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Forum Cinema em Cena

Bruno Fernandes

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  1. Não gostava dos filmes anteriores, acho q a série foi perdendo o charme com o tempo e se tornando mto repetitiva e sem graça com cenas e personagens ridículos. Este novo filme foi uma boa surpresa nesse sentido, um 007 mais humano, q comete erros por arrogancia, se apaixona e no final das contas descobre q não tem como fugir do seu verdadeiro dom. Parabéns ao diretor e ator pela excelente guinada.

  2. Um filme decepcionante. Só deu vontade de assistir ao original e conhecer a fonte verdadeira, q deve ser bem melhor. Uma trama muito bem desenvolvida, suspense que prende atenção mas que me pareceu acabar de maneira muito fácil com o assassinato de todos os envolvidos, como se o roteirista não soubesse mais pra onde ir e resolveu matar todo mundo. Mas acho q o problema não deve estar no roteiro, mas na condução tipicamente americana da trama, faltou imaginação. Filme muito longo, cansativo. Talvez o original chinês seja mais cativante pela estética oriental, pela atuação dos atores no drama do cumprimento de sua missão que tende ao final trágico, tão bem interpretada no cinema oriental (vide Old Boy). Bola fora do Scorcese.

  3. Fui ao cinema assistir as Torres Gêmeas sem a carga de expectativa q o nosso amigo Pablo demonstrou na sua crítica. Não achei que o fato de saber o final tenha estragado completamente o filme, é claro q se tratando de uma história q relata um fato verídico nao poderíamos esperar um final diferente, mas não arruinou o q o diretor se propõe, contar a história do ponto de vista das vítimas, sejam elas heróicas ou não, americano ou não, católico ou não, protagonista ou coadjuvante, todos demonstraram de alguma maneira como a catástrofe atingiu diretamente suas vidas. Claro q o foco foi nos policiais e o diretor foi feliz em transmitir sua agonia, força de vontade e esperança na vida. O realismo do ambiente de destruição foi impressionante, tanto quanto a imagem dos policiais correndo em direção ao olho do furacão para salvar vidas e depois lutando para salvar a si mesmos.

    Também não concordo com a pesada exigência do Pablo em cima do diretor, como se ele tivesse sempre a obrigação de repetir o mesmo feito de outras obras q o consagrou. Acho q cada diretor, ator, escritor, roteirista, qq profissional tem a liberdade de trabalhar sob temas diferentes com abordagens diferentes, experimentando diferentes propostas. É como se o Reeves depois de fazer Superman, tivesse a obrigação de fazer outros super-heróis igualmente fortes em cada filme q atuasse, e acho muito alienante cobrar isso dele, uma visão simplista. Tão mais alienante é um artista se restringir sempre numa mesma linha de trabalho o resto da vida, sem experimentar. Claro q pode-se seguir uma linha por um tempo, com o intuito de aprimorar ou marcar uma espécie de assinatura, mas é bom mostrar versatilidade.

    Finalizando, acho q o Stone fez um filme q merece ser assistido, não excelente, mas atingiu o q se propos.
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