Jump to content
Forum Cinema em Cena

Lucy in the Sky

Members
  • Posts

    14735
  • Joined

  • Last visited

Posts posted by Lucy in the Sky

  1. 484528.jpg76-130654-0-5-ensaio-sobre-a-cegueira.jp

     

    Recentemente eu li The Brave (Gregory Mcdonald) e Ensaio Sobre a Cegueira (José Saramago). Lendo os livros a gente nota que nos filmes eles suavizaram as coisas, mas eu ainda gosto muito de O Bravo (filme). De Ensaio Sobre a Cegueira eu nunca gostei muito. São livros chocantes, o primeiro mais pela inversão de perspectiva do que pela violência, o segundo por escancarar o quanto o ser humano é nojento.

     

     

    Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída (Livro 1978; Filme 1981)

     

    Christiane F. – Wir Kinder vom Bahnhof Zoo (br: Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída ) é um filme alemão de 1981, baseado no livro homônimo, escrito pelos jornalistas Kai Hermann e Horst Hieck, publicado e editada pela revista alemã Stern em 1978, que narra a história da personagem principal Christiane F., uma consumidora de drogas.

     

    É irritante como sempre aparece um livro que eu quero ler, mesmo que minha lista de leitura já seja enorme.

  2. Eu assisti ao primeiro capítulo só pra comentar, como fiz com a anterior, e me apaixonei por Félix porque ele é ultra-mega-sexy. Continuei assistindo por causa dele, mas não suportei ir além do sétimo capítulo. Depois do 40º eu vi mais alguns na internet, só as partes em que ele aparece, e captei poucos detalhes do que estava acontecendo com outros personagens.

     

    Embora eu o considere charmoso, devo dizer que o jeito caricato do vilão passa do ponto (e eu não me refiro à afetação típica de alguns homens gays). Outro problema é o desenvolvimento dele ser restringido pelas limitações impostas ao personagens gays. A mocinha é pior, não tem carisma, é só uma pessoa totalmente meiga e sem profundidade que sofre muito.

     

    As tramas secundárias (e desnecessárias) são terríveis. Os pobres histéricos e dementes que falham como alívio cômico; o casal forçado e constrangedor que tenta ser sexy e eletrizante; o casal de retardados que provavelmente só existe para dar um exemplo positivo de gente gay e contrabalançar Félix... Não parece haver um personagem que valha acompanhar.

     

    A morte da garota moribunda, que eu decidi ver porque alguém no meu Facebook comentou o ridículo da reação tranquila das pessoas na festa, certamente é um dos maiores momentos de melodrama, até a alma dela aparece. As cenas em que Félix se entende com a família depois de ser tirado do armário sofrem do mesmo problema, são de uma pieguice insuportável, com falas carregadas de sentimentalismo.

     

    Situações forçadas, falta de sutileza, texto aquém das próprias pretensões de ser provocativo, pessoas falando sozinhas para expressar o óbvio e melodrama. A novela é estúpida, como novelas costumam ser. 

  3. De Alexandre Dumas eu conheço também Os Três Mosqueteiros, que eu li até a metade. É uma história de episódios e em cada um os personagens se metem em algum problema, É divertido, mas não o suficiente.

     

    Eu tenho Pinóquio e meus planos é de que seja uma das minhas próximas leituras.

  4. Estou lendo O Conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas). Não é grande coisa. Parece uma novela e só não funciona como entretenimento de massa hoje porque o gosto do público mudou. Tenho pena de quem leu o livro e se sente importante porque é muito longo e um clássico.

     

    Também estou lendo Ensaio Sobre a Cegueira (José Saramago) e Rock and Roll Will Save Your Life: A Book by and for the Fanatics Among Us (Steve Almond).

     

    Sábado eu terminei The Line of Beauty (Alan Hollinghurst). Eu fiquei tão apaixonada pela elegância do autor, que precisei reler em inglês apenas meses depois de ter terminado em português. O livro é de um realismo deprimente.

     

     

    O Mágico de Oz - L. Frank Baum.

     

    Cultuado como um dos mais populares livros de história infantil e um equivalente norte-americano do que Alice no país das maravilhas foi para a literatura britânica, mas que não me cativou. Para falar a verdade, achei, ou melhor dizendo, estou achando uma leitura bem tediosa e maçante. Não terminei ainda o livro, pois a narrativa não me prendeu, o que tornou a leitura uma experiência bem mecânica e chata.

    A leitura tem o seu valor por aquilo que Oz representa para a cultura contemporânea, mas a história não tem nada de mais nem é empolgante. Na verdade, fico sempre com um pé atrás dos autores que tratam as crianças como seres intocáveis cheias de limitações quanto as temáticas que podem ser introduzidas no universo infantil. Não acho que o adjetivo "infantil" seja sinônimo de bobice e ingenuidade besta. E este livro trata as crianças assim... E não há grandes conflitos, momentos de tensão, lugares macabros e misteriosos. Tudo é sempre colorido e feliz. E o pior, aquilo que deveria ser tratado com cores mais escuras é pintado com as descrições mais felizes, tal como o momento em que o homem de lata corta a cabeça de 40 lobos e todos continuam como se nada de anormal tivesse acontecido. Este é um exemplo de como a narrativa não muda o tom alegre até nos momentos que supostamente seriam mais "sinistros". É tudo tão cor-de-rosa o tempo todo que chega a cansar... E esta proteção neurótica das crianças contra as coisas mais obscuras da vida acaba tendo o efeito contrário: banaliza as coisas que supostamente seriam mais sérias.

     

    Não sei se as outras crianças são assim. Mas eu sempre gostei mais daquelas histórias onde tem espaço para o sinistro e o misterioso, para aquilo que tira o leitor da zona de conforto e adentra em espaços desconhecidos. Neste aspecto, Alice, e todas as maluquices surreais, é bem mais interessante.

     

    Eu tenho The Wonderful Wizard of Oz. Ainda não li e sua crítica me deixou com medo. Se o livro me parecer forçosamente alegre eu sei que não vou gostar. Caso você ainda não tenha lido, eu recomendo Peter Pan, O Jardim Secreto, Odd e A Rainha da Neve. São histórias que não poupam as crianças do lado sinistro, como você disse. Eu gosto muito das quatro, principalmente de Peter Pan, com aquele final... Alice's Adventures in Wonderland and Through the Looking-Glass é um dos meus livros preferidos (sim, eu conto como um livro só).

  5. 1. Não gosta de coffee and tv do blur?

     

    2. E its my life é legal porque não é do no doubt.

    Simples, haha.

     

    1. Não conheço ou não lembro. Na época eu só conhecia dois álbuns de Blur: Leisure e o homônimo. Recentemente eu escutei Parklife só uma vez e achei irritante, mas posso vir a gostar de pelo menos algumas músicas. Não acho Blur grande coisa, de modo geral, e acho que eu não teria insistido se não fosse pela voz maravilhosa de Damon. Não sei como foi concorrência pra Oasis.  :P 

     

    2. Aé? Não sabia.   :lol: 

    Sunday Morning é a única que eu escuto muito. As outras (poucas) que eu gosto escuto raramente.

  6. Tenho ouvido Remove Silence, que tem um primeiro álbum sinistro, bom para aqueles momentos em que meu humor está igualmente sinistro.

     

    Vandroya, banda de metal-alguma-coisa que eu devo chamar de too loud and too noisy (metal, né?), mas eu adoro.

     

    E Syren, outra de heavy metal, que só pela música Devilroad já justifica sua existência (não que o resto do álbum seja ruim).

     

  7. Tenho ouvido muito Muse - Showbiz e Origin of Symmetry. Eu não podia perder o vocal de Muse, então insisti até gostar das músicas. É impressionante como uma banda que pareceu tão tediosa nas primeiras tentativas agora arranca de mim reações tão fortes.

     

    Também tenho ouvido Phoenix - United, mas nem tanto, porque eu só adoro duas das músicas. Depois de escutar Wolfgang Amadeus até quase perder o juízo, eu tive que parar e parti pra United.

     

    E Franz Ferdinand - Tonight e o álbum homônimo. A banda me pareceu totalmente sem graça inicialmente, mas na persistência eu descobri que tem músicas bem legais, como Fire e Darts of Pleasure.

  8. Já li A bela e a fera na forma de diferentes contos e uma novela. Nenhuma das histórias é infantil.

    Eu adoro contos de fadas, mas adaptações exageradas, cheias de efeitos especiais e modernas demais tendem a parecer idiotas pra mim. As melhores adaptações em live-action são os filmes desconhecidos de Catherine Breillat, Barbe bleue (Barba Azul) e La belle endormie (A bela adormecida e A rainha da neve). Dois filmes de baixo orçamento e muito superiores aos filmes mainstream, inclusive com uma abordagem moderna, mas não histericamente moderna. Ever after não tem os exageros atuais e também é muito bom. 

  9. Precisa? Mas o que importa é a ação e o dinheiro, então Missão Impossível não precisa ter fim. Pode continuar inclusive com outro ator, quando Tom Cruise estiver velho demais, o que já teria acontecido se ele fosse uma atriz da mesma idade, ou morto. Se o público não conseguir desassociar o ator do nome da franquia, basta trocar o nome por outro igualmente catchy.

  10. "Flashy style". "There is such a thing as too much spectacle". Exatamente. Na melhor das hipóteses, o filme é só um pouco ruim. 

     

    “Luhrmann’s vulgarity is designed to win over the young audience, and it suggests that he’s less a filmmaker than a music-video director with endless resources and a stunning absence of taste". Ótimo. Não vi o filme e concordo.

  11. Novo top 10 de músicas.

    Sempre as preferidas das últimas semanas.

     

    Bang! (Blur)

    Song 2 (Blur)

    Slow Down (Blur)

    Empire Ants (Gorillaz)

    Broken (Gorillaz)

    Entertainment (Phoenix)

    Trying to be Cool (Phoenix)

    Bourgeois (Phoenix)

    Millionaire (Beady Eye)

    Purgatory Blues (Juliette and the Licks)

×
×
  • Create New...