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Forum Cinema em Cena

King Edward

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Posts posted by King Edward

  1. Puxa, estou lendo o debate Scofield vs. Calvin e só confirmei aquilo que acreditava: o Scofield vive num mundo de fantasias. Talvez ele acredite nessas antropólogas que vêem índios com facões em cima de engenheiros e dizem: "coitainhos dos índios, eles são vítimas de preconceito e o culpado é o engenheiro".

     

     

     

     

    Simples... parem com as paradas gay (no caso dos gays, claro)...

     

     

     

    No caso dos negros, temos a infame história das cotas...

     

     

     

    Já os corinthianos não tem jeito mesmo... SOMOS uma classe surrada por todos...

     

     

     

    Oa dois primeiros exemplos foram bons. Mas o último..... por favor, Calvin, diga que você não usou o verbo ser na primeira pessoa do plural! 04.gif

  2. "Quando o negro' date=' o gay e o corintiano mostram para a sociedade que não são anormais ou menos civilizados, estão ajudando a quebrar preconceitos. "

     

     

     

    Mas como fazer isso, se na verdade é a sociedade que mostra aos negros, gays e corintiano que são anormais?

     

     

     

    Não existe esta diferenciação tão clara. Uma coisa existe, o preconceito, tanto por parte do grupo dominante quanto por parte das minorias que acabam por interiorizar o preconceito. Ambos fazem parte de uma sociedade preconceituosa, onde há um modelo de homem valorizado e do outro desprezado.[/quote']

     

     

     

    Por isso a solução deve vir tanto da parte que você considerou dominante, quando das vítimas de preconceito. Os dominantes devem quebrar esses tabus de que corintiano é um asno violento que quebra tudo quando o timão perde. O pobretão do corintiano faz sua parte não destruindo avenida quando o time perde.

     

     

     

    Tenta você de novo.

     

    Leia com mais atenção que o Scofield escreveu. Mesmo que você não concorde' date=' ele não é estúpido, e tente pensar assim antes de desprezar o que ele escreveu.

     

    Um caminho para você entender é um exemplo mais ou menos assim: uma pessoa tem preconceitos a negros. Ora, se não têm negros no círculo social em que ele vive, esta pessoa não vai exteriorizar o preconceito. Ela não vai dirigir o seu comportamento para isso. Mas a partir do momento, em que esta pessoa tem contato com um negro, ela manifesta o seu preconceito. [/quote']

     

     

     

    E....?

     

     

     

    Por acaso entendi errado o que o scofield escreveu? Não. Ele escreveu claramente que o preconceito acaba só quando o conceito sobre uma determinada atitude muda. Então devo ver os mendigos destruindo a vila belmiro (é belmiro ou velmiro?) e achar isso legal, para que se encerre o preconceito contra corintianos. 14.gif

     

     

     

    Ok' date=' mas para o contexto que estamos discutindo, creio que esse exemplo não se aplica...

     

    Não podemos confundir medo ou trauma com preconceito. Para começar, não há necessidade de alguém passar por um trauma ou situação constrangedora, para ter preconceito. Uma coisa é trauma, ansiedade e medo.. Outra é preconceito. Quando você se refere a 'situações vividas' suponho que você está considerando, entre outras coisas, a violência. Quanto a isso, bastam menos de 2 minutos de ameaça para um indivíduo apresentar ansiosidade após o trauma. Mas isso tem tratamento, e nesse caso pode haver recuperação, porém sempre deixará lembranças. De qualquer forma, tais lembranças nem sempre associam uma classe ou indivíduo em especial, muitas vezes o lugar em que ocorre o evento pode ser muito mais marcante. Mas é claro, não descarto a associação de negros com a pobreza e a violência. Mas se for generalizar dessa forma, com situação constrangedora ou não, daria na mesma. [/quote']

     

     

     

    Não há necessidade não, THX. Estou, por enquanto, me tratando de apenas um modo de adquirir preconceito. O modo em que a pessoa vive e cria dentro de si um preconceito. Há outros modos, que, se a paciência deixar, tratarei mais tarde.

     

     

     

    Ah' date=' sim, o exemplo é plenamente aplicável...os preconceitos de que estamos falando são relacionados a picadas de vespas, algo extremamente danoso à sociedade, já que apresentam sentimentos e estarão muito chateadas com você por isso. Afinal, elas prejudicam todo mundo...meu Deus, que exemplo...depois sou eu que não sei discutir...

     

    Agora, ignorando a enorme besteira de que se trata o exemplo () vamos ver: se você evita TODAS as casas velhas por causa disso, isso é danoso para você, pois deixa de visitar casas de campo que podem ser bastante agradáveis. Mas aqui: (meu Deus que exemplo tosco, não tem nada a ver ), nesse caso não faz diferença porque as abelhas não se sentirão desprezadas ou reagirão contra você ou gerarão uma sociedade problemática por causa disso. Por outro lado, elas podem picar você em outros ambientes.

     

    Acho que dá pra compreender o quanto esse exemplo é ridículo se pensarmos assim: QUEM está se importando se você visita ou não casas de campo velhas? O prejudicado é só você. OU seja, aqui é totalmente diferente: você efetua uma escolha sem impacto social nenhum, a comparação chega a ser risível. A pergunta, que só cabe a você é: vale a pena arriscar e visitar casas velhas bonitas e correr o risco ou você não quer correr o risco, mas deixa de desfrutar de uma bela paisagem?

     

    Pelamor, né, King...a questão aqui é séria. [/quote']

     

     

     

    Precisei de um exemplo assim para você entender. Pelo jeito, nem assim adiantou. Quer um desenho? Gráfico? Eu faço um daqueles de pizza, bem bonitinhos pra você entender....

     

     

     

    Meu Deus' date=' ele ainda tentou encaixar AQUELE exemplo...

     

    Nossa, é claro que você não entendeu nada. Suas falas não têm a menor coerência, além de não mostrar nem habilidade para detectar os objetos de referência das situações, quanto mais elaborar raciocínios lógicos.

     

    Naturalmente que o preconceito quanto ao corinthiano que falou só pode ser suplantado (e ESTE é o ponto) quando você deixar de ASSOCIAR a camiseta do Corinthiano com o roubo, aí você deixa de ter o preconceito.

     

    Ah, e leia com muita atenção o post do Conan acima, ele entendeu perfeitamente (independente de concordar ou não) e resumiu em poucas palavras o que eu disse. [/quote']

     

     

     

    Quando eu deixo de associar a camiseta lilás ao roubo estou dando um passo contra o preconceito? É isso?

     

     

     

    Maravilhoso. Concordo totalmente. Se estivéssemos no país dos espelhos, onde tudo aparece e desaparece meramente, sem deixar sequela alguma.

     

     

     

    Se liga, Scofield. estamos no mundo real.

     

     

     

    Alguma alma caridosa poderia fazer uma esquematização da discussão? É que cai de pára-quedas aqui' date=' e parece que a coisa tá boa... [/quote']

     

     

     

    O Scofa acredita piamente que toda e qualquer forma de preconceito tem UM culpado: o preconceituoso. A vítima é sempre a coitadinha e quando incita o preconceito' date=' está agindo sob pressão, portanto não pode ser responsabilizada.

     

     

     

    Eu e o King acreditamos que a situação é mais complexa e que em alguns casos, a "vítima" concorre para o preconceito que sofre. Desta feita, ambos teriam "culpa". O fato de uma pessoa ser preconceituosa não dá o direito à vítima de agir de forma a incitar ainda mais o preconceito. É esse círculo vicioso que eu o King estamos expondo e que o Scofield parece negar que exista.

     

     

     

    Em linhas gerais é isso. [/quote']

     

     

     

    Pois é... e isso já está cansando....

     

     

     

    Eu tenho ORGULHO de ter preconceito contra corinthianos...

     

     

     

    Te dou meu total apoio! 16.gif

     

     

     

     

  3. O preconceito é um mecanismo mental muito inteligente' date=' porém com uma barreira no cérebro? Desculpe se não entendi.. [/quote']

     

     

     

    O cérebro aprende com as situações vividas, THX. Quando passamos por uma situação constrangedora, o cérebro vai barrar, através do preconceito, tudo aquilo que faça lembrar a situação constrangedora vivida. Se não houvesse essa barreira, pasaríamos pela mesma situação constrangedora diversas vezes, sem nunca aprender com isso.

     

     

     

    Entendeu?

     

     

     

    Se o preconceito é um mecanismo mental muito inteligente porque você propõe formas de desfazer a barreira que o cérebro lhe impôs?

     

     

     

    Boa pergunta.

     

     

     

    Essa barreira protege (ponto positivo)' date=' mas evita novas experiências (ponto negativo).

     

     

     

    Eu tenho alergia a picada de vespas (exemplo). Uma vez, fui para o campo, e me hospedei numa casa velha de um parente distante. A casa tinha um ninho de vespas, que me picou e me levou ao hospital, ficando ali por vários dias. A partir daí, qualquer coisa que me faça lembrar a casa onde fui atacado, me fará lembrar vespas, que me fará lembrar dos dias que passei no hospital. Por esse motivo, vou evitar casas velhas, ou lugares de campo. O meu cérebro, para proteger meu corpo de novas picadas de vespas e dias no hospital, me fez ter preconceito de casas velhas e/ou do campo. O que é bom. No entanto, estarei fugindo de lazeres e viajens ao campo, por causa do meu preconceito.

     

     

     

    entendeu agora? 07.gif

     

     

     

    King, é muito simples...se o cara suprime a situação que gera o preconceito não há mudança no pensamento, o preconceito continua existindo em latência do mesmo jeito, só esperando o momento exato para se manifestar. Se o preconceituoso deixa de condenar aquela circunstância AÍ SIM, aquilo passa a ser normal e não há condenação alguma: logo, o preconceito desaparece. DEFINITIVAMENTE. E não depende de NENHUM outro fator para isso.

     

     

     

     

    Deixa eu ver se eu entendi. Se eu crio um preconceito de corintianos, porque fui assaltado por um que tinha essa camiseta, esse preconceito só vai sair quando eu deixar de condenar o roubo? Para não ter mais preconceito de casas velhas e campo devo deixar de condenar picadas de abelhas?

     

     

     

    tenta outra, Scofield. Essa foi muito ridícula 06.gif

  4. a) O King fala que eu acho que o preconceito é ruim e pronto sem estabelecer uma justificativa para tal postura. Ele está errado. Para mim preconceito é ruim e imbecil porque' date=' como já explicado antes, prejudica tanto a pessoa que o adota (releia o post anterior que falo sobre isso) quanto as pessoas alvo. Ora, algo que prejudica você e todo mundo à sua volta porque você não muda sua atitude é imbecil, na minha opinião. Justificado agora? [/quote']

     

     

     

    Se o preconceito é tão imbecil e apenas prejudica o preconceituoso, porque ele existe? Existe porque o nosso psicológico faz um tipo de defesa, para que uma mesma situação não se repita.

     

     

     

    Por isso o preconceito não é imbecil, mas um mecanismo mental muito inteligente.

     

     

     

    Para acabar com o preconceito, seria necessário desfazer essa barreira feita pelo cérebro. E como fazer isso? Da mesma forma que o preconceito pode partir tanto da vítima quanto do preconceituoso, a solução para isso também. Quando o negro, o gay e o corintiano mostram para a sociedade que não são anormais ou menos civilizados, estão ajudando a quebrar preconceitos. As pessoas os conhecerão e verão que não são tudo aquilo que antes pensavam. E os preconceituosos podem fazer suas parte quando buscam conhecer melhor antes de julgar alguém. Ambos os lados podem criar o problema, e ambos os lados podem ajudar a resolvê-lo.

  5. King' date=' não estou com problemas de acesso aqui. Se persistir, por favor, me diga de novo para que comunique ao pessoal da administração do fórum. [/quote']

     

     

     

    Não são de acesso, mas de postagens. quando vou postar dá problema e não vai. mas deixa pra lá. aviso se isso acontecer toda hora.

     

     

     

    Quanto ao resto' date=' lendo o que você escreveu fica claríssimo pra mim: você não entendeu o que considero preconceito. Peço para ler de novo o post anterior com bastante atenção e tentar detectar a diferença destacada entre as duas situações expostas. Só assim poderá entender o que estou falando.

     

    [/quote']

     

     

     

    07.gif

  6. tá horrível hoje. acabo de mandar a mensagem e aparece " a página não pode ser exibida". Quando eu volto, não enviei mensagem nenhuma 11.gif

     

     

     

    Scofield

     

     

     

    A situação que te causou repulsa vai entrar no seu subconsciente. E, a partir daí, não tem jeito: todos aqueles que te lembrarem o constrangedor te farão ter essa má impressão, esse preconceito, antes mesmo de conhecê-la.

     

     

     

    (por favor, vai agora, PC)

  7. Scofield, é incrível como você nega seu próprio preconceito. Essa sua "impressão ruim", gerada de um comportamento reprovável é o que? É um preconceito. Só que você tem nojo dessa palavra e não admite que é assim. Esse preconceito tem uma forte tendência a generalizar para todas as pessoas daquele mesmo grupo. O que é algo normal, como eu já expliquei.

  8. Meu ponto sobre o assunto: preconceito não é justificável em qualquer hipótese (ponto para o Scofield)' date=' porém o preconceito pode ser gerado (talvez até inconscientemente) pela vítima dele (ponto para o King). O caso do negro que se veste como se fosse um bandido é um exemplo claro. Ele vai gerar desconfiança em qualquer um que seja. Isso é justificativa para a desconfiança? Não! Mas ao mesmo tempo não dá pra esconder com frases feitas ou raciocínios longos que o negro concorreu para gerar a desconfiança das outras pessoas.

     

     

     

    A mesma coisa com os homossexuais. O casal biba que vive se pegando aos beijos tórridos quando muitos casais hétero nem sequer o fazem, estão implorando para a repulsa de quem quer que os aviste. A repulsa é justificável? Não. Mas não posso ignorar que o casal homossexual concorreu para esse resultado. [/quote']

     

     

     

    É aí que tá, Calvin. A pessoa vai de propósito passar uma imagem que gere desconfiança nas pessoas que o cercam, e ela não é a culpada pelo seu preconceito?

     

     

     

    O casal viado fica se beijando de modo escandaloso propositalmente, e não são culpados pelo preconceito?

  9. Isso aí não é não ter medo da morte' date=' é ser estúpido, quanta coisa idiota.

     

     

     

    Se você tivesse MESMO medo da morte não sairia nem do quarto.

     

    [/quote']

     

     

     

    Aí seria um medo compulsivo, doentio, da morte. O quero dizer é que o medo da morte evita que façamos certas idiotices.

  10. Se você não teme a morte, porque não se joga de um prédio, põe o dedo na tomada 220V ou vai no jogo do corintians com uma camiseta verde?

     

     

     

    O medo da morte é uma coisa normal, Angelo. Quem não tem faria essas coisas tranquilamente. Mas ninguém faz isso porque tem medo de morrer. 03.gif

  11.  

    Sim' date=' é que achei que você tivesse entendido, não achei que tivesse que descrever TANTO assim algo que é tão óbvio. Aliás, eu jamais disse somente que o preconceito é ruim e fim. Hmmm...parece que alguém tem dificuldade em ler textos. [/quote']

     

     

     

    Por que é tão óbvio assim? Esse é o seu problema: você está sob o dogma de que o preconceito é sempre ruim, sem nem buscar analisar o outro lado da situação. Você nunca verá a situação como um todo se ficar numa visão tão unilateral...

     

     

     

    Nem sempre. Todos passamos por tantos traumas durante nossas vidas' date=' nem todos procuramos psicólogos - inclusive eu já fui roubado mais de uma vez, conheço inúmeras pessoas que já foram e nem por isso se tornaram preconceituosas. NADA nessa situação, seja o cheiro, o ambiente ou a cor do agressor justifica o preconceito. NADA. Tente de novo. E se for necessário um psicólogo, use-o, se não puder ter um, tente mudar você mesmo. Ou se quiser continuar sendo assim, continue, mas tendo a certeza (e assumindo) de que é um imbecil. Continuar tendo essa postura se apoiando nessa muleta não isenta ninguém de nada.

     

    [/quote']

     

     

     

    Justifica sim. É claro que justifica. Só um imbecil vai cair duas vezes numa mesma situação desastrosa. Por isso mesmo o preconceito é compreensível. O cara entrou numa favela e foi assaltado. Ele vai entrar na favela de novo, assim, por querer? NÃO! porque sua experiência negativa gerou um preconceito em relação à favela, e agora, para não passar pela mesma situação novamente, não entrará na favela de novo.

     

     

     

    Isso é tão simples. Não acredito que você não enxergou isso ainda.

     

     

     

    E sim' date=' lamento, mas não isentarei um imbecil que associou uma situação como essas a preconceito. Qualquer pessoa sabe que todas as pessoas são diferentes umas das outras (e, portanto, não é porque um negro o roubou que todos os outros vão roubá-lo) Primeiro porque, ao tirar uma conclusão assim ele continua vivendo eternamente sob a égide do medo de transpassar quaisquer situações em que tiver de encontrar negros pobres, segundo porque prejudica um monte de pessoas que não tem nada a ver com isso. Portanto, é danoso para ambos. Pra mim isso não resolve nenhum problema. Em outras palavras, se você tem a hipótese de conviver com isso de outra forma, seja procurando um psicólogo, seja mudando isso internamente e adotando outras posturas (postura aliás, que você já adotava ANTES de sofrer o assalto, sorry, mas é mera questão de escolha. E o mais importante: a culpa pelo SEU preconceito não está nos outros NUNCA, mas na SUA forma de encarar a realidade. [/quote']

     

     

     

    Todas as pessoas são diferentes, mas essa diferença não é vista logo de cara. Por isso, para evitar que uma mesma experiência negativa se repita, ocorre a generalização.

     

     

     

    É claro, um cara é assaltado na favela e é o culpado por ter preconceito de favela. Só posso rir dessa, Scofield 06.gif

  12. O medo da morte é uma das coisas mais comuns. Talvez o incomum seja a falta de medo da morte. O motivo é simples: ninguém morre e volta pra contar como é que é (religião fica pro outro tópico, ok?). Várias pessoas são assaltadas, ficam presas em elevador, são envenenadas por aranhas e outras coisas, e sobrevivem. Já a morte, não tem jeito, a pessoa morre e não vai dar pra contar qual é a sensação de morrer.

  13. Nojo: lesmas' date=' caracóis, polvo, lagartixa e acima de tudo centropéia, o popular piolho-de-cobra. [/quote']

     

     

     

    Não tenho nojo de nenhuma dessas coisas se estão vivas. Mortas eu não passo a cinco metros delas.

     

     

     

    Isso é uma coisa muito curiosa em mim. Se uma lagartixa passa por mim eu cumprimento educadamente. Não tenho nojo. Mas se um cadáver de lagartixa aparece no chaves eu já troco de canal, porque tenho um nojo muito grande por coisas mortas. O motivo? Talvez porque minha avó ficava me mostrando a cabeças de galinhas. Saía correndo e gritando 06.gif

     

     

     

    Tenho medo de escuro' date=' de qquer tipo de violência e de morrer sozinha... aff! [/quote']

     

     

     

    Eu não conseguia dormir no escuro por causa do medo. Hoje só consigo dormir no escuro.

     

     

     

    pra quem ainda não percebeu: tive fobia crônica na minha infância. tinha medo de tudo e de todos. Só psicólogo então. Hoje, ao invés do medo de escuro e da mãe de santo que vive no armário, tenho medo de ficar muito doente, de perder meus pais, de conhecer a morte...

  14. Acho que nunca se fez um tópico sobre isso...

     

     

     

    Todas as pessoas têm um medo ou outro. Algumas o têm de forma mais explícita. Outros nunca confessam seus temores. Vamos ver quem do CeC terá coragem de confessar suas fobias pessoais.

     

     

     

    Você teme a morte?

  15. Sou Cristão. Creio em Deus, creio em Jesus, creio na bíblia, mas não creio em pastor!

     

     

     

    Amém, Irmãos?! Glória a Deus! 06.gif

     

     

     

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    Deixa eu aproveitar o tópico e perguntar uma coisinha:

     

     

     

    ALGUÉM AQUI SABE QUAIS AS DIFERENÇAS DOUTRINÁRIAS ENTRE SUNITAS E XIITAS????

     

     

     

    Sei que os xiitas preferiram seguir Ali, e tem aiatolás ao invés de xeiques. Mas nas práticas e doutrinas, o que muda?

  16. Agora sim, Scofield, você analisou os fatos e buscou compreendê-los. Era exatamente isso que eu estava esperando que você fizesse, ao invés de simplismente dizer que o preconceito é ruim e fim.

     

     

     

    Agora, partindo para sua exposição:

     

     

     

    A pessoa que foi assaltada terá gravada em seu subconsciente todas as marcas daquele acontecimento. Não só a negritude do assaltante, mas também o ambiente, as palavras, o cheiro do lugar. Uma situação tão intensa como um assalto resulta num grande trauma para o assaltado. Não será simples esquecer o dia, o local, as vozes e a aparência do assaltante. Ele vai a todo momento se deparar com essa terrível situação. Agora, para este indivíduo voltar à uma favela, voltar à conversar com pessoas negras e voltar ao seu cotidiano, NÃO SERÁ FÁCIL. Estou dizendo que será praticamente impossível dela se livrar do trauma sozinha. Um psicólogo talvez ajude.

     

     

     

    O que quero concluir com isso é que se desfazer de um preconceito gerado por um trauma (situação que você apresentou) não é mera questão de escolha.

  17. O preconceito pode ser combatido de ambos os lados.

     

     

     

    Do lado das "vítimas", mostrar que não causam ameaça e que não tem nada de diferente das outras pessoas. Por exemplo: um negro é vítima de preconceito racial. Então ele monta um grupo de radicais e sai por aí destruindo tudo. Ele está contribuindo para o fim do preconceito racial? Não. O contrário. Vai estar ajudando a criar mais e mais preconceito.

     

     

     

    Do lado dos "atacantes" (não zagueiros hahaha), sair dos dogmas é uma boa iniciativa. Ao invés de se fechar dentro de um conceito fixo "comunista é mau e come criança", o preconceituoso pode conhecer o comunista, tentar conviver com ele, mesmo que pareça muito difícil. Ele estará ajudando a tirar o preconceito dele mesmo.

     

     

     

    Não são todas as soluções essas. Creio que hajam muitas outras mais. Porém foram as que eu consegui me lembrar agora.

  18. King' date=' sua teoria que não é possível mudar nada seria válida se o preconceito fosse o mesmo do século retrasado. Que mudou isso? Eu, você e o Scofield.Então, isso está em nossas mão sim...

     

    [/quote']

     

     

     

    Mas eu ainda não parti para as soluções, Peruca. O que estou tentando convencer o Scofield é que devemos analisar o preconceito e saber suas verdadeiras causas para então combatê-lo. Mas isso é difícil para alguém que acha que o preconceito surge do nada, sem causa nem justificativa.

  19. King' date=' meu filho, não é possível que você não sabe o que está fazendo nesse tópico. Não é possível que você não sabe o que está discutindo. Não é possível que vou ter que chegar ao ponto de ter que explicar pra você porque ser preconceituoso é ruim e degradante e porque na verdade não há motivos reais para sê-lo. Porque qualquer justificativa de ser preconceituoso é ridícula. Comece procurando a etimologia da palavra "preconceito" e pense nas consequências dela para a sociedade: as vítimas principalmente. Leia os posts que escrevi para o Marko (e outros por aqui) e reflita: será que estou sendo evasivo ou será que simplesmente não quero discutir preceitos básicos com alguém com uma mente tão fechada e simplista? Tipo: sou preconceituoso sim e a culpa é dos outros, viu? PATÉTICO. [/quote']

     

     

     

    Mas é exatamente isso, Scofield. Você está debaixo do dogma de que todo preconceito é ruim e pronto. Já eu busco compreender o preconceito, suas causas e consequências. Você é contra o preconceito mas jamais conseguirá mudar nada, nem em você nem nos outros. Por quê? Porque você não busca compreender o preconceito. Apenas o condena cegamente, sem chegar a lugar nenhum.

     

     

     

    E ainda sou eu quem tem mente fechada e simplista? patético....

  20. Outro fato que confirma minha teoria ' date=' não sei você já notou isso também , os negros não se importam com piadinhas , desde que venham de alguém de seu nível social . [/quote']

     

     

     

    Depende, Marko. Se for um daqueles que tomam a posição de guerrilha...

     

     

     

    Se tem uma coisa que eu realmente não gosto é de fanáticos contra o preconceito prontos para te acusar e discriminação. Se eu olho para o gay, ele entende que estou encarando ele porque não gosto de sua opção sexual. Se não olho para o gay, estou desprezando-o pela sua opção sexual. Vai entender....

     

     

     

    Uma vez ofendi meu coleguinha, nem lembro porque, nem lembro de que. Mas, foi só eu falar e ele já se colocou na defensiva: "Só porque eu sou negro?!" Eu nem estava pensando na cor dele. Xinguei porque era chato mesmo, seja da cor que fosse. Mas eu não posso xingar o negro. É preconceito. O branco eu posso xingar a vontade 06.gif

     

     

  21.  

    King' date=' não levarei a discussão adiante. Não que queira fugir, é porque não quero ficar batendo em mesma tecla e creio que você também não. Suas colocações e justificativas falam por si. E já falei que pra mim não há justificativa psicológica para preconceito, todas elas são absolutamente idiotas. O porquê? Bem, o porquê é porque elas simplesmente são tentativas desesperadas de propagar a burrice de ser preconceituoso e jogar a culpa de sofrer preconceito no outro. Um urra pra burrice "justificada".

     

    [/quote']

     

     

     

    Olha, pra mim dizer que as afirmativas são idiotas, que não há justificativa para o preconceito e que todo o preconceito é burro, principalmente sem base nenhuma para tal, é uma verdadeira burrice. Você não gosta do preconceito. Ótimo, respeito isso. Agora, dizer que todo preconceito é burro é uma burrice, principalmente porque você nem justifica a afirmativa. Seu último post foi interessante:

     

     

     

    Percebo que' date=' em muitos casos (não em todos, obviamente), pessoas preconceituosas apresentam preconceito por algum motivo específico. Normalmente foi vítima de alguma situação constrangedora/ameaçadora/traumática envolvendo o estereótipo que tanto condena (algumas vezes ela até apresenta aquele estereótipo em segredo, quando possível...conheço algumas pessoas que odeiam bandas emos, mas secretamente adoram uma música do "My Chemical Romance"...mas só uma ). Note, isso não é justificativa, é a investigação de uma causa absurda para algo inexplicável. as o preconceito é sempre o caminho mais fácil... [/quote']

     

     

     

    Você acabou de dar uma justificativa, esta baseada em observações, mas seu horror por elas ("o preconceito é idiota e sem justificativa e pronto") as fez negar. 06.gifKing Edward2008-07-02 20:47:38

  22. ?

     

    Como assim como o Rafal??!?!?!?!?

     

    Já ví que o povo me imagina como um louco religioso...aliás' date='deve achar que fui eu que saiu quebrando os terreiros de macumba por aí

     

    Só para constar:

     

    Também sou a favor da liberação da maconha,da camisinha,células tronco.

     

    Mas sou contra homosexualismo e nazismo [/quote']

     

     

     

    Ah, Rafal, não precisa ter vergonha. Fala a verdade pra gente: você gosta de chutar uma macumbinha quando vê uma... 06.gif

     

     

     

    Mas pensam que eu sou um louco religioso também, mesmo expressando o inverso no tópico de religião.

  23.  

    O que seria "se vestir como bandido"? Cara' date=' que bobeira. Tu ta usando um preconceito (julgar a pessoa pela roupa) para justificar outroo (julgar pela cor).[/quote']

     

     

     

    Mas a maneira de vestir não se restringe apenas ao negro. Qualquer pessoa que mostrar uma aparência que seja, aos olhos da sociedade, algo ameaçador, será visto com preconceito.

     

     

     

    Mas é claro, devemos lembrar aqui também que o preconceito com a maneira de se vestir é algo relativo, de acordo com a cultura do lugar.

     

     

     

    Aquilo que entre os mano eh moh estilosoo, pode ser considerado um traje inadequado para certas ocasiões e mal visto perante algumas pessoas.

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