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Forum Cinema em Cena

Progger58

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  1. Conde, com toda certeza ou o seu sub passivo anterior não era bem projetado, ou então a amplificação que você usava era deficiente. Esta é, por sinal, a grande vantagem dos subs ativos, o fato da caixa em si e de seu amplificador serem projetados um para o outro, sob medida. Mas garanto a você que em se tratando de um sub passivo bem projetado e com amplificação à altura o resultado também poderá ser soberbo. Aproveitando o ensejo, apenas a título de esclarecimento. Li acima você mencionando que o seu HT tinha 800 watts de potência (acho que foi por aí) e queria lembrar ao amigo que não é correto considerar-se a soma de todos os canais, como você muito provavelmente fez, para dizer que tal HT tem tal potência. O correto é dizer-se que o HT tem tantos watts por canal. E, claro, watts RMS, não PMPO. Então, por exemplo, se o seu sistema tem 100 watts/rms por canal, essa é a potência do seu sistema. E como outro colega lembrou muito bem logo acima, nem sempre a potência especificada por um fabricante corresponde à verdade, ou seja, são poucos os fabricantes cujas especificações realmente batem numa bancada de testes. Demétrio.
  2. Grupo: TEARS FOR FEARS Álbum: Californian Nights (DVD) Ano: 1989 País: Inglaterra<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Gênero: Pop Rock Faixas: 1. I Believe 2. Head Over Heels 3. Woman in Chains 4. The Year of the Knife 5. Advice for the Young at Heart 6. Sowing the Seeds of Love 7. Bad Man’s Song 8. Famous Last Words 9. When the Saints Go Marchin’ In 10. I’ve Got to Sing My Song 11. Shout 12. Everybody Wants to Rule the World Informações técnicas: - Opções de Áudio: Dolby Digital 2.0 Estéreo - Formato de Tela: Fullscreen (Tela cheia) - Codificação: Multi-região (Código 0) - Duração total: 70 minutos O título original desse vídeo é Going to California, resultado de um show realizado em Santa Barbara, California, durante a turnê Sowing the Seeds of Love, em 1989, tendo sido lançado em DVD com o título Californian Nights. Me parece, também, que o vídeo original desse concerto tem 15 músicas no total e duração de 90 minutos, inclusive estive vendo que essa versão completa está agora disponível em edição nacional, com o título Californian Nights – Edição de Colecionador, mas a versão que eu possuo ainda é a primeira, tendo apenas as 12 músicas acima referidas e duração de 70 minutos. Na já referida Edição de Colecionador, pelo que eu pude observar, as faixas adicionais (nºs 13, 14 e 15) seriam Pale Shelter, Mad World e Change. Seja como for, trata-se de um DVD que eu particularmente achei excelente, capturando o Tears for Fears ainda no auge, com todo pique. Orzabal com sua voz marcante, Oleta Adams também dando um verdadeiro show com sua voz igualmente poderosa e bela (além de também nos presentear com uma apresentação primorosa ao piano), e o restante da banda também contribuindo para um show absolutamente magnífico, um verdadeiro petardo realmente. Imperdível para todo e qualquer fã desta excelente banda e um delicioso aperitivo para quem ainda não conhece sua maravilhosa música. Apesar desse DVD contar apenas com trilha de áudio Dolby Digital 2.0, pessoalmente achei a qualidade dessa trilha excelente, em nada prejudicando o prazer de assistir a esse show. A qualidade de vídeo também é boa, apenas ressaltando que em alguns momentos a produção desse vídeo fica alternando a imagem entre colorido e preto-e-branco. Demétrio.
  3. Grupo ou artista: YES Álbum: House of Yes: Live from House of Blues (DVD) Ano: 1999 País: Inglaterra Integrantes: - Jon Anderson (vocais, percussão, teclado, harpa) - Chris Squire (baixo, gaita de boca, vocal) - Steve Howe (guitarras, mandolin, banjo, vocal) - Alan White (bateria, percussão, vocal) - Igor Khoroshev (teclados, vocal) - Billy Sherwood (guitarra, teclados, vocal) Faixas: 1. Yours Is No Disgrace 2. Time And A Word 3. Homeworld (The Ladder) 4. Perpetual Change 5. Lightning Strikes 6. The Messenger 7. Ritual-Nous Sommes Du Soleil 8. And You And I 9. It Will Be A Good Day (The River) 10. Face to Face 11. Awaken 12. Your Move – I’ve Seen All Good People 13. Cinema 14. Owner of a Lonely Heart 15. Roundabout Informações técnicas: - Opções de Áudio: Dolby Digital 5.1 e 2.0 Estéreo - Formato de Tela: Fullscreen (tela cheia) - Codificação: Codefree (Região 0) - Duração total: 112 minutos Este DVD é o registro de um dos shows da turnê do disco The Ladder (um dos meus prediletos do Yes), tendo sido gravado na casa de espetáculos House of Blues de Las Vegas, em 1999. Trata-se de um clube pequeno, onde os músicos ficam muito próximos da platéia, permitindo assim uma interação maior entre os músicos e o público, o que se por um lado é bom para o astral de quem está se apresentando, por outro lado às vezes atrapalha um pouco para quem está assistindo ao DVD, na medida em que se escutam aqui e ali alguns gritinhos e falas da platéia em passagens bem suaves de algumas músicas. Nada, entretanto, que comprometa tanto assim a deliciosa experiência de assistir a um magnífico show como este. O setlist foi composto de músicas do disco The Ladder mescladas com alguns clássicos do grupo. No palco, além das feras de sempre (Steve Howe e Chris Squire com aquela técnica e feeling altamente apurados), dois músicos que eu pessoalmente não tinha ainda tido a oportunidade de ver em ação: o tecladista Igor Khoroshev e o guitarrista Billy Sherwood. E os caras são muito bons, realmente à altura da instituição progressiva a que servem (bandas como Yes, Genesis, Pink Floyd e King Crimson eu as tenho como verdadeiras instituições, de tão importantes que são). Para mim, o momento sublime deste show é a belíssima suíte Awaken, com seus delicados toques orientais e toda aquela atmosfera hipnótica que lhe é peculiar. Nesta música o tecladista Igor Khoroshev mostra toda sua competência, enquanto Chris Squire dedilha seu baixo de três braços e Jon Anderson toca uma pequena harpa em um determinado trecho. Além de Awake, eu destacaria como pontos altos desse magnífico show as músicas Homeworld e The Messenger (esta última uma deliciosa mistura de neo-reggae com rock onde o Squire novamente arrebenta no baixo), ambas originalmente do disco The Ladder, além dos clássicos And You And I, Your Move / I’ve Seen All Good People e Roundabout. Mais um excelente show do Yes, praticamente no mesmo nível do sensacional Symphonic Live. Só não concedo pontuação máxima a este DVD porque achei a qualidade de áudio 5.1 um pouquinho aquém do ideal. Demétrio.
  4. Pois é' date=' meu amigo, criei uma ojeriza a esses caras... Demétrio. [/quote'] No primeiro post achei que vc estava ironizando... Não estava ironizando não, Magnus. Eu até gostava de alguns discos dos Beatlhes (ainda os tenho na minha coleção), mas aí um dia, há cerca de dois meses, em um outro forum do qual participava, apenas porque eu falei, assim normalmente, que achava a banda supervalorizada, alguns fãs doentios da banda se revoltaram de uma forma tão neurótica e espalhafatosa que eu acabei foi sendo banido desse tal forum apenas porque expressei esse comentário simples. Acredite se quiser, mas foi precisamente o que aconteceu. Desse dia em diante eu criei realmente uma ojeriza total aos Beatles, após me dar conta de que os fãs dessa banda são normalmente pessoas doentes para as quais só existem os Beatles e mais nada além deles. Claro que não estou generalizando, apenas expressando uma constatação factual que vi acontecer em determinado momento, com alguns fãs da banda, e que acabaram confirmando algumas suspeitas que eu já tinha de antes. Demétrio.
  5. Pois é, meu amigo, criei uma ojeriza a esses caras... Demétrio.
  6. Grupo ou artista: LENINE Álbum: In Cité (DVD) Ano: 2004 País: Brasil Gênero: MPB Integrantes: - Lenine (voz e violão midi) - Yusa (baixo e vocal) - Ramiro Musotto (percussão) Faixas: 1. Caribenha Nação / Tuareguê Nagô 2. Vivo 3. Ninguém faz idéia 4. Sonhei 5. Relampiano 6. Anna e eu 7. Virou areia 8. Do It 9. Paciência 10. Todos os caminhos 11. Tomando el centro 12. O Marco Marciano 13. Olho de Peixe 14. Crença 15. Rosebud 16. Todas elas juntas num só ser 17. Candeeiro encantado 18. Sentimental 19. Lá e Lô 20. Jack Soul Brasileiro Informações técnicas: - Opções de Áudio: Dolby Digital 5.1, Dolby Digital 2.0 e DTS - Formato de Tela: Widescreen - Codificação: Codefree (Região 0) - Duração total: 97 minutos Até o ano de 2004, apenas um brasileiro, Caetano Veloso, havia sido convidado para se apresentar na requintada casa de espetáculos Cité de La Musique (parte do gigantesco complexo cultural de La Vilette, em Paris), dentro da série Carte Blanche, um dos projetos de música popular mais prestigiosos do circuito anual europeu (no qual o artista tem carta branca para se apresentar com o formato que desejar). O segundo brasileiro a receber esse honroso convite foi o cantor e compositor pernambucano Lenine, atração principal da edição anual do Carte Blanche em 2004, tendo feito duas apresentações, nos dias 29 e 30 de abril, na já mencionada casa de espetáculos, as quais constituem o material mostrado neste DVD "Lenine in Cité". Um dos nomes mais respeitados da atual MPB, Lenine pode ser descrito como uma espécie de "trovador" da era moderna, misturando música regional nordestina como maracatu, baião, coco e repente com música do Sudeste (notadamente o samba), numa deliciosa fusão desses ritmos brasileiros todos com efeitos eletrônicos e uma pegada bem rock. Ele próprio faz questão de frisar essa sua forte inspiração na figura do trovador, sobre cujo passado procurou estudar e se aprofundar em suas viagens à Europa. "O trovador é um personagem histórico, que dá seu depoimento sobre o aqui e o agora. É o protojornalista, a Internet da época", diz. Com 22 anos de carreira, 6 discos lançados e autor de mais de 500 canções gravadas por artistas do quilate de Maria Bethânia, Milton Nascimento, Maria Rita, Fernanda Abreu, Elba Ramalho, Zélia Duncan, dentre outros, Lenine nunca deixou entretanto que o mercado o conduzisse, procurando sempre fazer cada novo trabalho a seu modo, inclusive faz questão ele próprio de produzir e dirigir seus discos e shows por meio de sua produtora, a Mameluco. E para a realização deste show na Cité de La Musique, Lenine resolveu inovar mais uma vez, convidando para acompanhá-lo a Paris, ao invés de sua banda tradicional, apenas dois músicos, de nacionalidades distintas, com os quais nunca havia antes trabalhado em shows: a baixista-vocalista cubana Yusa e o percussionista ''argentino-baiano'' Ramiro Musotto. "A idéia era fazer uma coisa única mesmo. O CD sempre foi para mim um grande laboratório, o momento de trazer pessoas que admiro para fazer algum som. E nesse disco não foi diferente. Chamei então a Yusa e o Ramiro, músicos que nunca tinham tocado juntos (...). Na junção desse trio pan-americano houve essa conotação de que existe uma afinidade entre nós. Sou um dos que acreditam na aproximação dessa identidade latina", explica ele. Apesar dessa aparência um tanto minimalista, impressiona o incrível volume de massa sonora que esses três músicos juntos conseguem extrair desse pequeno aparato instrumental. A impressão que se tem, ao assistir a este DVD, é de que há cinco, seis músicos no palco, e não apenas três. Em algum momento, no início do show, eu mesmo fiquei procurando identificar se haveria um "baterista" na penumbra, por detrás dos três músicos já acima referidos, até me dar conta de que era o próprio Ramiro Musotto, sozinho, usando mãos e pés numa engenhoca, tirando som de bateria e percussão ao mesmo tempo. Incrível o que esse argentino "naturalizado baiano" consegue fazer com instrumentos acústicos de percussão os mais inusitados, incluindo cabaças dentro d’água. Lenine, por sua vez, consegue igualmente condensar no seu violão midi (cujo sistema permite linkar sons armazenados) a conexão eletrônica característica de sua música. Além de ter inovado na forma de apresentação de seu show (preferindo uma apresentação semi-acústica a um show tipicamente elétrico), Lenine também ousou no repertório. Em vez de simplesmente fazer uma apresentação com o melhor de seus discos anteriores, aproveitou a ocasião para lançar nada menos que dez músicas novas, compondo o restante do setlist com deliciosas recriações de músicas dos álbuns "Olho de Peixe", de 1992 (Caribenha Nação / Tuareguê e Nagô, Olho de Peixe e Lá e Lô), "O Dia em que Faremos Contato", de 1997 (O Marco Marciano e Candeeiro Encantado), "Na Pressão", de 1999 (Relampiano, Paciência e Jack Soul Brasileiro) e "Falange Canibal", de 2001 (Sonhei e Rosebud). O público francês reconhece efusivamente o valor de sua brilhante apresentação, respondendo com casa lotada e ovações à altura desse belíssimo espetáculo. A quem interessar possa, eis o link para o site de Lenine: http://www.lenine.com.br/ Demétrio.
  7. Grupo ou artista: NANDO REIS & OS INFERNAIS Álbum: Ao Vivo MTV (DVD) Ano: 2004 País: Brasil Gênero: Pop Rock Integrantes: - Nando Reis (vocais, violão) - Carlos Pontual (guitarra) - Alex Veley (teclados) - Felipe Cambraia (baixo) - Diogo Gameiro (bateria) Participações especiais: - Grupo Hare Krishnas (faixa 1) - Banda Ultramen (faixa 16) Faixas: 1. Mantra 2. O Mundo é bão, Sebastião 3. A Letra "A" 4. O Segundo Sol 5. Sangue Latino 6. Dessa Vez 7. All Star 8. Por Onde Andei 9. Marvin 10. No Recreio 11. Quase que Dezoito 12. Não vou me Adaptar 13. Meu Aniversário 14. Luz dos Olhos 15. Os Cegos do Castelo 16. Pomar 17. Fogo e Paixão 18. My Pledge Of Love 19. Do Seu Lado 20. Me diga 21. Relicário Informações técnicas: - Opções de Áudio: Dolby Digital 5.1, 2.0 Estéreo e DTS - Formato de Tela: Widescreen - Codificação: Codefree (Região 0) - Duração total: 129 minutos A primeira agradável surpresa neste DVD é encontrar, logo na faixa de abertura, junto no palco com o Nando Reis e banda, um grupo de músicos e cantores indianos, com cítara, tabla, etc. (Hare Krishnas), numa música que eu achei belíssima: "Mantra". Nando conta como surgiu a idéia dessa fusão musical: "A decisão de chamá-los tem a ver com a influência e o impacto da música de George Harrison na minha vida. O primeiro disco solo dele me apresentou essa fusão com os sons orientais. Então eu pensei que se um dia eu gravasse um disco acústico ou semelhante, faria algo similar". De muito bom gosto essa apresentação de "Mantra" e sem dúvida alguma um cartão de visitas de encher os olhos de qualquer fã da boa música. A segunda boa surpresa fica por conta da pegada roqueira desse show, com solos de guitarra de entortar, excelente presença de teclados, enfim, com elementos que realmente agradam em cheio a quem gosta de um bom show de rock. O guitarrista Carlos Pontual e o tecladista Alex Veley são verdadeiras feras, conferindo ao show uma pegada realmente marcante. "Para o disco ao vivo procuramos uma outra sonoridade, até mesmo pela força dos músicos e da platéia", explica Nando. O que temos aqui, portanto, é um excelente show de pop rock, com repertório de muito bom gosto realmente, incluindo algumas covers interessantíssimas (a exemplo de "Sangue Latino", dos Secos & Molhados), junto com sucessos de sua carreira solo e músicas de sua autoria mas que foram gravadas por outros artistas ("Relicário" e "All Star", pela Cássia Eller, e "Do seu lado", pelo J.Quest), clássicos de sua antiga banda (Titãs) como "Cegos do Castelo" e "Marvin", além de quatro músicas inéditas: Mantra (versões ao vivo e de estúdio), Por Onde Andei, Quase Que Dezoito e Pomar (esta última com a participação da banda gaúcha Ultramen). O show foi gravado no Bar Opinião, em Porto Alegre, em 2004. "Teria sido mais fácil gravar o disco em São Paulo", reconhece Nando Reis. "Mas escolhi o Bar Opinião porque, além de um CD, também estávamos gravando um DVD. A captação do som e da imagem merecia condições que eu considerava ideais. Gosto de tocar próximo da banda, e nós, da platéia. Nossa performance fica melhor". Demétrio.
  8. Disponha sempre, Carlos. Quanto li seu problema, me veio imediatamente à lembrança a mesma situação que vivi ao ligar meu dvd player pela primeira vez. Demétrio.
  9. IQ The Twentieth Anniversary Show <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Como já temos, na página 3, uma review de outro DVD do IQ (Subterranea: The Concert), não há evidentemente necessidade de apresentá-los mais uma vez a esta excelente banda de neo-progressivo. Como o próprio título indica, este foi um show de comemoração dos 20 anos de carreira do IQ, gravado em Londres, em 2001, e finalmente agora disponível em DVD. Trata-se de um DVD duplo, no qual a banda executa, de forma altamente competente e inspirada, verdadeiras pérolas produzidas ao longo de sua carreira. Repertório magnífico do início ao fim, só coisa fina realmente, com especial ênfase para “The Seventh House”, “Capricorn”, “Guiding Light” e “The Last Human Gateway”, esta última com seus 22 minutos de puro deleite. O disco 2 traz mais quatro faixas, na continuação do mesmo show, com os membros da banda num autêntico clima de descontração realmente, de comemoração muito bem-humorada de seus vinte anos de carreira. Nesse disco 2 temos ainda três faixas originalmente gravadas pelo grupo THE LENS (do qual faziam parte o guitarrista Michael Holmes e o tecladista Martin Orford antes de formarem o IQ), executadas pelo próprio IQ (todos vestidos a caráter), na continuação desse mesmo show!!! Tudo num clima de muito bom humor e descontração. Tracklist dos dois discos: Disco 1: 1. Awake And Nervous 2. The Thousand Days/The Magic Roundabout 3. Erosion 4. State of <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />Mine/ Leap of Faith/Came Down 5. The Seventh House 6. The Narrow Margin (middle section) 7. Human Nature 8. Capricorn 9. Just Changing Hands 10. Guiding Light 11. Headlong 12. The Last Human Gateway Disco 2: Encores: 1. Subterranea 2. Jet 3. Crazy Horses 4. The Wake 5. Mamma Mia/Out of Nowhere The Lens: 1. Sleep Until You Wake 2. Choosing A Farmer (Pt 1) 3. Of Tide and Change Informações técnicas: - Opções de Áudio: Dolby Digital 5.1 e 2.0 Estéreo - Formato de Tela: Fullscreen (tela cheia) - Codificação: Região 2 (PAL europeu) - Duração total: 230 minutos Item OBRIGATÓRIO para os fãs do IQ e sem dúvida alguma recomendado também para todos aqueles que apreciam um bom progressivão, com faixas longas, alternância de passagens mais pesadas com momentos puramente viajantes, pois é por aí mesmo que trafega a sonoridade do nosso querido IQ. Demétrio.
  10. Gostei muito de um post anterior onde foram postadas algumas imagens belíssimas de paisagens e tal, nas quais apertando-se "Ctrl A" apareciam imagens ainda mais bonitas... Encontrei esta imagem de ilusão ótica bem interessante: Um conjunto de círculos ou uma espiral? Demétrio.
  11. FOURPLAY<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> An Evening of Fourplay Fourplay é uma espécie de supergrupo de jazz-fusion contemporâneo composto por quatro virtuoses em seus respectivos instrumentos: Bob James (teclados), Nathan East (baixo), Lee Ritenour (guitarra) e Harvey Mason (bateria). São todos músicos de renome, que têm individualmente trabalhado, ao longo dos anos, com estrelas e bandas do porte de Eric Clapton, Steely Dan, Phil Collins, Duke Ellington, Herbie Hancock, Joni Mitchell, etc. O grupo foi formado em 1991, depois de os quatro músicos haverem se reunido na gravação do álbum "Grand Piano Canyon", de Bob James. Posteriormente o guitarrista Lee Ritenour foi substituído por Larry Carlton, que completa a formação atual do grupo. O show mostrado neste DVD foi originalmente gravado em 1993, nas instalações do Capital Studio, em Los Angeles, com os quatro membros da formação original acima citados, contando com uma platéia que confere uma atmosfera toda especial à apresentação. O show conta com participações especiais de Chaka Khan, Phillip Bailey e Phil Perry (vocais) em algumas faixas. O setlist é o seguinte: 1. Chant 2. Monterey 3. 101 Eastbound 4. Midnight Stroll 5. After The Dance 6. Bali Run 7. Wish You Were Here 8. Moonjogger 9. A Summer Child 10. Amoroso 11. Between The Sheets 12. Flying East São duas horas de música de altíssimo nível. O guitarrista Lee Ritenour é fantástico, toca muito e toca rápido, com uma técnica bastante influenciada pela música flamenca. O baixista Nathan East (aquele mesmo que há muito tempo acompanha o Eric Clapton em suas turnês), como sempre, dá um show em seu instrumento, inclusive tocando um baixo de seis cordas com incrível maestria. Eu normalmente tenho certa dificuldade em gostar de shows de jazz porque, em geral, são muito mais demonstrações de técnica do que qualquer outra coisa, via de regra sem quase nenhum feeling. Pois bem, o que me cativou imediatamente neste DVD do Fourplay foi justamente o fato de que, mesmo em se tratando de quatro virtuoses com técnica apuradíssima, o show em si tem muito feeling, muita musicalidade realmente. Com relação aos aspectos técnicos, este DVD conta com apenas uma trilha de áudio, Dolby Digital 2.0 estéreo. Pode parecer pouco (claro que uma trilha de áudio 5.1 seria muito bem-vinda), mas a qualidade dessa trilha é excepcional, em nada comprometendo o belíssimo resultado final realmente. O vídeo é tela cheia, de excelente qualidade também. Demétrio.
  12. Vou fazer o seguinte: uma vez que eu já revelei o segredo em um outro tópico, também não adianta fazer mistério aqui, não é mesmo? Dêem só uma checada no canto superior esquerdo dessa capa (parte em destaque): Notem que os "galhos" da árvore fazem parte do "contexto"... Ah, e mais embaixo tem o complemento do "conjunto", se é que vocês ainda não observaram isso (a parte escura surgindo da água que escorre). Nunca imaginei que o Roger Dean (o autor dessa capa) fosse assim tão libidinoso... Demétrio.
  13. Pessoal, Esta capa do disco Demons & Wizards, do Uriah Heep, contém uma mensagem subliminar que é uma depravação só. Quem consegue visualisar e nos indicar onde está tamanha depravação? Demétrio.
  14. DAVID GILMOUR In Concert<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> O seminal guitarrista David Gilmour é hoje o líder do Pink Floyd, banda inglesa que tem seu nome registrado definitivamente na história da música como uma das mais inovadoras e criativas já surgidas, com álbuns do quilate de Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals, The Wall e tantas outras pérolas progressivas. Habituado a concertos gigantescos com sua banda, verdadeiros testamentos de recursos os mais modernos em termos de iluminação, efeitos especiais e uso da eletrônica em prol do espetáculo (que o digam os maravilhosos concertos das turnês de Pulse e Delicate Sound of Thunder, atualmente os mais aguardados DVDs que eu conheço na história da música), Gilmour resolveu inovar e fazer um concerto semi-acústico, num teatro, em 2002, com a utilização de um coro de vozes, violoncelo, baixo acústico, etc., sendo este DVD o resultado de duas noites de espetáculos neste formato inédito para ele (a primeira do Meltdown Concert e a segunda do Royal Festival Hall Concert). Junto com o Gilmour (violões, guitarra, vocais), além do referido coro de vozes formado por homens e mulheres, os seguintes músicos: Michael Kamen (piano, clarinete), Neill MacColl (violão, vocais), Chucho Merchan (baixo acústico), Caroline Dale (violoncelo), Nic France (bateria, percussão, efeitos) e Dick Parry (sax). Participações especiais de Richard Wright (tecladista do Floyd), Bob Geldof e Robert Wyatt, como descrito adiante. São aproximadamente 2 horas de música da melhor qualidade, numa bonita combinação de faixas lendárias do Pink Floyd, de sua carreira solo, duas do Syd Barrett, uma de Richard Thompson, uma de Bizet e uma música também do Richard Wright (com sua participação ao piano), apresentando o seguinte setlist: 1. Shine on You Crazy Diamond (Parts 1-5) 2. Terrapin 3. Fat Old Sun 4. Coming Back to Life 5. High Hopes 6. Je Crois Entendre Encore 7. Smile 8. Wish You Were Here 9. Comfortably Numb (com participação de Robert Wyatt) 10. Dimming of the Day 11. Shine on You Crazy Diamond (Parts 6-8) 12. A Great Day for Freedom 13. <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />Hushabye Mountain 14. Dominoes 15. Breakthrough (participação do Richard Wright) 16. Comfortably Numb (com participação de Bob Geldof) O show é fantástico da primeira à última faixa, com especial ênfase para as músicas High Hopes, Je Crois Entendre Encore e Dominoes, momentos realmente sublimes deste excelente DVD. Nunca imaginei que arranjos semi-acústicos e um palco despojado de efeitos especiais pudessem funcionar muito bem com a música do Pink Floyd, mas Gilmour provou, através desse DVD, que ele é realmente “o cara”, que ele é fera, capaz de executar músicas tradicionais do Floyd sem aquele aparato tecnológico todo que estamos acostumados a ver nos shows da banda e ainda assim conseguir um resultado tão bonito, tão extraordinário como o que se vê neste DVD. Quanto aos aspectos técnicos do DVD: vídeo wide anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1 e PCM estéreo, de excelente qualidade. Este é, sem a menor sombra de dúvida, um dos melhores shows hoje disponíveis em DVD e indubitavelmente um must para todo fã do Pink Floyd. Demétrio.
  15. Você tem razão, a discussão foi bastante instrutiva e mantida em bom nível, e acho que se exauriu realmente. Só vou ter que discordar de você de novo nessa parte onde você diz que o rock atual está anêmico. Tem muita coisa interessante acontecendo ainda hoje no gênero, portanto se você é um cara aberto a novas sonoridades (e eu acredito que efetivamente o seja, a julgar pelo seu gosto aparentemente bastante variado), convido-o a conhecer, por exemplo, bandas como Sigur Rós, Porcupine Tree, Pineapple Thief, dentre muitas outras realmente interessantes. Dá uma checada lá no subforum de música, você tem muito conhecimento para compartilhar com a turma. E quanto ao vídeo que eu lhe indiquei, assistiu? http://www.collegehumor.com/?movie_id=159572 Demétrio. Progger5838598.7650925926
  16. DVD Freak,<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Devo confessar que realmente fiquei um pouco preocupado com sua primeira mensagem pertinente a este assunto, receoso de que, como sói lamentavelmente acontecer com alguns fãs dos Beatles, você também fosse apelar para a ignorância ao invés de discutir o assunto de forma civilizada. Felizmente você optou pela segunda via, principalmente neste seu último post, pelo que aliás parabenizo-o efusivamente. Muito legal saber que você reconhece o valor dos “pais do Rock” (Bill Halley, Elvis Presley, Chuck Berry, Little Richard, Buddy Holly, Jerry Lee Lewis, etc.), reconhecendo que “sem esses caras, que deram uma nova roupagem ao Blues transformando-o em Rock, os Beatles também não existiriam”. Isso é realmente louvável vindo de um fã dos Beatles. Entretanto devo concordar apenas em parte com essa sua afirmação: “Só que os Beatles pegaram o que esses caras fizeram e elevaram a um estágio transcendental, introduzindo elementos, mesclando culturas, criando novos sons, novas técnicas de estúdio,etc.”. E por que eu digo apenas em parte? Porque também houve, antes dos Beatles, grandes inovadores que ajudaram em muito na evolução do rock. Infelizmente são desconhecidos da grande maioria, sendo cultuados por músicos de renome que beberam de suas fontes em termos de influências e tal. Não posso realmente concordar, conhecendo como eu conheço algumas coisas, com afirmações do tipo “os Beatles foram os primeiros a fazer isso, os primeiros a criar aquilo”, de alusões dando a entender que não houve nada importante na música antes deles e de que talvez não houvesse música boa hoje em dia se eles não tivessem existido. Eles foram importantíssimos dentro do processo de evolução do rock e da música pop contemporânea, tudo bem, mas também houve outros importantes personagens dentro desse contexto, e é nesse sentido que às vezes eu fico questionando certos posicionamentos, a fim de que não se cometam injustiças históricas. Outro dia mesmo, em outro forum do qual participava (aquele mesmo do qual fui defenestado simplesmente por argüir exatamente o que estou argüindo aqui agora), um colega colocou, além de algumas das afirmações por você feitas acima, a seguinte: “O primeiro feedback de guitarra foi gravado em 1964, na música I Feel Fine, antes do Who e Hendrix, portanto”. Ora, ao que me consta, os primeiros feedbacks de guitarra foram gravados pelo guitarrista Link Wray, em seu disco “Rumble”, de 1957, portanto bem antes dos Beatles. Aliás pode-se creditar ao Link Wray outras inovações interessantes na história do rock, a exemplo das primeiras experimentações com distorções, como se pode constatar nestes links: http://www.guitarplayer.com.br/materia/103/link.htm http://en.wikipedia.org/wiki/Link_Wray http://www.rockabillyhall.com/LinkWray.html http://www.euronet.nl/users/wvbrecht/linkwray.htm Pete Townshend (The Who) se refere a ele nos seguintes termos: “He is the king; if it hadn't been for Link Wray and ‘Rumble’, I would have never picked up a guitar”. O Dick Dale, a quem me referi anteriormente (lamento que você não tenha sido capaz de admitir a importância dele dentro do contexto evolutivo do rock), devido à sua maneira “pesada” de tocar, contribuiu para demonstrar as limitações eletrônicas de amplificadores e caixas acústicas da época e para o conseqüente desenvolvimento de novas tecnologias que atendessem às novas demandas. Foi também o responsável pela criação do dispositivo chamado “Fender Tank Reverb" (ou reverb de mola), desenvolvido pela Fender a seu pedido. A idéia desse acessório surgiu porque Dale costumava cantar em suas apresentações e sentiu a necessidade de um dispositivo que lhe conferisse um certo efeito à sua voz. Certo dia, Dick resolveu plugar sua Stratocaster nessa unidade (o Fender Tank Reverb), e descobriu como fazer o que estava procurando há muito: o som do mar. Desta forma, Dale achou o seu som e o reverb de mola passou a fazer parte do seu timbre, por assim dizer. Alguns links importantes sobre o Dick Dale: http://www.vintageguitar.com.br/m_artigos20.shtml http://www.guitarplayer.com.br/anteriores/materia/19/dick_19 .htm http://www.dickdale.com/history.html http://en.wikipedia.org/wiki/Dick_Dale Outros nomes importantíssimos dentro do processo evolutivo do rock, anterior aos Beatles: Bo Diddley – Dentre as diversas inovações creditadas a este grande nome do R&B e Rock ‘n Roll, podemos destacar as seguintes: a) Criação de uma batida característica, um ritmo próprio, com a incorporação de elementos da música latina e caribenha ao rock, influenciando, dentre outros, Buddy Holly, Rolling Stones e até U2 (cita-se inclusive como exemplo desta última a música ‘Desire’); Utilização de guitarras inusitadas (normalmente retangulares), feitas sob encomenda, com recursos igualmente inéditos; c) Utilização de recursos de distorção e outros efeitos especiais para a criação de sons tipicamente psicodélicos (isso em fins da década de 50/início dos 60, heim?), influenciando outras gerações de guitarristas, a exemplo do Jimi Hendrix; d) Utilização de violino em pelo menos uma música do disco Go Bo Diddley, de 1959, intitulada “The Clock Strikes Twelve” (veja você que a utilização de instrumentos eruditos não era novidade quando os Beatles gravaram “Yesterday”); e) Utilização de músicos do sexo feminino em sua banda. Alguns sites interessantes a respeito do Bo Diddley: http://www.guitarsite.com/BoDiddley.htm (dêem só uma olhada, lá no meio da página contida neste link, naquela guitarra Stratocaster modificada do Bo Diddley, e depois me digam sinceramente se um cara desses não tem que ser realmente considerado um grande inovador para a sua época) http://music.yahoo.com/ar-270425-bio--Bo-Diddley http://www.penduluminc.com/MM/articles/diddley.html Cliff Gallup – Integrante dos Blue Caps, a banda de apoio de Gene Vincent, Gallup possuía um estilo que misturava sabor jazzístico e idéias country. Foi pioneiro numa técnica inusitada: tocar com duas dedeiras, uma no dedo médio e outra no anelar, além de usar uma palheta tradicional, que segurava entre o polegar e o indicador. Foi também pioneiro no uso de fitas de rolo como câmara de eco e de alavanca de vibrato da sua Gretsch Duo Jet, feitos por ele mesmo. E tudo isso por volta de 1956!!! Influenciou muitos guitarristas famosos, dentre eles Jeff Beck, Jimmy Page e Ritchie Blackmore. Maiores informações: http://www.djnoble.demon.co.uk/ints/JEFFBEC.KIN.html Duane Eddy – guitarrista do final dos anos 50 muito conhecido pela sonoridade por ele criada e descrita como “twangy guitar” (não sei dizer exatamente o que seja isso, mas entendo o que seja esse som), sendo inclusive descrito pelo John Fogerty como “the first rock & roll guitar god”. Alguns links com informações interessantes sobre ele: http://members.tripod.com/~Tony50/deddy-1.html http://members.tripod.com/~Tony50/deddy-note2.html http://en.wikipedia.org/wiki/Duane_Eddy http://www.tsimon.com/eddy.htm http://www.history-of-rock.com/duane_eddy.htm Eddie Cochran – Outro inovador para a sua época, sendo considerado, por exemplo, a única influência branca do Jimi Hendrix. Alguns links com informações interessantes a seu respeito: http://www.eddiecochran.hpg.ig.com.br/Historico.htm http://www.hotshotdigital.com/tribute/EddieCochran.html Joe Maphis – O primeiro a tocar uma guitarra de dois braços na história (quem pensou que fosse o Jimmy Page se enganou redondamente). Sua habilidade e velocidade impressionantes faziam com que Maphis conseguisse pular de um braço para o outro, conseguindo assim uma gama de variações sonoras inimagináveis até então. E isso no início dos anos 50!!! Outro que também utilizou bastante o mesmo tipo de guitarra gêmea foi Larry Collins, que foi quem acabou popularizando essa versão do instrumento. Les Paul – Não podemos nos esquecer deste que foi o criador da guitarra elétrica de corpo sólido (as famosas Gibson Les Paul). Além de inventor também era músico, e criou novos métodos para gravações musicais, sendo, por exemplo, um dos pioneiros no processo de gravação multi-tracking, combinando diversas gravações numa mesma canção (em algumas das suas músicas conseguiu juntar seis gravações, tocando seis diferentes instrumentos numa só canção). Como solista de técnica primorosa, foi capaz de criar efeitos de slide e reverberação inusitados na época. Também achei altamente louvável você ter admitido a importância do engenheiro e produtor George Martin dentro do processo criativo dos Beatles, sendo na prática realmente considerado um 5º integrante da banda. Ele estudou composição e orquestração de música clássica na Guildhall School of Music, em Londres, a realmente contribuiu demais dentro do processo de criação musical da banda. Sobre sua enorme importância para os Beatles, o escritor Mark Lewisohn, em seu livro "The Beatles Recording Sessions: The Official Abbey Road Studio Session" (considerado um dos mais importantes documentários sobre o tema, inclusive tendo como introdução uma entrevista exclusiva com o Paul McCartney) diz o seguinte, num trecho em que fala sobre o processo de criação da música “Tomorrow Never Knows”: "It would be wrong to assume that the Beatles alone were responsible for this remarkable recording, or for the progressiveness which would be the hallmark of much of their future output". E depois completa: "George Martin was, as ever, a vital ingredient in the process, always innovative himself, a tireless seeker of new sounds and willing translator of the Beatles' frequently vague requirements." Você certamente sabe disso, mas para quem não sabe Mark Lewisohn foi um fã altamente privilegiado dos Beatles que fez realmente parte do círculo fechado de pessoas que conseguiram acompanhar de perto as sessões de gravação da banda, do início ao fim de sua carreira, sendo reconhecido por sua pesquisa meticulosa e integridade. E olha, meu caro DVD Freak, sendo você um fã ardoroso dos Beatles, vai com toda certeza também adorar esta incrível performance da música “While My Guitar Gently Weeps”: http://www.collegehumor.com/?movie_id=159572 Sensacional e imperdível para qualquer fã da boa música assistir a esse vídeo. Saudações, Demétrio.
  17. Veja só que interessante: ambos somos fãs do Pink Floyd (é simplesmente a minha banda predileta dos anos 70), mas nem por isso deixamos de reconhecer que também tem alguns defeitos, como o disco The Wall que, apesar de excelente, poderia sem dúvida alguma ser ainda melhor se não tivesse tanta encheção de linguiça. E como é que eu posso, mesmo sendo um fã ardoroso do Pink Floyd, dizer que Ummagumma é um disco bom? Claro que não posso dizer isso, pois o disco é ruim que dói. Agora vá dizer a um fã ardoroso dos Beatles que a banda também tem seus defeitos, e aí começa essa histeria toda. É pior que fanatismo, é sectarismo cego mesmo, daquele tipo mais radical que existe. Demétrio.
  18. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> DVD Freak, eu não avacalhei com os Beatles, eu apenas disse que são supervalorizados. E não são mesmo? Sobre merecerem respeito, claro que eles merecem sim, assim como também o merecem quaisquer outras bandas que igualmente tiveram o seu papel na história, pois os Beatles não foram divisor de águas nenhum, foram apenas mais um elemento dentro da evolução do rock e da música pop. Isso é que fica difícil para vocês beatlemaníacos entenderem, pois não vêem que muitos outros antes e na época deles também tiverem grande importância no contexto geral. Os Beatles tiveram a sorte de contar com um produtor, o George Martin, que os elevou a esse “patamar superior” que muita gente alardeia por aí, mas a verdade é que muita coisa estava acontecendo na época em que os Beatles fizeram coisas interessantes, pois não se esqueça que eles fizeram muita coisa ruim também. Você não vai certamente negar que a fase interessante deles é a da segunda metade dos anos 60, pois a primeira era aquela coisa pegajosa do tipo “She loves you, ye, ye, ye...”. É ou não é verdade? Olha' date=' o White Álbum me lembra muito o The Wall do Pink Floyd. Muita encheção de lingüiça para fazer um álbum duplo, quando poderia muito bem fazer um disco simples bem melhor. Não vejo mérito nenhum nisso aí não. Cara, tem certeza disso??... Ao que me consta, o primeiro disco conceitual do rock foi Freak Out, do Frank Zappa, gravado em Janeiro de 1966. Não faça uma injustiça dessas com o “Rei da Surf Music”' date=' o grande Dick Dale, considerado efetivamente o “vovô do Heavy Metal”, o “Mike Tyson das 6 cordas”. Esse cara já tocava “música pesada” no final dos anos 50, tendo sido inclusive o responsável pela necessidade de criação de amplificadores de guitarra e caixas de som muito mais potentes do que os existentes na época, já que estourou um monte deles depois de ganhar do Leo Fender uma guitarra Fender Stratocaster e tocá-la sempre a volumes insanos, conseguindo queimar nada menos que 49 amplificadores Fender com seus respectivos falantes, até que o Leo Fender em pessoa, depois de assistir a um show do Dale e constatar in loco o que acontecia (conta-se que ninguém jamais tocou tão alto na história do rock), conseguiu finalmente desenvolver, em conjunto com a fábrica de caixas JBL, um amp e uma caixa que agüentassem o tranco do Dale (por isso mesmo vindo ele também a receber o título de “Vovô do Heavy Metal”, quando esse gênero foi criado muito tempo depois). Aliás o Dick Dale contribuiu tanto no desenvolvimento de guitarras e acessórios Fender que a fábrica acabou lançando uma série em sua homenagem, chamada “Dick Dale Signature Stratocaster”. Saiba, meu caro colega, que o Dick Dale influenciou uma enorme geração de guitarristas que vieram depois dele, dentre os quais Eddie Van Halen e Jimi Hendrix (por sinal diz a lenda – e o próprio Dale confirma isso – que deu aulas de guitarra para o Hendrix). O próprio Hendrix, por sinal, compôs uma música (Third Stone From The Sun) em sua homenagem ao saber que Dale havia sido desenganado pelos médicos por estar com câncer (do qual viria depois a se curar totalmente). Ah, essa figuraça também parece ter sido o primeiro a tocar guitarra do lado esquerdo sem inverter a posição das cordas. Dick Dale é apenas um dos inúmeros exemplos de grandes nomes do final dos anos 50 (desconhecidos do grande público, mas por demais conhecidos entre os músicos internacionais de renome) que influenciaram sobremaneira a geração seguinte, assim como também o foram Bo Diddley, Link Wray, Cliff Gallup, Duane Eddy, etc. Você deve estar se referindo a gravar “determinadas músicas” com orquestra, não é isso? Sim, porque o primeiro disco de rock a ser gravado inteiramente com orquestra sinfônica acompanhando a banda (inclusive com a devida alusão ao nome da orquestra e de seu condutor na capa do disco), pelo menos de que eu tenha notícia, foi “Days of Future Passed”, do Moody Blues, gravado em 1967. Você deve estar se referindo muito provavelmente ao acompanhamento de cordas na música Eleanor Rigby, não é verdade? Bem, se for este o caso eu devo também lembrá-lo de que os Beach Boys também usaram arranjos em estilo clássico no seu aclamadíssimo disco Pet Sounds, gravado entre Janeiro e Abril de 1966. E já que Revolver, dos Beatles, foi gravado entre Abril e Agosto/66, podemos então afirmar que os Beach Boys foram os verdadeiros pioneiros nessa questão. E ainda a propósito desse disco dos Beach Boys, vejam só o que foi que o próprio Paul McCartney declarou, numa entrevista em 1990: “It was Pet Sounds that blew me out of the water”. Também foram os Beach Boys os primeiros a utilizar um sintetizador Moog, especificamente na música “Good Vibrations”, gravada em 1966. Tratava-se, na verdade, de uma versão desse instrumento chamada theremin, inventado pelo russo Leon Theremin, em 1920, e aperfeiçoado pelo pioneiro em sintetizadores Robert Moog.
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