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Forum Cinema em Cena

skellington

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  1. Toda novela dela é cabide de empregos pros amigos: Antonio Calloni, Cissa Guimarães, Vera Fischer, Totia Meirelles, Nívea Maria, Stênio Garcia, Mussunzinho, Tânia Khalil, a volta da Lisandra Souto... as mesmas caras de sempre interpretando os mesmos personagens de sempre, só se revezando. Senti falta do Victor Fasano e do Raul Gazola... Esperta foi a Eliane Giardini, outra figura carimbada nas novelas dela que aceitou o convite pra Avenida Brasil e se livrou de ter que atuar nesta aqui.

  2. Glória Perez e o eterno retorno do exótico na TV

     

    ‘Salve Jorge’, que estreia nesta segunda, recorre a expedientes já surrados da autora: a simbiose da cultura brasileira com a de países exóticos, os romances açucarados e, claro, as indefectíveis dancinhas e expressões estrangeiras

     

     

    Imagens bonitas de países exóticos? Confere. Romance açucarado? Confere. Um núcleo popular que vive em festa? Confere. E a dancinha que vira moda nas ruas? Também estará lá. Depois de uma novela repleta de surpresas e reviravoltas como Avenida Brasil, de João Emanuel Carneiro, o horário nobre da Globo vai ser tomado por elementos para lá de familiares ao espectador. E ainda mais à autora de Salve Jorge, novela que estreia nesta segunda na faixa das nove requentando aquilo que caracterizou tramas como O Clone (2001) e Caminho das Índias (2009) e vem marcando a carreira de Glória Perez. Mais do que suceder um fenômeno de popularidade como Avenida Brasil, ela terá pela frente o desafio de convencer com o mesmo repertório que vem usando nos últimos dez anos.

     

    De modo geral, são quatro os elementos que estruturam as novelas de Glória Perez. Além da ponte-aérea com um país longínquo, há sempre um tórrido romance criando conflitos, o choque com uma cultura distante (fornecedora de jargões e dancinhas) e o investimento no chamado merchandising social. Este, muitas vezes impregnado pelo pendor da autora para temas da área médico-científica – vide Barriga de Aluguel (1990), Explode Coração (1995) e O Clone (2001).

     

    Ainda que possam se converter em obstáculo diante da agilidade e da renovação representadas por Avenida Brasil, as repetições são um trunfo de Glória, de acordo com Claudino Mayer, doutor em teledramaturgia e autor do livro Quem Matou... O Romance Policial na Telenovela (Annablume). Para ele, qualquer semelhança não é mera coincidência. “Glória Perez sabe quais são os padrões que garantem uma novela de sucesso. A reutilização dessa estrutura é uma tática para estabelecer empatia com o público e manter a audiência.”

     

    Desta vez, o posto de país exótico a ser retratado ficou com a Turquia. Em O Clone, a posição foi ocupada por Marrocos e, em Caminho das Índias, pelo país de Gandhi. É em Istambul que vive a família do rico comerciante Mustafa, personagem de Antonio Calloni, um dos atores que, vem ano passa ano, aparecem fantasiados em um folhetim da autora. Da cultura turca, virá o bordão da vez – a aposta é em “Merhaba”, saudação que equivale a “Oi”. E, com grande potencial de virar praga, a dança do kavkaz, típica da antiga terra dos otomanos. A coreografia é praticada majoritariamente por homens e consiste em giros, muitos giros, palmas e saltos mortais.

    A temática social será a do tráfico de pessoas, que de quebra desencadeará o conflito amoroso do folhetim. A mocinha Morena (Nanda Costa) vai ser ludibriada pela vilã Lívia (Cláudia Raia) com um convite para trabalhar na Europa. Além de separar a garota de seu amado, Theo (Rodrigo Lombardi), a armadilha ganhará tons de tragédia quando Morena for forçada a se prostituir. Uma cilada, Bino, diria o Pedro (Antonio Fagundes) do extinto seriado Carga Pesada.

     

    O núcleo suburbano e alegre, que foi comandado por Dona Jura (Solange Couto) em O Clone, em Salve Jorge vai ter lugar no Complexo do Alemão. A favela pacificada em 2010 vai servir de cenário para o romance de Morena e Theo, capitão da cavalaria do Exército que participou da retirada do tráfico do local.

     

    Público cativo – Apesar de reprisadas, as histórias contadas pela autora são inegavelmente populares. A média de audiência de suas últimas três novelas comprovam seu apelo junto ao público. O Clone (2001) registrou 47 pontos de média. Até América (2005), que foi considerada a sua incursão mais chocha na teledramaturgia, teve média de 49,4 pontos. Já numa época de baixa dos folhetins no ibope, Caminho das Índias (2009) chegou ao fim com 38,8 pontos de média.

     

    A explicação para os altos índices de audiência de novelas que, a rigor, não trazem nada de novo está justamente no estilo peculiar que carregam. A espetacularização das produções costuma dividir opiniões. Há os que amam, os que odeiam e os que taxam de cafona, mas veem mesmo assim. A grandiosidade de Salve Jorge, que se verá na riqueza de detalhes dos cenários e dos figurinos, é comprovada pelo tamanho de seu elenco. Foram escalados mais de 80 atores. Em Avenida Brasil, por exemplo, atuaram cerca de 40.

     

    “As novelas de Glória Perez são verdadeiras óperas populares. Seu estilo agiganta-se por uma questão artística”, diz o especialista em telenovelas Mauro Alencar, membro da Academia de Artes e Ciências da Televisão de Nova York e autor de A Hollywood Brasileira - Panorama da Telenovela no Brasil (Senac).

     

    Salve Jorge, porém, pode ser a última novela de Glória Perez ambientada em países exóticos. Em um dos workshops sobre a cultura turca frequentados pelo elenco, a novelista revelou que a trama vai fechar a trilogia iniciada por O Clone e Caminho das Índias, essa última um sucesso comercial da Globo no exterior e que rendeu à emissora, em 2009, o Emmy de melhor telenovela. Se o voo por cenários distantes acabar, a próxima trama da autora deve se passar no Brasil. Ainda assim, não devem faltar bizarrices. Você duvida?

  3. RoboCop, o remake dirigido por José Padilha (Tropa de Elite), teve sua estreia alterada pela Sony Pictures, que banca o filme em parceria com a MGM. De 9 de agosto de 2013, o lançamento passou para 7 de fevereiro de 2014.

     

    A justificativa é que o longa - que está sendo rodado em Toronto, no Canadá - precisa de mais tempo para ser produzido. É uma boa notícia, mas a mudança de uma data nobre como agosto - no alto verão hollywoodiano - para fevereiro não dá ao filme a melhor das perspectivas...

     

    Paralelamente, a Sony agora ocupa a vaga em agosto de 2013 - mais exatamente, no dia 14 - com outra ficção científica, Elysium, que já está consideravelmente avançada em termos de pós-produção. O trailer exibido na Comic-Con tinha já uma boa quantidade de efeitos visuais finalizados.

  4. Vixe, mais essa agora. É um spoiler, não daqueles que entregam a trama, mas que tá dando o que falar. Apelando ao clichê, Ian Flemming deve estar se revirando no túmulo...

     

     

    O ator Daniel Craig, que dá vida ao agente britânico, e o espanhol Javier Bardem, que interpreta Silva, o vilão do novo longa da franquia, estrelam uma cena bem suspeita.

     

    Em determinado momento do filme, quando os dois personagens se conhecem, o vilão acaricia de uma maneira um tanto erótica o peito de Bond. Em resposta às carícias de Silva, 007 diz: "O que faz você pensar que essa seja a minha primeira vez?".

     

    Durante a coletiva de lançamento do filme nessa última segunda-feira (15), em Londres, os dois atores falaram sobre a polêmica cena.

     

    Quanto questionado se Bond estava blefando com sua fala ou se ele realmente já teria se envolvido com outros homens, Daniel Craig respondeu: "O que você vai fazer? Eu não vejo o mundo em divisões sexuais". Em seguida, o ator falou sobre o extravagante personagem de Javier Bardem. "Alguém sugeriu que o Silva pode ser gay. Eu acho que ele faria sexo com qualquer coisa!", disse o ator. Para encerrar, Daniel disparou: "Eu amo a cena".

     

    Já Bardem, preferiu deixar no ar a sexualidade do seu personagem. "Isso era parte do jogo. Mas não todo o jogo", declarou o ator espanhol. Segundo ele, a grande sacada de Silva é criar "situações desconfortáveis" para os seus adversários. "Dentro disso, você pode ler qualquer coisa que você quer ou deseja", disse Bardem.

     

  5. The 50th anniversary of Bond is being celebrated in many ways this year, but Sam Mendes may have found the perfect way to pay tribute to this enduring icon of popular culture: He’s made the best Bond film yet. -- IGN - 9/10

     

    Putting the "intelligence" in MI6, Skyfall reps a smart, savvy and incredibly satisfying addition to the 007 oeuvre. -- Variety

     

    Feels more seriously connected to real-world concerns than any previous entry, despite the usual outlandish action scenes, glittering settings and larger-than-life characters. -- Hollywood Reporter

     

    Skyfall is one of few Bond films (Goldfinger, Thunderball) with one-word title and its appeal can be summed up in one word, terrific: Mendes entry is satisfying in every respect: narrative, character, performance, action and location. -- Emanuel Levy - A-

     

    Skyfall shakes together familiar elements of the Ian Fleming canon - the cars, the guns, the exotic locales with the dames to match - into a blistering comic book escapade that the old Bond, and one suspects Fleming too, would find altogether alien. -- Daily Telegraph

     

    Skyfall is a resurrection, and will go down as one of 007's best. -- The Times (UK)

     

    Skyfall isn't just a great Bond film, it's the character's resurrection. -- CinemaBlend.com

     

     

    [dentões]

  6. Vi uma chamada dessa novela.

     

    Rodrigo Lombardi: Eu acho que você esconde alguma coisa.

    Cláudia Raia: Imagina, minha vida é um livro aberto.

     

    Vejamos:

     

    Vera Fischer: confere!

    Totia Meireles: confere!

    Antonio Calloni: confere!

    Cléo Pires: confere!

    Estrangeiros falando português perfeito: confere!

    Diálogos toscos: confere!

     

    É uma legítima novela da Glória Perez.

  7. Nicole Kidman como Grace Kelly no novo filme do diretor de Piaf:

     

    Grace-of-Monaco-Nicole-Kidman-como-Grace-Kelly.jpg

     

     

    Tim Roth será o príncipe de Mônaco Rainier III e Frank Langella viverá o padre Tucker, conselheiro chefe do casal de nobres. Escrito por Arash Amel, o roteiro cobre um período de 1962, quando o líder francês Charles De Gaulle e Rainier III entraram em atrito por questões fiscais. A França havia dado seis meses para que Mônaco reformasse suas leis, mas o prazo não foi atendido.

     

    Na época, Grace Kelly, aos 33 anos, havia desistido da carreira de atriz e tornando-se princesa de Mônaco em tempo integral. O filme retratará suas manobras políticas para salvar o principado.

  8. Terá um bom número de indicações, inclusive na categoria principal, e participará de quase todas as premiações, mesmo sendo no máximo razoável - ou totalmente detestável para certos usuários do fórum, hehe.

    O quê? Há quem já tenha decidido por essa última categoria. :lol:

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