria do cinema

autoral e independente por lá não fossem os road-movies e essas cidadezinhas pacatas?

Pecados íntimos (Little Children,

2006) não é diferente nesse aspecto. Tem sua cota de casais infelizes,

segredinhos e traições. Mas tem também um diretor acima da média (o

sumido Todd Field, que não dirigia desde Entre quatro paredes, de 2001), uma ótima seleção de elenco e material de base competente, o livro Criancinhas, de Tom Perrotta, que assina o roteiro, indicado ao Oscar de texto adaptado, ao lado de Field. O resultado é intrigante e dúbio.

A história acompanha Sarah (Kate Winslet, também

indicada ao Oscar pela atuação), mãe de família e inativa intelectual,

e sua filha. Todos os dias as duas vão ao parquinho, onde encontram-se

com as outras mães - superprotetoras, superfofoqueiras, superchatas -,

que têm como ponto alto de seu dia a chegada do "Rei do Baile", Brad (Patrick Wilson), um sujeito bonitão que leva o filhinho para brincar enquanto a esposa e provedora, Kathy (Jennifer Connelly),

faz documentários para a TV. Não demora para que Sarah e Brad, depois

de uma brincadeira que dá errado, desenvolvam uma afeição mútua.

E se tudo parece normal demais, surgem dois elementos externos às

histórias de subúrbios que tornam a história intrigante e potencializa

suas discussões. Volta à cidade, depois de cumprir pena, um pervertido,

preso por exibir-se para uma criança. É como se um tubarão (a cena da

piscina é poderosíssima para gravar essa imagem) entrasse numa pacífica

laguna. A outra é a entrada de Brad para uma liga amadora de futebol

americano, atendendo aos apelos de um amigo antigo e ex-policial (Noah Emmerich), cujo hobby é incomodar o ex-presidiário e sua mãe todas as noites.

A história do pervertido, vivendo com a sua preocupada mãe (tão

superprotetora quanto às do parquinho), é a melhor. Seria ele um

sujeito realmente perigoso - seu ato o primeiro de uma série - ou

alguém que errou uma vez, pagou o preço, e está de volta reabilitado? O

personagem é vivido por Jackie Earle Haley, um antigo

astro-mirim da década de 1970, que entrega-se totalmente ao trabalho.

Não é pra menos - ele amargou algumas décadas de subempregos e papéis

ínfimos desde que perdeu as graças da infância - e soube aproveitar a

oportunidade de ouro que teve. O resultado é uma mais que merecida

indicação ao Oscar de ator coadjuvante, que renderia por si própria um

típico filme de superação.

O desfecho tem um certo tom conformista, de aceitação, que

inicialmente incomoda. Mas conforme passam as horas ele cresce e

transcende o óbvio, respeitando seus personagens. Field e Perrota

sugerem que eles são todos cheios de falhas, mas o pervertido é o único

a conhecer as suas. De certa forma, é a única pessoa honesta na

hipócrita comunidade - e a única capaz de amar de verdade e fazer

sacrifícios em nome desse amor.

 

3.jpg2.jpg1.jpg

-felipe-2007-02-08 17:16:51

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um filme de 2 extremos: a primeira metade excelente, a narração em off (q não sai de minha cabeça),  personagens q vem surgindo vão sendo muito bem desenvolvidos, uma boa dose de sequências interessantes e filmadas de forma bastante elegante por parte de field, ..., já uma segunda parte q perde muito o ritmo, algumas sequências um tanto longas e cansativas, e vai, vai, vai, e BOOOM, aquele final! ... um final muito ruim, horroroso mesmo, 

naquela de querer "cruzar os destinos" dos personagens pra dar aquele derradeiro significado na estória, vão sucedendo sequências tão forçadas, tão "crashianas", q realmente dá ódio, muita raiva mesmo, só faltou minha avó aparecer naquele parque e naquela hora da noite, p.q.p 06 ..., haggis deve ter se levantado da poltrona nessa hora e batido muitas e muitas palmas, fdp! 06 

 

..., atuação muito ruim daquele tira, extremamente caricata, e as atuações de winslet e haley bastante superestimadas, são boas, mas nada d+, nem deveriam ser indicados ao oscar.

 

nota 5

 
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Quem poderia prever que Todd Field, um anônimo coadjuvante perdido no elenco de filmes tão opostos entre si, como Twister e De Olhos Bem Fechados (ele interpreta o pianista que cede a senha para que o personagem de Tom Cruise tenha acesso àquela estranha festa), sairia da obscuridade para se tornar um cineasta de tanto talento? Logo em seu filme de estréia, Entre Quatro Paredes, lançado em 2001, Todd Field já disse a que veio. De cara, levou para casa o prêmio de melhor filme da Associação dos Críticos de Los Angeles (uma das mais respeitadas nos EUA) e cinco indicações ao Oscar. Para um diretor estreante, chamava a atenção a maturidade com que trabalhava um material tão denso e delicado (no caso, o modo como os pais lidam com a trágica e estúpida morte do filho).

Demorou cinco anos para que Todd Field voltasse para trás das câmeras. Valeu a pena esperar. Pecados Íntimos é o melhor filme americano de 2006.

Pecados Íntimos (Little Children, no original) lança seu olhar para um grupo de pessoas de classe média, que reside nos subúrbios de Boston. A comunidade está assustada com a recente libertação de Ronnie (Jackie Earle Haley), um adolescente na pele de um adulto, acusado de pedofilia.  Mesmo proibido de se aproximar das crianças em locais públicos, os pais não concordam em ter ao lado um ser que represntar uma ameaça real aos seus filhos.

Parecendo não se importar com isso, Sarah (Kate Winslet), casada e mãe de uma menina, leva sua filha para brincar no parque. Sentada num banco, lendo seu livro, observa com certo distanciamento a conversa de três outras mulheres que também freqüentam o local com a mesma finalidade. A atenção delas é despertada pela presença do bonitão Brad (Patrick Wilson), que volta e meia aparece por lá com seu filho pequeno. Sem coragem de iniciar um diálogo, as moças o chamam de O Rei do Salão. Este, por sua vez, mesmo sem saber, desperta nelas desejos sexuais há muito escondidos. Sarah aposta com as três mães que não apenas conversará com o rapaz, mas que também dele arrancará um beijo. Do breve diálogo entre Sarah e Brad, dois estranhos até aquele instante, um romance brotará.

Pecados Íntimos trabalha num registro semelhante a filmes como Beleza Americana, Veludo Azul, Felicidade e, voltando mais no tempo, A Caldeira do Diabo. O cinema americano sempre se interessou em investigar a vida de pessoas aparentemente comuns, mas que, vistas de perto, deixam transparecer suas verdadeiras faces. Nos últimos anos, até mesmo a televisão já embarcou nesta temática, em séries de sucesso como Desperate Housewives e A Sete Palmos. A idéia geral destas obras pode ser bem resumida pelo tagline de Beleza Americana ("look closer"). Em síntese, serve para que todos tenhamos a consciência que, no fundo, ninguém é normal.

Todd Field consegue imprimir algo novo a um material de certa forma desgastado. Baseado no livro As Criancinhas, de Tony Perrota, seu co-roteirista, a transposição para a tela grande foi feliz em todos os sentidos. Da interpretação dos atores ao desenvolvimento lento e gradual dos personagens, passando pela bela e irônica narração em off, Pecados Íntimos acerta em praticamente todos os quesitos. De minha parte, saí da sala de exibição trazendo o filme comigo, refazendo-o e montando-o na minha cabeça. Hoje, continuo com os personagens vivos na minha mente, e a cada nova reflexão, me surpreendo ao encontrar outras camadas de interpretação. Filme bom é assim, sempre se auto-renovando.

Talvez o principal mérito de Pecados Íntimos esteja na construção dramática de seus personagens. As ações de Sarah e Brad, certas ou erradas, são coerentes com os respectivos sentimentos ao longo da trama. Não há pressa. Não há exageros. Nada soa forçado. Por mais reprovável e injustificável que seja, o adultério cometido pelos dois protagonistas surge como uma conduta perfeitamente compreensível no contexto da história. Por sua vez, a reação nada romântica de Ronnie ao final de um primeiro encontro amoroso, é por nós aceita como plenamente possível diante do momento dramático do personagem. Roteiro bom é isso: timing é o segredo de tudo.

Kate Winslet constrói uma Sarah que está nitidamente infeliz com sua vida. Ao mesmo tempo, demonstra inaptidão para o casamento e para a maternidade. Mestre em literatura inglesa, parece não fazer um uso produtivo do título. Passa o tempo isolada num quarto reservado só para suas coisas, ao qual nem mesmo a filha tem fácil acesso. Seu encontro com Brad no parque, de uma brincadeira com as amigas, ganha contorno eróticos quando ela descobre que seu marido transferiu sua atividade sexual para as mulheres virtuais da internet. É o sexo seguro dos tempos atuais: de um lado, não se contrai doenças transmissíveis; e de outro, experimenta-se, ainda que no imaginário, diversos parceiros sem necessariamente ser infiel ao casamento.

O romance faz com que Sarah passe a rever seus próprios conceitos sobre o matrimônio e a busca da felicidade. Num sarau literário, ela comenta o livro Madame Bovary, de Flaubert. Para Sarah, as ações adúlteras da protagonista, até então vistas como reprováveis, são, agora, entendidas como reações naturais de uma mulher insatisfeita com os rumos da sua vida. Presa a um casamento infeliz, Emma Bovary tinha o pleno direito de encontrar a alegria e realização pessoal por outros meios, ainda que isso significasse a traição ao seu companheiro. Sarah, a Bovary dos tempos atuais, simboliza a mulher Século XXI, auto-suficiente, detentora de uma autonomia sobre suas próprias decisões e capaz de assumir as devidas responsabilidades.

Na outra extremidade, o talentoso Patrick Wilson demonstra que não teve culpa naquela tragédia chamada O Fantasma da Ópera. Seu personagem é um imaturo até o último fio de cabelo. Desempregado e já reprovado por duas vezes no exame da ordem dos advogados, Brad parece ter se acostumado ao fracasso. Como uma criança cabulando aula, prefere acompanhar as manobras radicais de skates praticadas por adolescentes desconhecidos, em vez de se debruçar sobre os livros de direito. Enquanto isso, sua esposa Kathy (Jennifer Connelly) banca com dificuldades as contas da casa trabalhando como documentarista.

Brad sente-se nitidamente inferiorizado em relação à mulher. É ela que assume a função – normalmente masculina – de provedora do casal. Além disso, Brad percebe que a esposa revela prazer em seu ofício, sentimento que a advocacia parece não lhe despertar. Por fim, sua condição de marido e de homem é colocada em xeque quando Kathy passa permitir a presença do filho no leito conjugal com uma freqüência cada vez maior. Colocado em segundo plano como objeto de desejo sexual da própria mulher, Brad tem que buscar a auto-afirmação perdida em outro lugar. Retrato do homem contemporâneo – ou talvez do homem em qualquer momento no tempo – ele preenche o vazio da sua vida iniciando um romance com Sarah. Mesmo perdendo de longe numa comparação estética com sua mulher, Brad consegue erotizar sua amante e daí extrair um novo oxigênio para sua vida.

A necessidade inconsciente de Brad em ser aceito por terceiros, o leva a integrar-se a um grupo de policiais da comunidade, praticantes de futebol amador. Ao ingressar naquele pequeno gueto, Brad sente como se tivesse comprado um bilhete só de ida para o mundo adulto. O jogo é violento. Os jogadores, visto como uns brutamontes, se arrebentam uns aos outros. Todd Field os filme como verdadeiros leões, quase primatas, reis de uma selva materializada num campo de jogo. Ainda assim, mesmo combalidos, todos saem felizes e satisfeitos com os próprios desempenhos, prontos para entrar no primeiro bar e continuar o papo ao sabor de uma cerveja.

Field parece querer mostrar que a saciedade dos homens ao sair do campo de jogo é inclusive sexual. Os touch-downs são a própria metáfora do orgasmo. Sua mensagem é a de que o homem de hoje sente-se mais à vontade em exibir seu lado masculino ao lado de outros homens. A virilidade é exteriorizada dentro dos chamados clubes do bolinha, e não em casa, entre quatro paredes, ao lado das esposas, por quem esta conduta é esperada e, mais que isso, desejada. Teria o homem moderno tanto receio – ou quem sabe vergonha – de se desnudar na frente de suas próprias mulheres, mais independentes e auto-suficiente do que nunca? Os casamentos atuais se baseariam mais no medo do que no amor? O diretor não dá a resposta, mas é possível inferi-la na figura do treinador dos times de futebol. Sentado sobre uma cadeira de rodas, ele é o símbolo da impotência e a dificuldade masculina em lidar com esta situação.

Por mais destaque que o roteiro dê ao romance entre Sarah e Brad, o personagem resume a essência da obra é o de Ronnie. O ator Jack Earle Haley sai de uma reclusão aparentemente voluntária (ele foi um dos garotos do time de beisebol, no sucesso Garotos em Ponto de Bala, lançado há mais de 30 anos e que tinha Walter Matthau e Tatum O´Neal nos papéis principais) para viver um pedófilo, filho de uma mãe extremamente castradora. Adulto de direito e adolescente de fato, Ronnie, após ganhar a liberdade, tenta reiniciar sua caminhada. Para tanto, sua mãe providencia a publicação de anúncios para encontros amorosos, descrevendo as características do filho. A idéia dá certo em parte. A personalidade deturpada de Ronnie é mais forte, arraigada que está numa infância que talvez tenha sido vivida mais pela mãe do que por ele mesmo.

A piscopatia de Ronnie e o perigo que ela representa perante a comunidade, serve para que os personagens se sintam menos culpados pelas suas próprias neuroses. Visto como uma verdadeira aberração da natureza, as pessoas transferem a ele todo o mal existente no ser humano. Esquecem-se de olhar para o espelho, onde veriam refletidos seus próprios pecados. A seqüência da piscina, na qual Ronnie é expurgado daquele meio social como um vírus mortal, diz tudo e mais um pouco.

Por melhor que seja título nacional, teria sido melhor manter o original. Quem são as verdadeiras criancinhas? Seria Ronnie, o adulto infantilizado pela mãe dominadora? Seria o casal Sarah e Brad, imaturos na forma como tentam resolver suas próprias fragilidades? Seriam as próprias crianças, assustadas com a ameaça de um psicopata na casa ao lado? Seriam as três esposas do parque, que de tão fiéis à instituição do casamento, praticam sexo com hora marcada e nem percebem que o parceiro adormece durante o ato? Na verdade, as criancinhas somos todos nós, imediatistas, egocêntricas, inimputáveis, irresponsáveis pelos próprios atos. Tudo em nome de uma incessante luta pelo crescimento e afeto do próximo.

Amadurecer requer um pouco mais trabalho e dedicação do que se pode imaginar.

8/10

Régis Trigo.

 

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PECADOS ÍNTIMOS 8/10 - "Pecados Íntimos" acabou me satisfazendo mais do que o 1ºtrabalho de Todd Field na direção ( "Entre Quatro Paredes" ) embora seja do mesmo nível, especialmente por trazer Patrick Wilson ( depois de ser o mais irregular em "Angels in America", de ser o pior dos piores em "O Álamo" e "O Fantasma da Ópera", ele se recuperou em "Menina Má.com" e neste aqui ) e Kate Winslet trazendo 2 atuações de alta qualidade e críveis, o que é muito importante. Embora o roteiro encerre o desfecho de suas sub-tramas de maneira satisfatória ( embora nada conclusivas ), o filme perde um pouco do seu ritmo lá pela sua metade, principalmente qdo volta suas atenções ao perfil de um ex-policial ( interpretado pessimamente pelo sempre correto Noah Emmerich ) e por abusar de algumas situações exageradas ( o incômodo do personagem de Patrick diante de sua relação - esposa feita de maneira correta por Connelly - é muito mais reconhecível do que a de Kate, pois o roteiro o transforma em uma tarado virtual que não merece nenhuma consideração, ou seja, como julgar sua conduta se o reconhecemos como um idiota que merece ser traído mesmo; a idéia de marcar um encontro no meio da madrugada no playground não pode ser encarado com naturalidade; a interferência da mãe da personagem de Connelly ). A atuação de Jackie é bem discreta, mas quando ele explode que o seu personagem ganha ainda mais forças e o seu núcleo fazum balanço ante a hipocrisia da sociedade que julga os atos tidos como politicamente incorretos, mas que se encarrega de jogar sua própria sujeira pra debaixo do tapete. No contexto geral, é um bom drama, principalmente quando se concentra na dinâmica entre Patrick e Kate. Thiago Lucio2007-02-19 10:53:47

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Bom filme apesar do final previsível.

Kate estava excelente no papel, da até para entender pq que ela botou chifre no marido já que este não era companheiro e não dava a devida atenção que ela merecia, ao contrário da Connelly que era distante pq era a única responsável pelo sustento da familia.

 

 

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vi o filme e achei exelente...gostei do joguinho de camera naquela cena da picina, um charme só. agora.........

 

 

 alguem pode me dizer uma coisa? cade as tal faladas cenas de nudismo da winslet?  meu pai eterno, o povo aqui falou que ela aparecia nua de enjoar e eu nao vi nada, á nao ser umas 2 cenas e nem nudez é direito......

 

 

mas o filme é foda, o melhor do ano pra mim inté agora...
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O teor erótico nem é dos mais fortes mesmo, mas aquele povo que não tá muito acostumado é que faz escambau com essas cenas mesmo. Podia ter sido até melhor explorado dentro do filme.

Minha maior reclamação é com o final tbm como falaram aí, quando vi até achei coerente, mas é tão... covarde (?), bestinha...

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Eu acho o final verdadeiramente real e responsável. Personagens percebem seus erros mediante a atitudes e ações extremas e isso foi perfeitamente representado acertando no ponto chave da motivação de cada um deles, ser mãe (Sarah) e se superar, se desafiar (Brad), e isso, apenas realça a crueldade sutil contida na vida daquelas personagens, pertecentes a literatura do Perrota.FeCamargo2007-07-23 16:16:22

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Eu acho o final verdadeiramente real e responsável. Personagens percebem seus erros mediante a atitudes e ações extremas e isso foi perfeitamente representado acertando no ponto chave da motivação de cada um deles' date=' ser mãe (Sarah) e se superar, se desafiar (Brad), e isso, apenas realça a crueldade sutil contida na vida daquelas personagens, pertecentes a literatura do Perrota.[/quote']

 

Concordo ... é como se os personagens recebessem uma metafórica lição de moral ... é como se aquelas "crianças" recebessem um puxão de orelhas e recebessem uma bronca do tipo ... "ei, acordem ... vcs são adultos, vcs possuem responsabilidades, amadureçam" ... assino embaixo ao que o FeCamargo postou.
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Eu acho esse filme bem besta' date=' à despeito das qualidades do diretor...

A cena em que o cara deixa de se encontrar com a Winslet para andar de skate é uma das coisas mais chongas que já vi...
[/quote']

 

Puts ... lá vou eu ...

 

Existem algumas cenas "chongas", uma das que eu mais detesto é mostrar que o marido da Kate Winslet se masturba na Internet, o que impossibilita o conflito que ocorre com o outro núcleo já que o cara se mostra um sujeito desprezível, logo merece ser traído mesmo e tal, mas a metáfora do skate é algo que se justifica não por si só, mas pelo que foi mostrado no decorrer do filme ... o cara sempre procurou o prazer no esporte pra tentar fugir das responsabilidades ... ele não foi homem pra dizer pra mulher que ia embora, não foi homem pra deixar o bilhete e não foi homem pra fugir ...
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