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Forum Cinema em Cena

cauchies

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Posts posted by cauchies

  1. Caro Serge,

     

     

     

    (...) existiram' date=' existem e existirão babacas (...)[/quote']

     

     

     

    Não disse que eles não existem, quando questionei o Pablo, queria saber quem eram para comprovar se eles, realmente, fizeram o livro ganhar mais mídia e se realmente tinha agido contra a liberdade de expresão, como ele afirmou, de forma muito vaga, na crítica.

     

     

     

    Ainda afirmo que se a pessoa se sentiu ofendida e chamou o boicote, estava em seu direito e não pode por isso ser chamada, nem de fundamentalista (termo totalmente ignorante), e nem de imbecil.

     

     

     

    alcançar a proibição de uma expressão artística (...)

     

     

     

    No caso da Ultima Tentação de Cristo' date=' sim, mas chamar o Código de arte já é ofensa a Beethoven.

     

     

     

    (...) no caso por causa da forma estúpida com que encaram crença e religião, acreditando ser possível, com isso, apelar para um censura.

     

     

     

    Sim, certamente. Mas isso não acontece apenas com a religião. Por exemplo, o novo filme de Andy Garcia, foi rejeitado em diversos festivais porque mostrava Che Guevara como um assassíno frio e cruel, portanto, há "fundamentalistas imbecis" na política também, mas duvido muito que alguém vá chamá-los assim, pq a religião é vista como lavagem cerebral por definição.

     

     

     

    Isso sim é patético e desprezível.

  2. Caro Dook,

     

     

     

    A coerção/obrigação pode se dar por meios psicológicos e emocionais como 'vc vai pro inferno se ver esse filme'(...)

     

     

     

    Quando uma pessoa aceita uma religião' date=' e tem consciência da responsablidade do que isso implica, ela o está fazendo de livre e expontânea vontade. Portanto, se ela deixou de ver o filme por acreditar que ia para o inferno, algo que duvido muito que um padre tenha dito, ela continua exercendo sua liberdade de escolha. Se os padres tivessem tanto poder sobre seus fiéis, o pecado já teria sido abolido da face da terra, não?

     

     

     

    A liberdade é algo que vai diminuindo a medida que fazemos escolhas. Escolheu ser cristão tem que aceitar o céu e o inferno, simples.

     

     

     

    P.S.: acho que vc precisa controlar essa sua tendência de:

     

    a) querer tudo explicadinho em situações que a coisa está auto explicativa... dá a terrível impressão de que vc faz questão de não querer entender o que estamos falando;

     

    b)denegrir o ponto de vista do outro projetando neste ponto de vista um conceito do qual só vc partilha e que é subjetivo, como demonstra a situação abaixo(...)

     

     

     

    Tu nem percebes que me acusa de duas coisas, contraditórias, ao mesmo tempo? Ou, como posso ter a tendencia a querer tudo explicadinho e, ao mesmo tempo, a de jogar meu ponto de vista subjetivo em um conceito e ai o denegrir?

     

     

     

    No caso que cistaste eu já havia deixado claro meu conceito de boicote, então, portanto, o que Jailcante deveria fazer era: ou quesitonar meu conceito, ou me explicar por qual motivo, dentro do meu conceito, boicote não é liberdade de expressão.

     

     

     

    A razão pela qual pergunto as coisas é exatamente para não perder meu tempo discutindo duas coisas diferentes ao mesmo tempo, ou seja, quero saber se quando digo laranja o outro entende que falo da fruta e não da cor.

     

     

     

    Eu me esforço sim para entender. Tanto que entendi as implicações do teu conceito de fé melhor do que vc mesmo. Veja, em qualquer debate, é preciso ter certos critérios comuns e eles geralmente são os conceitos das coisas. Se tu queres afirmar que o céu é azul, precisas saber o que é ceu e o que é azul.

     

     

     

    Tu estavas a vociferar que o único motivo pela qual alguém poderia se sentir insultado com o filme era porque teve sua fé abalada, ora, nada mais justo do que eu perguntar teu conceito de fé. E tu falhaste miseravelmente em mostrar um conceito que pelo menos abarcasse tuas próprias afirmações.

     

     

     

    E isso ocorre exatamente porquê eu ajo como uma criança de 6 anos, sei que não sou dono de todos os conceitos e que eles precisam ser entendidos antes que eu possa opiniar sobre eles, já tu, homem experiente, domina-os todos a ponto de usá-los até para fazer afirmações onde eles falham.

     

     

     

    Não te preocupes; já sei: tu discordas e o motivo é auto-explicativo.

     

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    E sigo rindo...

  3. O melhor passo da crítica do

     

    Pablo é este:

     

     

     

    "O que é a praga do “politicamente correto” senão uma tentativa - possivelmente danosa a longo prazo - de tentar nos forçar a ignorar as diferenças naturais entre indivíduos' date=' raças, credos, etc?"

     

     

     

    Excelente comentário.[/quote']

     

     

     

    Muito bonito sim, mas não de todo certo. O politicamente correto não quer ignorar as diferenças, mas sim usá-las de forma a suprimir toda a hierarquia de certo e errado entre elas. É o relativismo levado as suas conseqüências práticas.

     

     

     

    Sendo, assim, é o pai e a mãe de todos os movientos de minorias como feminismo, orgulho gay, cultura afro, affirmative action, etc. Isto é, o politicamente correto nos força a ignorar os princípios essencias do que é ser um ser humano, evitando dar valor aos as características acidentais de cada raça, entia, etc.

     

     

     

    Ele foi criado com um único objetivo: destruir as bases da cultura ocidental, i.e., a moral judaico-cristã.

     

     

     

    Houve um caso, há uns três anos, onde uma antropóloga, que estudava uma tribo africana, deixou os pais matarem a filhinha deles, de 1 ano, em um ritual. Apenas o politicamente correto pode criar na mente das pessoas racionalizaçao para aceitarem esse tipo de coisa.

  4. Caro Jailcante,

     

     

     

    Acho uma babaquice esse negócio de boicote.

     

     

     

    Exercer a liberdade de expressão é babaquice por quê?

     

     

     

    É a Igreja querendo bitolar de vez seus seguidores.

     

     

     

    Bitolar como?

     

     

     

    Fazendo uma comparação extrema: O Hittler mandou queimar livros que ele considerava impróprios. Não seria essa uma atitude similar?

     

     

     

    Certamente não é uma atitude similar.

     

    Comparação extremíssima, pois queimar um livro, não é a mesma coisa de deixar de lê-lo.

  5. Caro Dook,

     

     

     

    (...) este uso é legítimo' date=' desde que restrito ao indivíduo que opta por não adquirir produto ou serviço. A partir do momento em que ele 'propagandeia' isso, ele já está invadindo a liberdade do outro(...)[/quote']

     

     

     

    A não ser que a propaganda seja feita de forma coercitiva - e, então, deixando de ser propaganda -, ela é o exercício da simples liberdade de expressão. Perceba que o único modo de se invadir a liberdade de outro é, ou obrigá-lo a fazer o que não quer, ou se retirando dele os meios para fazer algo que queira. Em nossa sociedade apenas o estado tem poderes para fazer qualquer um dos dois, na forma de censura e não de propaganda; aliás, por qual motivo as aspas?

     

     

     

    E' date=' claro, tem os casos que o Serge mencionou, cujo boicote foi bem sucedido. E aí? Como ficamos? [/quote']

     

     

     

    Vide acima.

  6. Caro Serge.

     

     

     

    Mas e as tentativas de IMPEDIR exibições do filmes? Tentativas que' date=' em outras ocasiões, com outros filmes, tiveram sucesso?Ex: "A Última Tentação de Cristo", "Je Vous Salue Marie", "Dogma".[/quote']

     

     

     

    Eu certamente incorreria em erro se respondesse isso sem conhecer os detalhes dos acontecimentos, por isso, por favor, pode me fornecer mais informações?

     

     

     

    Posso, no entanto, tentar criar uma situação hipotética, que acredito ser, aquela a que tu te referes.

     

     

     

    As tentativas de impedimento devem ter tido dois meios: pressão popular - geralmente através da grande mídia -, ou ação jurídica, e nenhuma delas é um boicote, já que o mesmo se configura, no caso do cinema, apenas pela ação de não se assistir ao filme.

     

     

     

    No caso da pressão popular pode-se repudiar o filme e, então, se os donos dos cinemas resolveram retirar os filmes de exibição, ou nem exibí-los, é uma escolha deles e exercida com a liberdade que eles possuem por serem os proprietários, i.e., todo mundo está - os repudiadores e os donos de cinema - agindo de acordo com a liberdade que eles possuem.

     

     

     

    No segundo caso, se o juiz decidiu que o filme, ou livro, é ofensivo deve ter seus argumentos que precisavam ser analisados, mas sou contra o estado se meter em assuntos culturais - isso seria censura -, algo que no brasil, ele o faz quando quer.

     

     

     

    Mas pode ser que não seja nenhuma das duas acima, por isso aguardo informação.

  7. O que eu disse é que boicote é sempre válido e que não há nada de errado nele.

     

    Por que?

     

     

     

    Não dá para explicar; é auto-explicativo.

     

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    Adorei isso, de verdade. Aprendi novos argumentos nesse forúm, como, "auto-explicativo" e "discordo". Imagino eu na aula, o professor falando dos efeitos dos analgésicos opióides, quando de repente me levanto com toda a majestade de meus 1,69 smiley36.gif - perdoem-me, bebi umas taças de vinho além da conta - e protagonizo a seguinte cena:

     

     

     

    Eu fazendo pose desleixada usando bone virado e headfones (escutando, Beethoven - claro -, pois vulgaridade tem limites) - "Professor, muito bem explicado, mas discordo".

     

    O meu amado mestre, de terno e gravata e que provavelmente foi um burgês mimado responde: -"Ora pois, explique-se, então"

     

    Eu:-"Posso não professor, é auto-explicativo"

     

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    Agora, falando com a máximo de seriedade que consigo chegar usando pijama e meio bêbado do vinho smiley11.gif

     

     

     

    O boicote é o uso da liberdade humana de simplesmente não adquirir um determinado produto ou serviço. Obviamente se bem analizado, haverá vezes que ele pode ser danoso, pois é verdade que liberdade não é o bem supremo do ser humano, mas no caso de boicotar filmes, não há problema, pois o filme continuará a ser exibido e quem quiser verá. Bom para todo mundo, não?

     

     

     

    Desculpem-me por qualquer coisa, mas o vinho era bom.

     

     

     

     

     

    Eu sei Mister Ass, prometi não voltar...mas não resisto e a pergunta era boa..e dai veio o vinho e dai...

  8. 1 - Não há nada de mal em um boicote' date=' principalmente neste. Inócuo.(...)[/quote']

     

     

     

    Não sei, se é possível dizer que foi; não importa. O que eu disse é que boicote é sempre válido e que não há nada de errado nele.

     

     

     

    2 - Não dá. É autoexplicativo...

     

     

     

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    Eu sei Mister Ass, tu me avisou...

     

     

     

    fui...

  9. Caro Serge,

     

     

     

    Até e-mails implorando para o povo não ir aos cinemas (...)

     

     

     

    O que há de errado com o convite ao boicote? Só não vai quem não quiser.

     

     

     

    Ora' date=' até tentativa de PROIBIR o filme de ser exibido nas redes de cinema teve.[/quote']

     

     

     

    Realmente, não foi um momento muito feliz. Mas isso mostra um traço brasileiro: ele sempre quer que o estado resolva os problemas dele. Se fosse eu, faria panfletos separando o joio do trigo e pronto. Ler quem quiser. As igrejas americanas simplesmente promoveram seminários e debates: povo culto é outra coisa.

     

     

     

    Nacka,

     

     

     

    Achar que o filme Código Da Vinci pode' date=' por seu conteúdo, embaralhar a cabeça de alguém relativamente a fé é um dos mais absurdos erros de estratégia que a Igreja[/quote']

     

     

     

    Aqui há de se fazer um comentário. O Vaticano, ao condenar o filme, não o fez por julgar que iria embaralhar a cabeça de alguém em relação a fé, mas sim por o achar ofensivo.

     

     

     

    Pedir o boicote de um filme, como disse ao Serge, não tem nada de mal, pois ninguém obriga as pessoas a fazê-lo.

     

    Mas ao afirmar que se ele fosse sobre o islam seus executores teriam sido punidos é dar um tiro no próprio pé, já que a Igreja se mostra mais tolerante do que o Islam.

     

     

     

    Imagine, se fosse sobre Maomé, Dan Brown já estaria escondido.

     

     

     

    (...) fanáticos na sua cruzada infantil (...)

     

     

     

    Quantos lugares comuns! Dá para explicar? Please...

  10. Caro Dook,

     

     

     

    Percebo agora por qual motivo tua fé é inabalável: quem não entende o que ocorre ao seu redor não se abala com nada mesmo. smiley36.gif

     

     

     

    Ponto de vista muito bem explicado. Porém' date=' discordo.[/quote']

     

     

     

    Discorda como? Por favor, use argumentos...

     

     

     

    (...)ver um desrespeito bem sutil com relação à pessoa do crítico

     

     

     

    Uma daquelas confusões que me faz desconfiar que seja tu mesmo a amarrar teus tênis' date=' já que eu disse que se o crítico concorda com teus argumentos, ou melhor total falta, ou confusão dos poucos deles, teria a capacidade para o exercício de sua profissão altamente discutida. Note que disse profissão, e não que ele seria um imbecil, como aliás ele e tu adoram chamar os outros.

     

     

     

    E note que, então, não o critico como pessoa, nem o conheço, mas apenas como profissional e apenas se ele não souber raciocinar, como tu não o sabe. Porém, como tenho um certo conhecimento do trabalho do Pablo, a ponto de sempre lê-lo, tenho 99% de certeza que esse não é o caso.

     

     

     

    Mas, por favor, não responda a esta mensagem...deixe-me respondê-la para vc.

     

     

     

    ********************************

     

     

     

    Discorda como? Por favor, use argumentos...

     

     

     

    Desculpe, mas meus argumentos estão já esclarecidos em outras mensagens.

     

     

     

    E note' date=' também, que não o critico como pessoa, nem o conheço, mas apenas como profissional e apenas se ele ele não souber raciocinar, como tu. Porém, como tenho um certo conhecimento do trabalho do Pablo, a ponto de sempre lê-lo, duvido muito que ele seja assim.[/quote']

     

     

     

    O que, fiquei confuso, desde quando crítico não é gente? smiley2.gif

     

     

     

    ********************************

     

     

     

    De certa forma, fico decepcionado, pois venho a este forúm, bem esporadicamente, eu sei, para aprender coisas não para ter que ficar discutindo com quem não sabe nem completar um silogismo.

     

     

     

    Sinceramente não acredito que o Dook possa ser tão, digamos, incapacitado, mas sim que está apenas a me provocar, como um bom troll.

     

     

     

    Se alguém quiser discutir seriamente os assuntos que questionei - sorry Dook, mas essa condição exclui vc smiley19.gif - pela primera vez, vou deixar as perguntas reformuladas:

     

     

     

    1 - Uma pessoa que veja o simbolo maior de seu amor como causa de mortes, mentiras e assassinatos, não pode ficar ofendida? E se ficar, agir contra isso? E se agisse, seria apenas por ser um "fundamentalista imbecil"?

     

     

     

    2 - Um filme que demonstre, as características citadas acima tendo como símbolo Jesus Cristo não seria anti-cristão? Ou pelo menos teria uma retórica anti-cristã?

     

     

     

    Ademais, volto para meu vinho, pois tá frio aqui...

  11. Caro Dook,

     

     

     

    Sinceramente meu tempo é precioso e não vou mais perdê-lo contigo, pois está claro que tu não conheces o mínimo necessário para manter uma debate.

     

     

     

    É simples: há conclusões, que seguem de premissas e estas precisam, ou serem evidentes nelas mesmas, ou possuirem um nexo que transfira a evidência de outras que sejam evidentes nelas mesmas.

     

     

     

    Vamos, então, a uma análise dessa condição mínima de debate.

     

     

     

    Como toda tua tese é de que qualquer pessoa que se sinta ofendida com "O Código" teve sua fé abalada, precisamos analisar teu conceito de fé.

     

     

     

    Fé: certeza daquilo que não se pode provar

     

     

     

    Provar ou refutar algo é uma ação do intelecto' date=' então, afirmando que fé não tem relação com provar ou refutar exclui-se na hora a ação dele, porém, como o que pode variar entre inabalável e totalmente abalável é exatamente o intelecto, pois os sentimentos ou são ou não são - i.e., ou se gosta de alguém ou não se gosta -, tua definição simplesmente torna impossível que alguém possa ter a fé abalada, isto é, ou se tem 100% de fé, ou não se tem nada de fé, de acordo com o gosto do freguês.

     

     

     

    Conseqüentemente, ao afirmar que quem se sentiu ofendido com o filme foi porquê, e apenas porquê, teve sua fé abalada, sem ao menos ter um conceito de fé que de embasamento a essa afirmação, ou seja, que abarque a ação do intelecto nela, é, verdadeiramente, não saber do que se esta falando.

     

     

     

    Portanto, parei com essa perda de tempo e te deixo com teus "embasamentos" smiley36.gif.

     

     

     

    Apenas mais alguns comentários:

    Se vc se ofendeu, processe a Sony...

     

     

     

    Irrelevante e infantil.

     

     

     

    ou melhor: faça como o Ilmo. Deputado Salvador Zimbaldi e entre com uma medida cautelar junto ao STF para impedir a exibição do filme (...)

     

     

     

    Sofisma conhecido como "rótulo odioso". Vou comentá-lo apenas para esclarecer que ninguém nem de perto falou' date=' aqui, em liberdade de expressão. Mas apenas por Zimbaldi ser contra o aborto, já simpatizo com ele smiley2.gif

     

     

     

    (...) que o filme 'agride valores cristãos' (quais?)...

     

     

     

    Ao associar os cristãos com mentiras, assassinatos, perseguições, conspirações, etc.

     

     

     

    Dook a não ser que tu, ou refaças teu conceito de fé, ou me explique por qual motivo a ofensa seja unicamente ligada a fé, me abstenho de responder qualquer comentário teu, porque não sou burguês, mas sou aristocrata e meu precioso tempo não pode ser desviado de minhas ocupações de alta cultura.

     

     

     

    Nota: eu, sinceramente, fiquei menos ofendido com o conteúdo do filme do que com a ruindade dele, mas respeito todo e qualquer cristão que tenha se sentido ofendido. Particularmente, penso que a forma com que a Opus Dei lidou com o caso foi a melhor de todas: convidando as pessoas a visitá-la, e verem por seus próprios olhos do que ela se trata. Espero de coração que mais e mais pessoas sejam convertidas ao cristianismo.

     

     

     

     

     

    Há, ainda, o fato do Pablo não ter respondido aos meus questionamentos. Posso pensar em 3 motivos: falta de tempo (totalmente compreensível), falta de interesse (o que também é compreensível, embora não muito educado por parte de quem mantenha um forúm exatamente para debate), ou acompanhou o debate entre mim e o Dook e concordava com este.

     

     

     

    Espero, sinceramente, que não seja a ultima opção, pois ela seria ultrajante para alguém que tem como profissão criticar qualquer coisa que seja.

     

     

     

    Aguardo, deitado, tomando um bom vinho e escutando as variações Goldberg, as respotas aos meus questionamentos iniciais. smiley9.gif

  12. Caro Dook,

     

     

     

    Estava a escrever uma resposta, mas percebi que tu aumentaste em muito a gama de assuntos, os quais não vou me furtar de falar, mas antes vamos resolver umas coisas básicas.

     

     

     

    Primeiro tu fala delas, e só delas, please, e depois falamos do resto. E te lembro que concordar ou discordar não são argumentos.

     

     

     

    1 - Alguém só pode se sentir ofendido por ter sua fé perturbada? Não pode ser simplesmente por ver algo que ama ser ridicularizado? E agir para proteger o que se ama de ser ridicularizado é ser imbecil?

     

     

     

    2 -

    Fé: certeza daquilo que não se pode provar

     

    Como a fé de alguém pode ser abalada se o objeto a que ela se dirige não podendo ser provado' date=' também, conseqüentemente, não pode ser desprovado? Ou seja, quem ver o filme não pode ter sua fé abalada (de acordo com tua própria definição), pois nada nele provará que o que não pode ser provado é mentira - já que a fé está além da prova ou contra-prova e, assim, da mentira e da verdade -, mas, mesmo assim, tu pensas - e repete como um disco riscado - que todas as pessoas que se ofenderam com o filme tiveram sua fé abalada: arruma teus conceitos ai, porque não posso fazer isso toda hora.smiley2.gif

     

     

     

    E,por favor, que a resposta não tem palavaras como mimadinho burguês, que demonstram total falta de classe. smiley11.gif

     

     

     

    obs:

    Agora fiquei curioso: onde Pablo pede que os judeus sejam perseguidos em sua crítica de A Paixão?

     

     

     

    Pequena aulinha de interpretação:

     

    E é exatamente nesse ponto que questionei Pablo: se ele acusou "A Paixão" de ser anti-semita por culpar os Judeus diretamente pela morte de Cristo - e pedir' date=' por isso, a perseguição deles (...)[/quote']

     

     

     

    Há na lingua portuguesa algo chamado paralelismo que funciona, basicamente, assim: a conjugação do verbo mostra ao que ele se refere.

     

     

     

    Acusou é o verbo que se refere ao Pablo, já os verbos culpar e pedir - que tem uma conjugação diferente - referem-se ao filme "A Paixão"; ou seja, jamais disse que o Pablo pediu a perseguição dos Judeus e sim que ele acusou o filme de fazê-lo.

     

     

     

    Preta atenção, porque escrever e não ser entendido é triste... smiley7.gif

  13. Caro Dook,

     

     

     

    (...) o próprio conceito de fé (...)

     

     

     

    Qual seria esse conceito de fé?

     

     

     

    Se a fé da pessoa é abalada por esse tipo de coisa

     

     

     

    Note que' date=' como disse acima, ninguém falou em abalo de fé, apenas tu. Concordo contigo que as informações do livro não devem abalar a fé de ninguém, mas certamente são ofensivas.

     

     

     

    Todos aqueles que achincalharam um livro claramente FICCIONAL (...)

     

     

     

    É importante que seja dito que há uma nota no começo do livro que diz ser tudo verdadeiro, e que a Sony se negou a colocar uma mensagem no começo do filme alertando que tudo é ficção. Não acredito em conspiração, mas acredito em falta de respeito.

     

     

     

    (...) o cristão que fica bravo com um livro como Código Da Vinci precisa rever urgentemente sua acepção de Deus/Cristo' date=' etc.[/quote']

     

     

     

    Repito que não é nada com a fé, mas com a clara associação da Igreja com diversos crimes.

     

    E é exatamente nesse ponto que questionei Pablo: se ele acusou "A Paixão" de ser anti-semita por culpar os Judeus diretamente pela morte de Cristo - e pedir, por isso, a perseguição deles -, por qual motivo um filme que associa a Igreja Católica a diversos crimes não é anti-católico? Este fato não merece um comentário?

     

     

     

    Não vejo onde piora (...)

     

     

     

    Não houve um só regime totalitário que não teve' date=' como uma de suas primeiras medidas, o controle sobre os artistas e suas obras, porque ninguém ignora o poder da ficção no imaginário das pessoas. O filme, e o livro, são, assim, propagandas anti-católicas fortíssimas, pois ao misturarem fatos verossímeis com fatos reais deixam no telespectador aquela sensação de não saber mais o que é e o que não é verdade.

     

     

     

    Há pessoas que vão querer saber mais e vão acabar descobrindo os erros e exageros do livro, mas sempre há aqueles, e são a maioria em nossos tempos anti-cristãos, que vão apenas colocar as informações dele em seu banco de "respostas aos fundamentalistas religioso", e, por isso, podem jamais abrir sua mente para a religião. Se tu és cristão mesmo, sabes que só há salvação através de Jesus, estou errado?

     

     

     

    A religião visa isso... Seus fiéis não.

     

     

     

    Esse é metade do meu ponto. A outra metade é que se a religião prega algo e o fiel não o cumpre, então, ele deixa de ser fiel, isto é, suas ações não podem ser parâmetro para a medição do efeito da religião em sua na vida.

     

     

     

    (...)fundamentalismo também pode ser isso aí que vc escreveu.

     

     

     

    Ele não pode ser. Ele é isso que falei acima.

     

     

     

    Mas não foi nesse contexto que o Pablo' date=' nem o link que eu citei, empregaram a palavra (...)[/quote']

     

     

     

    Exatamente! O contexto é errado, pois no momento que uma pessoa passa a "voltar-se mais para o ego em detrimento do outro" ela deixa de ser religiosa.

     

     

     

    Hoje' date=' ela vem sendo empregada para caracterizar o grupo de pessoas que absolutiza o eu, ou seja, o que eu falo é a verdade e o que vc acha é mentira... e por aí vai...[/quote']

     

     

     

    O termo correto, então, seria fanático, que o pode ser por qualquer coisa, inclusive política, como os fanáticos que acreditam no tal "mundo melhor".

     

     

     

    Mas ainda sim, quero saber, então, de ti e do Pablo, quem são os fanáticos imbecis que só querem aparecer na mídia?

     

     

     

    Names please

     

     

     

    E eles tiveram sua fé abalada, ou apenas se sentiram ofendidos?

     

     

     

    O texto não tem a intenção de esgotar o assunto' date=' mas te dar uma noção da empregabilidade do termo. Note bem que ele começa como 'entendemos que fundamentalismo seja....'[/quote']

     

     

     

    O texto não quer esgotar nem começar o assunto: é uma confusão sem tamanho.

     

    Mas acho que minhas objeções quanto ao emprego do termo fundamentalistas estão bem expostas acima.

     

     

     

    Note que o ponto todo de meu argumento é que a pessoa se sentir ofendida por ver algo que ama ser associado com ações horríveis é normal e só pode ser associado com fanatismo quando esta pessoa negar a veracidade de algo que for verdade - como dito por ti, acima; portanto, ninguém que se sinta ofendido por uma obra de ficção pode ser considerada fanática e muito menos imbecil.

  14. Caro Dook,

     

     

     

    Idiotas que acham que um livro de FICÇÃO seja capaz de abalar sua fé que' date=' em tese, deveria ser inabalável...[/quote']

     

     

     

    Mas quem aqui falou em fé abalada?

     

    E por qual motivo a fé deve ser inabalável?

     

     

     

    O que indago é que realmente não sei quem são esses "imbecis fundamentalistas" de que fala o Pablo.

     

     

     

    Um comentário faz-se importante: ao ver o símbolo que tu mais deverías amar associado à morte e à mentira; A desvalorização do valor intrínsico desse símbolo mesmo, o cristão não deveria ficar bravo? Não deveria proteger o que ama? O fato de ser uma suposta ficção nada importa, aliás apenas piora, uma vez que se Brown tivesse apresentado a tese que defende no livro a qualquer universidade, algo que já foi feito, teria sido motivo de risada, porém essa ficção na mão de, como sei que gostam da palavra, "fundamentalistas ateus" vira argumento, como diria o Pablo, inegável.

     

     

     

    Então, divago...

     

     

     

    Sobre o conceito de fundamentalista/fundamentalismo:

     

     

     

     

    Conceito que se não aplica no caso da religião, pois dizer que "(...)todo o fundamentalismo tende a uma absolutização do “eu”, do “ego” em detrimento do “outro”" é um afirmação absurda dentro do quadro de valores do cristianismo ou do islamismo, pois eles visam exatamente o contrário: uma absolutização de Deus em detrimento do eu. O fundamentalismo apenas visa, nesses casos, a volta às origens, isto é, aos documentos sagrados. O texto, esse que linkaste, aliás, poderia render boas análises (o mito da globalização americana, fundamentalismo de mercado - faz-me rir smiley36.gif), pois é bem fraquinho, mas estou sem tempo no momento e escrevo aqui agora apenas graças à insônia.

     

     

     

    Portanto, continuo divagando... cauchies2006-5-22 3:19:13

  15. Caro Pablo,

     

     

     

    (...)e não teria passado desta categoria caso não tivesse despertado a ira de imbecis fundamentalistas que' date=' sempre em busca de uma boa polêmica que lhes traga exposição na mídia(...) [/quote']

     

     

     

    De onde tu tiraste essa idéia? E quem são os imbecis fundamentalistas? Aliás, que conceito tens do que seja um fundamentalista?

     

     

     

    (...) acovarda-se no desenvolvimento de seu tema central e converte o herói (com toda a autoridade que Tom Hanks lhe confere) em um quase defensor da Igreja Católica(...)

     

     

     

    Algo que' date=' ao contrário do que tu dizes, apenas piora o ataque ao cristianismo, pois vemos claramente que o herói, ao final, é totalmente convertido.

     

     

     

    (...)Mas a maior e mais nojenta concessão do medíocre Goldsman aos detratores do livro reside na ridícula insinuação de que determinado personagem pode, na realidade, ter poderes sobrenaturais, divinos, miraculosos(...)

     

     

     

    Isso é apenas uma radicalização da idéia de Brown, pois, embora em momento algum do livro ou do filme seja dito, o final de ambos, implica em uma divinização do Santo Graal, como se ele tivesse uma essência divína; disto para a implicação que a sua, digamos, outra parte, também tenha essa essência divina, embora contradiga praticamente toda a teoria de Brown, é apenas um passo lógico. Aliás, este ponto é muita vezes usado pelos livros que "decodificam" o código.

     

     

     

    Porém, algo que me chamou a atenção é que ano passado tu fizeste todo um alarde sobre o suposto anti-semitismo de "A Paixão de Cristo"- algo que não deu em nada e era pura bobagem - agora, em um filme que é indiscutivelmente, sei como tu adorás esta palavra, anti-católico, onde nada de ruim acontece sem que haja, ou uma cruz, ou um padre, ou um frade, ou um crente, nada dizes? Faz-me divagar... smiley5.gif

     

     

  16. Bom, vou postar uma crítica que escrevi sobre Casshern, porque adoraria ver outras smiley2.gif

     

     

     

    Casshern: sobre nossa redenção?

     

     

     

     

     

    Falar sobre Casshern é difícil! Não sei nada de cultura japonesa, então, vou falar apenas das impressões que ficaram em minha alma.

     

     

     

    Visualmente falando o filme é lindo e, claro, revolucionário ao criar todos os cenários digitalmente; eu fiquei impressionado com o uso das cores com o propósito de ressaltar os sentimentos, como, por exemplo, no jardim da casa dos Azuma, que parece um sonho com cores vivas, alegres e luminosas, como se a luz divina estivesse sempre presente naquele lugar.

     

     

     

    É surpreendente perceber a espiritualização dos artistas japoneses: os filmes e jogos são sempre recheados por simbolismos religiosos, os quais não são adereços ao filme, mas parte importante de suas histórias. Muito diferente da cultura ocidental onde o simbolismo é sempre para rechear algo, e conseqüentemente falha, pois a cosmovisão religiosa engloba tudo e não o contrário. Casshern é recheado de intervenções divinas, seja lá que Deus seja esse, que têm pontos importantes na história.

     

     

     

    A crítica a política é forte, a alusão ao partido nazista é clara – em ambos os lados; aliás, algo interessante é a total falta de maniqueísmo. O filme, nesse ponto, é claro: somos todos imperfeitos e precisamos lutar para nos tornarmos pessoas melhores.

     

     

     

    Sem contar que me encheu de prazer, quase ao nível do orgasmo, ver um filme criticar o estado, e não as políticas deste, e a todos os homens que dizem ter a solução para todos os problemas. Esse ponto pode passar batido, pois podemos simplesmente culpar as políticas de um determinado governo, mas o problema é exatamente este: nós, e apenas nós, somos responsáveis pelas nossas vidas, e sempre que alguém tenta resolver ela para nós, e deixamos, pessoas morrem. A crítica não é feita ao belicismo, mas diretamente aos homens que querem ser os definidores do certo e do errado: isso vale para todos os políticos e não apenas para aqueles com que não concordamos. Em outras palavras, o filme faz afronta direta ao idealismo.

     

     

     

    Há, também, as personagens feminias que são mulheres de verdade, ou seja, que são vulneráveis exteriormente, mas interiormente são moralmente fortes e virtuosas. Longe daquele esteriótipo da mulher guerreira, masculinizado – tipo vulgar a lá Sex and the City - que só falta coçar o saco, se tivesse um, e arrotar. As personagens feminias desse filme são maravilhosas, e, como sempre deveriam ser, o centro moral de toda a história.

     

     

     

    Pela maioria das críticas que li muitos não entenderam o filme, eu me incluo entre eles. Mas acho que nosso erro é tentar entendê-lo a luz de nossa cultura que já apagou de nossa imaginação, mas não da realidade, as premissas básicas que criam o universo do filme, sendo a mais importante delas o fato de que Deus existe e, pior ainda, age diretamente sobre nossos destinos.

     

     

     

    Apenas o detalhe acima dá toda uma interpretação diferente para tudo que ocorre no filme, já que os neo-humanos foram trazidos por um motivo: trazer redenção aos humanos.

     

     

     

    Casshern tem várias críticas, mas, penso eu, que sua principal indagação é para com a nossa consciência: se Deus existisse, e resolvesse vir aqui buscar os justos, você estaria entre eles?

     

     

     

    Deixou-me certamente apreensivo. smiley2.gif

  17. Caros Serge e Conde,

     

     

     

    Eu já tive esse debate com vcs no fórum antigo. Infelizmente por causa de um golpe do destino, e do reitor da minha faculdade, terei feriadão a começar por hoje! smiley2.gif

     

     

     

    Portanto, estou indo para a praia onde espero ficar bem longe de computadores. Segunda-feira, prometo trabalhar melhor esse assunto. Nesse meio tempo não chorem muito de saudades. smiley36.gif

     

     

     

    A todos uma feliz Ressureição!

  18. Já validez geralmente independe se é "achismo" ou não. Como é que você vai provar que o filme é panfletário' date=' que quem discorda de você está errado? Pedindo pra ver o filme? Eu vi. Duas vezes. E discordo. Considero um filme político, mas não necessariamente panfletário.

    [/quote']

     

     

     

    Ora pois, como é que se prova algo? Há todo um método científico para isso que não tem relação alguma com a quantidade de vezes que se viu algo!

     

     

     

    Antes de eu responder algo a mais, primeira me diga, por qual motivo considera V um filme político?

     

     

     

    "V de Vingança" faz críticas? Faz. Faz críticas a vários acontecimentos ligados à política atual? Faz. Mas faz como muitos outros (seriam' date=' por exemplo, "Dogville" e "Manderlay" filmes "panfletários"?). Não tanto quanto na HQ, mas vejo muita ambiguidade presente, muita dúvida e nebulosidade em torno de V e suas ações - a própria Evey guia questões assim às vezes, por mais que ela "se renda" no fim, pegue a herança, o que não elimina a ambiguidade.

    [/quote']

     

     

     

    Além do mais, o que seria fazer críticas? E que método é usado para isso?

     

     

     

    P.S.: eu disse que odeio panfletarismo' date=' mas lembrei que isso não é generalizado. O panfletarismo de Michael Moore consegue me agradar, por exemplo.

    [/quote']

     

     

     

    Putz, se o Gordo Moore te agrada, sinto tempos nebulosos nesse debate!! smiley36.gif

  19. 2) Não' date=' não é simplesmente "está lá". Eu acho que não está, você (e o Pablo) acha que está. Simples assim.

    [/quote']

     

     

     

    Achismo é coisa de criança, caro Serge; se fores ficar "argumentando" que fulano acha aquilo, ou ciclano acha isso, fiqua no teu canto e deixa os adultos chegarem a alguma conclusão válida.

     

     

  20. Hmm' date=' então há mesmo quem considere o filme (e quem sabe até a HQ) um palco panfletário?

    [/quote']

     

     

     

    Nas palavras do próprio Pablo

    ...sua mensagem obviamente panfletária não se esconde por trás de simbolismos sutis que poderiam disfarçar sua verdadeira natureza...

     

     

     

    Mas o hq não me parece ser panfletário' date=' não posso dizer, pois não o li, porém a entrevista com o Moore mostra que sua idéia era deixar tudo ambíguo criando personagens em ambos os lados que tivessem profundidade.

     

     

     

    Sério, de verdade, ainda bem que não enxerguei isso no filme, pois odeio panfletarismo.

     

     

     

    Se vc não enxergou, foi simplesmente porque não viu, pois está lá!

  21. "É interessante notar que a luta do fascismo contra o anarquismo não é' date=' como acredita Alan, entre dois extremos políticos absolutos, mas certamente gera na história uma universalidade que proporciona a ambiguidade moral que a enriquece."

     

    Hã?? Kkkkk...

     

     

    [/quote']

     

     

     

    Ficou meio ambíguo mesmo ahahaha....

     

    Então, traduzindo: os dois extremos políticos não são entre o fascismo e o anarquismo, mas ao usá-los na Grafic Novel, Moore consegue criar uma moral ambígua que faz o leitor pensar, diferente do filme, onde ele apenas é manipulado.

  22. Vcs já leram os motivos pelos quais Alan Moore pediu para ter seu nome retirado dos créditos?

     

     

     

    Exatamente, porque, ao recriar o universo de V como neoliberais X democratas americanos, eles transformaram a história em um panfleto que, como todo o panfleto, é simplesmente retórica tendenciosa.

     

     

     

    A crítica do Pablo é ainda mais panfletária!

     

     

     

    Para ler a entrevista aqui. http://www.comicon.com/thebeat/2006/03/a_for_alan_pt_1_the_a lan_moore.html

     

     

     

    É interessante notar que a luta do fascismo contra o anarquismo não é, como acredita Alan, entre dois extremos políticos absolutos, mas certamente gera na história uma universalidade que proporciona a ambiguidade moral que a enriquece.

     

     

     

    Mais uma vez Hollywood estraga tudo smiley19.gif

     

     

     

    Abraços a todos...

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