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Forum Cinema em Cena

Deadman

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Everything posted by Deadman

  1. Na boa' date=' pra que postar uma coisa dessas? Sério, qual o intuito, se o máximo que você pode conseguir, caso esteja certo, é produzir um spoiler pra alguém, quiçá comprometendo legal a experiência de assistir ao filme? Sem brincadeiras, qual a graça ou o mérito nisso? Claro que sempre há a possibildiade de você estar errado (e aí alguém pode dizer que não gostaria de entrar na sessão com quaisquer idéias ou teorias pré-concebidas), mas ainda assim permanece a pergunta: pra quê? Putz. [/quote'] ????!!!! Jesusmariajosé!! É apenas um comentário do que inferi lendo algumas resenhas! Que patrulhamento é esse? Não existe uma razão "existencial" ou relevante pra eu ter postado isso. E nem preciso!! Aliás, nem pra esse, nem para NENHUM OUTRO que porventura venha a postar aqui no fórum. Eu é que te pergunto: pra quê se preocupar e se espantar com um post besta e inôcuo igual esse meu??! Tem tanta coisa exdrúxula e sem sentido (e mais relevante, com certeza) postada nesse fórum... Não perca seu tempo. Veras2010-03-12 23:52:40
  2. bláblábláblá...Veras2010-03-12 23:51:31
  3. primeiramente deve ser estabelecer o que é razoável. O que é razoável pra mim pode não ser pra você e muito menos será para o Bat. Nem THL pode ser razoavél se analisado assim' date=' ou não.[/quote'] Confesso que fiquei confuso aqui...
  4. O pior (ou melhor, dependendo do ponto de vista...) é que você não tá muito errado, não...
  5. Penn é um ator talentoso, mas parece ser uma pessoa prá lá de escrota e arrogante. A cara dele ao falar essa frase era notadamente de desdém. Resta saber se era pra Academia ou pras atrizes que concorriam esse ano ao Oscar...
  6. Nossa, Soto, quanto ódio no coração...
  7. Pra mim não é bobeira. É apenas uma maneira diferente de enxergar o filme. Mas, é apenas uma opinião. Continuo concordando com o Nacka... Deadman2010-03-09 15:28:17
  8. Era pra esse post ser relativamente pequeno... Foi mal. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> ---------------------------------------------------------------------------------------------- Vou explicar meu “desgosto parcial” para com THL. Minha visão é que se trata de um filme niilista uma vez que mostra episódios de uma guerra estúpida e sem sentido (do ponto de vista dos soldados americanos, haja vista que o Governo notadamente sabe muito bem porque tá ali...). Os caras são bons no que fazem (são especialistas), mas... so what? Que merda eles tão fazendo ali? Pra quê?! Terra estranha, com gente esquisita... Para piorar não há comunicação: eles a priori tão ali pra “ajudar” o povo, mas transitam de trabuco na mão, tensos, quase sempre de óculos escuros e não falam a língua nativa. Não há possibilidade de conexão, de pontes, mas de abismos. Na verdade, simplesmente estão ali. São pagos pra isso, são executores hábeis e isso “deveria” bastar. Mas, não basta. Ou pelo menos pra alguns, não. Daí vemos os efeitos, os transtornos, o caos e o niilismo da guerra (qualquer guerra). O “problema” pra mim é que numa guerra sempre há “mocinhos e bandidos”, sim. O detalhe é que eles estão DOS 2 LADOS do confronto. Mostrar (?) insurgentes iraquianos (nem sabemos se o são...) sem rosto e sem nenhum desenvolvimento atirando ou enfiando bombas dentro de corpos de crianças ou usando um cidadão inocente e pai de família como bomba móvel não é o bastante. É pueril. É fraco. É cômodo. Onde os “fracos” do outro lado? Onde o heroismo iraquiano? Onde os addicted war retratados sem concessões travestidas de licenças poéticas e falso heroísmo? Mesmo que perdidos, cadê o vilão (ou vilões) e o herói (ou heróis) do lado americano?! Mesmo que fanáticos, cadê os motivos dos insurgentes? Tudo bem a Bigelow deixar lacunas e perguntas, não nos dando respostas prontas (antes isso do que ser didática e expositiva), mas não tomar uma posição mais CRÍTICA acerca do conflito e dos conflitos dos envolvidos (soldados, insurgentes e o povo iraquiano) faz o filme ficar menor do que aquilo que poderia (e o material é farto) ser. Há pistas de uma postura crítica (a cena do motorista que fura um bloqueio e fala do Will a seguir, o revelador e emblemático discurso de James sobre os “motivos” - não os há - de ser do jeito que é quase no final do filme), mas não fica claro e eu não gostei disso. Talvez até esteja lá (o filme vale uma segunda conferida) e eu não vi. Afinal, como disse o Nacka, “...nem se quisesse esse filme seria apolítico”... Talvez ela realmente tenha filmado com um quê “estupefato” ou tenha deixado velada nalguma cena discreta ou que nem imaginamos. Quem sabe deixa sua opinião ao deixar para o tal coronel Cambridge <SPOILER> um conselheiro, alguém que deveria estar numa posição mais crítica e de bom senso no filme as falas mais absurdas e nonsenses... Ele chega a dizer pro um sargento Eldridge “relaxar... Quem sabe pode até ser um bom lugar para se estar... Pra ele aproveitar e quem sabe até se divertir naquela situação...” pra, no dia seguinte, de forma infantil e inconsequente, virar carne moída... Talvez aqui, Katryn tenha quisto dizer “Não é nada engraçado, não é divertido. É irracional e sem sentido, mas estamos matando e morrendo por isso. Até quando?”. Será? Particularmente, não vi isso da forma contundente como EU gostaria que fosse. Tão contundente quanto a cena <SPOILER> da descoberta do esconderijo da fábrica de bombas e do cadáver com recheio especial de C4... Entretanto, considerando seu discurso ao receber o Oscar de Melhor Direção, NÃO. Deadman2010-03-09 16:26:21
  9. Acho interessante um fato recorrente aqui no fórum: o cara vem aqui e posta suas observações, sua visão particular sobre um determinado filme e aí aparece um zé mané e escreve embaixo: "Quanta besteira!", "Coitado, o cara não entendeu o filme...", "Era preferível ficar calado do que postar isso" e coisas do gênero. Outro dia li um post até engraçado do Dr. Calvin (tópico de AVATAR) criticando um usuário (Nostromo) que tinha postado um texto, realmente imenso, talvez verborrágico e equivocado sobre a Subjetividade (mas, ainda assim, uma tentativa de discorrer sobre algo); já que no passado era um dos que mais postava num tópico especificio sobre o tema... Depois, vira e mexe, alguns aparecem aqui reclamando que o fórum não é a mesma coisa de antes e que as discussões sobre Cinema não fluem. Vá entender... Deadman2010-03-09 10:33:27
  10. Matéria fresquinha, fresquinha saída hoje no jornal Estadão. Visões, visões... PS: particularmente, acho que Luiz Bolognesi viu o filme com olhos "exagerados", mas entendo e concordo de certa forma com a visão dele. Por isso, não considero que a premiação foi justa. Sigam com o cortejo. ---------------------------------------------------------------------------------------------- E Ganhou a Máquina de Guerra Filme vencedor transforma os assassinos que dizimam culturas em heróis-santos Análise, LUIZ BOLOGNESI, ESPECIAL PARA O ESTADO POLARIZAÇÃO - O abraço do derrotado Cameron na ex-mulher vitoriosa, Kathryn: o filme dela não passa de "caubóis contra os apaches" Ao contrário do que parece à primeira vista, a polarização entre Avatar e Guerra ao Terror não traduz uma disputa entre cinema industrial e cinema independente, nem batalha entre homem e mulher. O que estava em jogo e continua é o confronto entre um filme contra a máquina de guerra e a economia que a alimenta e outro absolutamente a favor, com estratégias subliminares a serviço da velha apologia à cavalaria. Avatar foi acusado nos Estados Unidos de ser propaganda de esquerda. E é. Por isso é interessante. No filme, repleto de clichês, os vilões são o general, o exército americano e as companhias exploradoras de minério do subsolo. Os heróis são o "povo da floresta". A certa altura, eles reúnem todos os ''clãs'' para enfrentar o invasor americano. Clãs? Invasor americano? Que passa? É difícil entender como a indústria de Hollywood conseguiu produzir um filme tão na contramão dos interesses do país e transformá-lo no filme mais visto na história do cinema. Esse fato derruba qualquer teoria conspiratória, derruba décadas de pensamento de esquerda segundo a qual a indústria de Hollywood está sempre a serviço da ideologia do fast-food e da economia que avança com mísseis, aviões e tanques. Como explicar esse fenômeno tão contraditório? Brechas, lacunas na história. Ou como diria Foucault, a história é feita de acasos e não de uma continuidade lógica cartesiana. A necessidade do grande lucro, da grande bilheteria mundial produziu uma antítese sem precedentes chamada James Cameron. O homem de Titanic tinha carta branca. Pelas regras da cultura do "ao vencedor, as batatas", Cameron podia tudo porque era capaz de fazer explodir as bilheterias mundiais. Mas, calma lá, cara pálida, uma incoerência desse tamanho, você acredita que passaria despercebida? O general americano, vilão? As companhias americanas que extraem minério debaixo das florestas tratadas como o império das sombras? Alto lá. Devagar com o andor, mister Cameron. Aí, alguém chegou correndo com um DVD na mão. Vocês viram esse filme da ex-mulher do Cameron? Não, ninguém viu? Então vejam. É sensacional. Ao contrário de Avatar, nesse DVD aqui o soldado americano é o herói. Aliás, mais que herói, ele é um santo que arrisca sua própria vida para salvar iraquianos inocentes. Jura? Temos esse filme aí? Sim, o pitbull americano é humanizado e glamourizado, mais que isso, ele é santificado. Então há tempo. Guerra ao Terror estreou no Festival de Veneza há dois anos. Por acaso eu estava lá como roteirista de Terra Vermelha, do diretor italiano Marco Bechis, e fui testemunha ocular da história. O filme da diretora Kathryn Bigelow foi absolutamente desprezado pelos jornalistas e pelo público. E seguiu assim. Indo direto ao DVD, em muitos países, sem passar pelas salas de cinema. Até ser resgatado pela indústria americana como um trunfo necessário para contestar Avatar e reverenciar a máquina de guerra e o sacrifício de tantos jovens americanos mortos e decepados em campo de batalha. Trabalhando num projeto para o mesmo diretor italiano, que pretendia fazer um filme sobre os viciados em guerra no Iraque, eu pesquisei o assunto durante alguns meses. Tudo muito parecido com o filme de Bigelow, exceto por um detalhe. O detalhe é que os soldados americanos que se tornam dependentes da adrenalina da guerra tornam-se assassinos compulsórios e não salvadores de vidas. O sintoma dos viciados em guerra é atirar em qualquer coisa que se mexa, tratar a realidade como videogame e lidar com armas e balas de verdade como um brinquedo erótico. Se Guerra ao Terror representasse nas telas essa dimensão da realidade, seria um filme sensacional, mas não teria levado o Oscar, podem apostar. Guerra ao Terror venceu o Oscar porque, como nos filmes de forte apache, transforma os assassinos que dizimam outras culturas em heróis santificados. A cena extremamente longa e minimalista em que os jovens soldados americanos em situação desprivilegiada combatem no deserto os iraquianos é o que, se não uma cena clássica de caubóis cercados por apaches? Sem nenhuma surpresa para filmes desse gênero, os garotos americanos vencem, matam os iraquianos sem rosto, como os caubóis faziam com os apaches no velho-oeste. A cena do garoto iraquiano morto, com uma bomba colocada dentro do corpo por impiedosos iraquianos, que literalmente matam criancinhas, tem a sutileza de um elefante numa loja de cristais. Propaganda baratíssima da máquina de guerra. No filme de Cameron, os na"vi azuis podem ser os apaches que derrotam o general e expulsam a cavalaria americana. Mas isso é apenas uma ficção. Na vida real do Oscar, a cavalaria precisa continuar massacrando os apaches. Luiz Bolognesi é roteirista de filmes como Bicho de Sete Cabeças e Chega de Saudade Deadman2010-03-09 09:34:28
  11. Melhor que 2009, ok. Mas, EVER??!! Discordo. Até poque a "homenagem" ao gênero Horror foi uma porcaria. Rápida e incluindo cenas de filmes nada a ver...
  12. Puuutzzzz!!! É mesmo!!! Que mancada horrorosa!
  13. Apesar de ter achado injusto THL ter sido O Filme da noite (não merecia os 6 Oscar que recebeu), até que achei a cerimônia enxuta e bem conduzida se comparada com a de 2009. Apesar disso, não fugiu muito do que (quase) sempre é: previsível e injusta. Perdedor da noite-> Quentin Tarantino. Coitado. Tava visível a cara de frustação dele... Só não foi recolhido com pá devido à vitória mais que merecida de Waltz, o ator do ano. As “boas sacadas” da cerimônia:<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> - Steve Martin e Alec Baldwin. Poucas e eficazes intervenções. A química entre os dois, num primeiro olhar, me pareceu “estranha”, mas depois vi que funcionou. Gostei. - James Taylor cantando acompanhado de seu violão enquanto mencionavam e mostravam fotos daqueles que foram dessa pra melhor (ou não...). Simples e tocante. - A apresentação de Ben Stiller. Hilário e super espirituoso. - A homenagem a John Hughes. Cheguei a ficar emocionado... Sério. Cenas de filmes que marcaram minha infância e adolescência. Muito bacana. As “furadas” da noite: - O novo método de apresentação dos indicados a Melhor Ator e Atriz. Sem comentários... - Sandra Bullock ganhar o Oscar no lugar de Meryl e Gaborey Sidibe. Pfff... - Cortarem o som dos microfones de alguns ganhadores no meio da fala de agradecimento. Mais grosseiro, impossível. - O bizarro número musical. Quê foi aquilo??! - A homenagem pífia e mal feita ao gênero Horror. Sem comentar as gafes de terem aparecido filmes que não são NADA ou quase nada relacionados ao horror. Lamentável! OBS 1: visível a emoção de Jeff Bridges ao ser elogiado por Michelle Pfeifer. O cara merecia. OBS 2: Será que o James Cameron realmente acha que aquele cabelinho dele tá legal? Tá parecendo uma senhora bonachona... OBS 3: Minhas apostas foram pulverizadas. Pelo menos, Avatar não perdeu o Oscar de Melhor Fotografia. Justíssimo! OBS 4: Como a Academia é previsível... Quando anunciaram a Bárbara Streisand para apresentar o vencedor de Melhor Direção ficou na cara quem ia ganhar. Fazer o quê, né? É a Academia querendo ser politicamente correta e antenada aos novos tempos homenageando the woman’s power na véspera da comemoração do Dia Internacional da Mulher. Pfff! Tá bom... OBS 5: Alguns comentários do REF foram impagáveis!! Deadman2010-03-08 12:03:48
  14. O Cinema é uma Arte interessante e a subjetividade é algo assombroso... Henrique Goldman chamou o filme de "ignorante"!!
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