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Deadman

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Posts posted by Deadman

  1.  

    2- Na verdade' date=' até há pouco você estava certo. Enxerguei demais... 08 Lendo sobre alguns comentários animados sobre o filme no fórum (não li todos os posts...), imaginei que tivessem incensado o roteiro, mas não é que NINGUÉM o achou grande coisa (exceto você logo acima e a Academia...rs)?...

     

    [/quote']

     

    (1)Pois é. Isso só comprova os equívocos de seu comentário.

    Vc veio com tanta vontade em falar mal que até criou na sua cabeça supostos "superelogios" ao roteiro do filme... Que só vc viu... Tá precisando de óculos novo? 06 

     

     

    (2)Se enganou numa coisa: achar o roteiro eficiente é totalmente diferente de achá-lo o último copo de água no deserto. Não precisa deturpar comentários pra tecer sua opinião.

     

    (3)E valeu pelo chato..05

     

     

     

    1- O que eu vi do roteiro, explicitei no post: enxuto e direto. Superelogios??! 09 Eu até posso estar precisando de óculos novos, mas você tá precisando é de outra coisa...

     

    2- Que tal começar por seguir seu próprio conselho?

     

    3- De nada! 05 
  2.  

     

    Não Fe... não tô confudindo não. Tanto é que eu disse que "boa parte" do resultado é por causa do roteiro.

     

    O filme tem muitas coisas que não só foram "mérito" da direção.

    Ou vc acha que a Bigelow saiu pelas ruas "vamo botar a camera aqui' date=' vc vai fazer isso e assim, vai pegar aquilo ali, caminha para lá, vira e vamos gravar? 06

    Tem muita coisa ali que é mérito do roteiro (Claro que se não fosse tecnicamente tão bem feito, não teria o mesmo efeito. Mas tudo tem seu ponto de partida...)

     

     
    [/quote']

     

     Quase meia noite e eu aqui, morrendo de preguiça de ficar "explicando" detalhadamente o que quiz dizer no meu post mais acima... Dar quote, então...Pfff! Esquece! Assim, vou enumerar seus comentários, sobre meus equívocos e contradições, ok?

     

    1- Bem, aqui você parece só pegar um gancho do meu comentário pra deixar claro o seu ponto de vista.

     

    2- Na verdade, até há pouco você estava certo. Enxerguei demais... 08 Lendo sobre alguns comentários animados sobre o filme no fórum (não li todos os posts...), imaginei que tivessem incensado o roteiro, mas não é que NINGUÉM o achou grande coisa (exceto você logo acima e a Academia...rs)? Ahh, em tempo: cometi um deslize feio e recorrente. Quis dizer ENREDO e usei a palavra ROTEIRO. Leia ENREDO onde aparece a palavra ROTEIRO ligada a pires, ok? Melhorou um pouquinho a contradição? 06

     

    3- Aqui, você não entendeu o que escrevi. Releia com atenção, por favor. Uma idéia (ou visão) pertinente a um assunto não significa ser "profundo", "adequado", "honesto" ou "whatever you want"! Não há contradição. São coisas distintas.

     

    4- De novo, sugiro reler o texto. Não usei o termo errado. Pra ficar mais fácil e didático: o filme é uma Consul, não uma Brastemp. Deu pra pegar a ideia, né? Ótimo! 03

     

    5- Quem disse pra você que "tem certos momentos que esse tipo de filmagem se faz necessário..." (sic)?? O Paulo Grama Verde? É cada um que aparece aqui... 06 06

     

    6- Já explicado acima minha admitida troca de conceitos. Ahh, em tempo: Sall, você é chato.      

         
    Deadman2010-03-06 01:08:41
  3.  

    deadman' date=' seu post sobre The Hurt Locker e os demais indicados é A CONTRADIÇÃO em pessoa. Apesar de muitos equívocos, vc falou sobre uma certa coisa q também eu vinha pensando.

     

    Não mando balo pq tô sem tempo agora 16

     

     
    [/quote']

     

     Equívocos... Contradição...

     

     Será que é tão difícil assim dizer que só discorda do meu ponto de vista? 09

     

     
  4. Pois é Deadman' date=' bem-vindo ao Oscar, os filmes premiados quase nunca são Brastemps. [/quote']

     

     06 06 Pois é... Acho que esse ano vai acontecer um déjà vu de 99... Saving Private Ryan era (é) zil vezes melhor que Shakespeare in Love e ainda assim "só ganhou" 5 Oscar (Shakespeare, levou 7, sendo 4 entre os 6 prêmios principais).

     Paciência. icon_confused

        
  5. Finalmente, pude conferir o favorito a ser O filme da noite do Oscar: The Hurt Locker (Guerra ao Terror).

    Não, não me animei a conferi-lo no Cinema. Afinal, há tempos, já o tinha percebido na prateleira da locadora e não tive nenhuma vontade de vê-lo; mas o fiz em alto nível (TV de 42”, em HD e som 5.1).

    Depois de 131min percebi os porquês que, eventualmente, o farão ser o filme mais premiado da noite: é um típico filme americano (militar fodão, “corajoso” – entenda-se, maluco – que salva o dia, colocando na reta o dele e dos seus budys) que, de modo velado, enfia metade do dedo na ferida aberta da guerra estúpida do Iraque (que segue adiante...). A Academia gosta desse tipo de filme, mesmo o mise-em-scène não sendo ufanista, tá tudo lá.

    Detalhe: interessante ver aqui pessoas criticando o roteiro de Avatar e jogando o desse filme nas alturas já que a história de THL é da profundidade de um pires. O único grande mérito é ser enxuto e direto já que praticamente cola no personagem Will James, um sargento especialista egoísta, viciado, perturbado, masoquista e perdido. Baseado nas desventuras diárias do cara, o filme é quase um tratado niilista (sai do nada e não leva a lugar algum) e pessimista sobre o ser humano. E finaliza com uma mensagem clara: você pode ser um escroto filho da puta, não saber pra onde ir e o que quer da vida, mas se é bom em algo (mesmo que não faça sentido algum a serventia desse dom), pelo menos isso pode te manter vivo. Mesmo que sua vida seja uma grande bosta.

    Dos três grandes concorrentes à Melhor Filme (Avatar, Bastardos Inglórios e Guerra ao Terror) é o mais fraco. Mãsss... como é bem filmado (fato indubitável) e traz uma história que mexe com fatos emocionalmente estreitos e pertinentes à nação yankee, deve levar o careca de Melhor Filme ou de Melhor Diretor. Particularmente acho que não leva os dois.

    O filme é bom, bem atuado (Anthony Mackie está muito melhor que Jeremy Renner e nem indicado foi. Vai entender...), muito bem editado, tem cenas antológicas (beleza plástica da cena inicial, o confronto no deserto e a cena do “corredor de cereais”), uma fotografia e som fodas, mas o filme em si não é essa Brastemp, não.

    Vejamos o que vai acontecer na noite do Oscar em relação à essa incensada obra da Kathryn Bigelow... Façam suas apostas.

    PS 1: vamos combinar que essa mania de filmar a la Paul Greengrass já deu o que tinha que dar, né? Que saco esse negócio de enquadrar tudo com delirium tremens...   

    PS 2: Ahh, não podia deixar de comentar: o filme é tenso pra cacete!! Outro grande mérito do longa.     

    Deadman2010-03-05 10:45:38
  6. Finalmente, pude conferir ontem o favorito a ser O filme da noite do Oscar: The Hurt Locker (Guerra ao Terror).

    Não, não me animei a conferi-lo no Cinema. Afinal, há tempos, já o tinha percebido na prateleira da locadora e não tive nenhuma vontade de vê-lo; mas o fiz em alto nível (TV de 42”, em HD e som 5.1).

    Depois de 131min percebi os porquês de, eventualmente, vir a ser o filme mais premiado da noite: é um típico filme americano (militar fodão, “corajoso” – entenda-se, maluco – que salva o dia, colocando na reta o dele e dos seus budys) que, de modo velado, enfia metade do dedo na ferida aberta da guerra estúpida do Iraque (que segue adiante...). A Academia gosta desse tipo de filme, mesmo o mise-em-scène não sendo ufanista, tá tudo lá.

    Detalhe: interessante ver aqui pessoas criticando o roteiro de Avatar e jogando o desse filme nas alturas já que a história de THL é da profundidade de um pires. O único grande mérito é ser enxuto e direto já que praticamente cola no personagem Will James, um sargento especialista egoísta, viciado, perturbado, masoquista e perdido. Baseado nas desventuras diárias do cara, o filme é quase um tratado niilista (sai do nada e não leva a lugar algum) e pessimista sobre o ser humano. E finaliza com uma mensagem clara: você pode ser um escroto filho da puta, não saber pra onde ir e o que quer da vida, mas se é bom em algo (mesmo que não faça sentido algum a serventia desse dom), pelo menos isso pode te manter vivo. Mesmo que sua vida seja uma grande bosta.

    Dos três grandes concorrentes à Melhor Filme (Avatar, Bastardos Inglórios e Guerra ao Terror) é o mais fraco. Mãsss... como é bem filmado (fato indubitável) e traz uma história que mexe com fatos emocionalmente estreitos e pertinentes à nação yankee, deve levar o careca de Melhor Filme ou de Melhor Diretor (particularmente acho que não leva os dois...).

    O filme é bom, bem atuado (Anthony Mackie está muito melhor que Jeremy Renner e nem indicado foi. Vai entender...), muito bem editado, tem cenas antológicas (beleza plástica da cena inicial, o confronto no deserto e a cena do “corredor de cereais”), uma fotografia e som fodas, mas o filme em si não é essa Brastemp, não.

    Vejamos o que vai acontecer na noite do Oscar em relação à essa incensada obra da Kathryn Bigelow... Façam suas apostas.

    PS 1: vamos combinar que essa mania de filmar a la Paul Greengrass já deu o que tinha que dar, né? Que saco esse negócio de enquadrar tudo com delirium tremens...   

    PS 2: Ahh, não podia deixar de comentar: o filme é tenso pra cacete!! Outro grande mérito do longa.      

    Deadman2010-03-05 14:12:46
  7.  

     Mais um problema cercando THL às vésperas do Oscar...

     

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    03/03/2010 - 09h10

    Produtores de "Guerra ao Terror" são processados dias antes do Oscar

    da Reuters, em Los Angeles

    Um sargento do Exército norte-americano está processando os produtores do filme "Guerra ao Terror", que lidera, ao lado de "Avatar", as indicações ao Oscar deste ano, cuja cerimônia de entrega acontece no próximo domingo.

    O militar afirma que o papel principal do filme é baseado nele.

    O sargento Jeffrey S. Sarver acredita que o roteirista Mark Boal se baseou em eventos que o evolvem para escrever o filme, de acordo com comunicado do advogado Geoffrey Fieger, que representa o militar.

    Divulgação

    Jeremy%20Renner,%20o%20ator%20que%20interpreta%20Will%20James%20em%20Guerra%20ao%20Terror;%20sargento%20processa%20produtores

    Jeremy Renner, o ator que interpreta Will James em "Guerra ao Terror"; sargento processa produtores

    Uma entrevista coletiva está prevista para esta quarta-feira no escritório de Fieger, que afirma que o caso será "multimilionário".

    A distribuidora Summit Entertainment divulgou ontem um comunicado que reitera que o filme é uma obra de ficção sobre soldados no campo de batalha.

    "Não temos dúvida que o sargento Sarver serviu seu país com honra e compromisso, arriscando sua vida para fazer um bom trabalho, mas nós distribuímos um filme baseado em uma história ficcional do roteirista Mark Boal", afirma o documento da Summit.

    Boal, que é jornalista, escreveu uma reportagem sobre um esquadrão antibombas no Iraque para a revista "Playboy". Ele desenvolveu a história para um roteiro sobre um grupo de soldados, focando no personagem Will James. A partir desse roteiro, o filme foi criado.

    Sarver alega que Boal estava com o batalhão dele e que o personagem principal, James, seria inspirado nele. O sargento diz ainda que o apelido de James no filme, "Blaster One", também era o seu nome durante o tempo em que ele serviu no Iraque.

    "Guerra ao Terror" arrebatou a crítica e levou nove indicações ao Oscar --entre eles ao prêmio principal, de melhor filme, para o qual é considerado favorito.

    O processo é o segundo problema recente que envolve o longa. Um de seus produtores, Nicolas Chartier, foi banido do prêmio após pedir votos ao membros da Academia por e-mail.

  8.  Falou demais e se fu. A cara do idiota ai embaixo...

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     02/03/2010 - 20h54

    Produtor que pediu votos para "Guerra ao Terror" por e-mail é banido do Oscar

    P

    colaboração para a Folha Online

    O coprodutor de "Guerra ao Terror" Nicolas Chartier, que pediu votos para o filme por e-mail aos votantes do Oscar, foi banido da cerimônia de entrega do prêmio por "violar as normas de campanha da Academia [de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood]". A informação foi divulgada há pouco pelos produtores da festa.


    Joel Ryan/AP

    Nicolas Chartier, que depois de mandar e-mail pedindo votos, foi banido da festa do Oscar

    Na semana passada, Chartier se desculpou por enviar um e-mail "extremamente inadequado" aos membros da Academia.

    Na mensagem, ele pedia a colegas de profissão que votassem em "Guerra ao Terror" na categoria de melhor filme e não em "um filme de US$ 500 milhões", em referência a "Avatar", seu grande adversário na disputa.

    O comitê executivo do prêmio fez uma reunião extraordinária nesta segunda, na qual decidiu pela punição.

    Pelas regras da Academia, é proibido "falar de modo negativo ou depreciativo de um filme concorrente".

    Com isso, se "Guerra ao Terror" vencer na categoria de melhor filme na cerimônia deste domingo (7), apenas três dos quatro produtores subirão ao palco para receber o prêmio.

    De acordo com a Academia, Chartier receberá sua estatueta numa data ainda não definida, após a festa.

    Deadman2010-03-03 11:39:13
  9. Hummm... Pegou mal, muito mal. 3d56

     

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    25/02/2010 - 19h45

    Produtor de "Guerra ao Terror" enviou e-mail pedindo votos no Oscar

    Divulgação

    O ator Jeremy Renner em cena do filme ''Guerra ao Terror''

    Los Angeles, 25 fev (EFE).- Nicolas Chartier, co-produtor de "Guerra ao Terror", filme candidato a nove prêmios Oscar, se viu obrigado a pedir desculpas por enviar um e-mail "extremamente inadequado" aos membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

    Segundo a edição de hoje do jornal "Los Angeles Times", Chartier enviou na semana passada um e-mail a colegas de profissão no qual pedia que votassem em "Guerra ao Terror" na categoria de Melhor Filme e não em "um filme de US$ 500 milhões", em referência a "Avatar", seu grande adversário na disputa.

    "Espero que tenham gostado de 'Guerra ao Terror' e, se querem que ganhe, diga aos nossos amigos que votam nos prêmios Oscar, aos atores, diretores, membros das equipes de filmagem, diretores artísticos, técnicos de efeitos especiais... se todos falarem com um ou dois amigos, nós ganharemos, e não um filme de US$ 500 milhões", escreveu Chartier.

    "Precisamos que os filmes independentes ganhem, portanto, se acham que 'Guerra ao Terror' é o melhor filme, ajudem-nos!", concluiu.

    A mensagem provocou polêmica em Hollywood, já que uma das regras da Academia sobre os filmes candidatos ao Oscar diz que não está permitida qualquer forma de comunicação que tente promover um filme concretamente fazendo comparações negativas em relação a outros.

    "Em particular, qualquer tática que destaque uma competição pelos títulos dos filmes está expressamente proibida", afirma a Academia.

    Chartier reagiu pouco depois com outro e-mail no qual pedia desculpas por violar as regras.

    "Minha ingênua ignorância das regras e minha plena estupidez como indicado pela primeira vez não são desculpas para meu comportamento e me arrependo profundamente", afirmou Chartier, produtor do filme junto com Kathryn Bigelow e Mark Boal, diretora e roteirista da obra, respectivamente.

    O produtor também pediu desculpas a quem se sentiu ofendido por seus comentários.

    "Ser candidato aos prêmios da Academia é uma honra, e eu deveria ter dedicado tempo para ler as regras", acrescentou.

    A Academia ainda não se pronunciou sobre uma eventual punição a Chartier.

    Deadman2010-02-26 00:08:38
  10. Atores falando qual a performance que mais gostaram dessa década... Algumas respostas interessantes' date=' outras nem tanto (decepcionado com a falta de imaginação de Julianne Moore!):

     

    [/quote']

     

     

     Alguém pode me explicar aquele cabelo da Bullock????!!13
  11. Só pra constar que a questão do nazismo é muito mais complexa do que isso e não acredito que seja o forte do filme evidenciar uma possível "gênese" de um sentimento de superioridade ariana. O nazismo tem relação com vários aspectos da cultura germânica que se formaram durante séculos' date=' desde os fundadores daquela civilização.
    O filme mostra uma bomba prestes a explodir, mas essa bomba não é necessariamente o nazismo eu temo crer que ela ainda não explodiu completamente. Só para citar um caso recente que poderia inserir nessa crítica: quem lembra do maníaco austríaco que mantinha a própria filha presa em um porão fortemente protegido dentro de casa? Estuprando-a durante vários anos, dando origem a vários "filhos-netos" em um círculo de horror a que a pobre enclausurada já havia se habituado?
    Histórias como essa fazem as perversidades mostradas por Haneke parecerem mesmo brincadeira de criança. [/quote']

     

     Só lembrando: o próprio Haneke disse que o filme NÃO É sobre a gênese do Nazismo... 03 
    Deadman2010-02-23 18:40:35
  12. Ó' date=' "sandice". Tanto os Infiltrados era o melhor dos indicados daquele ano, como Bastardos é disparado o melhor desse. E é sim o melhor do Tarantino.

    [/quote']

    Discordo, Infiltrados só não era mais fraco que Babel e Pulp Fiction bate Bastardos.

     

     Facim, facim...
  13. Achei Ironweed muito fraco' date=' tanto como filme quanto nas atuações do Nicholson e Streep. E olha que simpatizo com a marginalidade característica do Babenco. Naquele ano não vi todas as indicadas, mas acho o desempenho da Cher melhor que o da Streep (aliás, bem melhor).

     

    Já no ano seguinte ela realmente está fantástica em A Cry in the Dark, evocando aquela dúvida cruel, me fez sentir dó e ao mesmo tempo entender porque tantas pessoas a odiavam. Perfeita.

     

    Mas particularmente não acho que o Oscar esteja devendo algo pra Meryl, fora Sob o Domínio do Mal não lembro de nenhuma outra atuação que tenha sido esnobada. A única injustiça talvez seja As Pontes de Madison, mas tenho a impressão que este foi um filme que se valorizou com o tempo, e a Sarandon ter vencido naquele ano não foi nenhuma atrocidade.

     
    [/quote']

     

    Eu acho que o Oscar deve algo a Meryl Streep sim. E não é pouca coisa não.

     

    Mery Streep virou uma piada do Oscar, piada essa que tem um lado engraçadinho e um lado muito perverso. O lado engraçadinho é a indicação certa praticamente todos os anos, seja na categoria principal, seja na coadjuvante. A gente já sabe que ela vai entrar em alguma delas, tem cadeira cativa na festa. Nem importa muito o que ela faz. "As demais atrizes disputam 4 vagas, pois uma delas já é de Meryl", é o que dizem.

     

    O lado perverso é que ela se tornou uma das maiores perdedoras da história do Oscar. Todos os anos a Academia, num jogo meio sádico, a indica para alguma coisa e não lhe entrega prêmio algum. Apesar disso, também todos os anos ela aparece, prestigiando a festa, sempre simpática e sorridente, mesmo sabendo que vai perder. Por mais que os jornalistas insistam em algo do tipo "como você se sente sendo indicada pela oitava (ou nona, ou décima, eu já perdi a conta) vez, sem ter ganho nada desde os anos 1980?", ela nunca perde o bom humor. Parece ser uma pessoa excepcional, e não apenas uma atriz excepcional.

     

    E já que você se centrou apenas nas interpretações, ela própria é uma atriz tão boa que gera uma competição com ela mesma. Em Mamma Mia!, por exemplo, ela consegue o feito, muito raro, de dar dimensão a um personagem unidimensional e, ao mesmo tempo, transparecer o quanto ela, a atriz Meryl Streep, está feliz encarnando aquele personagem, mesmo ser ser algo particularmente bem escrito.

     

    O prazer que ela teve ali - inclusive cantando e dançando, e olhe que estamos falando de uma sexagenária - e o modo como ela enriqueceu a interpretação usando isso é algo que não se aprende em escolas de interpretação não. É uma mistura de inteligência, sensibilidade e instinto que poucos atores e atrizes no mundo inteiro conseguem fazer. Mas ela mesma sempre está tão bem que muitas de suas grandes interpretações (ou seja, praticamente todas) se tornam banais. As pessoas passaram a não dar muita bola, o que é, na minha percepção, uma tremenda injustiça.

     

    Pra encerrar, acabei de conferir no IMDB. São doze indicações consecutivas sem nenhuma vitória. É brincadeira?

     

     

     Poxa, Alexei!! Onde eu assino! Você sintetizou EXATAMENTE o que eu penso da Meryl! Uma das maiores atrizes de todos os tempos!

     Detalhe: desde de 96 (quando perdeu pela atuação estupenda em "As Pontes de Madison") vi que as indicações nos anos seguintes viraram rotina, piada interna.
  14. “We’re Gonna Win Best Picture”

    Posted by Sasha Stone On February - 11 - 201064 COMMENTS

    inglouriousbasterds2.jpg

    Pete Hammond talks to The Weinstein Co’s Harvey about Inglourious Basterds’ Oscar hopes:

    “We’re going to win best picture. This is the movie people love and it’s Quentin’s time. We are going for it and we are gonna get it' date='”  Weinstein told me Tuesday night at carmaker Audi’s celebration of the eight Oscar nominations for ‘Inglourious Basterds.” “Look, best director may be a question — and you can quote me on that — but we won the SAG award for best ensemble, actors are the biggest branch in the academy and they love the movie.” Perhaps he’s using “Crash” as an inspiration, which in 2004 was able to stop the tide of precursor awards for “Brokeback Mountain” by upsetting at SAG.

    Read the rest of this entry »

    [/quote']

     

     Será?? Basterds é bom, mas não é o melhor de Tarantino... Será que a Academia vai cometer a mesma sandice de quando premiou "Os Infiltrados" do Scorsa? 09
  15.  

    Ainda não vi o filme' date=' mas como sou fã de Haneke, busquei mais informações sobre o filme aqui e... Nada!!?? 09

    [/quote']

     

     Poxa, gente! Colocar o nome do tópico em alemão é foda, né? rsrs  Foi mal Beckin. 08

     

     Abaixo, link com entrevista do cara à Folha de São Paulo. Observações imperdíveis e que fala muito sobre o artista que é. Destaque para o conceito do que é Cinema pra ele...

     

     
    Deadman2010-02-12 09:57:43
  16. Remake de Fuga de Nova York volta a avançar - e saem detalhes

    Roteiro de Allan Loeb é bem recebido pela New Line, e pode sair mais barato

    11/02/2010 Marcelo Hessel

    Desde o fim de 2007, quando juntamente com a saída de Len Wiseman, o remake de Fuga de Nova York perdeu o astro Gerard Butler, a produção patina em boatos. Agora volta aos trilhos.

    Segundo a revista New Yok, Allan Loeb (Quebrando a Banca, Wall Street 2) escreveu uma nova versão do roteiro que foi bem aceita dentro da New Line Cinema. O projeto pode começar a andar, também, porque o orçamento foi consideravelmente reduzido.

    Isso acontece porque a Nova York do remake não será totalmente destruída (visual que sairia caro) e sim evacuada, à moda Eu Sou a Lenda. Ao invés de virar uma prisão gigante pós-apocalíptica, Manhattan se tornará um presídio privatizado - mal frequentado, mas intacto - depois que uma bomba radioativa explode nas cercanias da cidade.

    "Não é um filme-catástrofe. É mais um retrato de um ecossistema, quando cerca-se a cidade de muros e joga-se lá dentro só os tipos mais perigosos do planeta", diz a fonte anônima da revista, próxima ao projeto. Ainda de acordo com a revista, David Kajganich (Invasores) chegou a essa solução numa versão anterior do roteiro e Loeb afinou o humor de Snake Plissken ao revisar o texto.

    Ainda não foi escolhido o ator que viverá o novo Snake Plissken, personagem interpretado por Kurt Russell em dois filmes, o original e Fuga de Los Angeles (1996). No contrato que a New Line fechou com o diretor dos primeiros filmes, John Carpenter, há uma cláusula curiosa: o estúdio é obrigado a manter o tapa-olho de Plissken e ele ainda deve ser chamado de Snake.

    Na trama do original, Plissken é um condenado pela justiça e ex-herói de guerra que é enviado para a Manhattan-prisão futurista e destruída a fim de resgatar o presidente dos EUA, cujo avião foi derrubado na cidade por terroristas. Na nova versão, além da mudança do conceito da prisão, Plissken terá que resgatar não o presidente, mas uma senadora.

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     Só uma perguntinha: pra quê????????!!!!

     

     PS: muito bacana o ensaio acima. Vocês repararam nas pernocas torneadas da Keira?!? Quem diria, heim? 
  17.  Putz!! Agora você esculachou "Guerra ao Terror", Night! 06

     

     Falando sério... Concordo com o Herzog: o próprio Cinema é um "efeito", um meio usado para se contar uma história. Não posso falar (ainda) sobre "Guerra ao Terror" haja vista que não o conferi, mas realmente a história de "Avatar" é batida, quase infantil. Entretanto, os meios usados por Cameron para contar essa história são tão bem utilizados e de uma maneira tão bem orquestrada que me arrebatou.

     

     É vendo obras desse tipo que às vezes me pego questionando se o que importa realmente é a história ou a imagética do filme... Particularmente, me sinto mais atraído pela imagem, pela construção cênica, o clima. Sem isso, é difícil um filme (mesmo com uma puta história) me conquistar.      
    Deadman2010-02-11 13:25:05
  18. Para mim' date=' os melhores do ano foram Amantes (Gray), Up (Docter) e Abraços Partidos (Almodóvar).

     

    Voltando ao Oscar, saiu aqui uma notícia sobre a abertura de Berlim que retrata um pouco do que eu acho que pode ser a reação da AMPAS a Avatar. Notem que Werner Herzog é membro da Academia.

     

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    diz Werner Herzog em Berlim

    ALESSANDRO GIANNINI

    Editor de UOL Cinema, de Berlim

    Getty%20Images

    Werner Herzog, Yu Nan, Renée Zellwegger e José Maria Morales posam para os fotógrafos antes da apresentação do júri da mostra competitiva do Festival de Berlim

    ico_verfotos.gifVEJA OS FILMES DA MOSTRA COMPETITIVA

    Com algumas polêmicas e frases de efeito, o 60o. Festival de Berlim abriu as atividades na manhã desta quinta (11) com a apresentação do júri da mostra competitiva, que este ano será presidido pelo diretor alemão Werner Herzog. O corpo de jurados será formado pela diretora italiana Francesca Comencini, pelo escritor somali Nuruddin Farah, pela diretora alemã Cornelia Froboess, pelo produtor espanhol José Maria Morales, pela atriz chinesa Yu nan e pela atriz americana Renée Zellwegger.

    Os alvos da maior parte das perguntas foram naturalmente Herzog e Renée Zellwegger, que responderam sobre critérios de julgamento e a oportunidade de fazer parte do júri da mostra competitiva de um festival como o de Berlim, mais afeito aos filmes de pequeno porte e maior apuro narrativo. O alemão é um veterano do festival. Sua primeira participação foi em 1968, com "Signs of Life", pelo qual recebeu o Urso de Prata para melhor filme de estreia. "Fico surpreso que ainda hoje o festival continua aberto a todo tipo de manifestação e sempre em busca novos valores", disse ele.

    Renée Zellwegger esteve na Berlinale no ano passado, com o filme My One and Only", de Richard Loncraine, sobre uma mãe e busca de uma família para seu filho nos anos 1950, nos Estados Unidos. A atriz falou sobre a dificuldade de definir que pode ser um bom filme. "Concordo com Werner [Herzog'] sobre a impossibilidade de definir o que é um bom filme", disse ela. "O que mais gosto é quando um filme nos move, nos toca e nos inspira a rever o que achamos que sabemos a respeito das coisas."

    Ao ser questionado sobre as atividades da escola de cinema que mantém nos Estados Unidos, Herzog também foi indagado sobre sua ligação com a indústria do cinema americano. "Não trabalho em Hollywood, sou casado com uma americana e moro em Los Angeles", tratou de esclarecer. "De qualquer maneira, existe uma crise de dramaturgia em Hollywood. Não existem mais filmes como 'O Tesouro de Sierra Madre' ou 'Casablanca'. Por isso, eles estão cada vez mais olhando na minha direção."

    O melhor da coletiva, no entanto, ficou para o final, quando Herzog foi questionado sobre a dificuldade dos grandes festivais como o de Berlim de absorver as grandes transformações tecnológicas pelas quais vem passando o cinema e os filmes resultantes delas, como por exemplo "Avatar", de James Cameron. "Não nego essas transformações, ao contrário", disse ele. "Mas para mim são apenas instrumentos para contarmos histórias. Recentemente, assisti 'Avatar' e, apesar de alguns problemas na história, é um filme fenomenal em termos de efeitos. Adoro a passagem em que aqueles pequenas águas-vivas são atraídas para o corpo do personagem. O que realmente importa é a história."

    (o grifo é meu)

     

     O Herzog é uma figura... crazy Realmente a referida passagem é muito bacana e diz muito do que "esperar" no desenvolvimento do personagem e da história em si, mas cá entre nós, se queria mencionar algo "...fenomenal em termos de efeitos", foi infeliz ou fez piada. 

     O que há de especial, de inovador ou fenomenal no efeito da citada passagem das "águas-vivas" (não eram águas vivas, eram sementes...rs)?? Nada!

     Tô achando que ele cochilou vendo o filme e se saiu com essa pra não ficar mudo diante da pergunta. Ou foi ironico mesmo, de propósito. Na realidade essa resposta é a cara dele...

     

     PS: A Rennée está irreconhecível. Deu uma enfeiada legal!!! 07     
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