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Lucy in the Sky

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Posts posted by Lucy in the Sky

  1. Last-Year-at-Marienbad-DVD.jpg

     

    O Ano Passado em Marienbad (L'année dernière à Marienbad, Alain Resnais, França, 1961)

     

    Um casal se reencontra, e enquanto o homem percorre as lembranças em discursos melancólicos, a mulher, claramente angustiada, nega que já estiveram juntos. É na esquisitice que o filme se ampara. Não só o relacionamento deles é estranho e permanece envolvido em mistério, como a história parece acontecer num mundo irreal. A montagem habilidosa mistura presente e passado, e de repente os personagens, no meio de uma conversa, estão em outro lugar, como se fosse um sonho. Em boas atuações, eles têm olhares vagos pontuados por emoções, junto com movimentos letárgicos que parecem artificiais. É surreal, como vivenciar um daqueles sonhos longos e mais elaborados. Outras qualidades do filme são a beleza de direção de arte e a música ligeiramente sinistra.

     

     

  2.  

     

    Lembrei de A História Oficial' date=' um filme argentino

     

    sobre uma mulher que conseguiu uma filha assim, e depois a consciência

     

    começa e pesar e ela começa a se perguntar sobre a origem da menina. Não

     

    consegui terminar de assistir, mas acho que o problema foi mais do meu

     

    estado no momento do que do filme.

    [/quote']

     

     

     

    Não gostei muito de A História Oficial quando assisti, não lembro exatamente porque. Um dos motivos, se não me engano, é que o filme era altamente monótono.

    Foi no mínimo um pouco monótono. Mas Tokyo Sonata também foi, e a experiência acabou sendo mais positiva do que negativa. Só tentando novamente pra firmar uma opinião sobre A História Oficial.

     

  3.  

     

    Lucinha' date=' do Ozon procure assistir os ultimos filmes dele, mto bons... O Refugio, Ricky e Potiche..[/quote']

    Na lista de espera do uTorrent tem O Refúgio e Potiche. Eu tenho curiosidade de ver também Swimming Pool. Meu primeiro filme dele foi O Tempo que Resta, que não me agradou tanto, mas resolvi dar mais uma chance.

     

     

     

    Cativa

    Drama  político argentino bacaninha q trata de forma comovente e sensivel sobre os filhos apropriados ilegalmente durante a ditadura.

    Nele' date=' acompanhamos a descoberta da verdade atraves do olhar da

    protagonista principal, a Cristina-Sofia, espécie de Jason Bourne

    portenha q despiroca ao descobrir sua vida fictícia - tal qual um

    pesadelo kafkafiano - com pais adotivos. Daí deve se acostumar à nova

    realidade numa boa, agregando mais um incômodo ingrediente ao ritual de

    passagem da infância à adolescencia. A estupenda e desconhecida

    periguete Barbara Lombardo brilha no papel-titulo, assim como sua

    amiguinha testuda-revolucionaria, sem contar o elenco de apoio. As

    constantes cenas da Copa de 78 mostram q a realidadade da época era

    devidamente anestesiada pela nossa paixão nacional. A produção é simples

    o q confere quase um quê de amador à película, mas q se destaca pelo

    tema abordado. Valeu pela dica, Jujubis! 9/10

    [/quote']

     

    Lembrei de A História Oficial, um filme argentino

    sobre uma mulher que conseguiu uma filha assim, e depois a consciência

    começa e pesar e ela começa a se perguntar sobre a origem da menina. Não

    consegui terminar de assistir, mas acho que o problema foi mais do meu

    estado no momento do que do filme.

     

    Lucyfer2012-03-25 04:41:17

  4. Sous+Le+Sable+9.bmp

     

    Sob a Areia (Sous le sable, François Ozon, França, 2000)

     

    É meu segundo filme de François Ozon e os dois têm muito em comum. São praticamente de um único personagem, que confronta um vazio na própria vida após um evento trágico. Ambos deixam uma pergunta de difícil resposta. No caso de Sob a Areia: e se uma pessoa que você ama desaparecesse deixando a dúvida sobre o que aconteceu? A esposa que perdeu o marido entra numa ilusão que é lamentável para quem vê, mas é um consolo para ela enquanto consegue mantê-la. A incerteza é angustiante. Entre fantasias, dúvidas e esperança, ela passa pela vida sem definir um caminho que aponte para aceitação da realidade e superação. O filme deve ser visto até o último segundo dos créditos finais, por causa da música triste que vale a pena ouvir.

     

     

     

  5. Casablanca é OK, não chegou nem perto de mudar minha vida.

     

    Cidadão Kane é um dos meus filmes queridinhos. Só gostaria que não explicassem o que se passa na mente de Kane. Dá pra entender só pelos acontecimentos. O noticiário trazendo um resumo da vida dele no início é um daqueles detalhes que fazem muita diferença. Ele é colocado na mesma posição que as celebridades estão para nós: pessoas distantes, que conhecemos apenas pelo que a mídia mostra, ou seja, não conhecemos de verdade. Ao contrário do que acontece no mundo real, nós temos a oportunidade de conhecer Kane. Ao longo do filme lembramos várias vezes do que disse o noticiário e tudo vai se encaixando e fazendo sentido. Um dos melhores momentos é a montagem genial que mostra, de forma simples, a deterioração do primeiro casamento de Kane, que é o mesmo destino do casamento de muita gente.

     

     

     

  6.  

     

     Não sei se concordo com esse comentario seu JAIL sobre "mesmo visual e mesmo tipo de personagem". Tem diretor que trabalha assim' date=' e não é isso que define se seus filmes são bons ou ruins. Dois exemplos são o Tarantino e o Almodovar. Seus filmes sempre tem mais ou menos o mesmo visual e o mesmo tipo de personagem.

     

     Burton segue a mesma linha. Seu ultimo filme, ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS é ruim por outras questões, e não por que o Burton "se repetiu". Aquele é o estilo dele e pronto.

     

     Mas concordo com a repetição excessiva do casting. Nada contra parcerias entre diretores e atores. Temos varias que dão super certo como Carpenter/Russel, Hitchcock/Stewart, Scorscese/Deniro, enfim. Mas Burton/Deep já abusaram. Tanto que no trailer de DARK SHADOWS não tive reação nenhuma ao ver o Deep vivendo mais um personagem estranho do Burton. Mas adorei ver Eva Green vivendo uma personagem Burtoniana, e foi o que mais me chamou a atenção no trailer.

     

     Quanto a sequencia de OS FANTASMAS SE DIVERTEM, acho que não pode ser Beetlejuice atormentando um casal de novo, se não vai ser um remake disfarçado de sequencia. Mas bem que a personagem da Wynona podia voltar para vermos o que aconteceu com ela.
    [/quote']

    É interessante ver outros atores interpretando os esquisitões de Burton. O próprio Michael Keaton em Beetlejuice é um exemplo

     

  7. 936full-high-school-debut-screenshot.jpg

     

    High School Debut (Tsutomu Hanabusa, Japão, 2011)

     

    Uma garota desengonçada quer ser popular e arranjar namorado, então convence um garoto lindo, sombrio e deprimido a ser seu treinador. É lógico que os dois se apaixonam e ficam juntos. Comédia romântica adolescente japonesa adaptada de um mangá, com atores que parecem modelos e uniforme escolar com saias curtas demais. A história é do tipo que eu não gosto. Assisti apenas pela curiosidade de ver algo diferente, porque eu sabia que comparada a produções americanas similares, o filme é outro mundo. O estilo mangá é bem visível nas reações dos atores, nos diálogos e em outros elementos, inclusive no cabelo espetado do ator principal. A semelhança significa que a comédia é estúpida, cheia de exageros ridículos. Valeu pela experiência e pela satisfação de ouvir gente falando japonês.

     

     

     

    1182396845_imprensa_hi_8.jpg

     

    Não Por Acaso (Philippe Barcinski, Brasil, 2007)

     

    A nossa necessidade de prever e controlar os acontecimentos versus as diferentes possibilidades, as conexões invisíveis e o inesperado, que nos tiram o controle. A vida como um fluxo de eventos em várias direções e que pode ser afetado por um detalhe, como dois segundos a mais ou a menos, e assim uns morrem, outros se juntam e a vida segue. Não é um filme intrincado, a despeito do tema, e não tem nada que seja muito errado. Como defeitos eu posso apontar a tranquilidade de uma garota que acabou de perder a mãe e a inserção de duas músicas desnecessárias. Falta algo especial que o tornaria mais contundente, mas é bom.

     

     

  8.  

    Respondendo à pergunta do tópico: Psicose.

     

    Psicose foi um dos primeiros filmes antigos a que eu assisti. Quando a Globo resolveu fazer a semana Hitchcock, infelizmente no Corujão. Eu não tinha problema com filmes antigos naquela época, inclusive E O Vento Levou foi meu filme preferido por um tempo. Não sei por que depois eu passei a ter.

     

  9.  

     

     Mas nem com as comédias' date=' LUCYFER? Pessoalmente ainda me divirto muito com filmes como QUANTO MAIS QUENTE MELHOR de Billy Wilder, NINOTCHIKA de Ernst Lubistch (uma das comédias rômanticas mais inteligentes que eu já vi) ou mesmo ACONTECEU NAQUELA NOITE de Frank Capra. Pessoalmente, não acredito que sejam filmes que tenham envelhecido.
    [/quote']

    Raramente assisto a uma comédia.

     

  10.  

     

     

    Passei um tempo longe, mas ainda dá pra postar aqui sobre os últimos filmes que eu vi.

     

     

    Sleeping Beauty (Julia Leigh, Austrália, 2011)

     

    Há uma frieza na direção que não significa falta de emoção. Apenas reflete a frieza e hostilidade do mundo, que tem apenas algumas ilhas de calor humano, e assim o comportamento amistoso da mulher que comercializa as garotas é artificial, tanto quanto o sorriso de Lucy, que sempre diz estar bem, mesmo não estando. Quando se trata do próprio corpo, ela tenta se esconder atrás de uma falsa indiferença, que parece vir de um sentimento autodestrutivo aliado a uma espécie de desgosto, além de necessidade.

     

    O filme tem bastante nudez, expondo a perversidade da libido masculina e a degradação das mulheres, mas ao invés de cenas pesadas, a diretora opta pela bizarrice e realiza um filme que não é esquecido facilmente. A escolha de Emily Browning para o papel principal é perfeita, e não apenas pela beleza elegante e diferente, mas pelo talento. O medo, a irritação, o constrangimento e a aflição ficam óbvios para quem assiste, e estão expressos no rosto dela junto com outras sensações, numa atuação discreta, mas bastante expressiva. No primeiro dia de trabalho, embora esteja contida e realize as tarefas corretamente, parece que Lucy sairá correndo e chorando de repente. Não é um filme moralista, mas é cheio de cenas que incomodam.

     

     

    Xuxa e os Duendes (três diretores quaisquer, Brasil, 2001)

     

    Eu já conheci personagens tão próximos da natureza, que falam com as plantas e acreditam que elas entendem e respondem, mas por serem mostrados de maneira tão natural e sincera, conseguem me convencer. Não é o que acontece com Xuxa interpretando Kira. Ela é tão forçada e enjoativa que não dá pra levar a sério. A história traz a luta do bem contra o mal, com uma mensagem de preservação da natureza e gritando “Você precisa se converter!”, mas para acreditar em duendes e fadas, então nada de padre que perdeu a fé. A insistência do filme é tanta, que parece mesmo querer que o espectador acredite.

     

    É uma história normalmente contada através de animação, e que consegue ficar ridícula com mais facilidade em live action. Não é impossível funcionar, mas os cenários parecem de isopor, o figurino dos duendes ficaria bem apenas em animação, o vôo das fadas é visivelmente falso, as asas delas têm aparência de papel, os outros efeitos também são péssimos, os personagens não são desenvolvidos, as atuações são ruins, muitas das falas são piegas e o triunfo contra o mal é decepcionante. Desperdiça um universo de conto de fadas que é promissor mesmo sem ser novidade. Não parece um filme, e sim um especial de fim de ano. Após o final tem bloopers, intercalados por propaganda de tintura pra cabelo.

     

     

    DEUSES E MONSTROS

     

    Ian McKellen interpreta James Whale' date=' diretor de Frankenstein, O Homem Invisível e A Noiva de Frankenstein.

    Em idos dos anos 50, ele havia rompido com Hollywood há tempos,

    amargando um exílio voluntário em sua mansão, a qual divide com uma

    governanta e visitantes masculinos esporádicos. Homossexual assumido, de

    reputação em frangalhos, adoecido por derrames sucessivos, atormentado

    por lembranças ingratas da infância, da guerra, da perda do seu grande

    amor nas trincheiras, do projeto pessoal que deveria ter sido sua

    obra-prima mas foi mutilado pelo estúdio - só raras vezes rememorando

    com carinho os dias de glória do ofício -, Whale parece ter encontrado

    uma distração no jardineiro bem-apessoado (Brendan Fraser).

    À

    medida em que vai tentando seduzir o jovem rude e inocente, descobre

    que ambos têm mais em comum do que aparentam (ostracizados pela

    sociedade, marcados pelo conflito armado, solitários), estreitando a

    inusitada relação, em contrapartida intensificando uma crise emocional

    já deflagrada pelos problemas de saúde.

    O

    legado de Whale encontra-se gravado em base sólida; ninguém se esqueceu

    de suas seminais entradas que ajudaram a definir o gênero horror nas

    telonas, ainda que estivesse convicto de que tinha mais a oferecer em

    outras searas. A trágica ironia reside no fato de ele mesmo ter sido

    tratado desde a infância como um dos monstros que havia gravado em

    celulóide, incompreendido não em obra, mas em vida.

    Fundindo trevas com luz para explorar o âmbito dos dilemas íntimos humanos, Condon perturba e ilumina, refletindo a dualidade exprimida pelo título. Deuses e Monstros é arte para adultos da maior qualidade.

     

    A

     

     

    [/quote']

     

    Eu não gostei tanto do filme. O que me agradou mais foi a atuação de Ian McKellen. Pretendo rever.

     

     

    Orgulho e Preconceito, porque demorei tanto para ver esse filminho? Gostei demais.

     

     

    [/quote']

     

    Pride & Prejudice pra mim continua sendo a minissérie da BBC, lançada nos anos 90. O filme eu vi e prefiro ignorar.

     

     

     

     

     

    Lucyfer2012-03-22 07:57:33

  11.  

    Os efeitos são o pior. É de fazer vergonha. Como deixaram o filme ser lançado assim? O melhor é a montagem no início, com Logan e Victor lutando juntos. A história, que poderia ter uma carga dramática interessante, é vazia, sem que a ação consiga compensar. O conjunto é razoável.

     

    Só esse pôster já é melhor que TUDO que foi feito no filme anterior.

     

    Se bem que são enormes as chances de ser fake...

    Tenho certeza de que é falso.

     

    Concordo sobre ser melhor.

     

  12.  

     

     

    Eu assisti a filmes antigos quando eu era adolescente e comecei a me interessar mais por cinema, mas foram pouquíssimos. Os Pássaros, E O Vento Levou (que virou meu filme preferido e depois deixou de ser), Casablanca e outros. Naquela época não tinha muitas opções.

     

    Depois eu criei aversão, passei a pensar que por serem antigos eles não tinham nada a dizer.

     

    E depois, no Telecine Cult, eu dei uma chance a Metropolis, O Garoto e outros e mudei de idéia. Hoje tenho até uma atração por filmes japoneses de algumas décadas atrás. O anacronismo do cinema americano antigo ainda me irrita, mas se for europeu ou asiático não tem problema. Não sei explicar a diferença.

     

    Sim,

    foram duas porradas na cara, dois dos melhores filmes do mundo. O

    primeiro foi o espetacular Dr. Caligari e depois o fenomenal Encouraçado

    Potemkin.

     

    [/quote']

     

    Dr. Caligari. Só gosto da música e do visual.

     

    O ruim de alguns filmes dessa época é a qualidade de imagem.

    Tipo, os do Hitch mesmo do comecinho da carreira, tipo "Blackmail".
    [/quote']

     

    Eu tentei o primeiro O Homem que Sabia Demais em VHS. Só consegui ver manchas brancas num fundo preto e cinza.

     

     

     

    Lucyfer2012-03-21 20:44:40

  13. The Human Centipede II: Full Sequence

    Tom Six, Holanda/Reino Unido, 2011)

     

    Ao ver as fotos, percebi que se nada desse certo, eu gostaria pelo menos da ótima fotografia em preto e branco. Six sabe muito bem como criar imagens e o clima certo para o filme. Escancara a violência e quase dá pra sentir a dor das pessoas, quando elas são transformadas em centopeia com instrumentos como martelo e grampeador. É difícil assistir e tem que ser mesmo, considerando que é um filme de terror. O primeiro é sobre o aprisionamento das vítimas, já o segundo é muito mais sobre o vilão do que sobre o sofrimento das vítimas, e a mudança de foco ajuda a fazer um filme diferente.

     

    Gordo, baixo, asmático e com cara de coitado, Martin é uma daquelas pessoas que dificilmente enxergamos como vilãs. Numa atuação mais do que competente, Laurence R. Harvey põe um olhar doentio e interpreta um personagem esquisito, demente, infantilizado, nojento, praticamente mudo e tão perturbado que eu não sei como dizer o quanto. Forma com a mãe uma família de loucos, numa convivência que chega a ser surreal, e as cenas dos dois juntos são incrivelmente angustiantes. Tudo o que acontece serve para mostrar o desajuste extremo de Martin.

     

    Após o fim do filme eu comecei a relaxar e descobri que estava mais tensa do que imaginava, mas a maior surpresa foi o sorriso no meu rosto, que me fez perceber que além de insano e assustador, The Human Centipede II é engraçado da forma mais cruel possível. Não havia necessidade de uma continuação para contar a mesma história, mas Six fez um filme tão diferente do primeiro e tão terrível, que eu não posso reclamar.

     

     

  14. Sou muito assustada. Não sei como eu tive coragem de encarar Nosferatu. Foi um risco muito grande, mas eu fico feliz por ter enfrentado. É o melhor, junto com o de Coppola, que eu vejo mais como um filme romântico, e romance nem é meu estilo...

     

    No lado ruim está Van Helsing. Ação sem criatividade, vilões ridículos e Beckinsale robótica.

     

    O de Herzog eu pretendo rever não sei quando.

     

  15.  

    Continuo com a briografia de Mary Stuart e comecei Hamlet.

     

    Terminei:

    O Aprendizado de Pequena Árvore (Forrest Carter). Livro muito emocionante e bom pra quem quiser, através da literatura, entrar em contato com uma cultura diferente da nossa e refletir sobre estereótipos.

     

    Wuthering Heights (Emily Brontë). História cruel e pesada. Adoro o relacionamento de Cathy e Heathcliff principalmente pela perversidade. São dois personagens inesquecíveis, mas difíceis de gostar.

     

    O Despenhadeirolivro (Fernando Vallejo). Histérico. O personagem, cheio de revolta, reclama de tudo. Mas ele tem razão, porque a vida tem muitos lados ruins. Bom, mas um pouco cansativo.

     

    O Feudalismo (Hilário Franco Júnior). Li ano passado e recentemente resolvi reler. Texto básico, curto, muito resumido. Mesmo assim é mais aprofundado do que o dos livros que nós tivemos na escola.

     

     

     

    Lucyfer2012-03-21 19:49:51

  16. Alguém interessado? Eu ainda nem vi o final da 4ª temporada, mas pretendo continuar acompanhando a série.

     

    True Blood contrata ator para viver fada parente de Sookie

    gilesmatthey.jpg

     

    Giles Matthey entra para viver personagem fixo da quinta temporada

    Carina Toledo

    23 de Janeiro de 2012


    True Blood  está ampliando seu elenco de fadas. O ator novato Giles Matthey, que tem no currículo apenas uma participação em The Good Wife, foi contratado para viver Claude Crane, que deve aparecer em vários episódios da quinta temporada.

    O personagem já havia feito uma aparição na série, mas vivido por Neil Hopkins (Lost), na cena em que Sookie (Anna Paquin)

    e seu avô tentam escapar do reino das fadas. Claude os guia até o

    portal para o mundo humano mas conta que só Sookie pode voltar,

    porque não comeu o fruto de luz.

    Nos livros de Charlaine Harris, Claude é sobrinho do

    avô meio-humano e meio-fada de Sookie e é descrito como um homem

    que causa impacto em todas as mulheres, inclusive trabalhando como

    stripper e modelo, mas seu verdadeiro interesse são os homens. De

    acordo com a EW,

    é possível que ele seja um dos interesses românticos da vampira

    Jessica - resta agora aguardar para saber se teremos mais um romance

    interespécies na série.

    True Blood é exibido aos domingos na HBO, tanto no Brasil e Estados Unidos. A quinta temporada estreia nos EUA em 24 de junho.

    Leia mais sobre True Blood

     

    True Blood | Quinta temporada contrata dois novos lobisomens

    kelly-overton.jpg.......louis-herthum.jpg

    Kelly Overton e Louis Herthum podem se tornar fixos no elenco futuramente

    Marcelo Hessel

    21 de Novembro de 2011


     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    A quinta temporada de True Blood escalou dois novos lobisomens. Kelly Overton (Tekken) e Louis Herthum (O Último Exorcismo) terão papéis recorrentes no próximo ano - a atriz aparecerá em seis episódios e Herthum, em cinco - e podem tornar-se fixos futuramente, na sexta temporada.

    Overton será Rikki, lobisomem bela e malvada que tenta descobrir o que aconteceu com o líder da matilha. E Herthum será um fuzileiro naval que se recusa a aceitar a nova liderança dos licantropos.

    True Blood  é exibido no Brasil e Estados Unidos aos domingos na HBO.

     

    Tem um teaser, mas não vale a pena assistir. Não tem nada além de um buraco. O importante é o texto: "Em Bon Temps nada fica enterrado para sempre." Alusão ao retorno de Russell.

    http://omelete.uol.com.br/true-blood/series-e-tv/true-blood-assista-ao-primeiro-teaser-da-quinta-temporada/

     

     

     

     

  17. sense_sensibility_ppc_1.jpg%20

     

    Sense and Sensibility (Jane Austen)

     

    Além de muitas horas de diversão, proporciona uma reflexão sobre várias características humanas. Não é difícil de ler, mas é uma obra complexa. Já comentei bastante o trabalho de Jane Austen, inclusive indiretamente, através dos filmes, então não vou dizer muito. Vou apenas acrescentar que aprendi a apreciar O Coronel Brandon, pela sua lealdade, constância e sensibilidade; e que o final em que tudo dá certo, mesmo sem exageros românticos, ao mesmo tempo me decepciona um pouco e é um alívio. Acho que algumas vezes a gente precisa de um final feliz...

     

     

    Agora estou lendo Mary: Queen of Scots, de Antonia Fraser.

     

     

  18. 700817.jpg

     

    Peter Pan (J. M. Barrie)

    Quando as crianças estão em Neverland, entram num faz de conta bizarro no qual Wendy é a mãe, Peter é o pai e os garotos perdidos são os filhos. É parte do que torna o livro surreal. Mais do que desenvolver uma história fantástica, Barrie homenageia a fantasia e a capacidade imaginativa das crianças. Até o discurso elogioso sobre as mães funciona, superando o risco de ser piegas. E no meio de toda a bobagem, o suspense é real, porque o perigo criado pelos piratas parece real. A personagem mais adorável é Wendy, com uma superioriade que a torna uma líder sem deixá-la desagradável. Peter é pedante, egocêntrico e tirânico, mas não é tão ruim. Foi difícil, mas eu aprendi a gostar e a ter pena dele. Como ele pode permanecer criança para sempre, se não esquecer com facilidade as pessoas e os acontecimentos que passaram por sua vida? A história tem um final feliz e triste. Faz a gente lembrar que o tempo passa, as crianças crescem, os adultos um dia morrem e são esquecidos, novas crianças nascem e não há um fim. As pessoas mudam, e assim atravessam as experiências da vida. Tudo muda, exceto Peter Pan.

     

     

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