SergioB.

Como sou novato aqui, ainda não pude me manifestar sobre o quanto detesto Crash, do Paul Haggis. A única coisa que eu gosto no filme é a Sandra Bullock. Tandie Newton se esgoelando debaixo do carro é pa-vo-ro-so e completamente ilógico. Num ano de Boa noite e boa sorte, Brokeback Mountain, Capote, Munique (sem contar Math Point), a vitória de Crash chega a ser criminosa. Voltando ao ano de 2012, The Artist segue conquistando mais e mais fãs em Nova York. Nota A, de Nathaniel Rogers. Parece que definitivamente cavou uma vaguinha em Atriz coadjuvante para a Bejo.

Mantenho Williams, também. Elizabeth Olsen nem de longe tem a força do buzz que Ellen Page, Carey Mulligan, e principalmente Jennifer Lawrence tiveram nos anos passados. Na minha cabeça, Close - Davis - Streep- Williams; estando a quinta vaga no colo de Charlize Theron.

Mais um que não tem a menor vontade de ver HUGO, a não ser pelo fodão Ben Kinsgley. Não tinha a menor vontade de ver Up in the Air, e, vencido o preconceito, achei um filme delicioso, charmosão (único grande senão, aquele excesso de propaganda). Espero que Young Adult seja tão divertido quanto. O cinema tem que ter filme cabeça, animação, comédia, drama, filmes mais leves...O Jason Reitman entrega um cinema honestíssimo de domingo à noite. Tô na torcida! Vocês gostaram da trilha do Desplat para Tree of Life? Achei linda, linda. Já está decidido que ela não poderá concorrer?

Michelle Williams gritando "surprise" no banco de trás do carro me ganhou completamente! Ela passa doçura e tristeza, características da Marylin real (e não da caricatura que se formou em torno dela) fora que, a meu ver, Michelle é linda. Terceira indicação, sem dúvida ( E já devia ter ganhado 1 por Brokeback Mountain).

Oi, amigos! Há ANOS eu leio os comentários/brigas/concordâncias/opiniões de vocês. Mas só hoje tive vontade de ingressar no fórum. Assim como o Nathaniel Rogers, foi o meu fascínio pelo Oscar (e por todo tipo de premiação, como Nobel, por exemplo) que me fez amar o cinema como arte. Começo falando de "Extremamente Alto & Incrivelmente Perto". Parece que nem Sasha Stone, nem Nathaniel Rogers, leram o livro, o que pra mim explica porque eles não estão levando a sério uma indicação do ator mirim Thomas Horn. O livro é o personagem do menino! E o livro é simplesmente ma-ra-vi-lho-so! Comovente, engraçado, cativante, original. Dos melhores da década passada. Leiam! Não entendo como Viola Davis e Tom Hanks aceitaram papéis tão microscópicos. O inigualável Max von Sydow pegou o papel mais lisérgico e estranho da história. É um Hol Hoolbrook de "Into the Wild" depois de tomar ácidos! Há boas chances de conseguir uma segunda indicação. Sandra Bullock, por sua vez, ganha um personagem importante (visto ser a mãe do garoto), mas que aparece pouco, e só tem mesmo uma cena para brilhar. Uma cena tem sido mais que suficiente. Veremos! Abraços