Noonan

Faço coro ao movimento "aumente o prazo".

Pelo jeito King Kong ganhou mesmo... Isso é ótimo, o filme dividiu bem opiniões por aqui.

Hm... e como seria esse "clima de magia" que Star Wars e O Senhor dos Anéis não têm?

Trocas Macabras não é só uma das melhores adaptações, é também um dos melhores livros de King. No entanto, ainda fico entre Um Sonho de Liberdade e O Iluminado como melhor adaptação. Por enquanto, não vou votar. Tensor, eu particularmente achei Montado na Bala uma porcaria incrível. Poderia viver só com o conto.

Acho que a maioria dos membros desse fórum enfrenta problemas parecidos. Ou o cara desiste de ir ao cinema com os amigos ou com a garota, ou inicia uma cruzada para convencê-los de que os filmes podem ir muito além de explosões e piadas fáceis.

Segundo o Nacka disse: Não se engane, o meu post foi de indignação, pois os comentários deram trabalho.

Terminei Acima de qualquer suspeita, e já comecei Antologia poética, do Drummond.

Quem não leu a HQ inspiradora busca uma história que seja inteligível sem um conhecimento prévio; simples assim.

Não vi Cavalgada com o Diabo nem Tempestade de Gelo. Gosto de todos os outros citados na enquete, mas meu preferido é O Tigre e o Dragão.

É, realmente, os blockbusters geralmente dividem opiniões aqui.

Bem, depois que o Cristovam Buarque saiu da corrida presidencial, o futuro seria sombrio de qualquer maneira. O brasileiro precisava escolher entre o mais sombrio e o menos sombrio e, infelizmente, escolheu o mais sombrio. Noonan2006-10-29 21:42:21

A Vila é um dos mais amados. Aliás, aqui é provavelmente a maior reunião de fãs do filme.

No Submarino também tem, pelo mesmo preço. E o formato é widescreen, não fullscreen.

Um grande problema que existe na classificação de um filme como ficção científica é que há um número imenso de filmes que oscilam entre sci-fi e terror (como Alien, O Enigma de Outro Mundo, etc.). Stephen King até sugere (no livro Dança Macabra) que se deve dividir entre filmes de terror com elementos de sci-fi e filmes de sci-fi com elementos de terror. Isso pode até ser um exercício interessante, mas para mim é inútil. Ora, se o filme em questão possui elementos de ambos os gêneros, pode tranqüilamente ser classificado como fazendo parte de qualquer um deles e aparecer num top sobre qualquer um deles.

Gosto de Independence Day, apesar dos pesares, porque sim, é divertido pra cacete, e de O Dia Depois de Amanhã, mas em escala bem menor.

A minha já está pronta, e não ficou muito extravagante. Na verdade, acho até que ficou muito lugar-comum, mas fazer o quê? Agora falta um comentário breve para cada um e uma crítica sobre, provavelmente, 2001, Contatos Imediatos ou Laranja Mecânica (está difícil decidir ).

1. O Exterminador do Futuro (10/10) 2. O Exterminador do Futuro 2 (9/10) 3. True Lies (9/10) 4. Aliens - O Resgate (9/10) 5. O Segredo do Abismo (8/10) 6. Titanic (6 ou 7/10, preciso rever)

Hm, a definição do gênero vai de cada um... mas eu também não incluiria SW numa lista de sci-fi. A propósito, já tenho os 6 primeiros lugares decididos. Noonan2006-10-28 19:12:37

Acima de Qualquer Suspeita, de Scott Turow.

Um dos diretores que mais tinha controle e intimidade com os modos de narrar uma história visualmente. O meu preferido é Um Corpo Que Cai (hoje, claro ).

Eu diria que o grande trunfo de Laranja Mecânica na questão de causar essa inversão de valores éticos e morais no espectador está em dois fatores: a direção primorosa de Kubrick e as atuações, especialmente (claro) a de Malcolm McDowell.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Kubrick sabe exatamente o que fazer e como fazer. Por que torcemos por Alex, apesar de tudo? Para começar, o tom dado ao filme em momentos distintos: na primeira metade, tudo relacionado a violência ou sexo é mostrado em um tom cômico e exagerado - a briga de gangues, que parece ter vindo diretamente de Tom e Jerry; a invasão na casa do escritor; o menage a trois acelerado; o confronto em slow motion no cais; e, principalmente, toda a hilária seqüência do spa, envolvendo o pênis de porcelana. Mesmo quando Alex vai preso e está cumprindo uma pena comum, simplesmente se fingindo de bonzinho e esperando o tempo passar, Kubrick mantém esse tom cômico, com os outros presos assediando Alex e o escandaloso oficial da prisão, impagável. Esse tom cômico, no entanto, a meu ver desaparece a partir do momento <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em que Alex se senta pela primeira vez na cadeira, no início do tratamento Ludovico. O filme fica subitamente sério e sem qualquer ironia ou exagero. Vemos Alex sendo condicionado a sentir repulsa ante violência e sexo — e a Nona Sinfonia também — e não achamos qualquer graça nisso (e, no entanto, rimos enquanto ele “lutava” com a dona do spa). Kubrick só irá retomar o tom irônico do filme já perto do final, na cena-chave em que Alex está comendo na casa do escritor. É nessa cena que vemos os passos iniciais do processo que levará Alex a se “curar da cura”. Quando ele vai parar no hospital o tom cômico já volta com toda a força, quando o ministro dá comida na boca dele. Ou seja, temos um filme que é conduzido de forma a ser “engraçado” (entre aspas, pois o filme não é uma comédia — não totalmente, ao menos) nos momentos em que o protagonista é um delinqüente e mais dramático nos momentos em que ele está “curado” disso. As atuações ajudam muito nisso também. Enquanto as vítimas de Alex, na primeira parte do filme, quase não têm nenhum tempo em tela, e são mostradas friamente, de modo que o espectador não tenha nenhuma simpatia por elas, com Alex a situação é bem inversa. Quando ele se torna uma vítima da sociedade, o espectador já simpatiza com ele, em parte por causa do já citado tom cômico, em parte por ele ser o narrador, em parte pela atuação de McDowell, em parte por mais um milhão de fatores. Soma-se a isso McDowell atuando como se tivesse sido amaldiçoado pela vida e pelo mundo, uma pobre vítima, e a súbita mudança no enfoque da violência, que deixa de ser caricata para se tornar bastante realista — compare a cena da briga de gangues com a angustiante cena em que Alex é quase afogado. Claro que não é só isso. Fazer o espectador torcer por um delinqüente sádico não é fácil, e Kubrick combina centenas de fatores para alcançar esse objetivo. Mas, enfim, aí está o que acho que mais interfere nisso.

Não, realmente, apesar de reclamar, eu também não quero de o número de filmes seja reduzido, caso contrário não há o desafio.

Putz, ficção científica é um campo minado, ainda mais com um top extenso, de 20 filmes. Vou tentar, mas nunca me dou bem com listas.

Basicamente o que já falaram: comece revendo filmes com as legendas em inglês, depois sem elas. Quando já tiver desenvolvido bem, veja filmes a que ainda não assistiu diretamente com as legendas em inglês, e depois sem elas.