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Forum Cinema em Cena

SergioB.

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Everything posted by SergioB.

  1. Décadas de cinema desabando em cima da gente: O jornal O Globo listou algumas referências cinematográficas que eles captaram em "La La Land" e eu aproveito para juntá-las a algumas minhas, pois o filme não sai da minha cabeça: - "8 1/2" (1963) : O engarrafamento que abre o filme de Fellini inspirou a já clássica cena de abertura de "La La Land" e seu "Another Day of Sun". - "Duas Garotas Românticas" (1967) : o balé entre automóveis está também no filme de Jacques Demy. - "West Side Story" (1961): O número em que Mia dança animadamente com suas colegas de quarto foi inspirado no número de "I Fell Pretty" do clássico dos anos 1960. - Charity, meu amor" (1969): a dança em volta da piscina é inspirada no número "Rich man`s frug" do filme de Bob Fosse, conforme declarou a coreógrafa Mandy Moore. - "Cantando na Chuva"(1952): Sebastian e seu meio giro no poste de luz, como fizera então Gene Kelly. - "A Roda Da Fortuna" (1953); "Vamos dançar" (19237): O número de sapateado é inspirada em Fred Astaire e Ginger Rogers, nos filmes de Vincente Minelli e Mark Sandrich, respectivamente. - "Ritmo Louco" (1936): O filme de George Stevens sugeriu o Observatório Griffith e sua flutuação entre estrelas. - "Wall-E" (2008): Damien Chazelle indicou a dança no espaço da animação à coreógrafa Mandy Moore. - "Melodia da Broadway" (1940): A valsa de Eleanor Powell e Fred Astaire inspirou a valsa do final. - "New York, New York" (1977): O personagem de Robert de Niro também é um jazzista purista, como o personagem de Ryan Gosling. - "Cinderela em Paris" (1957): Balões de gás de Audrey Hepburn. - "Os Guarda-Chuvas do amor" (1964) : A personagem de Caterine Deneuve se chama Geneviève, mesmo nome da personagem da peça de Mia. Quero descobrir de qual filme é a foto de Ingrid Bergman no quarto de Mia. Me ajudem! * Atualizado: O pôster é da época de "Casablanca" (1942), mesmo. Confirmei na Vogue America.
  2. Simultaneamente patrimônio popular e obra de arte. Ia escrever só isso. Mas "La "La Land" me estimula a falar de muita coisa. O primeiro plano, de cara, impressiona. Não sei como é possível fluir de grua para câmera na mão, daquela forma. A questão é que não é apenas esse plano, é um sucessão de planos memoráveis um atrás do outro. Aquele traveling na piscina, por exemplo, me deixou de boca aberta! É espetacular! Lembro como todo mundo saiu perguntando como é que o Fernando Meirelles fez a cena da galinha em "City of God". Gente, como é que o Damien Chazelle fez isso? E fez aquilo? E fez aquela cena acolá? Não existe por que ter discussões de "lana caprina", ao longo desse mês: o Oscar de Direção já tem dono. O primeiro plano me levou a falar da Direção e agora me leva a falar do Figurino. Não sei se vocês perceberam, mas a primeira atriz cantora que aparece está com um vestido amarelo, um vestido amarelo que aparecerá em vários momentos ao longo do filme, com vários significados diferentes. É muito interessante perceber como essas audições exigem do candidato estarem com a roupa adequada ao personagem, mas como essa exigência é sacrificante para atores em início de carreira, que se veem obrigados a adquirirem esse figurino emprestado, etc. Como isso vira um tormento pra alguém em busca de emprego! São essas coisas pequenas que me encantam, que não são nem de longe a questão central do filme, mas que ajudam o espectador a entender como é árdua a luta da personagem principal. Mas, em termos de Oscar, que prazer será ver a talentosíssima Mary Zophres levar este Oscar. Ela que, criminosamente, só tem uma indicação ("True Grit"). É um trabalho referencial? sim. A pedido do Diretor, usa as cores vivas do extraordinário "Os Guarda-Chuvas do Amor". As cores acesas dos vestidos da Emma Stone e suas amigas são demais! Aliás, o que é aquele plano como um todo? Os ternos do Ryan Gosling, as roupas da banda do aniversário...É uma Los Angeles colorida, feliz, e jovial. O primeiro plano me leva a falar da montagem. Não existe dúvida, será o segundo Oscar do Tom Cross. Merece a estatueta não só pelos momentos "E se", que fazem todo mundo babar de tão magníficos! Mas merece a estatueta pela costura do filme como um todo. Do início ao fim, o corte sempre foi no ponto mais adequado. E ainda há o emprego de algumas inserções extravagantes: aquelas imagens de taças de champagne sendo enchidas, como se dava antigamente...É tão na hora certa, é tão legal, é tão cinematográfico...Um trabalho redentor para alguém que veio de fazer "Joy". O primeiro plano me leva a falar das canções. "Another day of Sun" já avisa desde o início: letras espertíssimas em canções mais que assobiáveis! Alguém tem dúvida que esse filme, assim como também a obra-prima original "All That Jazz", fará o caminho inverso e virará Broadway daqui a pouco? Este filme será uma máquina de dinheiro para sempre! A bilheteria já tá lá no alto nos Estados Unidos, mas será multiplicada por muitos e muitos anos. É um trabalho para a vida! A minha canção preferida é "Someone in the Crowd", por causa da cena das atrizes. Não consigo dissociar da imagem. O que é um erro. Mas é assim que eu sou. "City of Stars" é a música-tema do filme: Los Angeles, estrelas nas calçadas e no céu. Simples, bonita e eficiente. Embora favorita, há rumores que "Audition" também será muito bem votada. De qualquer forma, Justin Hurwitz sairá com 2 estatuetas nas mãos. Eu previ a premiação dele na minha primeira lista de maio. Outro Oscar certo é a Fotografia do sueco Linus Sandgren. Não é só linda! É que é um trabalho tão insano! Adequar a luz a uma cena já é difícil, imagina quando a iluminação muda durante a cena! E isso acontece o tempo todo no filme! É um arraso! Outro ponto interessante é que a Fotografia tem de relativamente conversar com as estações do ano em Los Angeles, embora essa seja mais uma coisinha pequena, uma ironia, porque a cidade é no deserto, não muda nada. Mas ele conseguiu dar um jeito de retratar de algum modo as estações. Isso é mais uma referência a "Os Guarda-Chuvas do Amor", que tem uma marcação de tempo explícita e bem definida. Mas a referência ao filme do Jacques Demy não acaba por aí. Tem no Desenho de Produção seu maior apego. David Wasco caprichou nas cores e nas texturas do filme francês. Mas isso todo mundo vê. O que me impressiona é como ele conseguiu colocar até o posto de gasolina do filme francês, por um momento, atrás do Ryan Gosling. E quantos cenários?! 100? 200? É um absurdo, é uma coisa suntuosa, pra fechar naquele plano final inqualificável de tanta beleza. Muito bom ver a galera do Tarantino, a exemplo da Mary Zophres, ser premiada. Ele que jamais foi indicado. A Mixagem de som, essencial em um musical, está perfeita. Entendemos todos os versos, todas as notas. Será premiada, como é da tradição dos musicais. A Edição de Som, no entanto, é a categoria pendente. A que definirá se "La La Land" vai ou não vai passar dos 11 (Sim, passar dos 11). Mas, no que tange ao trabalho, é maravilhoso ouvir as chamdas "caricaturas sonoras", o barulhinho de, por exemplo, uma canetinha escrevendo, ampliando sua função de mero objeto. As buzinas que deixam de ser buzinas e viram um chamado dentro da suas casa. Tudo isso é trabalho sonoro. Tudo isso "La La Land" tem aos borbotões. Pra segurar toda a base técnica, há a base emocional. O trabalho dos dois atores. A química. A sintonia. Ryan Gosling não precisa provar nada pra mim, seu trabalho excepcional em "Half Nelson" já fizera isso. Uma indicação justa, pois não é fácil ser galã. O Oscar um dia virá para as mãos dele. Não é fácil ser galã em Hollywood. Melhor ser pianista de jazz. Atores nem costumam ser indicados em musicais, lembro de cabeça apenas Ron Moody em "Oliver!", Roy Scheider em "All That Jazz", Jonny Depp em "Sweeney Todd". Se vocês lembrarem de mais, digam aí. Agora o filme é todo da Emma Stone. QUE PERFEIÇÃO! Eu ri quando ela chega em casa morta e cai estatelada na cama. Ri das caras e bocas dela. Do uso magnífico dos olhos. E fiquei emocionado com as cenas de drama. Aquela cena do restaurante....o que é aquilo? Que lindeza! Que sensibilidade! Nunca pensei que uma caixa de som pudesse conter tanto romantismo! Se ela vai ganhar o Oscar? Vamos ver. Acredito que sim. "Jackie" perdeu muito do fôlego e a Natalie já tem o seu. O momento é da Emma Stone. No mais, ela está em todas as festas de Los Angeles promovendo o filme. Gente, eu amei o roteiro. Roteiros que sempre são o fraco de musicais. "West Side Story" perdeu justamente Roteiro, das suas 11 indicações(Já pararam pra pensar "La la Land" pode arrebatar mais prêmios do que "West Side Story"?! Isso é uma coisa GIGANTESCA!). Pablo deu 3 estrelas (embora no vídeo, ele aparenta ter gostado mais), acredito, muito pela ausência de densidade da história. É uma comédia romântica, ora. Não vai mudar o mundo. É pra isso que serve. As pessoas têm de parar de buscar mensagens! Mensagem quem tem é centro espírita. O "como" importa tanto quanto o "o quê". "La La land" é uma verdadeira encilopédia de cinema! E digo cinema porque, por exemplo, evoca "Juventude Transviada" ( naquela passagem sublime), que não é musical. Prestem atenção ao figurino da Emma Stone indo para lá momentos antes com uma jaquetinha vermelha! Enfim, são décadas de cinema desabando em cima da gente! Damien Chazelle, seu futuro é inimaginável. E, se estivessem vivos, Gene Kelly, Fred Astaire, Robert Wise, Jeromme Robins, Bob Fosse, Jacques Demy, concordariam. "Não gosto de musical"; é isso, eu ouvi bem? Bicho, aprenda com Raul Seixas: Tem de ter cultura pra cuspir na estrutura! Não pode ficar só nesta frase. Fiz esse testamento, mas poderia ter ficado com apenas a minha frase do começo: Simultaneamente patrimônio popular e obra de arte.
  3. Acabou pra mim!!! 11 Oscars e contando...
  4. "Moonlight" é um filme muito elegante em sua concepção. E nem foi dirigido pelo Tom Ford. Ele foi dirigido por alguém que entendeu que se ele não falasse sobre a sua tribo, ninguém mais falaria sobre a sua tribo. Pelo menos não de maneira genuína, ressonante, e que tivesse elevados graus de verdade. "Moonlight" foi dirigido também por alguém que, evidentemente, conhece o cinema do mundo. São nessas duas vertentes que penso o filme do Barry Jenkis: 1) A tribo: Sou particularmente apaixonado por música negra americana, então é uma supresa indescritível que o filme comece com o mojo irrresistível de "Every Nigger is a Star", do Boris Gardiner. Só o título já diz tudo. Essa música foi resgatada da obscuridade e inserida na obra-prima do hip-hop que é o cd do Kendrick Lamar: "To Pimp a Butterfly", considerado por muitos o melhor disco da década. Esse Barry Jenkins sabe das coisas! Bebe em água limpa. Nunca esquecer: Muita coisa no ramo cultural já está contada, pesada e medida. Basta ir aos lugares certos. Então o diretor conhece música negra; beleza, mas, mais do que isso, ele também escreve de um jeito verossímil, com real domínio sobre a linguagem rueira da sua comunidade. Isso se expressa de diversos modos, mas fica bem claro no uso de vocativos. Se um roteirista branco usasse determinados termos, logo teria alguém contando quantas vezes se ouviu a palavra maldita (como acontece com Tarantino). Um roteirista negro não tem esse problema. Porque grassa atualmente uma coisa chamada "local da fala". Ninguém pode acusar alguém do meio de usar termos inerentes ao meio, percebem? Então o filme ganha uma verdade e uma importância muito grandes. Importância necessária mesmo. Os negros, ou os gays, ou, mais ainda, os negros gays, são um segmento social subnoticiado, subpesquisado, sub-referenciado! "Moonlight" servirá como paradigma daqui pra frente. Em termos de Oscar, ele hipoteticamente pode até fazer história e dar o primeiro Oscar a um diretor afro-americano. Pra terminar, volto ao terreno da música pra citar aquela MARAVILHOSA cena do restaurante, embalada por "Hellow Stranger", hit sessentista do R&B, da Barbara Lewis. O que é aquilo? Pra mim, é puro joy, puro bliss, das melhores cenas do ano. Enfim, o Barry Jenkis embalou pra presente. Falou de sua tribo com muita elegância e propriedade. Um lacre! 2) Cinema do mundo: Não quero diminuir o filme de maneira nenhuma, mas eu também vi "Happy Together" do Wong Kar-Wai. As semelhaças são muitas. Os dois diretores primaram pela incerteza da relação. Brigas? Há nos dois. Amor doído? Há nos dois. Amante que trabalha em restaurante? Há nos dois. Música do Caetano Veloso (a música é mexicana, na verdade)? Há nos dois (salvo engano "Cucurucucu Paloma" é executada durante um trajeto rodoviário em ambos os filmes). Sutilezas: Em "Moonlight", há em certo momento um desejo de passar férias no Brasil; em "Happy Together", fuga para a Argentina. Não são dados jogados ao acaso. Eu fico feliz de ver o Jenkins bebendo no Wong Kar-wai. As pessoas irão relacionar o momento musical com "Fale com Ela", mas não é a referência adequada, de maneira nenhuma. Seria um erro para nós apreciadores do cinema do mundo. "Moonlinght" não tem nada de Almodovar. É puro sentimento instável, doído, masculino, mínima narrativa, câmera lenta em machos soltando fumaça de cigarro, com um protagonista com dificuldade de se expressar ( outras semelhanças com "Happy Together"), de verbalizar o que sente. Pra terminar, Oscar. Alguém me explica essa comoção em torno de Mahershala Ali? Ele está muito bem, mas, pra mim, nem foi o melhor ator do filme! Quanto mais ganhar o Oscar! Agora que vi o filme, tenho sinceras dúvidas se essa vitória há de vir como os prêmios anteriores dizem que sim. No Globo de Ouro, não deu certo. Não votaria nele. A indicação da Naomie Harris, contudo, parece adequada. Mas não pra ganhar. Já vimos tudo aquilo antes. Em termos de montagem, como já escrevi diversas vezes, não aguento mais todo filme indie ser dividido em capítulos. Já deu pra cabeça. Contudo, acho que pode acontecer uma indicação sim à dupla de montadores. A Fotografia do James Laxton é um deslumbre de azul e negror, linda demais! Corroboro as muito prováveis indicações em Filme, Direção, Roteiro Adaptado (soberbo, mesmo), Atriz Coadjuvante, e Fotografia.
  5. Como está sua projeção para Atriz, Imborba?
  6. Quando escrevi sobre "Fire at Sea", duvidei que fosse indicado. Aumentaram minhas dúvidas.
  7. A discussão no momento é quem irá substituir Garth Davis na lista do Oscar. Será? A campanha da Miramax está intensa, e além disso, dizem que o filme é realmente muito bom. Quando vejo o tanto de gente afirmando que Villeneuve cairá fora, meu coração fica contristado. Será que Tom Ford está mandando perfume pra todo mundo? Cadê o nome do Robert Eggers por "The Witch" em Primeira Direção? Não tô vendo. Quando é que vão atualizar essa lista com os nomes certos? Deve ser algum engano.
  8. DGA Nominations: THEATRICAL FEATURE DAMIEN CHAZELLE La La Land GARTH DAVIS Lion BARRY JENKINS Moonlight KENNETH LONERGAN Manchester by the Sea DENIS VILLENEUVE Arrival FIRST TIME DIRECTOR GARTH DAVIS Lion KELLY FREMON CRAIG Edge of Seventeen TIM MILLER Deadpool NATE PARKER Birth of a Nation DAN TRACHTENBERG 10 Cloverfield Lane
  9. Costume Designers Guild (CDG) Nominations: Excellence in Period Film The Dressmaker – Marion Boyce, Margot Wilson Florence Foster Jenkins – Consolata Boyle Hail, Caesar! – Mary Zophres Hidden Figures – Renee Ehrlich Kalfus Jackie – Madeline Fontaine Excellence in Contemporary Film Absolutely Fabulous: The Movie – Rebecca Hale Captain Fantastic – Courtney Hoffman La La Land – Mary Zophres Lion – Cappi Ireland Nocturnal Animals – Arianne Phillips Excellence in Fantasy Film Doctor Strange – Alexandra Byrne Fantastic Beasts and Where to Find Them – Colleen Atwood Kubo and the Two Strings – Deborah Cook Miss Peregrine’s Home for Peculiar Children – Colleen Atwood Rogue One: A Star Wars Story – David Crossman, Glyn Dillion
  10. DGA announces Five Documentary Nominees: The Eagle Huntress OJ Made in America Weiner I am Not Your Negro Life, Animated DOCUMENTARY The nominees for the Directors Guild of America Award for Outstanding Directorial Achievement in Documentary for 2016 are (in alphabetical order): OTTO BELL The Eagle Huntress Sony Pictures Classics This is Mr. Bell’s first DGA Award nomination. EZRA EDELMAN O.J.: Made in America ESPN Films This is Mr. Edelman’s first DGA Award nomination. JOSH KRIEGMAN & ELYSE STEINBERG Weiner Sundance Selects This is Mr. Kriegman’s first DGA Award nomination. This is Ms. Steinberg’s first DGA Award nomination. RAOUL PECK I Am Not Your Negro Magnolia Pictures This is Mr. Peck’s first DGA Award nomination. ROGER ROSS WILLIAMS Life, Animated The Orchard This is Mr. Williams’s first DGA Award nomination.
  11. American Society of Cinematographers (ASC) Nominees: Greig Fraser, ASC, ACS for “Lion” James Laxton for “Moonlight” Rodrigo Prieto, ASC, AMC for “Silence” Linus Sandgren, FSF for “La La Land” Bradford Young, ASC for “Arrival”
  12. Nominees for the Make-Up Artists and Hair Stylists (MUAHS) Guild awards: 1. FEATURE-LENGTH MOTION PICTURE – BEST CONTEMPORARY MAKE-UP CAPTAIN FANTASTIC Make-Up Artists: Karen McDonald, Akemi Hart LA LA LAND Make-Up Artists: Torsten Witte, Angel Radefeld-Wright MANCHESTER BY THE SEA Make-Up Artists: Liz Bernstrom, Sherryn Smith NOCTURNAL ANIMALS Make-Up Artists: Donald Mowat, Malanie J. Romero, Elaine Offers ZOOLANDER 2 Make-Up Artist: Maurizio Silvi 2. FEATURE-LENGTH MOTION PICTURE – BEST CONTEMPORARY HAIR STYLING LA LA LAND Hair Stylists: Barbara Lorenz, Jackie Masteran, Frida Aradottir NOCTURNAL ANIMALS Hair Stylists: Yolanda Toussieng, Jules Holdren SULLY Hair Stylists: Patricia Dehaney, Jose Zamora THE GIRL ON THE TRAIN Hair Stylist: Alan D’Angerio ZOOLANDER 2 Hair Stylist: Aldo Signoretti 3. FEATURE-LENGTH MOTION PICTURE – BEST PERIOD AND/OR CHARACTER MAKE-UP DOCTOR STRANGE Make-Up Artist: Jeremy Woodhead FANTASTIC BEASTS AND WHERE TO FIND THEM Make-Up Artists: Fae Hammond, Marilyn MacDonald HAIL, CAESAR! Make-Up Artists: Jean Ann Black, Julie Hewett, Zoe Hay LOVING Make-Up Artists: Julia Lallas, Katie Middleton SUICIDE SQUAD Make-Up Artist: Alessandro Bertolazzi 4. FEATURE-LENGTH MOTION PICTURE – BEST PERIOD AND/OR CHARACTER HAIR STYLING FANTASTIC BEASTS AND WHERE TO FIND THEM Hair Stylists: Fae Hammond, Marilyn MacDonald FLORENCE FOSTER JENKINS Hair Stylist: J. Roy Helland HAIL, CAESAR! Hair Stylists: Cydney Cornell, Pauletta Lewis-Irwin, Matt Danon JACKIE Hair Stylists: Catherine Leblanc-Caraes, Tony Rochetti LOVING Hair Stylists: Kenneth Walker, Elizabeth Paschall 5. FEATURE-LENGTH MOTION PICTURE – BEST SPECIAL MAKE-UP EFFECTS DEADPOOL Make-Up Artists: Bill Corso, Andrew Clement DOCTOR STRANGE Make-Up Artist: Jeremy Woodhead FANTASTIC BEASTS AND WHERE TO FIND THEM Make-Up Artist: Fae Hammond STAR TREK BEYOND Make-Up Artists: Joel Harlow, Richie Alonzo SUICIDE SQUAD Make-Up Artists: Christopher Nelson, Sean Sansom, Greg Nicotero
  13. É um choque ver a exclusão definitiva de "Loving" e "Silence" em Best Picture, dois filmes que todo mundo cravava no início da temporada. Ruth Negga desapareceu até de Melhor Atriz do BAFTA (só constando em Rising Star). Quem diria que Aaron Taylor-Johnson fazendo o número 2 diante da câmera (numa cena ...just, no!), iria sobrepujar o talento do Michael Shannon? Denzel Washington fora do BAFTA causa espécie. Eu se fosse a Viola Davis não iria à cerimônia! "Arrival" fora da lista do Sindicato de Áudio! "Jackie" morto e enterrado. A manchete do dia, porém, parece ser "Deadpool" no PGA. Bom, eu sou suspeito por que eu simplesmente adorei o filme. Adoro gente pateta. "La La Land" parece ser muito favorito, mesmo sem o SAG de elenco.
  14. Não consegui postar nenhuma lista das várias importantes que saíram hoje. E não vou escrever uma por uma, não. Vai esse compiladão dos Guilds até agora. Moonlight (AFI, SAG, ACE, WGA, PGA) Manchester by the Sea (AFI, SAG, ACE, WGA, PGA) La La Land (AFI, ACE, WGA, PGA) Arrival (AFI, ACE, WGA, PGA) Fences (AFI, SAG, WGA, PGA) Hidden Figures (SAG, WGA, PGA) Hell or High Water (AFI, ACE, WGA, PGA) Hacksaw Ridge (AFI, ACE, PGA) Deadpool (ACE, WGA, PGA) Lion (PGA) The Lobster (ACE, WGA) Sully (AFI) Silence (AFI) Loving (WGA) Nocturnal Animals (WGA) Hail, Caesar (ACE) The Jungle Book (ACE) Captain Fantastic (SAG)
  15. Viola Davis, na entrevista pós-prêmio do Golden Globes, disse uma coisa muito bonita. Algo como: É importante haver filmes biográficos sobre negros que fizeram coisas importantes na história, mas eu gosto das histórias íntimas também. Não é íntimo de uma maneira pequena, é íntimo e grande. Assim é "Fences". Apenas dois cenários relevantes. O quintal de uma casa. A cozinha de uma casa. Um texto teatral, então, qualquer um concluiria...Por certo. Mas íntimo e grande, "Fences" é também pura representação psicanalítica. Freud foi buscar em Édipo uma origem literária para o conceito de família, mas somente por que August Wilson ainda não tinha escrito "Fences". Trocando em miúdos, a concepção freudiana de família gira em torno desse totêmico assassinato do pai pelo filho, dessa luta incansável para sair da sombra do pai, para emancipar-se do script dele. É por isso que, pessoalmente, sou completamente avesso a essa hipervalorização do conceito de família que há na cultura brasileira, por exemplo, posicionando a família como a instância que lhe guarda, que lhe apoia, que lhe acarinha. Sou avesso, porque sempre tive muito certo que a "salvação" - digamos assim - não está na família, mas fora da família. A família é a base formadora dos traumas, dos nossos mais incorrigíveis defeitos. É bom que se lide com o bicho de frente. Amei o texto, amei o roteiro! Poucas vezes vi uma peça ser transposta com tanto sucesso para as telas. Apontam que o filme é pouco cinematográfico. De fato, é pouco cinematográfico, ainda mais se formos pensar que a lição número 1 do cinema é falar por imagens e não por palavras. Então uma peça que é um choque de personagens, pura guerra de diálogos, fica bem difícil sê-lo. Só que definitivamente isso não é um problema. O produto final agrada, funciona, cumpre seus objetivos. Não indicaria Denzel Washington como Diretor, mas indicaria "Fences" a Melhor Filme. O produto funciona. Ponto final. Indicaria os atores. Viola Davis vai levar o Oscar de Coadjuvante. E entendo a posição dela na categoria. Não é um caso pronto e acabado de fraude. A história precisa dela, mas não é dela. Em minha opinião, está justificada a campanha como Coadjuvante. Não preciso dizer que ela está sensacional. As risadas dela são imensas! Os suspiros dela veem do fundo dos pulmões. É uma interpretação superemocionada, no que esse termo pode remeter à fisicalidade. As mãos dela, os olhos dela, os ossos dela, são pura emoção. Não sei se vocês sabem, mas começou o backlash: as pessoas comentando que ela vai ganhar por causa do choro com ranho! Sim, as pessoas podem ser baixas a esse ponto... Indicaria os atores. Denzel Washington está sublime, fantástico, sensacional! Tenho que pensar se é a melhor interpretação dele no cinema, por que eu amo "The Hurricane", mas pode ser. E isso é muita coisa. Pessoalmente, trocaria de ordem as estatuetas dele. Mas ainda sim ele teria duas. E agora ele pode ter três! Casey Affleck está melhor do que isso? É quase inacreditável. Eu não consigo imaginar como uma interpretação dessa pode perder O Oscar! Na minha cabeça, eu acabei de ver o melhor ator de 2016! Repito: não consigo imaginar essa atuação sem o Oscar. Indicaria o Roteiro. O Oscar de Roteiro Adaptado será uma batalha contra "Arrival". Seria uma indicação póstuma a August Wilson e uma homenagem a um teatrólogo negro, um ano após o "Oscar SoWhite". Não sei em quem votaria. Vou ler o livro do Ted Chiang em fevereiro, pra poder avaliar melhor. Saúdo também o Design de Produção de David Gropman ao recriar um bairro pobre dos anos 1950, mas principalmente pelo entendimento da casa. Ficou perfeita. Talvez seja pouco para uma indicação, que seria sua terceira. Um dia chega o Oscar chegará pra ele também. No mais são essas as possibilidades de "Fences": Filme, Ator, Atriz Coadjuvante e Roteiro Adaptado. Com muita possibilidade de ganhar 3. Indicaria a Filme. "Fences" ficou comigo. É íntimo e grande: É sobre a autoridade paterna sendo desmanchada - AINDA BEM!! - pela evolução social, no quintal de uma casa em Pittsburgh.
  16. GENTE, VIOLA DAVIS... Gente, Denzel Washington... Gente, os coadjuvantes...
  17. "La La Land" pode alcançar históricas 14 indicações, junto com "All About Eve" e "Titanic"; mais provável 13, dependerá de Edição de Som!
  18. "La La Land", maior ganhador de todos os tempos. Quando ganhou Roteiro, musicais nunca ganham roteiro, ficou tudo muito claro. Basta a imagem da mesa: Emma Stone, Ryan Gosling, John Legend, todo mundo no melhor da sua carreira, brilhando de beleza, dinheiro, popularidade, charme, sucesso... Vai ganhar Roteiro original no Oscar? O que dizer da dupla Viola Davis-Meryl Streep? Um discurso melhor do que o outro. A cerimônia aconteceu bem no meio do processo de escolha dos indicados o que fará bem à campanha da Isabelle Huppert. Aprendi ontem com Rubens Edwald Filho que "Casey Aflleck é um moço sem talento, canastrão" e a Michelle Williams é "interessante". Kristen Wiig e Steve Carell me fizeram passar mal de rir.
  19. Só hoje vi "Doctor Strange", candidato fortíssimo em Efeitos Visuais, totalmente lock. Fica muito difícil dizer quem é o melhor nessa categoria. Observo, contudo, que nos últimos tempos os grandes blockbusters de ação têm sido indicados, mas não têm levado: 2011: "Inception" ganha de "Iron Man 2"; 2012: "Hugo" ganha de "Real Steel" e de "Transformers: Dark of the Moon"; 2013: "Life of Pi" ganha de "The Avengers"; 2014: "Gravity" ganha de "Iron Man 3" e "Star Trek Into Darkness"; 2015: "Interstellar" ganha de "Guardians of the Galaxy" e "Captain America: The Winter Soldier" ; 2016: "Ex-Machina" ganha de "Star Wars: The Force Awakens" e "Mad Max: Fury Road". É como se sinalizassem que a Academia deseja um desenvolvimento da técnica a serviço do roteiro. Depois vocês deem uma olhada na lista de envolvidos com os Efeitos Visuais de "Doctor Strange". Mais ou menos uns 200 nomes, e várias empresas em ação coordenada! Em geral, gostei do filme. Há um ditado maravilhoso: "A diferença entre Deus e um cirurgião é que Deus não se considera um cirurgião". Fiquei com isso na cabeça enquanto várias falas do filme ressaltavam o caráter arrogante do personagem. Gostei das referências pop do filme, como se ele não tivesse medo da sua época, por exemplo, citando Drake e Beyoncé. Os pontos falhos: Falta nitidez à história! O vilãozão, uma das mil versões de Sauron, é mal explicado pra quem não é ligado nos quadrinhos. Ademais, os cortes não valorizam as lutas corporais. Dá pena ver um ator como o Chiwetel Ejiofor ser usado apenas para diálogos explicativos, para falar aquelas pseudociências esquisitíssimas típicas de filme de ação. Lembro-me dele em "Melinda & Melinda" (um filme tão subestimado) mandando ver no charme do texto do Woody Allen...Mas ser ator é isso aí. Tem que encarar tudo. Quem encara tudo feliz da vida é a colega de classe da princesa Diana, a (Ma)Tilda Swinton, que arrasa em qualquer coisa que faça: aqui com o meio-sorriso permanente dos monges. Benedict Cumberbatch manda bem, mas ainda não me agradou pessoalmente. Seu melhor trabalho pra mim continua sendo o excepcional trabalho vocal em "THe Hobbit: The Desolation of Smaug". A roda da vida segue firme e é bem possível que ele seja indicado em 2018, mas isso fica para outro fórum... As chances de Oscar circunscrevem-se aos Efeitos Visuais, categoria das mais acirradas. Talvez, quem sabe, outra indicação, uma longa aposta em Edição de Som, já que Mixagem de Som parece ter seus nomes definidos.
  20. National Society of Film Critics (NSFC): Best Film – MOONLIGHT Runners-up: Manchester by the Sea and La La Land Best Director – Barry Jenkins, MOONLIGHT Runners-up: Best Actor – Casey Affleck, MANCHESTER BY THE SEA Runners-up: Denzel Washington, FENCES and Adam Driver, PATERSON Best Actress – Isabelle Huppert, ELLE and THINGS TO COME Runners-up: Annette Bening, 20TH CENTURY WOMEN and Sandra Hüller, TONI ERDMANN Best Supporting Actor – Mahershala Ali, MOONLIGHT Runners-up: Jeff Bridges, HELL OR HIGH WATER and Michael Shannon, NOCTURNAL ANIMALS Best Supporting Actress – Michelle Williams, MANCHESTER BY THE SEA Runners-up: Lily Gladstone, CERTAIN WOMEN and Naomie Harris, MOONLIGHT Best Screenplay – Kenneth Lonergan, MANCHESTER BY THE SEA Runners-up: Barry Jenkins, MOONLIGHT and Taylor Sheridan, HELL OR HIGH WATER Best Cinematography – James Laxton, MOONLIGHT Runners-up: Linus Sandgren, LA LA LAND and Rodrigo Prieto, SILENCE Best Foreign Language Film – TONI ERDMANN Runners-up: THE HANDMAIDEN, ELLE and THINGS TO COME Best Non-Fiction Film – O.J.: MADE IN AMERICA Runners-up: I AM NOT YOUR NEGRO and 13TH Founded in l966, the National Society of Film Critics differs from other critical associations in a number of significant ways. In the first place, it is truly national. Its members include critics from major papers in Los Angeles, Boston, New York, Philadelphia, and Denver. Its members also include the critics not just of The Wall Street Journal, The Nation, and The New Yorker, but also of The Village Voice, The Boston Herald, and prominent online sites. Second, membership is by election. Variety’s Justin Chang is the group’s current Chair.
  21. Seattle Film Critics Society (SFCS): Best Picture Winner – Moonlight Runner Up – Elle Best Actress Winner – Isabelle Huppert – Elle Runner Up – Amy Adams – Arrival & Natalie Portman – Jackie (TIE) Best Actor Winner – Casey Affleck – Manchester By The Sea Runner Up – Denzel Washington – Fences Best Supporting Actress Winner – Viola Davis – Fences Runners Up – Lily Gladstone – Certain Women & Naomie Harris – Moonlight (TIE) Best Supporting Actor Winner – Mahershala Ali – Moonlight Runner Up – John Goodman – 10 Cloverfield Lane Best Director Winner – Barry Jenkins – Moonlight Runner Up – Damien Chazelle – La La Land Best Screenplay Winner – Barry Jenkins & Tarell Alvin McCraney – Moonlight Runner Up – Kenneth Lonergan – Manchester By The Sea Best Documentary Film Winner – OJ: Made In America Runner Up – 13TH Best Foreign Language Film Winner – Elle Runner Up – The Handmaiden Best Animated Film Winner Up – Zootopia Runner Up – Kubo & The Two Strings Best Ensemble Winner – Moonlight Runner Up – Fences Best Cinematography Winner – Arrival Runner Up – La La Land Best Costume Design Winner – The Handmaiden Runner Up – Love & Friendship Best Film Editing Winner – Moonlight Runner Up – Arrival Best Original Score Winner – Johann Johannsson – Arrival Runner Up – Justin Hurwitz – La La Land Best Production Design Winner – The Handmaiden Runner Up – La La Land Best Visual Effects Winners – Arrival & Doctor Strange (TIE) Best Youth Performance Winner – Anya Taylor-Joy – The Witch Runner Up – Royalty Hightower – The Fits & Sunny Pawar – Lion (TIE) Best Villain Winner – Howard Stambler in 10 Cloverfield Lane Runner Up – Black Phillip in The Witch
  22. Oscar mais cantado da temporada:
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