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Forum Cinema em Cena

Deadman

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Posts posted by Deadman

  1.  Pois é... Achei a mesma coisa de "O Grande Dave". Entretanto, confesso que os comentários do Soto me deixaram interessado em conferir o filme.

     

     Obrigado Por Fumar - 4,0/5,0 (Revisto)

     

     Simplesmente delicioso, inteligente, espirituoso e muito bem conduzido. Aaron Ekhart em seu melhor papel até agora. Perfeito na pele de Nick Taylor, o cínico lobista da indústria de cigarros.   
  2. sobre o cruise' date=' ahh, podreira e atuações ruins ele tem, concordo. todos têm. mas no geral acho que ele faz e interpreta coisas muito fodas. também gosto pra caramba.




    silk.jpg

    Silk - O Primeiro Espírito Capturado (Chao-Bin Su, 2006) - 8

    Esses orientais são estranhos, mas no bom sentido. O que esse chinesinho fez foi bem diferente, ele pega todos os elementos desses terror japoneses no estilo O Grito, O Chamado, O etc, cria um puta climão que não fica devendo pra nenhum desses, e depois praticamente desconstrói tudo, acrescentando um lance meio sci fi descolado. E aí que ta,isso tinha tudo pra ficar deslocado também, meio uma incompatibilidade de estilos ou algo do tipo, mas incrívelmente não. Pelo contrário até, faz ele até se destacar no meio desse sub-gênero meio desgastado. E tem outras coisas boas, a fotografia desse filme é algo que tem que ser comentado, e esse diretor também cria planos de deixar o queixo caído, alguns bem fodas mesmo. E o ambiente principal, a salinha de observação onde o tal espírito é capturado, putz, também é muito bem construída. Os espíritos em geral são muito bem construídos, eles realmente passam um ar bem bizarrão, tirando algumas trasheiras, como a cena que um entra no bolso, mas até isso contribuí pro ar mais cultzinho do filme. [/quote']

     

     Tbm um pouco do Cruise: o acho carismático e esforçado. A maioria das vezes, acho que acerta.

     

     Tensor, sobre esse "Silk": é fácil achar esse filme? O que vc viu foi baixado da net ou pelas vias "normais"?
  3. Visto:

    Triangle (Christopher Smith' date=' 2009)

    Caraca, que filminho interessante. É muito bom saber que ainda se consegue ser bem original sem que o fato de se ter uma boa idéia interfira no desenvolvimento de bom cinema. Pena que filmes como esse passem desapercebidos e bobagens amadoras virem hits.

    [/quote']

     

     Sapo, esse filme é bom mesmo?? Te pergunto isso porque vi o trailer e não deu tesão algum de conferir...

     Te lembra algum filme bacana e que sirva de base de comparação, como "referência"?

     

     PS: Vc já viu "Intacto"?
  4.  As resenhas do Sabadin não são muito confiáveis (já li muita merda), mas devo confessar que estou extremamente esperançoso (filme que não se leva à sério e personagens que riem de si mesmo e se auto-parodiam o tempo todo?!! Hummm... Gosto muito disso!!)

     Confiram:

     

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    12/07/2010 19h07

     

    OS MERCENÁRIOS- Nota: 3/5

    Celso Sabadin

    Os%20mercenários Os brucutus voltaram. Ou será que eles nunca se foram? Senta que lá vem história: nos anos 80, durante a era belicista e republicana de Ronald Reagan, a marca mais popular e representativa do cinema comercial norte-americano, não por acaso, era a truculência. Foi o auge de Chuck Norris, Van Damme, Stallone, Steven Seagal, Schwarzenegger, Dolph Lundgren e outros menos bombados. Eram filmes de direita que serviam a uma administração de direita. Tudo muito coerente num país que sempre soube muito bem como utilizar a força de seu cinema para finalidades políticas.

    Muito napalm passou por debaixo da ponte, os tempos mudaram, e hoje os EUA são capitaneados pelo democrata Obama, mais liberal que a grande maioria de seus antecessores. Não se justificaria mais, portanto, aquele tipo de cinema truculento.

    Assim, causou estranheza a divulgação do projeto Os Mercenários, dirigido e interpretado por Stallone, com as participações de ninguém menos que Dolph Lundgren, o eterno duro de matar Bruce Willis, e até uma aparição especial de Schwarzenegger. Isso sem mencionar que Steven Seagal, Van Damme e Wesley Snipes, convidados para o elenco, não puderam participar, por diferentes razões. E mais: a trama, também co-escrita por Stallone, enfocaria um grupo de violentos mercenários pagos para libertar um pequeno país latino de um terrível ditador. Os anos 80 estariam de volta? Seria o retorno do filme brucutu? Esta era a primeira impressão. Impressão que, felizmente, não se confirma: Os Mercenários é, antes de mais nada, uma baita diversão sem nenhuma pretensão oitentista de ostentar mensagens de direita.

    O grande mérito do filme é que ele não se leva a sério. Diálogos bem humorados e personagens divertidos passam o tempo todo se auto-parodiando, fazendo humor a partir dos próprios clichês que eles mesmos ajudaram a criar décadas atrás. Em determinados momentos, chega a lembrar o engraçadíssimo "Trovão Tropical".

    Barney (Stallone) comanda o grupo The Expendables, cuja tradução mais apropriada seria “Os Dispensáveis”, ou mesmo “Os Descartáveis”, mas que a distribuidora brasileira preferiu traduzir como Os Mercenários. São brutamontes sem pátria, altamente especializados em resolver grandes intrigas internacionais na base da pancadaria, cobrando pouco e perguntando menos ainda. Certo dia o misterioso Church (Bruce Willis) contrata o grupo para derrubar do poder de uma republiqueta latina o temível General Garza (David Zayas), ditador tão totalitário que até a bandeira do seu país tem a estampa do seu rosto.

    Barney e alguns de seus homens vão até o lugar, fazem um bom estrago, mas percebem que a missão seria difícil demais. Decidem não aceitá-la. Porém, em sua curtíssima estada no país de Garza, Barney se apaixona pela bela revolucionária Sandra, interpretada pela nossa conhecida Giselle Itié, atriz brasileira nascida no México, em papel de grande destaque (embora seu nome só apareça em nono lugar, nos créditos iniciais).

    Assim, os “Descartáveis” acabam aceitando a missão, não por dinheiro, muito menos por algum tipo de convicção política, mas sim pelo amor de Barney por Sandra, e pela lealdade de seus companheiros, que não deixam o líder sozinho, na mão. Trata-se de outro diferencial que Os Mercenários apresenta em relação aos filmes dos anos 80: naquela época, a motivação por amor e por lealdade seria mal vista pelos olhares republicanos que norteavam aquelas produções onde explodir e destruir era imprescindível.

    Não que não haja explosões e destruições em Os Mercenários. Muito pelo contrário. Mas aqui o arrancar de cabeças é desproporcionalmente violento e estilizado, propositalmente com um pé na paródia.

    Além de Giselle Itié, outro ponto de contato do filme com o Brasil são as locações realizadas no Rio de Janeiro, que em várias cenas serviu como o cenário ideal para representar o fictício país dominado por Garza.

    É bom ver atores veteranos como Stallone, Eric Roberts e Mickey Rourke curtindo representar estereótipos daquilo que eles próprios foram no passado. Rir de si próprio é uma das mensagens mais divertidas deste alto astral Os Mercenários.
    Deadman2010-07-15 14:49:30
  5.  Concordo que o filme é até "charmoso". O Allen sabe filmar e a fotografia coopera pra caralho, mas é um charme forçado, estereotipado e tão mentiroso e ordinário quanto a persona de Juan Antonio.

     Sabe aquelas fotos de casas de revista de decoração? Pois é...  

     Além disso não se trata de fazer esforço (pelo menos, no meu caso, não) pra dissecar o que o diretor "quis ou não quis" dizer com o filme dele, pelo simples fato do que ele disse (mostrou) não funcionou comigo, me soou irritante e extremamente falho; ruim mesmo.

     Enfim...

        
    Deadman2010-07-13 17:13:14
  6. Ah' date=' Dead... com atriz pornô no casting vc ainda tem dúvidas de que esse filme não vai se levar a sério?

     

    06
    [/quote']

     

     06 06 08 

     

     É mesmo... Pena que, pelo que li, ela deve morrer e feio. Seria "brilhante" se fosse a heroína da história.06     
  7.  Meu tbm!! Piranha é um classicão "B" muito bacana. Ver o Dreyfuss e Lloyd juntos num filme que (espero) não se leve à sério, mas traga bastante sangue e sequências bem filmadas será bem muito vindo!

     Currículo p/ isso, Aja tem.  
  8. Drag me to hell - Disseram muita coisa desse e fui conferi ontem. Gostei não... fórmulas já usadas em outros filmes do gênero em uma espécie de colagem mal azeitada de comédia, horror e podreira. Passo... 

     
    [/quote']

     

     Pois é, Nacka. Fui com tanta vontade ao pote, achando que ia me lambuzar com mel e dentro só tinha vinagre. Filminho vagabundo esse do Raimi...
  9. Devaneios eróticos de um velho punheteiro recebendo o disfarce de drama de relacionamentos' date=' onde romantismo é confundido com putaria. Ou somente eu entendi que toda essa pompa de Barcelona mais arte é mera desculpa para que a misoginia possa passear à vontade? Porque o máximo dos conflitos nesse filme, se bem entendi, é se as mulheres (todas, sem exceção, num estágio de insegurança e fragilidade monstruosamente inacreditável) em questão vão liberar a perseguida ou não, pra mais de um cara ou não. É simplesmente ultrajante.

    Decepção total. Ponto mais baixo da carreira do Woody Allen.
    [/quote']

     

     Só conferido agora. O pior é que não vi nada muito diferente disso aí que o Gago falou, não. Woody pretencioso e super clichezento. Isso sem falar na total antipatia pelo personagem do Bardem... Feio, pretencioso, fake, metido a besta (pseudointelectualcool), manipulador, incoerente, conveniente etc e ainda assim..."comedor"!! 06 09

     

     Ainda assim, não tem como não falar da atuação da Penelope e da Hall (surpresa total pra mim e tão boa - ou melhor - que a Cruz).

     

     Allen totalmente descartável e esquecível. 07

     

     PS: Fazia tempo que não me irritava tanto com uma narração em off... Que coisa pedante! E num filme do Woody Allen??!!! 13
    Deadman2010-07-14 08:18:55
  10.  Eu já acho um Tony Scott bem feito. Ação e humor na medida certa. Tudo bem que o persona do Joe é um genérico do John McClane, mas isso não atrapalha.

     Pra mim já vale pelas cenas do "fantoche que cospe bala" e da "cabeçada mortal" (cena do cigarro).  
    Deadman2010-07-09 15:20:59
  11.  

    Designer critica logo da Copa 2014: "É uma porcaria"

     

    01085134.jpg

    Dayanne Sousa

     

    O logotipo da Copa do Mundo do Brasil não representa o país, sentencia o designer gráfico Alexandre Wollner. Autor de mais de 180 logotipos - entre eles alguns bem familiares, como o do Itaú ou da Papaiz - ele ficou bastante insatisfeito com a marca oficial da Copa de 2014. "É uma porcaria", lamenta.

    A piada que ficou famosa no Twitter depois da divulgação do logo nesta quinta (8) comparou a marca com a silhueta do líder espírita Chico Xavier. Wollner também enxergou no desenho um rosto, mas fez uma crítica ainda mais ferrenha.

    - Olha bem para o desenho: é uma cara com a mão no rosto dizendo "que vergonha". Sabe quando você fala "que vergonha" e põe a mão no rosto?

    O objetivo do logo é representar a taça da Copa usando mãos que se entrelaçam. A escolha, porém, foi cercada de polêmica. A ADG (Associação dos Designers Gráficos do Brasil) publicou uma nota em que disse que foi excluída do processo pela Fifa. Além disso, o júri que elegeu o vencedor não foi composto por especialistas, mas tinha a modelo Gisele Bündchen, o escritor Paulo Coelho e a cantora Ivete Sangalo.

    Para Wollner, o processo foi antiético:

    - É isso que é a falta de ética. Não respeitam os profissionais, o profissionalismo.

    Leia a entrevista na íntegra.

    Terra Magazine - O que você achou do logotipo da Copa 2014?
    Alexandre Wollner - É uma porcaria. Uma porcaria e uma coisa muito antiética. E as pessoas que estão reclamando participam também de coisas antiéticas. Só porque não participaram estão brigando com todo mundo. Aqui no Brasil não tem condição nenhuma de, profissionalmente, falar o que é design. Tudo isso são oportunistas, é publicidade!

    Você está falando da crítica sobre quem foram os jurados que escolheram o logo?
    Você imagina o júri que escolheu... Que é isso? Não tem o que se comentar. Já houve concursos semelhantes que muitos profissionais participaram com um prêmio assim de R$ 15 mil. Eu tenho certeza que esse prêmio aqui foi uma barra de chocolate suíço. É uma coisa só pra aparecer, uma coisa de prestígio.

    Muita gente criticou. O logo ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter porque muita gente não gostou mesmo. Por que você acha que teve essa rejeição?
    Não se pode gostar de uma coisa dessa. Você pode ver. Olha bem para o desenho: é uma cara com a mão no rosto dizendo "que vergonha". Sabe quando você fala "que vergonha" e põe a mão no rosto? O desenho foi aleatório.

    Falando de design, o que é que um logotipo tem que representar? Como é a pesquisa para criar um logo como esse?
    Tem que respeitar a cultura do país que está representando. Se não respeitar, não tem significado nenhum. A cultura do país tem que ser feita pelo país, pelos profissionais do país. Pode ser que tenha sido feito por um brasileiro, mas não foi feito por especialistas, gente que faz a representação visual do país.

    Você gostou do logotipo desta Copa, da África?
    Também foi ruim. Não sobrevive, fica efêmera. Acabou a Copa e você nem vai lembrar mais. Uma simbologia não fica só no sinal, ela fica em tudo: na comunicação, nos equipamentos que você produz. Nessa Copa da África, os edifícios dos estádios são maravilhosos, mas você não vê nenhum sinal em volta. Fica uma coisa parada.

    Então que outras criações você acha interessantes?
    A única Olimpíada que deu resultado e que mudou a nossa cultura foi a Olimpíada de Munique de 1972, que resultou nos pictogramas que hoje são usados (em 72, ficaram famosos os desenhos que representavam a silhueta de vários atletas praticando esportes olímpicos). Em todo lugar, em todo o mundo se usa a mesma coisa. Foi usado em São Francisco, foi usado no Japão. Foi distorcido um pouco na Espanha. Mas já deu um significado de representação cultural de um país. Foi a primeira Olimpíada em que decidiram não usar a bandeira. Não adianta usar a bandeira da Alemanha porque não é só a Olimpíada da Alemanha, é do mundo todo.

    Falando nisso, esse nosso logo é verde e amarelo, as cores da bandeira.
    Não precisaria ser verde e amarelo. Poderia ser laranja, preto... O país vai patrocinar, mas o país não vai ser o vencedor da Copa. Pode ser que seja, pode ser que não seja. Só com verde amarelo é fácil. Qualquer coisa faz verde e amarelo. Verde e amarelo é um dos elementos do sinal do Brasil, mas não é o sinal do Brasil.

    Então você acha que não houve bons designers participando do concurso?
    Não é o designer que tem que fazer. Ele tem que participar, inclusive como coordenador. Mas não é só designer que aparece. Aparece estilista de uniformes, aparece a publicidade. E o designer deveria coordenar essas coisas. Não é só fazer a marquinha. É um complexo muito maior. Uma coisa muito profissional que aqui no Brasil não tem essa cultura. Então ganham as agências de publicidade, que estão destruindo todas as marcas.

    Eu gostaria que você falasse um pouco mais sobre o que você chamou de falta de ética. A ADG (Associação dos Designers Gráficos do Brasil) reclamou que havia um combinado com a Fifa e que não foi respeitado.
    É essa que é a falta de ética. Não respeitam os profissionais, o profissionalismo. E quem dirige os profissionais também não se manifesta. Isso deveria ter sido feito com mais responsabilidade, porque é importante.

  12.  Conferi Crepúsculo compulsoriamente (acompanhando dois sobrinhos) e só posso dizer uma coisa: lixo, muito lixo.

     Nenhuma ideia que preste, nada se salva. O filme é conduzido de um modo tão porco e tão mal feito que chegou a me assustar.

     Como pode um filme desses seduzir multidões de adolescentes e jovens??? COMO? Qual é a ideia, qual a sensação de um filme tão babaca desses?

     Kate, acho até que você pegou leve demais...

     

    PS: Por que quiis passar pela tortura 3 vezes (ou em 3 niveis diferentes)??! image026 
  13.  A minha grande preocupação (e não estou sendo ironico, falo sério mesmo!) é saber dos MILHÕES de jovens que ADORAM isso!!!

     Como pode? Onde está o senso crítico deve povo? Que tipo insosso e abestado de adultos esses adolescentes estão para se tornar e que, portanto, serão o "futuro da humanidade"?!! Que tipo de mundo eu e minha esposa (já caminahndo pra velhice) e minha atual filhinha vamos encontrar daqui há uns 15, 20 anos??  

       

     Deus nos ajude!!
    Deadman2010-07-05 13:20:29
  14.  

    O Livro de Eli2,5/5,0.

    Um belo equívoco (a fotografia do filme é ótima). Motivo? A história custa a se sustentar nas pernas ao longo de suas quase 2 horas de projeção, desmoronando feio ao final... Isso sem contar com a apresentação (inútil) de uma personagem vazia, irritante e mal caracterizada (Solara). Ouvi e li várias pessoas o colocando como candidato imediato a cult movie... Pfff! Sem comentários...

    Entretanto, devo admitir que para um cara de 55 anos, Denzel Washington chuta bundas com estilo e vigor.                 

    Los Cronocrimenes4,0/5,0.

    Filme de ficção espanhol de roteiro simples, direto e genial do batido, mas inesgotável filão, viagem no tempo. Tiozinho e sua esposa se mudam para uma bela casa no campo. Numa tarde bucólica, o cara, por conta de sua curiosidade, se vê enredado numa trama alucinante de um (suposto) crime (onde, depois, se percebe como peça fundamental) que de lambuja o coloca numa situação onde acaba por viajar no tempo (1h no passado). Para complicar, a tal viagem desencadeia uma série de eventos que acabam por influenciar diretamente para a ocorrência do suposto crime e leva à outras consequências trágicas na sua vida...                                             

    O filme tem paradoxos e loops causais que se mostram impossíveis, mas o MODO como Vigalondo conduz a trama é muito bacana!!!   

    Competente e muito bom filme! Recomendadíssimo!

    O Curioso Caso de Benjamim Button3,0/5,0.

    Longo, belo e vazio. Só não é um desastre total porque Cate Blanchett carrega o filme nas costas, muito bem amparada pela produção caprichada,  elenco competente de coadjuvantes (Jared Harris e Tilda Swinton só pra citar alguns) e roteiro decente.

    David Fincher, você continua me devendo...                                          <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

     

    Vírus (Carriers) – 3,5/5,0

     

    Surpreendente filme da safra pós pandemia H1N1 e do medo moderno que nos assombra: vermos nossa civilização devastada, não por guerras, mas por um ser microscópico, entretanto poderoso e letal. Fugindo do lugar comum dos pseudo-zumbis (“28 Dias” e “Eu Sou a Lenda”), não se trata de um thriller ou filme de ação, mas sim um drama que foca não o embate físico entre sobreviventes X afetados, mas no embate psicológico entre as personagens e seus dramas, medos e as consequências da exposição à uma situação limite de sobrevivência e de como isso pode afetar nosso comportamento e julgamento moral.

    Destaque para Chris Pine, perfeito como o amoral que está disposto a fazer tudo (tudo mesmo!) pra sobreviver e conseguir seus objetivos.

    O filme é curto, direto e de situações surpreendentemente incomodas e que fazem pensar.

    Me lembrou (em menor escala) outro filme de temática parecida, “A Estrada”.    

    Em Nome do Rei0,0/5,0

    Só consegui (à duras penas) ver 15 minutos. O que dizer??

    Lixo.

    Fico me perguntando o que fazem atores como o Ron Pearlman ou Ray Liotta e até mesmo o Statham a entrarem numa produção vagabunda e porca como essa...

    Primer – 3,5/5,0

    Enigmático, incompreensível e, ainda assim, hipnótico filme de ficção científica sobre viagem no tempo. Não entendi lhufas depois de 15 minutos de filme, mas gostei mesmo assim (??!!!). Pelo visto vou ter que conferir mais umas 10 vezes...
    Deadman2010-06-30 14:34:09

  15. Além disso' date=' a opção (de Murnau ou de quem quer que tenha sido) de caracterizar o Conde-vampiro Orlok  como uma figura assustadora ainda que aparentemente frágil, de aspecto doentio, meio corcunda, careca, orelhas pontiagudas, esquálido, olhos esbugalhados e com caninos anormalmente próximos, mais parecendo um rato já é, por si só, credencial para citar Nosferatu como o filme definitivo de vampiro porque o posiciona como transgressor na sua gênese (Murnau filmou uma variação de “Drácula” de Stoker sem a devida autorização) e além, na sua realização. Estas transgressões, mais que respeitam o mito, elevam-o à um ponto tal que passa o retrato mais fiel possível daquilo que essencialmente é: a história de um morto-vivo ambulante, um ser arrepiante e deprimente, a personificação do Mal, da Morte e da Peste que carrega por onde passa (ilustrada na cena antológica quando Orlok desembarca em Bremen abordo de um navio repleto de cadáveres e ratos...).

    [/quote']
    Belíssimo comentário.
    Caligari é sim uma outra obra prima (quem sabe um Expressionism Festival depois? den)
    Destaquei essa parte porque achei essa caracterização divina e, brincando um pouco com as possíveis interpretações, me remeteu imediatamente a um possível "diálogo" com a peste negra que praticamente dizimou a população europeia (especialmente os nobres) nas sinistras épocas do feudalismo e sua crise por volta do século XIV. Nosferatu teria suas raízes em uma sombria "purificação" da sociedade e, portanto, seria também a personificação da vingança da "natureza"?

     

     Na realidade, talvez isso e um pouco mais, pois uma resenha feita lá no blog Art Cine possui uma leitura ousada de uma cena terrível em Nosferatu: àquela onde em uma mesa enorme, postada no meio da uma praça, homens, mulheres e ratos disputam a mesma comida...

     O autor menciona que talvez haja ali uma alusão à "Santa Ceia" e à Peste e que numa cena só Nosferatu esculacha seus dois grandes inimigos, a ciência e a religião; nivelando-os por baixo e os fazendo inferiores ao seu poder.

           
  16. Que medo dessa foto do Christopher Lee 06 Nunca ouvi falar desse último' date=' parece interessante.


    edit: curiosidade: Deadman, seu nick é por causa daquele filme com o Depp?
    [/quote']

     

     Acredite, vale à pena.

     

     Sim. Aliás, é o único filme do Jarmusch que eu vi. E gostei muito... 
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