Jump to content
Forum Cinema em Cena

crazy

Members
  • Posts

    1697
  • Joined

  • Last visited

Everything posted by crazy

  1. Saindo um pouco da mina...a cena em que o trio salta do avião de Lao Che já sem gasolina dentro de um bote inflável (o que aquele bote estaria fazendo ali?)....também caindo de uma altura "monstro" em um rio, vista de longe pelas câmeras de Spilba....imagino se fosse hj.... crazy2008-05-26 20:11:17
  2. ISABELA BOSCOV, REVISTA VEJA ed. 2062 de 28 de maio de 2008 Detalhe antes de ler, ela gostou de Transformers.... Na semana passada, uma reportagem de VEJA explorou os bastidores de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull, Estados Unidos, 2008). O filme era um segredo guardado a sete chaves e deixava em suspenso uma pergunta: Harrison Ford, sessentão, manteria acesa a chama do personagem? Com o filme em cartaz no Brasil desde quinta-feira, já se sabe a resposta. Ford não se mostra minimamente superado. Ele reconfirma que nasceu para o papel e continua sendo a melhor parte da aventura. A aceleração vertiginosa do cinema de ação tampouco tirou o lugar de um entretenimento um tantinho mais lento como este aqui – seu ritmo é um alívio diante de tanta hiperatividade. Num aspecto, contudo, dezenove anos de espera pela continuação de uma das séries mais criativas do cinema foi tempo demais. A demora afetou o prazer e a espontaneidade com que o diretor Steven Spielberg e o produtor George Lucas conceberam os três primeiros episódios da franquia, e que não resistiram à maquinação excessiva envolvida em O Reino da Caveira de Cristal. Na superfície, esse quarto episódio se parece muito com os anteriores. Em 1957, o arqueólogo Indiana é de novo alvo do interesse de um governo totalitário que quer se beneficiar de seu conhecimento – agora os soviéticos, personificados pela militar Irina Spalko (Cate Blanchett, mastigando o cenário, como convém). O conhecimento em questão tem a ver com o célebre "caso Roswell", de 1947 – a suposta queda de uma espaçonave no Novo México, da qual teriam sido recolhidos os corpos de alienígenas –, e conduz a um outro artefato lendário, um crânio de cristal associado à mitologia maia. Para encontrá-lo antes dos soviéticos, Indiana, como sempre, terá de se valer de ajudantes de valor questionável, como o comparsa Mac (Ray Winstone) e o jovem Mutt Williams (Shia LaBeouf), que, como o arqueólogo virá a descobrir, é filho de seu grande amor do passado, Marion Ravenwood (Karen Allen). E aí começam os problemas. Em Os Caçadores da Arca Perdida, Harrison e Karen tinham uma química fantástica – a qual não existe mais. Winstone é um ator sólido, mas seu personagem está longe de sê-lo. E, contraposto à simplicidade de Ford, Shia soa ruidoso e dispersivo. Indiana, portanto, não depende apenas de um vilão à altura para que o seu melhor venha à tona. Ele necessita igualmente de bons parceiros, como o incomparável Sean Connery de A Última Cruzada. Sem essa combustão entre Ford e os atores que o cercam, seu humor seco perde aquele estampido e, com ele, muito do prazer que poderia proporcionar. O mais difícil de explicar a contento em O Reino da Caveira de Cristal é a inferioridade do roteiro. Ele rodou de um para outro dos melhores profissionais do ramo durante anos. Quando Spielberg, Lucas e Ford se decidiram pelo tratamento de David Koepp, de Homem-Aranha, imaginava-se que teriam encontrado a perfeição. O que o espectador encontra é outra coisa: à parte alguns momentos em que aquele velho júbilo da série é revivido, o que se tem é uma história que se alonga em explicações desnecessárias, cujo tom reminiscente de Eram os Deuses Astronautas? há de irritar a muitos e cujos saltos desajeitados nada têm em comum com a fluidez dos três primeiros filmes. Ver Indiana Jones em ação tem de ser uma experiência semelhante à de assistir a Mikhail Baryshnikov dançando O Corsário: sabe-se que chegar àquele efeito exigiu um trabalho descomunal, mas ele nunca é percebido. Aqui, o esforço é visível. E nada poderia estar mais fora de compasso com o espírito desse personagem que, em si mesmo, continua atraente: primeiro, querer agradar – e, o mais grave, nem sempre conseguir.
  3. Nem lia ainda.... Meeeedo. Por que medo? Se vc ja curtiu o filme sua opinião sobre ele já esta fomentada....se não....leia apenas o suficiente....para não estragar as surpresas....mas o interessante de ler as críticas conforme elas vão saindo é perceber que uns entenderam a proposta do filme; já outros (assim como alguns espectadores) esperavam um Indian Jones filosófico...mas esse filme, como disse um crítico, não é para eles....crazy2008-05-25 14:41:01
  4. Crítica THIAGO SIQUEIRA: CINEMACOMRAPADUA Após uma ausência de quase duas décadas das telas do cinema, o maior aventureiro da história da sétima arte retorna mostrando que o importante "não são os anos, mas a quilometragem". Rick O'Connell, Lara Croft, Ben Gates. Muitos tentaram ocupar o vácuo de aventureiro histórico que Henry Jones Jr. deixou no coração dos cinéfilos após cavalgar rumo a um horizonte ensolarado no final de sua "Última Cruzada" em 1989. A despeito de alguns dos filmes estrelados pelos substitutos citados terem sido até divertidos (com exceção daqueles protagonizados pela Srta. Croft), todos se perguntavam quando o maior de todos iria reclamar de volta o seu lugar de direito. Após anos de idas, vindas, boatos, falsos começos e roteiros não-aprovados... Indiana Jones está de volta e em grande estilo! Com um orçamento estimado em US$ 185 milhões - mais do que todos os seus predecessores juntos - "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" é, acima de tudo, um filme-evento. Para aqueles que esperam encontrar uma experiência cinematográfica que mudará suas vidas ou respostas para questões filosóficas eternas em forma de celulóide, aviso logo: este filme não é para vocês. Assim como em sua trilogia clássica, esta quarta aventura do bom e velho (mas nem tanto assim) Dr. Jones é uma dose concentrada de diversão e entretenimento, com o doce adicional da nostalgia. O filme começa já mostrando ao espectador que o pano de fundo dessa nova história não é aquele dos filmes anteriores. Sai a discrição dos anos 1930 e entra o espírito rebelde dos anos cinqüenta. Logo de cara, vemos Indy (Harrison Ford, obviamente) e seu parceiro Mac (Ray Winstone) capturados por agentes soviéticos. O nosso Dr. Jones conhece, então, a implacável líder dos agentes comunistas, a Cel. Dra. Irina Spalko (Cate Blanchett), líder da unidade paranormal do exército de Stalin. Ela obriga o herói a localizar um certo item em um galpão conhecido dos fãs da franquia, algo que ele não fará de bom grado. Após esse "pequeno" incidente - e algumas cenas de tirar o fôlego -, Indy se vê envolto em um clima Macarthista que o leva a querer jogar a toalha e partir para novas paragens. No entanto, a aparição do jovem e esquentado Mutt (Shia LaBeouf) alertando o arqueólogo do desaparecimento de um antigo amigo seu, o Dr. Oxley (John Hurt), e do seqüestro da mãe do rapaz, coloca essa dupla improvável no caminho de uma nova aventura, repleta de perigos, inimigos, armadilhas e uma ou duas surpresas familiares. Tais surpresas incluem o retorno do grande amor da vida de Indy, Marion Ravenwood (Karen Allen), sumida desde "Os Caçadores da Arca Perdida". A dupla Steven Spielberg e George Lucas mostra que conhece muito bem o seu eleitorado. Durante toda a projeção, os fãs são presenteados com diversas homenagens, não só às encarnações anteriores da franquia (até a série de TV é lembrada!), mas a várias outras clássicas produções da dupla. Cinéfilos mais atenciosos verão citações à trilogia "De Volta Para o Futuro", à saga "Guerra nas Estrelas", "Loucuras de Verão" e, principalmente, "Contatos Imediatos de Terceiro Grau". É impossível qualquer fã da cultura pop cinematográfica não se deleitar com esses pequenos easter eggs! Além disso, o próprio roteiro da fita dá uma ótima tacada ao reconhecer a passagem do tempo também na própria cronologia da série. No entanto, Indy não passou esses quase vinte anos parados. Vemos referências a diversas aventuras do personagem, inclusive suas ações durante a Segunda Guerra Mundial (tendo chegado à patente de Coronel), uma pequena participação dele em Roswell e algumas outras ações contra comunistas, além de diversos novos artefatos arqueológicos em sua casa. No entanto, a falta que o pai do herói, Henry Jones Sr., e o reitor Marcus Brody fazem na tela vai ser sentida por todos os fãs, assim como foi pelo próprio personagem, algo ressaltado na dor com que Indy olha para as fotos destes em dado momento. Foi realmente uma pena que Sean Connery não tenha voltado para viver novamente o pai do herói. Porém, fica ressaltado o respeito pelo seu personagem apresentado pelo filme, assim como as belas homenagens ao falecido ator Denholm Elliott, que viveu Brody no primeiro e no terceiro filmes da saga. O maior trunfo deste quarto exemplar cinematográfico da franquia, como não poderia deixar de ser, é Harrison Ford. O veterano ator pode até não ter feito todas as suas cenas perigosas, mas ainda mostra que está em forma para viver o Dr. Jones, aos seus 65 anos, uma idade um tanto avançada para um herói de ação. O carisma de Ford faz parte da personalidade de Indy, sendo algo inerente ao personagem que se torna impossível visualizar qualquer outro ator vivendo o herói em seu lugar. Desde sua primeira aparição até o final da projeção, Ford domina a película de modo magistral, contando com cenas absolutamente marcantes. Isso não aconteceria se o protagonista não tivesse química com seu elenco de apoio. Assim sendo, foi absolutamente genial a idéia de trazer de volta Karen Allen para viver a maior de todas as "Indy Girls", Marion Ravenwood. Os diálogos entre ela e Ford são puro ouro, com o reencontro de Marion e Jones e a cena com o "buraco de areia seca" sendo as melhores de todo o filme em matéria de diálogos. Quem também não decepciona é Shia LaBeouf. O rapaz já havia provado que possui o carisma necessário para segurar a onda de blockbusters e, se tratando da continuação de uma das franquias mais importantes do cinema, ele não faz feio. Ágil, com uma presença de cena firme e sem jamais se intimidar com seus experientes companheiros de cena, o jovem encarna o espírito da juventude dos anos 50 com perfeição. Ele emula ícones da época como James Dean e Marlon Brando, mas sem jamais deixar de imprimir sua própria personalidade ao impetuoso Mutt. Além disso, a interação de LaBeouf e Ford é algo próximo de genial, rendendo momentos engraçadíssimos. Já Cate Blanchett passa um pouco do ponto como a vilã comunista Irina Spalko. Em seus melhores momentos, a personagem lembra a ambiciosa Elsa Schneider de "A Última Cruzada", mas a caracterização de Blanchett acaba se tornando excessivamente caricatural durante boa parte da projeção. Apesar disso, seus últimos momentos em cena possibilitam que entendamos melhor o caráter de Spalko, o que melhora o saldo final desta. Ray Winstone encarna o ganancioso arqueólogo Mac de modo divertido, com este mudando de lado o tempo todo e querendo mais saber do lucro do que de qualquer outra coisa. John Hurt como o enlouquecido Harold Oxley diverte ocasionalmente, embora apareça muito pouco para que realmente nos importemos com ele, já que somente o vemos de verdade nos últimos instantes da produção. A ponta efetiva do sempre competente Jim Broadbent como o reitor atual da universidade onde Jones leciona é importantíssima para a trama, fazendo a ligação emocional do protagonista com o meio acadêmico e com seus entes queridos já falecidos. Steven Spielberg mostra que ainda sabe como conduzir um bom blockbuster. Inserindo planos idênticos aos de filmes anteriores da série, o diretor ativa a memória afetiva dos fãs mais antigos. Além disso, este quarto Indy possui ótimas seqüências de ação, tais como a maravilhosa perseguição a Indy e Mutt, com os dois heróis fugindo de moto, o confronto no galpão militar e o confronto com os nativos na tumba do conquistador, sem falar de uma genial seqüência envolvendo um armamento pesado. Já a fuga no rio Amazonas possui muitos momentos interessantes (e vários extremamente divertidos), mas acaba perdendo um pouco de seu brilho graças a uma forçada cena onde Mutt imita o herói Tarzan, que parece ter sido inserida no filme por George Lucas enquanto Spielberg estava distraído. Nos demais aspectos técnicos, quase todos os envolvidos são antigos colaboradores do diretor e trabalham como uma máquina bem lubrificada. O montador Michael Khan, que editou todos os longas da série, não falha em colocar um ritmo adequado ao filme, jamais deixando que este empolgue o público mesmo no meio de seu segundo ato, mais expositivo que os demais. Janusz Kaminski cria uma fotografia que remete diretamente aos filmes da trilogia original, que contavam com o lendário Douglas Slocombe na função. O uso de sombras e silhuetas, algo em que Slocombe era especialista, por parte de Kaminski é esteticamente perfeito e se encaixa muito bem na produção. Como se trata de um "Indiana Jones", a direção de arte e o desenho de produção têm de estar perfeitos. Nesse departamento, nada com o que se preocupar, principalmente com o filme tendo o competente Guy Dyas como designer de produção. Ele desenvolve muito bem ambientes completamente diversificados como o galpão militar, a tumba do conquistador e a cidade de Akator, sem contar o campus da Universidade, perfeitamente recriado como no primeiro filme da série. A maravilhosa trilha do mestre John Williams não pode ser esquecida. Novos temas se misturam as composições clássicas da franquia, criando o clima perfeito para o longa. Divertido, emocionante e nostálgico, "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" pode não ser moderno como "Homem de Ferro" ou ter o experimentalismo de "Speed Racer", mas é tão divertido quanto os filmes anteriores da série. E isso já o coloca em um patamar diferenciado em relação aos demais filmes desta temporada. Este presente dos realizadores aos fãs é um longa imperdível! Cotação: (9/10)
  5. OUTRA CRÍTICA LUCAS SALGADO: CINEMACAFRI.COM.BR Em 1989, “Indiana Jones e a Última Cruzada” fechou de maneira clássica a trilogia do Dr. Jones iniciada oito anos antes. E até o início dos anos 2000, tudo levava a crer que se tratava do último filme do personagem eleito pelo American Film Institute (AFI) como o segundo maior herói da história do cinema. Após Indy e companhia cavalgarem em direção ao pôr-do-sol em “A Última Cruzada”, a equipe do longa se separou e cada um seguiu seu caminho: George Lucas foi cuidar da trilogia final de “Guerra nas Estrelas”; Steven Spielberg focou sua carreira em filmes mais premiáveis (“A Lista de Shindler”, “O Resgate do Soldado Ryan” etc), sem se esquecer, no entanto, do bom e velho cinema pipoca (vide “O Parque dos Dinossauros”); e Harrison Ford foi colher os frutos de ser o maior ícone do cinema dos anos 80, com as trilogias de “Star Wars” e “Indiana Jones”. Já sem o prestígio de outrora, colhendo fracasso atrás de fracasso (“Revelação”, “Divisão de Homicídios”, “K-19 The Widowmaker” e “Firewall - Segurança em Risco”, para mencionar alguns), coube a Harrison Ford plantar a semente para esta quarta aventura de Indiana. “Harrison me ligou e disse: ‘Por que não fazemos outro filme desses? Há muitos fãs querendo’”, afirmou Spielberg. “Ele estava obstinado. Ligou para George, que ficou pensando naquilo, e então me ligou e disse: ‘Bem, Steve, o que você quer fazer? Pode ser divertido criar outro filme’.” “Tive que dar o crédito a Harrison por dar partida a isso e a George por me convencer a considerar a possibilidade de pelo menos mais uma história”, diz Spielberg. Assim, no ano 2000, Lucas, Spielberg e Ford admitiram pela primeira vez a possibilidade real de um quarto episódio, com a condição de que o roteiro estivesse no mesmo nível dos três primeiros filmes. A partir daí foi uma correria só. M. Night Shyamalan (“O Sexto Sentido”) e Tom Stoppard (“Shakespeare Apaixonado”) foram cotados, mas quem foi contratado para escrever a trama foi Frank Darabont (“Um Sonho de Liberdade”). A contratação de um roteirista conceituado como Darabont levou os fãs ao êxtase, mas a felicidade durou pouco. Em 2004 veio um balde de água fria, com George Lucas suspendendo o início da produção por não aprovar o roteiro escrito por Frank Darabont. Após uma séria discussão por meio da impressa entre Lucas e Darabont ficou acertado que o segundo estava fora do projeto. Assim, a produção voltou ao ponto inicial e David Koepp, habitual parceiro de Spielberg, foi chamado para concluir o roteiro. De “A Última Cruzada” até “O Reino da Caveira de Cristal” foram quase 20 anos de espera, período este que agora, felizmente, é recompensado. Spielberg, Lucas e Ford acertaram a mão neste quarto filme, cujo principal mérito é se manter fiel ao espírito dos três primeiros. Mesmo George Lucas, mago dos efeitos visuais e das novidades tecnológicas, aceitou que com Indiana não se brinca. Assim, o filme não foi rodado no formato digital, tão defendido pelo criador de “Star Wars”, e usou o mínimo de CGI (imagem gerada por computador) possível. “Parece que rodamos 3 anos após ‘A Última Cruzada’”, brinca Lucas. Para justificar os anos a mais de Harrison Ford, os criadores do filme optaram por também envelhecer Indy em 20 anos. Saindo dos anos 30 da trilogia original, a franquia entra agora na década de 50, na qual o vilão é outro. Sai o nazismo e entre o comunismo. Como Hitler no primeiro e no terceiro episódio, em “O Reino da Caveira de Cristal” é Stalin que tem um interesse especial pelo oculto. Logo no começo do filme somos colocados diante da oficial da KGB Irina Spalko (Cate Blanchett), que captura Indiana e exige que ele encontre um artefato para ela. Sem saber precisamente o que Spalko deseja, nosso herói vai descobrindo ao decorrer da aventura que está diante de algo muito mais sério do que poderia imaginar. Mesmo conseguindo escapar das mãos dos comunistas e voltar à Universidade Marshall, Dr. Jones descobre que as coisas vão de mal a pior. Além de se preocupar com o interesse soviético sobre seus atos, o herói terá de dar satisfação ao FBI, que quer saber mais sobre seu encontro com Spalko. Tentando fugir da cidade, Indiana acaba conhecendo o jovem rebelde Mutt (Shia LaBeouf), que pede a ajuda do herói em uma missão com implicações altamente pessoais, lhe dando em troca a possibilidade de fazer uma das maiores descobertas arqueológicas da história – a Caveira de Cristal de Akator. Querendo desaparecer por um tempo, Indy aceita o desafio e parte para a América do Sul em busca do artefato. Após breve passagem pelo Peru, o herói e Mutt acabam por adentrar em território brasileiro, mais precisamente a Amazônia. Alguns podem até contestar o fato das Cataratas do Iguaçu ficarem na Amazônia ou de existirem de formigas gigantes e famintas por aqui, mas isso deve ser relevado. “Indiana Jones” é escapismo e seu sentido mais puro. É entretenimento e deve ser tratado como tal. Da mesma forma que ninguém com um pouquinho mais de inteligência acreditou que na Índia serve-se aos convidados filhotes de cobras vivos ou cérebro de macaco (como na clássica seqüência de “Indiana Jones e o Templo da Perdição”), ninguém irá acreditar que o Brasil é terra de grandes formigas. “Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull” (no original) é imperdível. É um daqueles filmes que nos fazem sentir alguns anos mais jovens. Em determinado momento do longa, Jim Broadbent fala com Jones que havia chegado o momento em que a vida parava de lhes dar coisas e passava a lhes tomar. Mas o filme por si só representa o oposto da frase. As ausências de Sean Connery (aposentado) e Denholm Elliott (falecido) são sentidas, mas o elenco de “O Reino da Caveira de Cristal” não deixa a desejar. Cate Blanchett está brilhante na pele da oficial soviética que persegue Indy, enquanto LaBeouf está arrebatador, entrando em cena de motocicleta e jaqueta de couro, fazendo um contraponto óbvio à geração de Jones. Karen Allen (repetindo o papel de “Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida”), John Hurt e Ray Winstone completam o elenco. Os fãs de Indiana Jones não irão se decepcionar com o filme, que conta com todos os elementos que consagraram a série (a arrogância de Indy, o sucesso com as mulheres, o medo de cobras etc), e é bem provável que a franquia conquiste toda uma nova geração de adeptos. Mesmo acostumados com a edição frenética de “O Ultimato Bourne” ou com os efeitos magníficos de “Matrix”, é provável que esta geração se apaixone também pelo arqueólogo mais famoso da história do cinema. Até porque é impossível não se emocionar quando Indiana coloca seu chapéu ao som do estupendo tema criado por John Williams. Não perca! Curiosidade: o diretor brasileiro Flávio R. Tambellini foi o responsável por coordenar as gravações em Foz do Iguaçu. O cineasta, no entanto, não sabia que as tomadas que realizou nas cataratas seriam para “Indiana Jones 4”, uma vez que Spielberg e Lucas trabalharam duramente para impedir que detalhes da produção vazassem para a impressa. Até mesmo dentre os atores, somente John Hurt, além de Ford, leu o roteiro antes de assinar com a produção. Hurt recebeu em sua casa uma cópia do roteiro levada por um segurança da Lucas Film, incumbido de recolher o roteiro assim que o ator terminasse de ler.
  6. Não acho que Spilba esteja em uma fase de dirigir filmes mais "pesados" (com temática mais adulta), em 1985 ele dirigiu "A Cor Púrpura", por sinal um filmaço que revi hoje...sem falar que 2 anos depois em 1987 ele lançou o jovem Christian Bale em outro filmaço mais existencialista chamado "O Império do Sol" abordando o tema da 2ª guerra pela ótica inocente de um garoto apaixonado por aviões (que no fim do filme a perde em uma sequencia de fatos filmados com maestria)...isso sem falar em "A Lista de Schindler" e no clássico Tubarão que dividiu águas (sem trocadilhos) na história do cinema
  7. Mais uma crítica: AMENAR NETO: CINEMACOMRAPADURA.COM.BR No cinema, existem determinados filmes que tem a função de restabelecer padrões. E se há bons filmes hoje em dia, devemos agradecer infinitas vezes à produções passadas, que conseguiram estabelecer normas para construir os diversos gêneros de cinema que contemplamos.Há vinte e tantos anos, algumas das mentes mais brilhantes de Hollywood juntaram-se para criar a história de um arqueólogo e professor (apenas nas horas vagas!), que seria o responsável por resolver mistérios bíblicos, salvar a humanidade de bandidos fanáticos, livrar-nos do controle Nazista, e outras iguarias. Quem vive nesse planeta, sabe muito bem que o rapaz em questão chama-se Henry Jones Júnior, mais conhecido como Indiana Jones, ou somente Indy para os íntimos. Nessa brincadeira de egos, Steven Spielberg e George Lucas fizeram uma história de aventura que nunca mais sairia das mentes dos espectadores. Indy se tornou um dos maiores ícones dos anos 80, ganhou Oscar, teve uma enorme bilheteria, e, é claro, garantiu seqüências. Provavelmente, os dois longas que sucederam o primeiro foram altamente manipulados pelo lucro; o que não os isentaram de serem bons. Mas com o mais novo produto da série, é bem diferente. “Indiana Jones E o Reino da Caveira de Cristal” mostra novos ares para a franquia. Spielberg não é o mesmo, Lucas não é o mesmo, e muito menos Harrison Ford. Felizmente foram mudanças pra lá de positivas. Depois desses quase vinte anos hibernando, o filme, assustadoramente, faz jus a tanto tempo de espera. Lucas, após esse longo jejum de criatividade, não se contenta em somente nos dar mais um filme da série, mas algo equiparável ao primeiro, diga-se de passagem, o melhor. Spielberg utiliza-se dos recursos que não existia naquela época e Ford mostra que a idade não o abalou (apesar das hilárias piadinhas sobre isso no filme). A história se passa no ano de 1957 (auge da Guerra Fria), e começa mostrando uma aventura de Indiana (Harrison Ford), agora alguns anos mais velho, que escapa de agentes soviéticos, liderados por Irina Spalko (Cate Blanchett), que procuravam um artefato no mesmo local onde foi escondida a arca do primeiro filme. Após fugir das mãos dos bandidos, ele acaba tendo que sair da cidade onde residia, não sabendo que iria ser impedido por Mutt (Shia LaBeouf). O jovem afirma que sua mãe está em perigo e pediu para ele buscar ajuda com Indy, não sabendo ele que a moça em questão é Marion Ravenwood (Karen Allen), sua parceira no primeiro filme. Na busca por ela, Indiana se depara com um dos maiores segredos da humanidade: uma caveira de cristal que esconde estranhos poderes. Nessa odisséia, serão descobertas muito mais coisas sobre a história, que nem o próprio Indiana Jones desconfiava. Os propósitos do novo filme são louváveis. Além de pretender trazer a magia da franquia para essa geração, o filme veio para homenagear os seus antecessores. Só quem assistiu minuciosamente os demais, para descobrir o quanto. Mais uma vez o cunho religioso aparece no filme e os mistérios mirabolantes empregados por Lucas e David Koepp são de uma riqueza cultural imensuráveis. Apesar de uma breve irregularidade no roteiro, o ritmo do filme é estável, as situações criadas por eles são divertidas e ousadas, deixando que a poderosa mente de Spielberg entre em ação, para levar aquelas grandiosas seqüências à tela. O roteiro é deveras coerente com os fatos anteriores da franquia que, inclusive, trabalha pontos em aberto deixados pelo primeiro filme em especial. Mesmo com o final um pouco fantasioso criado pela mente nada sana de George Lucas, o filme não consegue sair dos trilhos; certamente se não houvesse tanta gente competente trabalhando, o resultado não seria tão bom quanto foi. As atuações estão numa química extremamente perfeita. Harrison Ford mostra-se bem mais maduro que nas produções anteriores e podemos sentir a sua euforia por estar vivendo aquele personagem novamente. Ele conseguiu manter-se tanto fisicamente, quanto psicologicamente uniforme aos seus anos dourados como Indiana; e é claro, ainda com seu incorrigível medo de cobras. Cate Blanchett está magnífica como o braço direito de Stalin, Irina Spalko, com direito a sotaque e tudo mais. O seu nível de inexpressividade está corretamente equilibrado ao nível da frieza de sua personagem. Shia LaBeouf, que só vem crescendo após o sucesso de “Transformers”, demonstra competência e determinação. O personagem sempre transparece a sua admiração para com Harrison Ford, obedecendo a hierarquia na qual está incluído. Karen Allen dá as caras por aqui também, para a felicidade de todos os fãs da série, afinal, ela foi a melhor mocinha com que Indiana se envolveu e sua participação também garante boa parte do humor da trama. Finalmente, chegou a hora que eu mais gostarei de falar: A direção de Steven Spielberg. Eu sempre entro em conflito interno quando penso qual o diretor que mais gosto. Será Spielberg? Será Tarantino? Será Woody Allen? Será Kubrick? E permanecia com essa incógnita sem resposta; até agora. Após assistir a esse filme, pude ver o quando Spielberg é o mestre quando o assunto é cinema. As seqüências que ele cria são assustadoramente perfeitas e divertidas, com sacadas sempre inteligentes, e com total controle sobre o que está fazendo. Spielberg consegue fazer os filmes-pipoca mais inteligentes que existe. Cenas nesse filme, como a da floresta, mostram o quanto ele sabe coordenar uma equipe, seja pela direção dos atores, pelos ângulos das câmeras ou pela edição empregada. Outra seqüência que me encheu os olhos foi a que Indy se adentra em uma área de testes nucleares. Quando ele consegue fugir e olha para o local do desastre, vê aquele enorme e famoso cogumelo. Nesse exato momento eu só lembrei do novo filme de Paul Thomas Anderson, “Sangue Negro”, onde o personagem de Daniel Day-Lewis passa por uma situação semelhante. Agora respondam: Que outro diretor seria capaz de criar tanta maravilha em um fotograma só? Ainda mais num filme pipoca como Indiana Jones! Simplesmente encantador! Espetacular! Outro aspecto de sua direção que me chamou muito a atenção foi a perfeita continuidade e conectividade desse filme para com os outros da série. Dá a impressão que esse longa foi filmado juntamente com os demais. Isso se deve ao desempenho do diretor, mas principalmente da fotografia do filme, que foi o que deixou com cara de clássico. Aliás, a equipe técnica foi fundamental nos grandiosos efeitos especiais, na reconstituição dos cenários e na mixagem de som. É importante salientar o quanto é indescritível a sensação de ouvir no cinema a música tema de Indiana Jones, criada pelo mestre John Williams. Acredito que subestimei essa brilhante produção. Subestimei Harrison Ford, George Lucas e Steven Spielberg. Subestimei minha admiração pela franquia e até mesmo minha capacidade de sonhar. Anteriormente disse que nem Ford, nem Lucas, nem Spielberg eram os mesmos. E não errei ao afirmar isso. Eles simplesmente inverteram valores: trocaram a força da juventude pela força da experiência. Depois deste longa, posso concluir que a experiência vem agregada ao conhecimento, pois talento eles têm de sobra. Cotação: (10/10)
  8. Bueno...como já havia dito antes..tem alguns aqui que querem desmerecer não o filme mas a histórica trilogia...volte para seu fórum, pois lá há muito mais fanatismo...vá buscar sua verossimilhança por lá e pare de repetir as mesmas ladainhas...já está ficando rídiculo....e torrando o saco...voce não tem argumentos nem conhecimentos plausíveis para denegrir com comparações ridículas a franquia...fique em casa...alugue um dvd dark e vá torrar a paciência em outro fórum....
  9. Ele entendeu o porque da existencia da serie Indiana Jones....diversao para a familia....entretenimento familiar....Só que fizeram esse entretenimento tao bem feito com Caçadores que mudou a historia do cinema.....criaram um mito quase sem querer....
  10. E sabido que certos postadores aqui de outros topicos torcem pro fracasso do filme e amam as criticas negativas. Todo filme tem critica negativas e positivas...raras sao as unanimidades (o oscar que o diga)...o problema é quando tais individuos acatam as negativas em detrimento das positivas e as fazem como verdade absoluta (creio que apenas para si)....Indiana Jones faz parte de um universo proprio, depois dos anos 80 veio um deprimente anos 90 na musica e no cinema e que tornou os anos 2000 cínicos....uma geracao de nerds infantiloides que nunca brincaram de peao de corda, jogaram bola na rua e sujaram os pes ou foi escondido morrendo de vergonha comprar a playboy da luciana vendramini ( bons tempos)....ahhh e jogaram genius pra nao falar"que nos anos 80 nao tinha tecnologia... Enfim....Indiana Jones é diversao pura, ENTRETENIMENTO, essa é sua proposta esse é seu universo....pois ja mudou a historia do cinema há quase 30 anos atras....esse nao é mais seu objetivo....quem viveu aquela epoca sabe do que falo e nem quer saber de critica negativa ou positiva, quer é entrar no cinema e assim como eu e reviver uma epoca de ouro ser criança de novo...aos cínicos, estressados e de mal com a vida um conselho, fiquem em casa e aluguem um belo drama ou outra coisa deprë ou dark....eu vou no cinema com minha familia me divertir......fui....
  11. Difícil de engolir essa crítica...nao existem filmes perfeitos.... Agora....Speed Racer está bem abaixo das afirmacoes do Sr. Pablo.... Na epoca do lancamento de Ultima Cruzada as reacoes foram as mesmas, tanto que em uma revista de cinema famosa na época deu famigeradas 2 estrelas para a producao e pesadas criticas...19 anos depois e tido como ótima aventura....a critica sera sempre pessoal e parcial....sempre dependera de seu estado de espirito no momento.... Haa e o pior, destacou apenas os momentos ruins do filme sem identificar se o filme é bom ou ruim.....assim como varias criticas anteriores...Sr. Pablo fica em cima da mureta... Pra encerrar....na chamada para a leitura da critica no site esta: "Pablo se decepciona"...é diferente de "Indiana Jones decepciona"...é isso que faz a série ser tao querida e dividir opinioes a seu respeito...crazy2008-05-21 14:54:22
  12. Resenha de Roberto Sadovski para a revista SET Indiana bacana! Quarta-feira, 21 Maio, 2008 by sadovski Acabei de voltar de minha segunda dose de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal. Em uma palavra? É sensacional. Vá ao cinema, leve seu amigo, leve seu amor, vá em turma e divirta-se. A nova aventura do maior herói do cinema é diversão pura. Diversão nostálgica, que não sucumbiu ao (bem-vindo) avanço na tecnologia de fazer filmes. Por que, falando francamente, a tecnologia do cinema evoluiu para perto da perfeição. Não existe nada que os cineastas sonhem que não possa ser traduzido em celulóide (ou melhor, em imagem digital). E, nas mãos de sujeitos talentosos, temos hoje filmes como a série Bourne, o novo James Bond, Batman Begins e uma outra boa dúzia que se aproveita de efeitos de ponta, edição acelerada e muito cérebro. É a ilusão do realismo em prol de uma experiência única. E isso é muito bom. Ainda bem que também é muito bom que Steven Spielberg seja teimoso como uma mula. Ele não abre mão da moviola, não abre mão do artesanato cinematográfico. E seria impossível contar uma história de Indiana Jones de outras maneira. Afinal, O Reino da Caveira de Cristal traz praticamente a mesma carpintaria dos outros três filmes da série. Sendo mais específico, Os Caçadores da Arca Perdida criou um padrão seguido pelo próprio Spielberg em O Templo da Perdição e em A Última Cruzada - e por uma dezena de imitadores logo depois. Com Caçadores, porém, a criatura superou seus criadores, e Indy tornou-se artigo inimitável. A boa notícia é que não existe nenhuma insinuação de atualização no novo filme. A má… bom, estamos mal acostumados com a velocidade do cinema, e nesse sentido Indiana Jones é uma máquina que só segue seu próprio ritmo. E O Reino da Caveira de Cristal até que começa dinâmico, em um certo depósito numa certa base militar em um certo deserto americano, com Indy e seu parceiro, Mac, sendo coagidos por uma tropa russa inflitrada nos EUA - sob o comando da glacial Irina Spalko (Cate Blanchett, yummy) - para encontrar um certo artefato em meio aos milhares de caixotes (não, não é o que você está pensando, mas isso que você está pensando também está lá). É o estopim de uma aventura em que Indiana é obrigado a deixar seu trabalho como professor na universidade; encontra o impetuoso Mutt Williams (Shia LaBeouf, ótimo para o trabalho assombroso que recebeu de Spielberg e Lucas, que só paga mico em uma cena ao lado de… micos); reencontra Marion Ravenwood, seu amor de Caçadores (Karen Allen, quando abre o sorriso ao ouvir de Indiana que ele nunca ficou com ninguém porque “nenhuma dela era você”, mostra onde está a alma da nova aventura); enfrenta bichos nojentos (formigas, eca); e desvenda o mistério do artefato do título - o momento em que a gente percebe que Spielberg e Lucas não estavam brincando quando afirmaram que, ao contrário de ser “um seriado da Republic dos anos 30″, o novo Indiana é mesmo “uma ficção científica B dos anos 50″. Harrison Ford. Quando o filme acaba, dá vontade de cumprimentar o sujeito e dar uma bronca, tipo “onde diabos você esteve na última década?”. Ford é o maior astro do cinema e sabe disso. O problema é que, nos últimos anos, ele não achou nenhum desafio, nada que o tirasse da letargia. Pensa bem. Você viveu Han Solo. Deu corpo a Indiana Jones. Encabeçou Blade Runner. Tirou de letra dramas complicados como A Testemunha e A Costa do Mosquito. Deve ser dose só encontrar trabalho em coisas como Seis Dias e Sete Noites, Destinos Cruzados e (argh!) Divisão de Homicídios. Todo o ranço da última década vai embora no segundo em que ele coloca o chapéu e se vira para a câmera - Ford sabe que é seu chapa Spielberg no comando do show, provavelmente o diretor que melhor conhece sua força e suas limitações. Em troca, o astro dá o melhor de si - o que não é pouco! As emoções que ele transmite em poucos segundos quando revê Marion não é trabalho para qualquer um - sem falar que, aos 65 anos, ele parece ter saído do set de A Última Cruzada anteontem. Claro que O Reino da Caveira de Cristal tem sua dose de exageros - assim como os outros filmes da série. O estranho é notar como Lucas, o dono da bola, não se arrisca. O novo filme é o mais “limpinho” da série, com violência quase zero e sangue restrito a alguns respingos. Sua obsessão por controle também fez do roteiro um Frankenstein que só engata porque, ora, é Indiana Jones, com a turma toda (inclusive a trilha magistral de John Williams, tão importante para a narrativa quanto o chicote). Talvez - um grande talvez - se todos decidirem fazer mais um, e é bem possível que isso de fato aconteça, Lucas deixe o trabalho de escrever o filme para um bom roteirista sem o peso de duas décadas de idéias ancorando seu texto. Soluços assim nem arranham o brilho de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, que é nostálgico sem ser acorrentado por isso, e é divertido como o bom cinema-pipoca deve ser. Mais do que ser visto, é um filme para ser sentido. E a sensação é boa! crazy2008-05-21 09:15:41
  13. Pois é.....o crítico quis dar uma de André FORAstieri em relacao ao filme e a galera só faltou fazer ameacas de morte ao rapaz...Confiram nas respostas dos internautas ä critica do infeliz http://colunas.g1.com.br/redacao/2008/05/18/em-novo-filme-indiana-jones-visita-o-brasil-ou-quase-isso/crazy2008-05-20 14:32:59
  14. Crítica de André Forastieri............acho que ele aqueria assistir a um Indiana Jones existencialista, dirigido por Terrence Malick, em negrito e possiveis spoilers em branco a pedido... Indiana Jones IV - Nem viagra levanta Doutor Jones André Forastieri (19 05 2008 - 05:54:20) Só Alzheimer explica o completo lapso mental que é Indiana Jones e o Reino da Caverina de Cristal. Lembra aqueles causos compridos de vô mijão esclerosado: começa animado, depois perde pé e cabeça e para piorar e você já ouviu a mesma lorota mofada mil vezes antes. O problema é preguiça de tiozinho. A dupla Lucas & Spielberg tinha fome de bola quando fizeram o primeiro Caçadores. Era um filme B, com roteiro de filme B e ambições de filme B. Era tudo de segunda mas o resultado era diversão de primeira. Spielberg estava queimadaço em Hollywood depois de três estouros de orçamento seguidos. E Harrison Ford era Han Solo e nada mais. Agora é um bando de velho rico. A história é decalcada, acredite se quiser, em Eram os Deuses Astronautas - hei, esse papo de alienígenas que vieram à terra para ensinar tudo os pobres índios da América Latrina já não tinha sido bem repisado durante os nove anos de Arquivo X? Então é o filme inteiro com Indiana e companhia surpresos, oh, ah, incrível, esse crânio de cristal nem parece humano, será que tem alguma coisa a ver com o defunto alienígena que estava guardado na Area 51 na primeira cena do filme? E que Indiana tinha analisado dez anos antes? Etc, bocejo, ronco. Esta história é tão ligue-os-pontos que nem é feio de contar que no final tem disco voador e ponta do ET de “Contatos Imediatos”. É irritante demais porque Indiana Jones podia ser o que você quisesse em todos os outros filmes, mas burro não era. Neste não pega nem no tranco. Aliás “Indiana” não tem no filme. Ele é sempre chamado Dr. Jones, Henry e raramente Indy. Nosso herói tem até as ranhetices de seu pai, Sean Connery em “A Última Cruzada”. Hei, e as brigas são boas? São. As perseguições? São. Cobras, saúvas, peruanos com cara de caveira, são, são, são. É para isso que você vai ver o primeiro filme de Indiana Jones em dezessete anos? Sim, o coração se enternece ao ver Indy e Marion juntos na tela. Karen Allen ajudou a definir meu tipo de mulher na adolescência, em “Caçadores” e em “Clube dos Cafajestes”, e sempre carreguei um piano por ela. Mas mesmo quando distrai, o novo Indiana Jones é um prazer culpado e constrangido, como ver Mick Jagger fazendo karaoké de si mesmo em “Satisfaction”. Talvez pior - “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” está mais para Clube do Didi. Depois do Mario Kart metanfetamina de “Speed Racer” e do esperto “Homem de Ferro” - a melhor (porque escancarada e autocrítica) defesa do american way of war desde, ahnn, “O Franco-Atirador”, Indiana cheira a fralda geriátrica. Daqui é para o cemitério, doutor Jones. crazy2008-05-20 10:45:36
  15. Pois é....deu 5 estrelas para Speed Racer que merecia no máximo 3, querendo ou nao a critica sera sempre parcial e pessoal....crazy2008-05-20 09:17:09
  16. Site espanhol: El arranque espectacular, con los detalles descriptivos made in Spielberg te llenan de emoción trasladándote en cuatro minutos hasta los años 80. Aquí me he dicho, primer objetivo logrado. La descripción de los hechos, Roswell y un sinfín de detalles que no contaré, te integran en la acción de una forma que solo las grandes películas lo consiguen, llegando a identificarte con Indiana Jones de lleno, aunque es cierto que se le notan los años, pero no por ello afecta para nada al desarrollo de la acción. La fotografía está lograda, no es Slocombe pero tampoco "Minority Report" ni "A.I". Williams, para los que duden es Williams y ambienta todo el metraje de forma sublime, incluyendo dos o tres pasajes que merecen formar parte de la história de Indiana Jones. Os diré que Harrison Ford y familia, demuestran que los rusos pueden ser igual o más crueles que los nazis desarrolando una serie de escenas memorables magnificamente filmadas. Si, en algunos planos se nota el CGI pero no afecta al filme pues en las otras tres películas también se notaban ciertos efectos y ahora se visionan con cariño y respeto. Es una excelente película, que junto con las otras tres configuran una auténtica obra maestra. Shia está genial, es una estrella. Karen Allen tiene mucha gracia y John Hurt no destaca en especial pero tiene un papel muy interesante. Cate Blanchett compone un personaje de cómic de época brutal y el hecho de estar en los años 50, aporta una nueva dimensión a Indiana Jones. Aconsejo ver la película desde esa óptica, pues Harrison no tiene 40 años, ni salen nazis ni la religión está tan presente como en las otras. Los nervios siguen creciendo, pero ya queda menos...
  17. É uma questão de ponto de vista....A concepção de Speed Racer sai na mesma linha de Sin City, ou seja, uma mistura de várias técnicas cinematográficas para a criação de um visual próprio e diferenciado de um filme de "carne e osso". O filme é para atingir determinado público. Sin City é para adultos, Speed Racer é para outro público, feito com técnica parecida e que já vem sendo empregada há muito tempo tendo seu divisor de águas com "Uma Cilada Para Roger Rabbit". O problema e que nem todos entenderam a proposta de Speed Racercrazy2008-05-18 15:36:21
×
×
  • Create New...