Assisti a versão 3D ontem, na estréia, e gostei do que vi.
Como o Pablo frisou, o uso de 3D apenas na realidade virtual foi acertado, pois tem justamente o efeito de nos transportar para lá junto com o Sam Flynn. Imagino que, para os espectadores de 1982, ver a computação gráfica utilizada na "grade" teve efeito parecido.
Em Uma Odisséia Eletrônica, é possível ver a fusão entre o real e o virtual em cenas como, por exemplo, dos circuitos simulando uma grande cidade logo na abertura. Também no helicóptero da Encom, com luzes na ponta das hélices e por toda a cauda, parecendo mais um gráfico de videogame. Em O Legado, esta fusão está muito mais clara. Como em Caprica, Matrix e Inception, o mundo virtual espelha-se no que entendemos como real.
O cenário da "caverna" do Flynn, para mim, foi uma referência a 2001: Uma Odisséia no Espaço. Piso iluminado e paredes limpas estão relacionados a ambientes futuristas, mas os móveis clássicos dão uma sensação que não sei explicar, mas é uma sensação boa.
As referências ao Tron de 82 foram gratificantes, atingindo o ápice com Sam e Quorra referenciando o pôster mais conhecido de Uma Odisséia Eletrônica.