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Forum Cinema em Cena

Ronny

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Everything posted by Ronny

  1. Variety, Hollywood Reporter e Screendaily publicam suas críticas para The Iron Lady Três dos principais veículos americanos do meio, muito menos entusiasmados que as resenhas vindas da Inglaterra, deram uma baixada na bola do filme. Variety, o principal veículo entre os academicos, diz que nem mesmo Meryl Streep consegue salvar o filme. As outras duas publicações são mais condescendentes, ainda que mistas, e dizem que Streep compensa as muitas falhas da fita. O consenso: O filme negligencia vergonhosamente a trajetória política de Thatcher. Mesmo os elogios à atuação de Streep são moderados. A Variety afirma que ela entrega uma atuação tecnicamente impecável; O Hollywood Reporter ressalta que seu retrato da primeira-ministra é amplamente bem realizado; e a Screendaily diz que ela é a maior força do filme. A empolgação inicial de que se trataria de uma atuação icônica? Nem pensar. Guy Lodge e Sasha Stone, críticos menores, apontaram o filme como um dos piores do ano. Lodge diz que a performance de Streep não passa de um exemplar trabalho de mímica. Variety: http://www.variety.com/review/VE1117946640?refcatid=31 Hollywood Reporter: http://www.hollywoodreporter.com/review/iron-lady-review-meryl-streep-margaret-thatcher-265470 Screendaily: http://www.screendaily.com/reviews/the-latest/the-iron-lady/5034957.article Ronny2011-11-24 17:30:17
  2. É muito atrevimento da parte de voces se referindo ao Fassbender como Fassy. Só eu posso.
  3. No dia em que o SAG enviou os ballots para seus votantes, a Variety publicou o seu tradicional "Actors on Actors". Bette Midler on Glenn Close in 'Albert Nobbs' "Glenn Close has given us many indelible and moving portraits over the years, but folks, you ain't seen nothin' yet! With 'Albert Nobbs,' I had no idea what I was going to see. It began, and I sat back to wait for her entrance; 20 minutes later, I realized the timid little man in that beautifully rendered world was she. Most men live lives of quiet desperation, and most women do, too. The options for poor women in the 19th century were horribly limited, especially if they were single and without the support of a family. The woman who becomes Albert Nobbs accidentally finds her salvation by adopting male dress and finding work as a man servant. Albert is really all right until he falls in love, and then, of course, all his troubles begin. I have always loved, above all, the actors who disappear so thoroughly that you are no longer watching craft, but art. In a triumph of concentration, observation, intelligence and soul, Glenn has created, not reality, but Life. I think everyone is going to be stunned." Mais: http://www.variety.com/awardcentral/2012/featured-news/sagpreview/ Ronny2011-11-23 17:25:14
  4. Eu tenho os dois livros de Ebert lançados no país e mais um comprado fora. Ele é muito mais eficiente enquanto historiador que crítico. Nunca o respeitei nessa seara.
  5. Vida, amor e morte no paraíso havaiano: por que Os Descendentes está na frente da corrida do ouro Ana Maria Bahiana Quando a plateia inteira do teatro Samuel Goldwyn, da Academia, se levantou para aplaudir assim que a última imagem de Os Descendentes – George Clooney e as meninas Shailene Woodley e Amara Miller, no sofá, comendo pipoca e vendo o documentario A Marcha dos Pinguins, cobertos por uma manta amarela- eu tive a nítida impressão de que sabia quem era, enfim, a pole position na corrida do ouro. Certo, a exibição era uma premiere e não a sessão oficial para a Academia (se fosse, eu não estaria lá…) mas com certeza uma boa parte da pessoas que aplaudiam entusiasticamente o filme de Alexander Payne era votante. Uma rápida olhada sobre o salão da Academia superlotado para a recepção depois do filme revelou uma dúzia de cabeças coroadas de estúdios, outra de produtores, e um bom contingente de atores, atrizes e técnicos. Numa coisa eu concordo com todos eles: Os Descendentes merece todos os aplausos e a dianteira na disputa. É um belíssimo filme, adaptado do livro (igualmente belo) de Kaui Hart Hemming e interpretado por George Clooney e um excelente elenco de apoio com o tipo de sutileza e complexidada raras no cinemão norte-americano. Especialmente notável é o trabalho de Shailene Woodley como a filha mais velha de Matt (Clooney) o advogado de sangue-azul havaiano ( descente de uma princesa nativa e um banqueiro norte americano, imigrante ) que precisa, ao mesmo tempo, decidir o que fazer com a esposa, que o traiu e agora jaz em coma no hospital, e com um enorme pedaço de terra, intocado e espetacular, que pertence à familia. Laços de sangue e laços de terra formam a delicada teia da trama, onde as coisas que acontecem fora – os confrontos entre pai e filhas, a aparição de um hilário amigo cabeção da filha mais velha, a busca do amante da esposa, as divergências entre os primos a respeito do destino das terras – são menos importantes do que as acontecem dentro dos personagens. Principalmente o longo, penoso, lindo arco entre decepção e perdão, passando por fúria, desespero e compaixão, que o Matt de George Clooney faz, literalmente diante de nossos olhos, e que certamente vai (com justiça) lhe valer indicações. Alexander Payne, afastado das telas desde Sideways-Entre Umas e Outras, é um desses raros, preciosos diretores sem o desespero de impulsionar a narrativa a todo custo, com a calma e a precisão capazes de deixar a história e as emoções respirarem através de seus atores e dos detalhes, da luz, da maravilhosa fotografia de Phedon Papamichael ( seu colaborar também em Sideways). A trilha, composta unicamente de gravações originais de música havaiana – inclusive o mega-mestre da guitarra slack key, Gabby Pahinui – sublinha delicadamente essa jornada. No final tudo termina naquele sofá, com pipoca e A Marcha dos Pinguins, os descendentes da princesa havaiana e do banqueiro ha’ole cobertos pela mesma colcha amarela que embalou as horas finais da esposa em coma. Morte, vida, sangue, terra, família, compreendida, aqui, como algo maior que a mera sucessão de gerações, algo que vai até raízes profundas e ramos vastos da árvore da vida. Somos todos descendentes, diz o filme de Payne. E, um dia, seremos todos ancestrais.
  6. Cremildo, Ebert é uma piada no meio há algum tempo. Já foi muito bom mas é uma especie de 'café com leite' no meio crítico atualmente. Voce é funcionário dele ou algo do tipo que justifique essa revoltinha infantil por termos criticado alguém que não tem mais credibilidade? Meu amigo, nós não temos culpa se voce não filtra o que posta aqui. Fuckin weirdo.
  7. Indico a voces dois Attack the Block, filme britanico sobre invasao alienígena num bairro pobre de Londres. Um grupo de jovens delinquentes vai tentar confrontar os invasores. O filme é uma alegoria política sensacional, e ao meu ver uma especie de irmão mais velho de Super 8. Um me pegou pela nostalgia, o outro pelo frescor e pungencia.
  8. Cotação máxima do Roger Ebert = Esse velho há tempos deixou de ser referencia.
  9. Das indicadas, Winslet pra mim era a melhor. Alias, dali so indicava ela e Leo. Nao desgosto de seu premio e a prefiro em O Leitor que em Foi Apenas um Sonho. Mas com Sally Hawkins, Kristin Scott Thomas e Juliette Binoche na disputa... AAAH, aí a conversa seria outra. Anyway, acho que Winslet levou o premio na epoca certa, no auge de sua carreira e do dominio de seu oficio - e O Leitor é falho sim, mas nunca na construcao de Hanna, um deleite para Winslet. Ronny2011-11-22 04:50:39
  10. Como já dito, foi exibido e, segundo alguns jornalistas, a sessão foi mal agendada. Muita gente não compareceu. E sim, as prévias, mesmo que achistas, dão conta de divisão de opiniões.
  11. Ao que parece nem todos irão como coadj por A Arvore da Vida. Pena que a tremenda atuação desse moleque não deva ter a menor chance.
  12. Pra mim ela é clara protagonista de O Leitor. Não por construção de arco ou tempo de cena, mas por ressonancia temática. O filme inteiro é sobre a herança da culpa alemã - e tudo tá contido em Hanna, que além de ser o epicentro temático do filme é a deflagradora de todos os conflitos. O personagem de Kross/Fiennes age e reage a ela do início ao fim. Edited: Oscar de lead e suppt no mesmo ano? Julianne Moore por Longe do Paraíso e As Horas.Ronny2011-11-21 20:08:24
  13. Extremely Loud and Incredily Close fora dos primeiros prêmios da crítica. A Warner decidiu que não vai exibir Extremely Loud and Incredily Close antes do dia 02 de Dezembro. O filme se torna, portanto, inelegível para o NYFCC e para o NBR. John Anderson, presidente do círculo de críticos de NY, não gostou nada e deu uma polêmica declaração: "Tirem suas próprias conclusões". A Warner respondeu informando que nunca foi prometido screenings para nenhuma das duas premiações - e que todo diretor precisa do tempo necessário para realizar uma finalização satisfatória. Ronny2011-11-21 18:41:21
  14. Todo mundo voltando a apostar forte em A Arvore da Vida. Really good! E olha só que sintomático: Leo DiCaprio em 5º na lista de Rogers. Na de Kris Tapley? Best Actor George Clooney "The Descendants" Jean Dujardin "The Artist" Michael Fassbender "Shame" Gary Oldman "Tinker, Tailor, Soldier, Spy" Brad Pitt "Moneyball" Pois é, pois é... Ronny2011-11-21 15:26:47
  15. Screening de The Descendants para a Academia: Amado o suficiente para ser o filme do ano? Steve Pond nos reporta que o filme teve duas sessões, uma com 850 convidados, outra com 700. Mais gente compareceu aos screenings de Moneyball e The Ides of March, mas a sessão obteve mais sucesso que as de The Artist e Hugo. Houve aplausos (principalmente quando os nomes de Clooney, Shailene Woodley e Robert Forster surgiram na tela ao final do filme) e gente entusiasmada, no que um votante confidenciou a Pond que "é o tipo de filme que fica na cabeça e certamente será lembrado na hora decisiva", mas a sensação é a de que não é "grande" o suficiente para ser o Melhor Filme do ano, conclui Pond. Após a sessão, no entanto, um nome surgiu como clara possibilidade de indicação (já incensada por Kris Tapley): Robert Forster para Ator Coadjuvante. __________ Já a sessão de The Artist foi marcada por "ame ou odeie", relataram vários jornalistas via twitter. Muita gente se empolgou e se encantou, mas uma boa parcela não viu nada demais e saiu nitidamente decepcionada. É a tecla na qual tenho batido há um bom tempo aqui no fórum: O amor pelo filme é real? __________ David Fincher finalizou o corte final de The Girl with the Dragon Tattoo e informou a duração exata do filme: 2 horas e 32 minutos. Ronny2011-11-21 15:06:24
  16. Novamente subestimando Close pela tua negligencia de não ter visto seus melhores momentos, bs11ns? E quem aqui afirmou que Streep nao é uma senhora atriz? Legal que enquanto todos "ficamos" com ambas as atrizes, voce precisa subestimar uma pra enaltecer a outra. Não vou apontar o grave e amador problema que isso denota em voce. Vou ter um pouco de fé.
  17. Em apenas 29 salas nos EUA, The Descendants fez inacreditáveis 42 mil dólares por sala ficando na décima posição do fim de semana. Em comparação, Amanhecer fez 34 mil por sala e o terceiro colocado - Happy Feet 2 - fez pouco mais de 6 mil. o filme fez 1,2M no total.
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