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Se os filmes pudessem ser convertidos em gráficos,o gráfico correspondente a
"Larry Crowne-O Amor Está De Volta" seria uma linha reta constante e
infinita...afinal,que filme morno,devagar,quase parando!Nem a simpatia de Tom
Hanks ou a beleza (?) de Julia Roberts podem fazer muito pela fabulazinha sem
tempero a que somos apresentados,sobre um homem que percebe tardiamente que
precisa fazer uma faculdade para se manter no mercado de trabalho mais e mais
exigente do novo século...e acaba tendo um affair com sua rabugenta
professora.Faltam conflitos,dramas maiores,falta profundidade.Honestamente,falta
estória mesmo!Tudo é certinho demais,todo mundo bonzinho em excesso.Ao
espectador cabe apenas participar dessa estranha tentativa de fazer uma comédia
dramática ou um drama cômico que nunca convence ou cativa.Bocejos,bocejos.
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O título correto para essa comédia romântica deveria ser "O Virgem De 40 anos
2-Depois Do Casamento".Isso porque Steve Carell,ator de quem gosto muito,meio
que repete o abobalhado personagem daquele filme que o lançou para o
estrelato.Ele é o cara que casou-se muito jovem com a namoradinha do colegial e
nunca mais teve outra mulher na vida.Vinte e cinco anos depois ela(a sempre bela
e competente Julianne Moore)pede o divórcio e ele perde o rumo de tudo.Não sabe
como conquistar uma mulher,desconhece o ritual dos encontros,dos papos de
bar,afinal nunca precisou se utilizar desses expedientes antes.De certa
forma,ele é um "virgem" na arte de seduzir o sexo oposto.Entra em cena,então,um
Don Juan profissional,interpretado pelo sempre ótimo Ryan Gosling,ator
fantástico,que o ensinará a,digamos,namorar.Essa é a premissa de uma comédia
muito boa,humana,repleta de reviravoltas e surpresas.Muito bem escrita,respeita
a inteligência de seu espectador.E com um elenco de primeira assim,não tem que
fazer muito esforço para cativar seu público.É divertimento de primeira,sem
aquelas escatologias tão comuns em comédias atuais e que prova,como diz o título
original do filme,que o amor é uma coisinha louca e estúpida,que para ser
entendida e dominada,requer muita arte e conhecimento.Grande diversão!
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Se os filmes pudessem ser convertidos em gráficos,o gráfico correspondente a
"Larry Crowne-O Amor Está De Volta" seria uma linha reta constante e
infinita...afinal,que filme morno,devagar,quase parando!Nem a simpatia de Tom
Hanks ou a beleza (?) de Julia Roberts podem fazer muito pela fabulazinha sem
tempero a que somos apresentados,sobre um homem que percebe tardiamente que
precisa fazer uma faculdade para se manter no mercado de trabalho mais e mais
exigente do novo século...e acaba tendo um affair com sua rabugenta
professora.Faltam conflitos,dramas maiores,falta profundidade.Honestamente,falta
estória mesmo!Tudo é certinho demais,todo mundo bonzinho em excesso.Ao
espectador cabe apenas participar dessa estranha tentativa de fazer uma comédia
dramática ou um drama cômico que nunca convence ou cativa.Bocejos,bocejos.
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Você notou que os filmes brasileiros estão cada vez maiscom cara de filme gringo ultimamente?Parece que,depois de anos de peleja,os
produtores nacionais aderiram à máxima "se não pode vencê-los,junte-se a
eles!".Assim como "Se Eu Fosse Você" bebeu na fonte das estórias de troca de
corpos por pessoas com personalidades diferentes que o cinemão americano tanto
explorou,"O Homem Do Futuro" recorre à também batida "viagem no tempo",para se
defender.Ou seja,não espere originalidade desse filme.Mas como talento faz toda
a diferença,aqui um roteiro bacana,bem amarrado e um elenco muito bom,tornam
algo sem frescor criativo num espetáculo gostoso de se ver.Wagner Moura,essa
explosão de talento e versatilidade,é o Marty McFly tupiniquim.Poderia também
ser a Peggy Sue nacional,pois assim como os personagens de "De Volta Para O
Futuro",de Robert Zemeckis e de "Peggy Sue,Seu Passado A Espera",de Coppola,ele
viaja ao passado para tentar tentar consertar sua vida que não deu certo,apenas
para se dar conta que,quanto mais mudar os acontecimentos passados,pior as
coisas vão ficando no futuro.Tecnicamente perfeito,muito bem escrito e dirigido
e com esse ator fantástico no papel principal,não há como não se deixar levar
pelo filme.E que delícia a cena do baile.Impossível se conter.Que vontade de
cantar "Tempo Perdido",do Legião, junto com os personagens!Uma estória gringa
com temperinho brasileiro resultou num filme bem bacana.Diversão de primeira.
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Que decepção!Sou um grande fã da série de tv na qual o filme se baseou.Mas
parece que só o título foi levado para o Cinema.O humor inteligente e a simpatia
que abundavam na versão televisiva deram lugar a um show de vulgaridades,piadas
bobas mais que manjadas e uma sucessão de esquetes que nem sempre adicionam algo
à trama,como por exemplo a cena onde Bruno apresenta uma ideia a seu cliente
totalmente chapado.Lamentável,pois parece que tornar o filme mais puxado para a
baixaria nada mais é que torna-lo palatável a um público que gosta das
escatologias de filmes como "Se Beber,Não Case!",por exemplo.Mas ao se fazer
essa concessão,deixa-se pra trás o humor sutil e esperto que tornou "Cilada" uma
das melhores coisas produzidas pela televisão nos últimos anos.Para se agradar a
uns,perde-se o respeito de outros.Uma pena!
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Quando digo que Woody Allen é genial,é por motivos como esse filme.Só mesmo um
grande cineasta pode se reinventar depois de tantas obras,de tanto que já fez.É
seu melhor filme em muito tempo.Que cativante!Que gostoso de se ver!Não tem
pudor de ser acusado de se auto-plagiar,pois é impossível não ser remetido à sua
obra-prima,"A Rosa Púrpura Do Cairo";mas é só uma ideia.Os filmes nada tem a
ver.Talvez apenas a maestria de Allen.É sobre um casal em férias na bela
Paris,casal que logo de cara vemos que não tem nada em comum.Ele é um
saudosista,do tipo cuja frase recorrente é "eu não pertenço a esse
tempo,gostaria de ter nascido em outra época..."Numa noite em que ele passeia só
pela cidade,algo mágico e sem precedentes acontece...Contar mais seria estragar
a experiência de qualquer um que um dia assistir esse filme. E Marion
Cotillard?Me apaixonei mais um pouco...!Que prazer inesquecível que foi passear
por Paris com Woody e ela.Realmente,um filme excepcional.É por motivos assim que
eu amo mesmo o Cinema.Afinal,que outra Arte pode nos arrebatar de forma tão
incrível assim?
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Um bom vilão é a metade dos ingredientes necessários para a receita do sucesso
de um filme de heróis.Imagine Superman sem Lex Luthor,Harry Potter sem Voldemort
e Luke Skywalker sem Darth Vader.Pois o problema número um de "Lanterna Verde" é
a falta de um bom vilão.De que adianta a simpatia de Ryan Reynolds(que não é
filho de Burt Reynolds,como se imagina)...De que vale um personagem com um dos
poderes mais bacanas de todos os super-heróis,que é tornar real tudo aquilo que
imagina?Uma estória bacana,com efeitos bons,se o filme tem um dos piores vilões
que eu já vi em minha carreira de cinéfilo?O tal de Parallax é uma coisa
disforme,sem graça.pior vilão de todos os tempos.Além do que,também é
complicadinha aquela bobagem de guardiões do universo e tal...E sem dúvida,o
filme é semi-tedioso.Um momento aqui ou lá se salva,mas no geral,sessão bocejo
garantida.O menor dos heróis em popularidade,rendeu um filme igualmente menor.Se
não fosse por "Capitão América",esse ano realmente não teria sido o dos
super-heróis!
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Uma surpresa fantástica.Não punha muita fé em mais essa prequela(palavra
esquisita mas que existe mesmo)de um filme famoso.Se pensarmos bem,a franquia de
"O Planeta Dos Macacos" foi o "Harry Potter" dos anos 60 e 70.Fez um sucesso
estrondoso.Agora,resolveram realizar uma indefectível narrativa prévia que tenta
explicar os porquês da famosa saga.Esperava pouco disso tudo e fui surpreendido
por um dos mais eletrizantes e bem feitos filmes dos últimos tempos.Graças a um
roteiro excelente e muito bem escrito,o filme tem uma base sólida e não tem como
não dar certo.A direção é segura e ajuda com uma forma excelente de narrar a
estória,mas o grande acerto está no personagem central,o chimpanzé Caesar,que
tem uma profundidade psicológica que muitos protagonistas humanos não apresentam
na maioria dos filmes.Ele é a alma de tudo.A evolução dessa figura é incrível e
transcende o significado de "evoluir".Começa como um simples bicho de estimação
até se tornar um líder rebelde como grandes revolucionários da História.Tudo é
tão bem amarrado,que a certa altura você se pega torcendo pelos macacos e não
pelos humanos,que seria o natural de acontecer.É,sem dúvida um grande
filme.Impossível de não se gostar.E graças a seu final em aberto,podemos
aguardar mais novidades por aí.O difícil,no entanto,será ficar do lado dos
humanos daqui por diante...
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Resumo da ópera:"Apollo 18" = "A Bruxa De Blair No Espaço".Mas vamos desenvolver
um pouco mais.Desde que os filmes com câmera em primeira pessoa se tornaram
opção para algo fora do comum,para fugir da mesmice,surgiram boas surpresas
("REC","Distrito 9"),coisas medianas("Cloverfield","Atividade Paranormal")e
outras que queria poder esquecer("Bruxa De Blair 2","Contatos De 4º
Grau").Aqui,mais uma vez,sob o rótulo de que se trata de algo real,coisa que não
é,pois nem faria muito sentido se fosse(como se recuperaram as filmagens?),este
"Apollo 18" usa desse recurso que,como tudo no Cinema,teve uma boa função em
alguns filmes e depois disso virou carne de pescoço,sendo utilizado nem sempre
de forma talentosa ou crível.Bem feito,esse aqui até que tem um clima bem
construído,mas como disse antes,não faz muito sentido em vários aspectos,tem
furos enormes no roteiro,e peca nos vilões.Que alienígenas mais sem
graça!Pedrinhas assassinas?Me dá um tempo,poxa!
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Desligue seu cérebro ,no mínimo coloque-o em pausa ou ponto e vírgula,para
melhor curtir esse filme.Há até uma certa boa vontade em acertar as coisas
aqui,mas como diz o velho ditado,de boas intenções o inferno anda cheio...Assim
como Danny De Vito inspirou-se em "Pacto Sinistro" de Hitchcock para criar seu
"Jogue A Mamãe Do Trem",temos aqui outra variante da mesma trama.Essa
"inspiração",inclusive,é até abertamente citada numa cena do filme.Três caras
insatisfeitos com seus respectivos chefes planejam dar fim a eles,trocando de
assassinatos.Mas como os assassinos de "Queime Depois De Ler" dos irmãos
Coen,são idiotas,incompetentes e estúpidos demais para dar conta do recado e
acabam dependendo mais do acaso do que de sua capacidade como capangas para
terem sucesso.Com um elenco de astros de séries de TV(Jason Bateman de "Arrested
Development" ,Charlie Day de "It's Always Sunny in Philadelphia",Jason Sudeikis
de" Saturday Night Live").quem se destaca mesmo são os atores que interpretam os
chefes,um demente Kevin Spacey,um irreconhecível Colin Farrell e claro a melhor
coisa do filme,Jennifer Aniston a eterna Rachel de "Friends",simplesmente
deliciosa como a ninfomaníaca e desbocada dentista que quer porque
quer,digamos,fazer "amor" com seu assistente.Mesclando momentos engraçados com
aqueles bem escatológicos como virou praxe em comédias de hoje em dia,onde fazer
rir é ser grosseiro,há ainda um novo elemento em cena:como em "Professora Sem
Classe",existe uma grande subversão do que é correto e não existe punição para o
que seria moralmente condenável.Mas no quesito "como eliminar seu chefe",ainda
fico com o clássico de 1980 que tinha esse mesmo nome.Saudade da época em que as
comédias eram inteligentes e não precisavam de um balde de palavrões e baixarias
para serem engraçadas.
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Essa é a típica produção que gosto de chamar "filme milk-shake".Imagine um
liquidificador gigante onde são colocados vários filmes famosos.Depois de
misturados e batidos,esse seria o resultado.Os ingredientes aqui foram "Os
Goonies","E.T.","Cloverfield" e uma pitada de "Contatos Imediatos do Terceiro
Grau".Pronto,essa batida é "Super 8"!Até hoje tenho trauma de qualquer coisa
assinada por J. J. Abrams,devido àquela masturbação mental que foi "Lost".No
Cinema,ele não fede nem cheira.Aqui se aliou a Spielberg e acabou fazendo um
filme tão spielberguiano que imagino que Abrams só assinou a produção...E por
falar no filme,é simpático,movimentado e com um elenco muito bom.Pena que o
roteiro seja tão falho e fraco,cheio de "lições" espalhadas pela trama,e com a
óbvia referência de que,para o herói da trama,lidar com o monstro é como ter de
lidar com seu próprio pai.Ah,tá!É decepcionante,mas perfeitamente visível.E
chama a atenção como os aliens ficaram espertos!Antes se contentavam em apenas
"ligar pra casa";agora já conseguem fazer sua própria nave para dar no pé.Sinal
dos tempos.
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Você notou que os filmes brasileiros estão cada vez mais com cara de filme
gringo ultimamente?Parece que,depois de anos de peleja,os produtores nacionais
aderiram à máxima "se não pode vencê-los,junte-se a eles!".Assim como "Se Eu
Fosse Você" bebeu na fonte das estórias de troca de corpos por pessoas com
personalidades diferentes que o cinemão americano tanto explorou,"O Homem Do
Futuro" recorre à também batida "viagem no tempo",para se defender.Ou seja,não
espere originalidade desse filme.Mas como talento faz toda a diferença,aqui um
roteiro bacana,bem amarrado e um elenco muito bom,tornam algo sem frescor
criativo num espetáculo gostoso de se ver.Wagner Moura,essa explosão de talento
e versatilidade,é o Marty McFly tupiniquim.Poderia também ser a Peggy Sue
nacional,pois assim como os personagens de "De Volta Para O Futuro",de Robert
Zemeckis e de "Peggy Sue,Seu Passado A Espera",de Coppola,ele viaja ao passado
para tentar tentar consertar sua vida que não deu certo,apenas para se dar conta
que,quanto mais mudar os acontecimentos passados,pior as coisas vão ficando no
futuro.Tecnicamente perfeito,muito bem escrito e dirigido e com esse ator
fantástico no papel principal,não há como não se deixar levar pelo filme.E que
delícia a cena do baile.Impossível se conter.Que vontade de cantar "Tempo
Perdido",do Legião, junto com os personagens!Uma estória gringa com temperinho
brasileiro resultou num filme bem bacana.Diversão de primeira.
Quero Matar Meu Chefe
in Filmes em Geral
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Desligue seu cérebro ,no mínimo coloque-o em pausa ou ponto e vírgula,para
melhor curtir esse filme.Há até uma certa boa vontade em acertar as coisas
aqui,mas como diz o velho ditado,de boas intenções o inferno anda cheio...Assim
como Danny De Vito inspirou-se em "Pacto Sinistro" de Hitchcock para criar seu
"Jogue A Mamãe Do Trem",temos aqui outra variante da mesma trama.Essa
"inspiração",inclusive,é até abertamente citada numa cena do filme.Três caras
insatisfeitos com seus respectivos chefes planejam dar fim a eles,trocando de
assassinatos.Mas como os assassinos de "Queime Depois De Ler" dos irmãos
Coen,são idiotas,incompetentes e estúpidos demais para dar conta do recado e
acabam dependendo mais do acaso do que de sua capacidade como capangas para
terem sucesso.Com um elenco de astros de séries de TV(Jason Bateman de "Arrested
Development" ,Charlie Day de "It's Always Sunny in Philadelphia",Jason Sudeikis
de" Saturday Night Live").quem se destaca mesmo são os atores que interpretam os
chefes,um demente Kevin Spacey,um irreconhecível Colin Farrell e claro a melhor
coisa do filme,Jennifer Aniston a eterna Rachel de "Friends",simplesmente
deliciosa como a ninfomaníaca e desbocada dentista que quer porque
quer,digamos,fazer "amor" com seu assistente.Mesclando momentos engraçados com
aqueles bem escatológicos como virou praxe em comédias de hoje em dia,onde fazer
rir é ser grosseiro,há ainda um novo elemento em cena:como em "Professora Sem
Classe",existe uma grande subversão do que é correto e não existe punição para o
que seria moralmente condenável.Mas no quesito "como eliminar seu chefe",ainda
fico com o clássico de 1980 que tinha esse mesmo nome.Saudade da época em que as
comédias eram inteligentes e não precisavam de um balde de palavrões e baixarias
para serem engraçadas.