Este eu o peguei na locadora: Meia-noite em Paris. Achei fantástico os primeiros minutos do filme, mostrando a Paris que é tão bela.Gosto de filmes que rompem com formatos pre-estabelecidos e este é um deles.O protagonista lembra um diretor e ator muito famoso, falante e magrinho ( lembrou? ) não na aparência, mas no jeito inusual de ser.Não comungo com a sinopse da capa e a mensagem no final do filme, que afirmam que a felicidade está no presente, atribuindo um valor menor ao passado. Penso que as experiências do passado, nossas representações dele e as contribuições que nos forma legadas pelos que vieram antes contribuem em muito em nossas possibilidades.Foi preciso que o roteirista frustrado voltasse ao passado (lembra A máquina do tempo, que no filme é uma carruagem)para que sanasse suas dúvidas quanto a casar ou não, permanecer na França ou voltar para os EUA, dedicar-se à escrita de um romance ou continuar a escrever roteiros de filmes comerciais. A melhor época, penso, é aquela que nos auxilia a descobrir o que somos e o que queremos.
Ainda sobre o filme:encantador poder ver os grandes da Arte, sejam da pintura ou da escrita, desfilando no filme.Para mim foi o ponto alto do filme.