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Forum Cinema em Cena

**N@!r@**

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  1. ...putz....eu faço muito isso...tanto no msn quanto aqui mesmo no fórum.....08.......mas eu nunca escrevi desse jeito em prova ou qualquer outra coisa ...

    ...acho que eu vou parar com o *Internetês* pelo menos aqui no fórum....percebi que o povo não gosta muito disso...08

     

     
  2. Uma poesia do Vinícius de Moraes que eu gosto bastante. Apesar da simplicidade ela tem um ritmo muito bom' date=' e talvez seja a própria simplicidade e o pieguismo da poesia que dão a graça, principalmente na terceira e quarta estrofes. 

     

     

    Se você quer ser minha namorada
    Ah, que linda namorada
    Você poderia ser
    Se quiser ser somente minha
    Exatamente essa coisinha
    Essa coisa toda minha
    Que nínguem mais pode ser ...

    [/quote']

     

     

     essa eh a coisa mais linda que eu já vi na minha vida!!!!!!!!!!! dah vontade de escrever na parede do quarto, fazer tatuagem dela, decorar...sei lah mais o que.....amo Vinicius de Moraes e nunka tinha visto essa poesia dle...valeu mesmo Conan.....10

     

     

     

    Opa, que bom que você gostou!02 Eu acho bastante interessante. Vinícius tinha a manha. Sou contra este preconceito com a simplicidade e só alogiar poesias "complexas" e de conteúdo depressivo. hehe. Foi-se a época em que eu gostava de poesias depressivas, agora acho tudo um saco. Falta de criatividade, é tudo repetição da mesma fórmula...

     

     

    ...concordo totalmente...vc sabia que o próprio Vinicius admitiu que essa fase em que ele escrevia poemas de amor desse tipo e seus tão famosos sonetos foi sua fase de decadência... pelo menos perante os parâmetros da literatura...

    ...pra vc ver como ele era gênio....na sua fase dita *decadência* ele conseguiu escrever muitos dos poemas mais lindos do mundo....

     

     

    Soneto de Devoção

    Essa mulher que se arremessa, fria
    E lúbrica aos meus braços, e nos seios
    Me arrebata e me beija e balbucia
    Versos, votos de amor e nomes feios.

    Essa mulher, flor de melancolia
    Que se ri dos meus pálidos receios
    A única entre todas a quem dei os
    Carinhos que nunca a outra daria.

    Essa mulher que a cada amor proclama
    A miséria e a grandeza de quem ama
    E guarda a marca dos meus dentes nela.

    Essa mulher e um mundo! - uma cadela
    Talvez... - mas na moldura de uma cama
    Nunca mulher nenhuma foi tão bela.


    Vinicius de Moraes

     

     
  3.  eu vi....naum achei nada demais....não sei se vcs sabem mas essa história de decidir como gastar o dinheiro é tudo de brincadeira, pq quando o programa acaba cada família decide como gastar o dinheiro entaum, nm dou mta importância p/ essa parte do programa...

     

     
  4.  Nunca tinha pensado na hipótese de implosão das torres...muito bizarro....QUEM teria interesse em implodir o W.T.C. senão o próprio Osama...mas se ele tivesse feito isso, por que sequestrar os aviões p/ bater c/ eles nas torres??!??....muito mal explicada essa história...

    ...e quanto à queda dos aviões na Pensilvânia....quer dizer que eles podem ter explodido no céu??? mas se foi isso ou qualquer outra coisa que aconteceu por que raios esconderam e disseram que ele caiu?

     ..issu td parece mais suposições de gente que busca por histórias macabras de mistério e suspense onde na verdade não há nada...

     

     
  5. ...eu vi a notícia dessa menina...coitada......e pensar que mesmo com tantos casos como esse acontecendo há ainda quem faça propaganda da  magreza como sinônimo de felicidade por aí...principalmente no orkut...

     

     
  6. "O Corvo"
    (por
    Edgar Allan Poe - Tradução de Fernando Pessoa)

    Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
    Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
    E já quase adormecia, ouvi o que parecia
    O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
    "Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
    É só isto, e nada mais."

    Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
    E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
    Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
    P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
    Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,

    Mas sem nome aqui jamais! 

    Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
    Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
    Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
    "É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
    Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.

    É só isto, e nada mais". 

    E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
    "Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
    Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
    Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
    Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais. 

    Noite, noite e nada mais. 

    A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
    Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
    Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
    E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
    Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.

    Isso só e nada mais. 

    Para dentro estão volvendo, toda a alma em mim ardendo,
    Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
    "Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
    Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
    Meu coração se distraía pesquisando estes sinais. 

    "É o vento, e nada mais." 

    Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
    Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
    Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
    Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
    Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais, 

    Foi, pousou, e nada mais. 

    E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
    Com o solene decoro de seus ares rituais.
    "Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
    Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
    Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."

    Disse o corvo, "Nunca mais". 

    Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
    Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
    Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
    Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
    Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais, 

    Com o nome "Nunca mais". 

    Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
    Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
    Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
    Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais
    Todos - todos já se foram. Amanhão também te vais".

    Disse o corvo, "Nunca mais". 

    A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
    "Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
    Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
    Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
    E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais

    Era este "Nunca mais". 

    Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
    Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
    E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
    Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
    Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,

    Com aquele "Nunca mais". 

    Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
    À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
    Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
    No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
    Nauqele veludo one ela, entre as sobras desiguais,

    Reclinar-se-á nunca mais! 

    Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
    Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
    "Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
    O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
    O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais". 

    "Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
    Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
    A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
    A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
    Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!

    Disse o corvo, "Nunca mais". 

    "Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
    Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
    Dize a esta alma entristecida se no Édem de outra vida
    Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
    Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais". 

    "Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
    Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
    Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
    Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
    Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais". 

    E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
    No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
    Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
    E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,

    Libertar-se-á... nunca mais!

  7.  Kapranos é incrível....ele naum é lindo, é diferente, por isso acho ele lindu..principalmente no clipe Walk Away ....

     

    .....td bm Kah Branco...naum te odeio naum...

     

     olha aki o vocalista da banda Fresno, Lucas Silveira, acho ele um dos poucos músicos brasileiros que se salvam em matéria de beleza...

     ( ele é o segundo da esquerda pra direita)

     

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     q tal?

     

     

     

     

     
  8. Uma poesia do Vinícius de Moraes que eu gosto bastante. Apesar da simplicidade ela tem um ritmo muito bom' date=' e talvez seja a própria simplicidade e o pieguismo da poesia que dão a graça, principalmente na terceira e quarta estrofes. 

     

     

    Se você quer ser minha namorada
    Ah, que linda namorada
    Você poderia ser
    Se quiser ser somente minha
    Exatamente essa coisinha
    Essa coisa toda minha
    Que nínguem mais pode ser

    Você tem que me fazer um juramento
    De só ter um pensamento
    Ser só minha até morrer
    E também de não perder esse jeitinho
    De falar devagarinho
    Essas historias de você
    E de repente me fazer muito carinho
    E chorar bem de mansinho
    Sem níguem saber por quê

    Porém, se mais do que minha namorada
    Você quer ser minha amada
    Minha amada, mas amada pra valer
    Aquela amada pelo amor predestinada
    Sem a quela a vida e nada
    Sem a qual se quer morrer

    Você tem que vir comigo em meu caminho
    E talvez o meu caminho seja triste para você
    O seus olhos tem que ser só dos meus olhos
    Os seu braços o meu ninho
    No silêncio de depois
    e você tem que ser a estrela derradeira
    Minha amiga e companheira
    No infinito de nos dois

    [/quote']

     

     

     essa eh a coisa mais linda que eu já vi na minha vida!!!!!!!!!!! dah vontade de escrever na parede do quarto, fazer tatuagem dela, decorar...sei lah mais o que.....amo Vinicius de Moraes e nunka tinha visto essa poesia dle...valeu mesmo Conan.....10

     

     
  9. dah soh uma olhada q coisa mais linda!!!!!!:::::

     

    Trovas De Muito Amor Para Um Amado Senhor<?:NAMESPACE PREFIX = O />

     

    Nave

    Ave

    Moinho

    E tudo mais serei

    Para que seja leve

    Meu passo

    Em vosso caminho.

    Dizeis que tenho vaidades.

    E que no vosso entender

    Mulheres de pouca idade

    Que não se queiram perder

    É preciso que não tenham

    Tantas e tais veleidades.

    Senhor, se a mim me acrescento

    Flores e renda, cetins,

    Se solto o cabelo ao vento

    É bem por vós, não por mim.

    Tenho dois olhos contentes

    E a boca fresca e rosada.

    E a vaidade só consente

    Vaidades, se desejada.

    E além de vós

    Não desejo nada.

                 

                                   Hilda Hilst

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