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bs11ns

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Posts posted by bs11ns

  1.  

     

     

     

     

    Deselegante seria ter dado esse filme pra qualquer outro diretor que não fosse o Aronofsky simplesmente porque a história não é elegante já que não é sobre ballet' date=' que por si só, não é nada elegante. A história é sobre o espiral de loucura de alguém que visa a perfeição. E loucura, demência, até mesmo perfeccionismo não são nada elgantes. [/quote']Ballet não é elegante? Ok.06Eu acho o Arano fraco. Nesse filme ele acertou em cheio, pois criou um filme arrebatador, emocionante, mas tecnicamente ele continua sendo histérico, fraco. Mas hey, até o Michael Bay já fez filme bom, hehehe

     

    Eu não quis acreditar que ele disse que balé não é elegante. Eu li cinco vezes pra ter certeza.
    <font face="Times New Roman, Times, serif" size="3">Pois então me explique, porque eu sequer entendi o sentido da frase que ele construiu. O encadeamento de ideias aí está extremamente confuso pelo excesso de conjunções (porque, já que, que por si só). 09

     

     

     

    Quis dizer o seguinte: a história do filme não é sobre algo elegante. É sobre loucura, excesso de perfeição, obsessão. Não sobre ballet pois pra mim, o ballet, no final, nas apresentações, espetáculos e tal, pode até ser elegante, refinado. Mas pra chegar até lá, passa-se por muitas provações, sofimentos e dificuldades. Não é fácil e é uma carreia muito curta pra tanto sofrimento. Sei disso porque minha mãe dançou durante nove anos. Convivi com isso diariamente e a vida é de privações. Pra mim isso não é elegância. Mas é só minha opinião.

  2. Eu queria saber em que momento eu disse que a Deborah Secco é mais atriz do que a Natalie Portman e quando que me referi ao filme da primeira como filme do ano.  A diferença é que eu expus meu sentimento em relação ao filme (do qual eu não sou muito fã' date=' porém não acho ruim) e a atuação da atriz, que me desagrada em vários momentos, mas sempre pontuei que a Natalie tem o mérito dela, que realiza um trabalho muito bom, mas que PRA MIM foi um pouco superestimado.  A questão é que não dá pra manter um diálogo saudável com fãzóide então eu me recuso a voltar nesse assunto. 

     

     

     

    Natalie Portman, continue escolhendo bons papéis para que você se torne a grande atriz que você tem o potencial pra ser e Deborah, parabéns pela performance, continue assim, escolhendo papéis que exijam de você muito mais do que sensualidade ou seu timing cômico, muito bom por sinal.
    [/quote']

     

     

     

    Ok. vc venceu. Realmente não gosto quando criticam Natalie ou o filme. Mas há vários filmes que muitos amam e eu nem tanto assim. Te peço desculpas. Não reagirei mais dessa forma ás suas opiniões, certo?

  3. Eu queria saber em que momento eu disse que a Deborah Secco é mais atriz do que a Natalie Portman e quando que me referi ao filme da primeira como filme do ano.  A diferença é que eu expus meu sentimento em relação ao filme (do qual eu não sou muito fã' date=' porém não acho ruim) e a atuação da atriz, que me desagrada em vários momentos, mas sempre pontuei que a Natalie tem o mérito dela, que realiza um trabalho muito bom, mas que PRA MIM foi um pouco superestimado.  A questão é que não dá pra manter um diálogo saudável com fãzóide então eu me recuso a voltar nesse assunto. 

     

     

     

    Natalie Portman, continue escolhendo bons papéis para que você se torne a grande atriz que você tem o potencial pra ser e Deborah, parabéns pela performance, continue assim, escolhendo papéis que exijam de você muito mais do que sensualidade ou seu timing cômico, muito bom por sinal.
    [/quote']
  4. Em Um Mundo Melhor. Muito interessante a forma como vários assuntos são retratados no filme de Suzanne. Gosto especialmente dos questionamentos sobre a covardia, o preconceito, o ódio, suas origens e consequências. Interliga a história de dois meninos justamente pelos dois opostos: a inércia de um e a irascibilidade do outro, mostrando como ambas, de formas diferentes, podem gerar guerras, como é citado ao longo do filme, ou outras tragédias. Até que ponto a falta de reação é considerada covardia? Não reagir é o mesmo que ser covarde? Responder na mesma moeda quando se é agredido é uma forma correta de reação? Violências são justificáveis? Reações explosivas podem vir do acúmulo de mágoa, rancor, raiva? Todas essas questões são colocadas no filme, entre outras, muito mais com o que não se fala do que com o que é dito. A fotografia contribui imensamente para isso, pois reflete sempre a grande força dos sentimentos expostos. A montagem parece procurar algo, alguém ou alguma explicação e, o mais legal, é que nem sempre as respostas vêm á tona. Ficam mais na sua cabeça, na sua interpretação, mostrando a força de uma direção que não julga seus personagens ou suas ações. O Cristian é muito bem criado e interpretado. Tem uma carga já antiga de ressentimentos que encontram uma oportunidade pra aflorarem. O Anton tem complexidade igual, variando entre o que é certo pra ele e pro meio onde vive e trabalha. Não gosto muito do ritmo, que parece deixar tudo pro final, cozinhar o filme sem muito andamento. Também não gosto das atuações dos outros atores, principalmente do pai do Cristian, por não passarem a emoção necessária e, ás vezes, latente que o filme expõe (a mãe do Elias só melhora no final). Não me agrada a história melodramática dos pais de Elias porque há muito mais discussão sobre os motivos do rompimento do que sobre as consequências do mesmo na personalidade do filho (é um viés mal explorado do filme). De qualquer modo, é bem filmado, a história central é fortíssima, as inserções africanas extremamente pertinentes (o desfecho dessa sub trama é incrível) e o texto é direto, dosado e simples. Muito melhor do que a grande maioria dos filmes atuais, embora não seja perfeito.

     

    8,0

  5. 1. Cisne Negro 10

     

    2. Bravura Indômita 9,5

     

    3. Cópia Fiel 9,5

     

    4. Poetry 9,5

     

    5. Biutiful 9,5

     

    6. O Vencedor 9,0

     

    7. Além da Vida 9,0

     

    8. O Inverno da alma 9,0

     

    9. 127 Horas 7,5

     

    10. O Discurso do Rei 7,0bs11ns2011-04-02 16:32:51

  6.  

    Se o cara acima sou eu' date=' a resposta é não.  Acredito que a parte física tenha colaborado com a percepção de "um trabalho que fica pra História" que muitos críticos, fãs e a própria Academia tiveram.  A edição ajuda também em cenas como a de "sexo" por exemplo, pra que não fique a impressão que estou me apegando apenas as cenas de dança.  A transformação pela qual a personagem passa é uma prova do talento da Portman e de como ela está numa crescente na carreira, porém ela fica com a mesma expressão de "dor de barriga" pela maior parte do filme e isso me incomodou a beça.  Eu só não consegui achar essa coca-cola toda, mas nunca desmereci o trabalho da ATRIZ.  Isso é percepção, como eu recebi o filme, a atuação.  Não quero criar uma lei pra que quem gosta demais da atuação e do filme passem a pensar como eu.  Na verdade essa história sobre a dublê eu postei porque tinha acabado de escrever aqui daí fui no UOL  e estava a nota, achei uma certa coincidência e postei.  Não julgo essa questão, até porque acho legítimo o uso da dublê, agora não acho legal eles tentarem ficar escondendo a real, se o que ela disse for realmente verdade, afinal, qual o problema com isso?  Acho até natural, como foi dito, a Natalie não é bailarina profissional.[/quote']Repito, não sou o maior fã da Portman. Mas nesse caso eu acho que atuação foi fodassa mesmo. Eu só estou argumentando porque discordo de suas justificativas pra não ter achado tão bom. Jogar os louros para o editor ou falar da cara de "dor de barriga" é meio nonsense. Atuação boa não consiste apenas em ficar mudando de expressão, ao meu ver. mas enfim...

     

     

     

    É por causa de pessoas como vc q essa duble mal amada ainda está sendo noticiada. Ah, não me diga que vc realmente achou que Natalie tinha feito o filme inteiro sem duble? Não vi nenhum esforço de ninguém tentando esconder nada, até pq ja tava subentendido o uso da duble na maioria das vezes. Também acho legítimo pra cenas específicas porque ela é ATRIZ. Ta ali pra representar, não pra bailar espetacularmente bem. Repito: o filme não é sobre ballet. A questão da atuação dela vai muito além disso e vc mostra mais uma vez que não tem critério ao dizer que ela ficou com cara de dor de barriga e se isso te incomodou é porque você não gosta de atuações boas e reais, interpretações viscerais. Acho que nem sabe o que é isso. Você percebeu as imagens dela passando ao lado dela mesma? Seus reflexos no metrô? Os sorrisos sarcásticos, misteriosos? Viu o estupor dela em vários momentos? O olhar de terror quando achou que tinha matado a peronagem da Mila? O espanto quando descobre que não a matou? Por acaso viu o final quando ela se transforma na versão negra? Sinto muito mas acho que vc não assistiu o mesmo filme que eu.

  7.  

    26/03/2011<!--/--> - <!--HORA-->14h27<!--/HORA-->

     

    <h1><!--TITULO-->Dublê diz que Natalie Portman fez 5% de cenas de "Cisne Negro"<!--/TITULO--> </h1>

     

     

    A bailarina que foi dublê de Natalie Portman em "Cisne Negro" afirmou que a atriz realizou apenas 5% das cenas de dança do filme pelo qual ganhou o Oscar' date=' segundo divulgou nesta sexta-feira o site Entertainment Weekly.

     

     

    Sarah Lane, 27, integrante do American Ballet Theatre, afirmou em entrevista que foi vítima de uma campanha para encobrir o verdadeiro trabalho que Natalie fez no filme, com o objetivo de aumentar os méritos da atriz em sua competição pela estatueta.

     

    "Das cenas de corpo inteiro, diria que 5% são de Natalie. As demais são minhas", disse a bailarina, que comentou que o rosto da israelense foi acrescentado digitalmente.

     

     

    A dublê respondeu assim aos recentes comentários do noivo da atriz, o coreógrafo Benjamin Millepied, que afirmou que Sarah fez apenas o trabalho de pés, os "fouettés" e uma diagonal, e disse que "85% do filme é Natalie".

     

    Sarah reconheceu que os planos de meio corpo são efetivamente da atriz, mas afirmou que isso "não mostra realmente o balé".

     

    "Queriam criar essa ideia na mente das pessoas, que Natalie era um tipo de prodígio, ou muito dotada na dança, e que realmente trabalhou duro para se transformar em bailarina em um ano e meio para o filme, tudo basicamente pelo Oscar. É degradante para a profissão, não apenas para mim", insistiu.

     

    Sarah também questionou se alguém conseguiria fazer em um ano e meio algo que a ela tinha custado 22 anos, "mesmo que seja uma estrela de cinema".

     

    [/quote']Pois é, a Linda Blair que deu certo.

     

     

     

    Essa dublê é uma recalcada que tá querendo aparecer na esteira da competência e do talento indiscutíveis de Natalie. Queria ver darem o papel pra ela. Ela se esquece que um filme não é feito apenas de algumas cenas e nem atuações e sim do todo. É claro que Natalie não seria bailarina em um ano e meio porque esse não é objetivo do filme. Imagina se um ator que vai interpretar um boxeador tivesse de se tornar um de verdade? Ou um viciado em drogas? Um policial? Uma pessoa insana? Um assassino? Não me lembro de ter visto tanta polêmica assim quando a Hilary Swank arrebentou no Menina de Ouro. Tenho certeza q a maioria das cenas no ring também não foram feitas por ela. Mas, assim como Natalie, Hilary construiu uma personagem nos detalhes, nos minimalismos, na técnica corporal e facial. Estava tão incrível quanto Natalie. Deixa essa dublê pra la porque daqui a pouco acabam os 15 minutos de fama e, na história, o nome que ficará gravado será o de Natalie como melhor atriz do ano. Engraçado: o Colin Firth arrebentou o ano passado no A Single Man e deram vários prêmios pro Jeff por aquele filmezinho chatinho, previsível e sonolento (Crazy Heart) só pq ele nunca tinha ganho. Esse ano o Jeff tava espetacular e deram pro Colin por outro filme frio, distante, previsível que só se salva pelos atores e figurinos e ninguém fala nada??? Gente, acorda. A gente sabe que hollywood é marketing e lobby. Se for assim, então, não comentemos mais nada, pronto.

  8.  

     

     

    Deselegante seria ter dado esse filme pra qualquer outro diretor que não fosse o Aronofsky simplesmente porque a história não é elegante já que não é sobre ballet' date=' que por si só, não é nada elegante. A história é sobre o espiral de loucura de alguém que visa a perfeição. E loucura, demência, até mesmo perfeccionismo não são nada elgantes. [/quote']Ballet não é elegante? Ok.smileys/06.gif" align="absmiddle" alt="06" />Eu acho o Arano fraco. Nesse filme ele acertou em cheio, pois criou um filme arrebatador, emocionante, mas tecnicamente ele continua sendo histérico, fraco. Mas hey, até o Michael Bay já fez filme bom, hehehe

     

     

     

     

    Qual? Aff, odeio Michael Bay.

  9. <FONT size=3 face="Verdana' date=' Arial, Helvetica, sans-serif">Peraí, que a Deborah Secco faz uma ótima atuação em "Bruna Surfistinha", tudo bem. Ela é a melhor coisa deste filme fraco. Que ela é uma mulher gostosa (não necessariamente bonita), tudo bem. Acho que ela não está envelhecendo muito bem, mas continua com corpão. Mas dizer que a atuação de Natalie Portman em "Cisne Negro" é mérito da edição.... aí não... aí não posso ficar calado. Que absurdo!!!! Mas pronto já expressei minha revolta.... rsrsrs [/quote']

     

     

     

     

     

    Peraí meu amigo Thiago, não briguemos.http://www.cinemaemcena.com.br/forum/smileys/06.gif" height="17" width="17" align="absmiddle" alt="06" />  Claro que a Portman tem seus momentos, o fato de eu não gostar particularmente do conjunto não significa que vou tirar seus méritos.  Eu só disse que ela foi extremamente auxiliada pelo montador, não que a atuação é ruim ou só é boa por causa da edição, mas que o cara foi muito camarada ele foi.  Inclusive acho que deveriam fabricar aquelas estatuetas pequenas que davam pra atores mirins antigamente e entregar pro montador, porque ele é tão "melhor atriz" quanto ela.  Mas ressaltando, NUNCA tiro os méritos dela, de jeito algum.  Espero que tenha ficado esclarecido.

     

     

     

    Briguemos sim porque você não tem o menor critério. Que você não goste do filme ou dela ok. Eu também tenho minhas preferências e não gosto do modo como Deborah Secco, por exemplo, atua. Mas reconheci que nesse filme, pela primeira vez, vi uma atriz, vi algo de diferente. E quem sabe também se não pegaram as melhores cenas dela no Bruna? Quem sabe se a montagem também não a privilegiou mostrando muitas vezes seu corpo em detrimento das expressões? Edições existem sempre, a não ser que alguém faça teatro virar cinema pois lá é o único lugar que o que vc vê, é aquilo. Não há como fugir, editar. Sabemos muito bem que cinema e tv são ilusões e que tudo funciona pra edição, pra comércio. Não sejamos hipócritas. Pode até ser que o editor só fez o que o DIRETOR mandou, vc já pensou nisso? Ou vc acha que o editor fez aquilo simplesmente porque achou que deveria? Esqueceu do Darren nessa história? Se há algum (de)mérito nisso, que seja imputado a ele, não a editores ou atores pois ambos estavam ali servindo um diretor. E ela é uma atriz fenomenal sim. Teve o papel da vida, se entregou tanto quanto Deborah, mais até porque exigiu um preparo longo (e falo do psicológico, técnico, emocional) ao qual ela se dedicou totalmente. E outra: é mil vezes mais linda de rosto do que Deborah! Vai assistir teatro, assistir Liz Taylor, Katherine Hepburn, Audrey Hepburn, Meryl Streep, Vanessa Redgrave, Maggie Smith, Judi Dench, Lisa Minelli, Catherine Deneuve entre outras pra saber o que é atuação e depois compara com Deborah e Natalie pra saber o que é qualidade.

  10. Apesar das falhas muitas vezes incômodas e primárias' date=' Bruna Surfistinha é um filme que vale a pena assistir, e o motivo é dos mais surpreendentes: Deborah Secco.  Deixando de lado a questão de ela ser um monumento de mulher, a "garota" entrega uma atuação simplesmente perfeita, cheia de nuances e cuidadosamente bem montada (pela atriz, e não pela edição como fizeram pra Portman no filme do Cisne da cara preta).  Pena que o roteiro insista em sabotar a personagem/atriz a quase todo o momento.  Ainda se vê os sempre ótimos Cássio Gabus Mendes, Fabíula Nascimento e Drica Moraes, além de um excelente uso de trilha sonora, figurinos e direção de arte dignos de nota, uma fotografia fria, condizente com a personagem.  Enfim, Deborah demonstra que se escolher papéis certos, se jogar no personagem, rende demais.  Vai entrar fácil para as listas de melhores do ano.[/quote']

     

     

     

    Vou ter que discordar. Deborah não é um monumento, apenas uma linda mulher com um belo corpo pros trinta anos. Como atriz, está muito longe de ser perfeita pois repete vários maneirismos que vemos quando está na tv. O que ela faz aqui, e bem, é se aproveitar da expressão de menina indefesa e de mulher sexy o que, pra esse papel, encaixou-se muito bem. Faz alguns olhares bons mas não tem técnica apurada, embora seja bem carismática. Mas, meu amigo, se Natalie Portman pega esse papel e se joga como Deborah fez, seria a atuação do século porque ela é muito, mas muito mais atriz do que Deborah. E tem a mesma idade hein? Figurinos? quais, se Deborah passa a maior parte do tempo sem roupa. Trilha? Aonde, a não ser a música alta e descontrolada de algumas cenas isoladas e que nada trazem pra montagem do filme. Direção de arte e fotografia? Quais, se o filme é quase todo rodado em estúdio. Ta certo: Deborah se atirou, se arriscou, foi um divisor de águas na carreira. Gostei de ver que ela pode se tornar uma atriz de verdade. Mas compará-la com a perfeição técnica, psicológica e dramática de Natalie ou dizer que o filme é um dos melhores do ano...Sinto muito, mas acho que você precisa assistir muito Fellini, Hitchkok, J J Campanella, Spielberg, Cameron, Schnabel, Godard, Truffaut entre muitos e muitos outros pra saber o que é um filme do ano.

     

     

  11. Pensando agora' date=' o que eu vejo de metalinguagem em Black Swan é a forma deselegante com que o Arano filma algo extremamente elegante. Isso é o que eu vejo, mas mesmo assim estou forçando o conceito.

     

    [/quote']

     

    Deselegante seria ter dado esse filme pra qualquer outro diretor que não fosse o Aronofsky simplesmente porque a história não é elegante já que não é sobre ballet, que por si só, não é nada elegante. A história é sobre o espiral de loucura de alguém que visa a perfeição. E loucura, demência, até mesmo perfeccionismo não são nada elgantes.

  12. 1. A Fita Branca 10

     

    2. A Origem 10

     

    3. Amor sem Escalas 9,5

     

    4. A Single Man 9,0

     

    5. Tropa de Elite 2 9,0

     

    6. O Segredo de Seus Olhos 9,0

     

    7. Toy Story 3 9,0

     

    8. Ilha do Medo 8,5

     

    9. Educação 8,5

     

    10. Guerra ao Terror 8,0

     

     

  13. Não há nenhuma falha no filme. Não adianta procurar porque não vão achar. O fato do sangue não aparecer só vai de encontro ás percepções da Nina virem á tona. Ou vocês não perceberam que o filme todo é baseado no subconsciente enlouquecido dela? A partir do momento em que ela se deu conta do que realmente tinha feito, é que o ferimento e o sangue, que está lá quando ela se atira, fazem sentido, pois ela entende que se matou. A última fala de Nina justifica isso plenamente. O filme é uma perfeição do início ao fim. E a crítica do Pablo tão complexa quanto. Amei!

  14. Núpcias de Escândalo (1940) - 3/ 5

     

    Outra comédia com Katharine Hepburn' date=' que repete seu papel masculinizado e estranhamente atraente. É uma daquelas histórias em que todos terminam felizes com seus pares amorosos (que acabam se confundindo em meio à narrativa). Devo dizer que Cary Grant é um ator cômico muito bom, principalmente com o timing, embora geralmente não seja muito reconhecido. Há, muitas vezes, um excesso de diálogos, pelo fato de ser um roteiro adaptado de uma peça teatral. Embora se diga uma comédia, não é assim tão engraçado, e seu poder reside principalmente na indecisão da protagonista e na falta de clareza da intenção dos que a cercam. Apesar de parecer uma crítica social, o filme acaba estabelecendo que pessoas são só pessoas, independentemente de sua conta bancária. James Stewart está bem, mas poderia ter ganho o Oscar por outros filmes ( A Mulher Faz o Homem, por exemplo), em que estava ainda melhor.

     

     

     

    No fim, traz uma lição de moral um tanto duvidosa. Não importa se seu marido beba, não importa se a estiver traindo com uma dançarina qualquer, não importa se vocês são um casal pobre desempregado. Se está feliz, tudo está bem.
    [/quote']

     

     

     

    Nunca tinha ouvido falar sobre este filme mas sou muito fã dos dois. Fiquei curioso pra assistir. Sabe onde posso achar?

  15.  

    Eu sou o Amor

     

     

    Dramalhão italiano q se sustenta exclusivamente pela estupenda interpretação da unica nao-siciliana da produção' date=' a britanica Tilda Swinton, aquela tiazinha de feições andróginas das Cronicas de Narnia , Queime depois de Ler e Benjamin Button. O filme é bom, o unico q atrapalha é essa pretensão de retomar o classissimo narrativo de décadas atras ( O leopardo , principalmente) e inserir-lhe virtuosismo visual, no melhor estilo De Palma. Mas tem mtos ptos positivos, como um belo tour pela Italia classica e rural, alem da otima trilha sonora da qual destoa a Maria Callas, entoando o titulo da pelicula. Enredo: familia podre de rica busca seu sucessor pros negocios, e pra complicar mais as picuinhas de praxe, a matriarca (Swinton) engata um torrido romance com o amigo arabe do filho, q é um clone milanês do Andrew "Spiderman" Garfield. 8,5/10

     

     [/quote']Quero conhecer melhor Tilda Swinton. Eu gostei do trabalho dela em Até o Fim e Orlando.

     

    Não perca seu tempo. Ela é fria, sem sal nenhum e inexpressiva. Tem cara de geladeira. Assisti Conduta de Risco, Benjamin Button, Queime Depois de Ler e um outro independente que foi lançado no Sundance (me fugiu o nome) onde ela faz uma psicóloga forense. Nos quatro ela tá ruim. Sempre com sorrisos insignificantes e expressões arrogantes. É um erro de atriz. Fiquei indignado quando ganhou o OSCAR por Conduta. Não assisti Eu Sou o Amor mas, pelo trailer não mudou muita coisa.bs11ns2011-03-24 02:27:24

  16. (SPOILERS DE BLACK SWAN)1) Acho que o Aro erra bastante em suas escolhas' date=' mas acerta infinitamente em outras. A cena que o Estroncio citou como ruim eu acho perfeita, divina, daquelas estilo projeção na fumaça de Basterds. E eu sou um rato audio-visual, amei a estética de terrorzão do Aro aqui, amei a câmera desleixada filmando algo tão "perfeito", achei que casa com o propósito do filme. Achei que é uma evolução gigantesca sobre Wrestler (onde ele se contenta em emular os Dardenne) e que é ridiculamente superior ao carnaval de Pi, Requiem e Fonte da Vida. O trabalho com espelhos então, fodasso.[/quote']

     

     

     

     

    Essa parte do post do kako engloba exatamente alguns dos principais aspectos pelos quais gostei de Cisne Negro.

     

     

     

    O Aronofsky definitivamente não é elegante como o Polanski (que é o meu diretor favorito, sendo Repulsa ao sexo um dos melhores filmes que já vi, pegando um link mais óbvio com esse aqui) mas como já disse anteriormente tem algo nessa forma "descontrolada" dele de filmar que combina perfeitamente com Cisne Negro e com toda a dramaticidade da narrativa. Se foi feito antes e melhor .... don't really care.

     

     

     

    Jamais o Polansky algo tão forte e hipnótico quanto o Darren. Polansky é diretor com outro estilo, outra visão, mantém a tensão dos filmes de outra forma. Não seria tão apoteótico e profundo. A história não é nem pretende ser elegante. Por que ele teria de contá-la como se fosse?

     

    Dente Canino

     

    Interessantissima (e curiosa) produção grega candidata ao Oscar de filme estrangeiro q pode ser interpretada como uma parábola satírica do poder imbecilizante-alienante dos reality shows e a educacao politicamente correta. Casal meio lelé mantém seus filhos jovens 100% isolados do mundo exterior em sua casa de campo e os cria feito cachorros' date=' educando-os como criancas com conceitos morais deturpados. E pra mantê-los ocupados do tédio cria joguinhos q trarão curiosidade, promiscuidade e conseqüências a médio prazo. A casa por si só já é um personagem ativo do filme, pois é uma réplica da do BBB. Cenas surreais como os peixes na piscina, dos aviões de “brinquedo”, do “gato-tigre”, da trepada com walkman e a coreografia “Rocky” e “Flashdance” fazem deste filme - onde a putaria rola solta até um final súbito – ser merecedor de uma visita. 10/10

     

    [/quote']

     

    <FONT size=2 face="Georgia' date=' Times New Roman, Times, serif">Até mesmo o trailer impressiona...aff!

     

    <FONT size=2 face="Georgia, Times New Roman, Times, serif">Tô reunindo coragem p/  coragem de vê-lo.
    [/quote']O trailer é meio engraçado.

     

     

     

    O fime em si é meio engraçado, com um humor bem descolado no sentido de sátira mesmo como o Soto falou ali em cima. Acho que se leva bem menos a sério do que algumas pessoas que o assistem e o taxam de pretensioso e etc. Tem umas cenas bizarras no sentido de caminharem por um lado não previsível e realmente tenta puxar pra lados extremos mas não deixa de ser curioso assistir a situação toda a qual aqueles três irmãos se submetem. É efetivo como um exercício de atmosfera, e isso que importa mais na real.
  17. Black Swan (Darren Aronofsky' date=' 2010)Minha memória é fraca. Ela é

     

    formada de fragmentos, cenas de poucos segundos que ficam guardadas

     

    eternamente. Grandes filmes possuem isso. Desse, nunca esquecerei da

     

    Portman dançando como cisne negro e olhando para a câmera, liberta de

     

    toda sua repressão, imponente, forte. Esta é uma OP à flor da pele, não

     

    caiam na bobagem de super-analisar esse filme. Se fizerem isso

     

    enfraquecerão uma obra rústica, simplista até, mas exemplar. O Arano,

     

    depois de um duro aprendizado, com bostas como Fonte da Vida e Requiem

     

    para um Sonho, cresceu e se tornou um cineasta fodasso. E a Portman

     

    finalmente justifica a adoração que tem de muitos, com uma atuação

     

    espetacular, perfeita. Enfim, esse virá pra prateleira o quanto antes.

     

    [/quote']

     

     

     

    Concordo plenamente com o comentário. O filme é espetacular do começo ao fim. Só não acho simplista. Vejo complexidade, subjetividade, metalinguagem e densidade bem explorados, aprofundados pela montagem hipnótica e delirante do Darren. É o melhor filme dele de longe e o melhor do ano passado. Uma aula de cinema, de originalidade e de atuação. Essa última dada por Portman que arrebenta até o final óbvio mas apoteótico. Perfeito!

  18. Cisne Negro: uma apavorante e maravilhosa viagem rumo ao espiral de loucura de quem quer atingir a perfeição a qualquer preço. Montagem espetacular, figurinos lindos, trilha perfeita, coadjuvantes excepcionais, Natalie Portman extraordinária e final apoteótico. Melhor filme do ano passado. 10/10

     

    O Vencedor: os percalços de uma família controladora que tenta sobreviver unida. Ótima história, texto e atores excelentes. Melissa Leo e Christian Bale fantásticos. Faltou ritmo á direção. 8,0/10

     

    O Discurso do Rei: a dificuldade de se impor diante de suas limitações quando há necessidade . Figurinos impecáveis, texto bárbaro e atores ótimos. Faltou emoção, ousadia e um desfecho mais surpreendente. Guy Pearce foi um erro. 7,0/10

     

    Bravura Indômita: a luta de uma menina para vingar o pai. Direção de Arte incrível, Hailee maravilhosa, fotografia perto de John Huston e Jeff Bridges espetacular. Melhor ator do ano passado. Final desnecessário e arrastado. 9,0/10

     

    Bruna Surfistinha: transformação de menina em mulher. Montagem ousada, texto franco, boas atuações e direção corajosa. Pela primeira vez Deborah atua. Faltou maior profundidade, dramaticidade, densidade. Bom produto. 6,0/10

  19. leomaran acho que você não é muito sensível pois o filme é pra ser lido nas entrelinhas e se aprofunda em todos os temas que aborda: a deficiência, a inocência, o amor louco, a música... E tudo contribui pra isso desde a fotografia belíssima até as atuações arrasadoras, principalmente da Holly. Ela não é antipática, só é distante da vida como todos conhecem por suas limitações. Mas tem o poder de emocionar a todos com seu talento. Tanto que fascina todos que estão á sua volta. O filme emociona do começo ao fim por mostrar que a paixão, o sexo, a música, o amor não tem limites nem barreiras. Com todo o respeito, acho que você não compreendeu seu propósito. Tente assistir de novo com uma visão mais apurada.

     

    Até mais.

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