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Forum Cinema em Cena

Thico

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  1. Uia. Mas assim, leo, a cena da piscina não se acha em qualquer lugar. É um primor de execução!
  2. Nem vi o Twinkle Twinkle Little Star ainda, mas fico feliz com a indicação do GRANDE Hoyte Van Hoytema, fotógrafo do brilhante filme anterior do Alfredson, Deixa Ela Entrar, responsável por um dos planos mais embasbacantes que eu já vi, além também do muito bom trabalho em O Vencedor, no ano passado.
  3. Eu não sei que raios vem a ser "jornalismo cultural"(quem cobre Mulheres Ricas e BBB - que eu adoro! - também seria jornalista de cultura?), muito menos focado em cinema. Deve ser isso que o Rubão faz, de comentar os vestidos e a aparência das atrizes em meio às suas críticas, falar de "discos antigos" para falar de Match Point e outras coisas do tipo. Eu não saco disso. Mas foi bom que o Renan disse que era disso que o Rubão entendia, e não de cinema, porque neste campo eu sei numerar umas 400 pessoas que escrevem que entendem MUITO mais que nosso querido REF. Eu tive a curiosa oportunidade de cobrir Paulinia este ano e ver Rubão em prática. É muito divertido! E ele é completamente ignorado por 100% dos outros profissionais que cobrem o Festival (talvez não pelos "jornalistas culturais"), o que prova que o que ele faz não é muito crítica de cinema. Mas, de verdade, eu curtia ver ele todos os dias apresentando as sessões com a Marina Person e quase despencando da cadeira do cinema, pois ele dormia em TODOS os filmes. É um gênio, de fato!Thico2012-01-11 10:09:32
  4. Vou quotar o Sopa também, só pra ele perceber que não é como ele falou (e receber um pouquinho de amor, que ele tá precisando...ownnnnnn). E eu não tenho absolutamente nada contra o Clooney, nem contra o Pitt.
  5. Mas então, apesar de não achar muito justa a indicação de Woody Allen e não ter o nome de Nicolas Winding Refn no meio, acho que devemos celebrar o fato de Tate Taylor não ter entrado. \o/\o/\o/
  6. OH MY GOD! Isso definitivamente foi imprevisto.
  7. Bridesmaids jamais será indicado ao DGA (eu gosto do filme). E o filme do Stephen Daldry já não foi sepultado?
  8. Assisti o constantemente indicado aos prêmios de roteiro original 50/50, com Joseph Gordon-Levitt. É um filme bem simpático, agradável e bonito na dose certa. Gordon-Levitt é, na minha opinião, um dos atores mais interessantes dessa nova geração e poderia estar nas disputas de alguns prêmios de atuação. Ao menos foi lembrado no Golden Globe (apesar de ser muito bizarra a classificação do filme como comédia). E Anjelica Huston também está excelente em suas poucas cenas, deveria ser indicada. E meio off-topic, mas vi também, depois de muito tempo, Another Year, do Mike Leigh. Gostei bastante do filme, ainda que reconheça que o exercício de unilateralidade da felicidade é pontualmente ineficaz. De todo modo, é interessante ver a vida caótica através do ponto de vista de um casal irremediavelmente feliz. Lesley Manville está extraordinária e definitivamente deveria ter sido indicada ao Oscar (quicá, deveria ter sido vencedora), mas admito não saber ainda se a indicaria como principal ou coadjuvante... Enfim, os filmes de Mike Leigh funcionam bastante comigo, me impressiona o modo como ele é capaz de fazer construções tão precisas de seus personagens, onde a sintese seria tão breve quanto uma linha de uma frase.
  9. Medo desse prêmio também. Espero sinceramente não ver o nome do Tate Taylor na lista, assim como gostaria que o Woody Allen não fosse indicado (não acho que mereça). Em compensação, fico na torcida pelo Spielberg e pelo Winding Refn!
  10. Essa é a que eu acho que ela merece. Mas no caso de Um Lugar no Coração de jeito nenhum. Antes dela mereciam Judy Davis e Vanessa Redgrave.
  11. Ah, a Hilary Swank merece bem mais seus dois Oscars que a Sally Field mereceu seus dois (ela mereceu um, no máximo).
  12. O Tinker etc já tá tendo pré-estréia e tem cabine de imprensa na semana que vem. Tô ansioso... E Gustavo, o filme é bom, mas só por ele não vale uma viagem. Valeria para ver mais coisas em cartaz, inclusive o Spielberg.
  13. Gustavo, confirma isso aí. No comunicado que recebemos no grupo de críticos consta que a cabine é no dia 16 de janeiro aqui em BH e no dia 12 em São Paulo. O filme é magnífico, assisti na Mostra CineBH e é um dos meus favoritos do ano. EDITADO Agora que li que você colocou a data de estréia como dia 20. Foi mal. rs Como curiosidade, não sei pra onde você pretende viajar, mas a sala de cinema onde será a cabine em BH é bem fraca. Já a sala do Reserva, em São Paulo, dependendo de qual, pode ser boa. Thico2012-01-06 19:03:12
  14. Tem uma grande cena de batalha. E várias outras grandes cenas, que se passam durante a guerra, mas não são exatamente de guerra. Não é um filme sobre a guerra, é um filme sobre um cavalo. Exatamente isso.
  15. Mas a questão não me parecer ser ou não meloso, mas sim a que se refere, o objetivo e tudo mais. Se trata de uma época específica, de um "tipo" de cinema que o Spielberg claramente gosta. Em Caçadores da Arca Perdida ele já faz algo do tipo, referente à mesma época, mas com outro tipo de filme. Aqui é outra coisa e o "mel" todo, na minha opinião, não só se justifica, como é também uma característica do diretor.
  16. Vamos lá: antes de mais nada, I don't see that coming...também vi War Horse ontem. Com pouco mais de 10 minutos de filme, eu tive um impulso de deixar o cinema. Apesar de ter entendido que era um filme realizado como os produtos de aventuras épicas da década de 40, eu não exatamente "comprei" a ideia. Nem a estética, as falas, as atuações e muitas coisas estavam me irritando. Os pontos de virada me pareciam todos muito óbvios e estava cansado só de pensar onde o filme deveria chegar. De cara eu me lembrei de The Quiet Man, do John Ford, que é um ótimo filme ambientado na Irlanda, mas muito pessoal para Ford, o que faz ele parecer ainda maior e mais bonito do que é. De que modo War Horse poderia parecer também maior? Pois bem, eis que foi o que Spielberg resolveu dizer depois. Ou não, acho mesmo que foi tudo uma questão de tempo para mim. A estrutura que a narrativa adquire é bastante interessante e, por algum tempo, pensei que fosse muito arriscada, por "abandonar" o protagonista e seguir uma trajetória diferente. Mas isso somente siginificava dizer que o protagonista era outro. E isso modificou minha percepção de um modo inacreditável. Ainda achava que era um épico bem realizado, mas não excepcional, muito menos por ser de um diretor como Spielberg. Porém, a melhor coisa que pode acontecer numa sala de cinema é perceber que você está enganado. War Horse, para além da suas referências e estética, é uma declaração extraordinária de amor à imagem, feita pelo diretor mais bem sucedido da História. Para isso, ele reverencia filmes como E o Vento Levou..., A Felicidade Não Se Compra, Virtude Selvagem, The Quiet Man, mas nunca sem deixar explícito que aquilo ali se trata de uma obra legítima de Steven Spielberg. War Horse tem sua dose de glicose elevada ao ponto mais alto da carreira do diretor, mas isso tudo é completamente absorvido pela platéia quando ele prova, imagéticamente, a razão dele ser grande. E já tinha um tempo que ele não me convencia disso. Pois bem, convenceu! E me emocionou com uma das seqüências mais espetaculares já filmadas em película. E refez, a partir de uma ideia dele mesmo (mal sucedida em Munique), uma cena simples e brilhante. E fez um desses momentos apoteóticos nascer diante dos olhos marejados de uma platéia entregue, por meio de signos onde todos sabiam o que estava para acontecer, mas ainda assim, estavam ali, posicionados para receber da tela a imagem e entregar de volta a emoção, em uma cena imensa pontuada por neve. War Horse é esse CINEMA de uma outra época, que realmente não vemos mais em qualquer Multiplex, mas que Spielberg magistralmente tenta trazer de volta. Não somente por nostalgia, mas por querer dizer que o mais importante é não esquecermos do que a arte é formada. Por fim, eu não me importaria caso ele ganhasse o Oscar, sinceramente. E o cavalo é, não outra coisa, que não um gênio!
  17. We Need to Talk About Kevin é um filme praticamente insuportável. Não vou perder meu tempo falando mal dele, porque nem vale a pena. A questão é que Tilda Swinton realmente está ótima e, mesmo não salvando um filme que não tem salvação, ela merece uma indicação com certeza! E poderia ter levado Cannes no lugar da Kirsten Dunst.
  18. E você não sabe...eu fui escrever do computador do Felipe e quase posto pelo perfil dele. Teria sido engraçado ninguém entendendo a esquizofrênia subita dele. Daí eu percebi e fiz o meu login. Porém, eu estou certo! HAHAHAHA
  19. Eu esqueci de postar aqui que o último filme que eu vi em 2011 foi Carnage. É um filme que não tem o mérito dos filmes de base teatral do Mike Nichols, de não negarem sua natureza, mas ainda serem realmente cinematográficos. O filme de Polanski não é. Na verdade, ele é duro, coreografado, com exceção de alguns momentos mais fluidos (bastante raros, devo dizer). É uma pena, pois é um elenco muito bom, que infelizmente não me cativa. Acho que Kate Winslet é a melhor deles, mas ainda assim sem grande euforia. Não acho que tenha havido um boicote por parte da crítica...Carnage simplesmente não é bom (mas também não é ruim).
  20. Eu concordo com o que você diz, mas a questão é que Mallick sempre foi considerado para uma vaga. Eu realmente acho que Nicolas Winding Refn pode não ser indicado em detrimento de uma indicação para Mallick. Aliás, isso é bem possível! O meu questionamento está quando não se considera Refn, que independente de ter levado prêmios mais influentes, vem sendo lembrado constantemente. Até porque aí estamos falando de coisas diferentes: caso ele estivesse sendo premiado por prêmios mais relevantes, ele teria que estar entre os favoritos ao prêmio; como não é o caso, mas sim sua lembrança em indicações, eu digo que acho estranho ele não estar sendo considerado para a indicação. Esta é a diferença. Eu realmente espero que ele seja indicado, acima de Mallick (por conta daquela picaretagem, mas não vem ao caso), acima de Allen, por um filme bem menos inventivo e que merecia menos alarde que o simpatiquinho Midnight in Paris. Se o Tomas Alfredson tiver chances, me sinto compelido a torcer um pouco pra ele também, pois sou admirador número um de Let the Right One In. Só não sei onde a concorrência dele está sendo demonstrada...
  21. A vantagem não está na não-lembrança de Allen pela Academia, está na lembrança constante de Refn pela grande maioria dos prêmios. Como você argumenta que Allen é um cineasta adorado, eu digo que os 17 anos de não-indicações, neste caso, pesam. Entendeu?
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