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Forum Cinema em Cena

Thiago Lucio

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Everything posted by Thiago Lucio

  1. Maginaaaaaaaaaaaaaa ... "Crash" é um filme muito sutil ... principalmente ao lançar seus propósitos. Mas eu vou explicar ... não entenda o que eu escrevi somente ao pé da letra ... mas é uma maneira de mostrar como Haggis usou a proposta de "Crash" e a apresentou ao espectador ... "não esconda nada." Thiago Lucio2006-2-24 19:5:25
  2. - Não se preocupe, Rose, pois vc sabe que sou um passageiro de 3ª classe e por isso sou destemido e teimoso e não deixarei me abater pelas intransigências que a sua mãe e a sociedade tentam nos impôr ... eu te amo e farei tudo para que a gente fique junto ... - Oh Jack ... como é lindo ouvir isso ... toque em meu peito, sinta o meu coração batendo ... é por ti que ele está batendo ... é por vc meu homem ... !!!!!!! - Eu quero fazer amor com vc, Rose. Eu quero fazer amor com vc neste carro ... aqui e agora ... pois este é o momento que nos é permitido ... me beije ... me ame !!!!!!!!!!!!!!!
  3. Tudo bem que o roteiro de "Titanic" não é a 8ª maravilha do mundo, mas imaginando que Paul Haggis o tivesse escrito: - Oh Jack, como vc está ofegante ... o que estamos fazendo dentro deste carro ? - Oh Rose, acho que não estou conseguindo mais resistir ao seu charme de passageira de 1ª classe ... estou ficando apaixonado por vc ... - Jack, não me lembre disso ... será que nós conseguiremos romper as barreiras ditadas pela sociedade e conseguiremos viver esse amor plenamente, afinal fazemos parte de mundos diferentes ... Oh, Jack, será que o amor será permitido para nós, jovens e tão esperançosos de que este amor possa valer a nossa vida ...
  4. "Crash - No Limite" é um exemplo de filme ruim que teve grande repercussão com a crítica assim como existem inúmeros exemplos do oposto. O mais engraçado da crítica do Kleber foi terminar com um ... "deve ser um dos destaques do Oscar 2006" ... é um filme realizado por um amador.
  5. Ok, mas o comentário do Daniel não se trata de hipocrisia ... é a mesma coisa que dizer que o trabalho de estréia do Terence Malick é "Atrás da Linha Vermelha" pq ele ficou mais de 10 anos ( ou mais ) sem filmar ... se um cara faz um filme em 1980 e outro em 2005, este último será o seu 2º filme ... nada mais coerente. Qto as aulas de Geografia sugiro que vc assista o filme novamente e note a reação de surpresa da mulher do comerciante quando vê a loja toda destruída. Aproveite e chame ela tb, forme uma turma maior e veja que nem mesmo que nasceu lá sabe se localizar. Não é de hoje que os indicados/vencedores das categorias "Comédia/Musical" são ignorados pela Academia, logo ... Assista aos filmes de Robert Altman ... Uma coisa é "conhecidos", algo que pode ser subjetivo ... outra coisa é de "renome" ... Partindo do pressuposto que são os produtores que levantam a grana para bancar o filme, um excesso deles pode sugerir dificuldades na hora de fazê-lo ... Prefiro acreditar que a sua indicação ao Oscar em roteiro foi um erro como tantos outros que ela comete, mas está fora de cogitação vê-lo ganhar ... pelo menos pra mim ... A sua opinião está sendo respeitada, apenas estamos justificando a nossa intepretação do filme e mostrando que talvez vc tenha que prestar atenção em alguns detalhes e/ou talvez não tenha se expressado tb, mas estou longe de querer fazer valer a minha opinião ou ser o dono da razão ... leia, veja se o que escrevi te faz sentido e comente ... é um ciclo ...
  6. Henrique, - a reestréia de uma produção fruto pelas indicações ao Oscar tem muitas motivações, mas a principal delas é comercial; - o filme poderia ter tirado um monte de outros filmes da categoria principal e não apenas de "Johnny e June" ... "O Jardineiro Fiel" e "Marcas da Violência" mereciam estar lá muito mais do que estes dois; - o que podemos esperar de Paul Haggis é que ele mostre que "Crash" foi um deslize, o erro de sua carreira; - a não utilização de um protagonista ?????? Algo raro, mesmo ... ... ainda bem que os dramas não precisam ser obrigatoriamente hollywoodianos ... - Brendan Fraser e Matt Dillon atores de renome ?????? Ok ... - a magnitude de uma produção se dá pela quantidade de produtores ????????? ... agora conta a do português ... ou melhor qualquer piadinha racista que esteja inserida no roteiro do Paul Haggis ... - desde quando suavizar cenas intensas é bom ????????????? - o roteiro de "Crash" e que concorre ao Oscar é um roteiro de amador !!!!!!! E quem está dizendo isso é um leigo no assunto ... no caso, eu ...
  7. - CRASH - NO LIMITE De boas intenções o inferno está cheio. Pois bem, se depender desse ditado o diretor e roteirista Paul Haggis vai arder e queimar no fogo do inferno por muito tempo porque ao conceber "Crash - No Limite" ele parte de uma proposta válida e importante, mas a realiza de uma maneira superficial e exagerada, se me for permitido dizer. Já no 3ª ou 4ª frase do 1º diálogo um vendedor de armas de fogo chama um estrangeiro da Pérsia de "Osama" e é com este nível de bom senso e de sutileza que Haggis procura orquestrar um panorama sobre as mais diversas intolerâncias que existem na sociedade mundial, na americana, mais exatamente os cidadãos de Los Angeles, um dos núcleos mais multiraciais e multiculturais dos EUA. As intenções de Haggis são válidas porque realmente vivemos em um atual estágio onde as pessoas estão mais agressivas umas com as outras, onde nos preocupamos cada vez menos com o próximo ( e eu estou longe de querer bancar o bom samaritano, pois assumo que talvez eu seja mais esgoísta do que seria natural ser ) e que talvez só nos atentemos a isso quando ocorre uma tragédia como tsunamis ou acidentes de avião e afins. E é através de uma situação-limite que a trama de "Crash - No Limite" se amarra e se desenvolve, porém o roteiro merece receber como o melhor/menor dos defeitos a denominação de didático ou até mesmo ingênuo o que me faz pensar o do porquê contarmos com atores mais reconhecidos pelo seu talento cômico ( Sandra Bullock, Brendan Fraser, Matt Dillon, Jennifer Esposito ) e até mesmo desconhecidos do grande público do que atores com maior bagagem no gênero dramático ( é difícil imaginar que uma Meryl Streep se interessaria por um roteiro desse gabarito ), mas conspirações à parte o elenco se sai bem melhor do que a encomenda ( Sandra, Cheadle e Dillon principalmente ). O grande pecado de "Crash - No Limite" é não permitir que o espectador desfrute a experiência, pois tudo é escancarado demais, artificial demais, maniqueísta demais. É como se tudo aquilo que tivesse que ser interpretado pelo espectador fosse exposto através dos diálogos nas mais diversas situações em todos os seus núcleos. Que a personagem de Thandie Newton ( a única que continua oferecendo péssimas atuações ) se sentiu incomodada com o atrevimento do policial e a omissão do marido, mas é necessário dizer, explicar e ponderar da maneira como ela confronta o marido ? E será que o policial interpretado por Matt Dillon tem mérito em explicitar a sua natureza racista para a atendendente negra do plano de saúde do seu pai só por mero desabafo ? E qual a finalidade de dar voz a um personagem negro extremamente racista e desconfiado apenas para "esclarecer" todos os mitos que existem contra as "pessoas de cor" ? Me assumo como um leigo no assunto de cinema e como um mero "palpiteiro", mas é coisa de amador. E outro ponto que o filme quer abordar é o fato de que assim como os negros sentem o preconceito na pele eles não estão passíveis de atitudes da mesma natureza com pessoas de outra nacionalidade, por exemplo, tudo faz parte de um imenso círculo vicioso, mas nem esse aspecto é bem aproveitado tanto que estimula um acerto de contas entre o comerciante da pérsia e o seu suposto mártir apenas pela falta de comunicação ( a filha poderia ter conversado com o pai mais calmamente e esclarecido a situação, não é mesmo sr. Haggis ? ) ou ainda dá uma mínima de atenção a um casal de chineses onde só há espaço para dissimiar algumas piadinhas a respeito da altura dos asiáticos ou dos seus nomes. Aliás, os personagem são tão unidimensionais que a sensação que se dá é que os personagens só vivem para isso, só vivem para o racismo, só vivem para a discriminação, só vivem para reclamar, só vivem para se sentirem vítimas, esse é o centro do mundo de todos os personagens ( exceção feita ao personagem de Don Cheadle que tem o núcleo "mais abrangente" e "melhor desenvolvido ). Outro mal que participa do roteiro é a necessidade de ser piegas, afinal qual é o intuito de fazer com que a mãe reconheça o corpo do filho se não a de vê-la no chão aos prantos como se a notícia não pudesse ser apenas dada ou ainda quando promove um abraço protetor da filha em seu pai para evitar que o mau lhe atinja ( a criança fica até com os olhos fechados ) só para mostrar que a capa invisível funcionou e que o roteiro tentou ser esperto o suficiente ao mostrar a natureza da munição. Frustrante como a solução dada à conversa no carro entre o personagem de Ryan Phillippe e um garoto negro como se a precipitação não fosse ocasionar a mais previsível das conclusões. O único momento que particularmente "me ganhou" foi o salvamento do policial a uma moça presa nas ferragens pelas circunstâncias ( novelescas ) que ela se deu, afinal não sou perfeito. Após a sessão de "Crash - No Limite" eu estava voltando para casa e embarquei em uma lotação e durante a viagem uma mulher ( negra ) e um homem ( negro ) começaram a se agredir verbalmente porque a janela da frente estava muito aberta o que fazia com que o vento soprasse muito forte para ela que estava atrás e quando eu estava me encaminhando notei duas jovens garotas xingando o motorista que não respeitou o sinal vermelho e quase as atropelou e pensei comigo: "Não é possível que Paul Haggis esteja com a razão ... não é possível ... ", e não é possível mesmo, pois o que ele consegue provocar com este filme é apenas uma construção esteriotipada de um problema que nem ele mesmo consegue dimensionar muito menos tratar de maneira digna e já que ele gosta que as verdades sejam ditas e escancaradas, "Crash - No Limite" é um filme fraco e decepcionante. Salve a bela melodia da canção e o elenco, afinal nem tudo é tão ruim assim ... Thiago Lucio2006-2-18 23:13:59
  8. - O FABULOSO DESTINO DE AMÉLIE POULAIN "O Fantástico Destino de Amélie Poulain" é uma agradável fábula sobre a vida e o amor que através de Audrey Tautou e do diretor Jean-Pierre Jeunet nos transportam para o mundo de Amélie Poulain sem deixar a menor lembrança do que conhecemos como o nosso mundo real. É uma experiência mágica e encantadora através dos olhos vivos de uma mulher que tem uma pele suave, um sorriso irresístivel e uma riqueza de espírito irremediável. Amélie ( Tautou ) é a nossa heroína e desde a infância não manteve muito contato com as pessoas. O roteiro mostra que o seu pai era tão frio e distante que ela sentia a falta do toque, do carinho paterno que só acontecia quando ele realiza alguns exames nela o que provocava uma aceleração dos batimentos de seu pequeno coração pela emoção do momento, porém o seu pai acredita que ela possui um problema cardíaco e impede que ela tenha contato com o mundo externo. No mundo de Jeunet e Amélie existem vários detalhes como esses que no geral parecem menos importantes, mas que pela delicadeza merecem ser compartilhados até porque são muito criativas, inventivas e até divertidas como quando ela imagina a quantidade de orgasmos que está ocorrendo em um determinado momento ou quando imagina os possíveis motivos pelo atraso do seu misterioso amor. A vida de Amélie irá se transformar quando ela encontra uma pequena caixa que contém algumas recordações de infância do antigo morador do seu apartamento ( esse fato ocorre no dia em que a Lady Dy faleceu, ou seja, estamos no "mundo real" tb ) e decide devolver ao dono. Empolgada e comovida com a felicidade que ela proporcionou, Amélie decide promover realizar ações para beneficiar as pessoas que fazem parte do seu universo, do seu pai até os colegas da lanchonete em que trabalha, porém ao mesmo tempo em que passa a resolver os problemas dos outros ela procura tomar coragem para se declarar a uma paixão platônica que sentiu por um misterioso colecionador de fotografias ( o ator e diretor Mathieu Kassovitz ). "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" é uma conjunção de uma história fantástica que procura enaltecer o valor das coisas simples da vida ( mesmo não sendo o melhor dos núcleos desenvolvidos quando identificamos que o maníaco do gravador e a garçonete enferma estão flertando conseguimos sentir que a contribuição de Amélie deu nova vida a ambos ) e mostra como é importante arriscarmos e não perdermos a oportunidade de vivermos ao máximo as experiências que surgem diante dos nossos olhos, que não deixemos escapar as pessoas especiais que atravessam o nosso destino. Aliado a um excelente trabalho de fotografia e uma direção de arte bastante criativa, Jeunet consegue um feito admirável ao realizar uma produção irresístivel. Só que o que seria de Amélie Poulain se não fosse Audrey Tautou ? Nada. Audrey dá vida, graça, energia, corpo e alma a esta personagem adorável e é impossível não se apaixonar pelo espírito leve e transparente que ela carrega consigo e o seu jeito tímido e misterioso só a torna ainda mais encantadora. Tautou realiza um trabalho fenomenal com extremo carisma, simpatia e leveza. E o espírito sai tão revigorado ao término do filme que não estranhe se vc começar o mundo com os olhos de Amélie Poulain, afinal rever esta pequena obra-prima é fundamental. Um filme para a vida toda !!!!!!!
  9. Não gostei, mais tarde comento mais ... ou 4/10.
  10. Vou conferir o filme hoje ... não acompanhei o tópico em detalhes, mas confesso que não queria ter demorado tanto para conferí-lo, mas mais tarde posto as minhas impressões sobre este famigerado filme.
  11. Se eu sou idiota, vc deve ser um ( a ) pateta ... que ainda ouve e assiste "Os Rebeldes" ... pensando bem ... quem é o mais idiota ???????? Dúvida cruel ... Ele seria mais idiota simplemsente por ouvir e assistir Rebelde? Na minha modesta opinião de idiota, segundo o pateta ? Sim ...
  12. Se eu sou idiota, vc deve ser um ( a ) pateta ... que ainda ouve e assiste "Os Rebeldes" ... pensando bem ... quem é o mais idiota ???????? Dúvida cruel ...
  13. Pô, Nacka ... essa é diferente !!!!!!!!! Não é um TOP 3, um TOP 5, nem TOP 10, TOP 50 ou TOP 100 ... muito menos o TOP dos melhores filmes da sua vida ou dos melhores filmes de todos os tempos ... é um top dos filmes nota 10 !!!!!!!!!
  14. Eu tenho alguns, lembrando que o 10 não significa "perfeição", mas é como o Serge diz ... filme são o que são + o que somos, então vamos lá ... diga-me que filmes vc gosta e te direis quem és ( em negrito os meus preferidos ): - MINHA VIDA SEM MIM; - BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS; - ERA UMA VEZ NO OESTE; - O FILHO DA NOIVA; - ANTES DO PÔR-DO-SOL; - JFK - A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR; - FORREST GUMP - O CONTADOR DE HISTÓRIAS; - DOGVILLE; - CLOSER - PERTO DEMAIS; - TIROS EM COLUMBINE; - O CLÃ DAS ADAGAS VOADORAS; - CLUBE DA LUTA; - O JARDINEIRO FIEL; - MANDERLAY; - FIM DE CASO; - MOULIN ROUGE - AMOR EM VERMELHO; - 21 GRAMAS; - MAGNÓLIA. Thiago Lucio2006-2-12 12:18:59
  15. Eu pensei que iria me deparar com a capa de "Brockbeack Mountain", mas eles não se resistiram ao teor comercial de George Clooney, mas é mais do que merecido ... ele fez dois excelentes trabalhos. De maneira geral gostei das matérias, mas o tratamento dado a "Memórias de uma Gueixa" ( era melhor nem ter citado ) e "Brockbeack Mountain" ( só uma entrevista com o Ledger ??????? ) foram medíocres. As críticas estão ok, mas sem nenhum destaque em especial. Só me arrependi de ter lido a de "Ponto Final" do Allen ... espero esquecer até a semana que vem ... rs NOTA: 8.0
  16. - ORGULHO E PRECONCEITO Mais do que a comentada ( e indicada ) atuação de Keira Knightley o que mais me chamou a atenção deste filme foi o seu nome: "Orgulho e Preconceito" e por se tratar de uma produção britância fiquei muito interessado em saber como iriam explorar a essência desse dois sentimentos, porém o roteiro é tão leve que não há muito tempo para qualquer tipo de postura ácida ou cínica mesmo que os ingredientes estejam lá, o que não chega a ser uma decepção e sim apenas um enfoque distinto o que resulta em um filme bem divertido a partir do momento que ao invés de criticar acha graça das antigas convenções das classes sociais na Inglaterra e que explora o orgulho e preconceito sem ser tão piegas como se poderia imaginar. O diretor Joe Wright realiza um trabalho muito competente e chama o filme para si possuindo total controle técnico mostrando personalidade mesmo sendo o seu trabalho de estréia no cinema. As passagens onde ele mostra o casal dançando sozinhos na mansão e acompanha a protagonista no balanço mostrando o universo ao seu redor em câmera lenta são momentos de extremo bom gosto assim como o trabalho da equipe técnica de fotografia e trilha sonora ( o clímax é embalado por uma composição tão enebriante como a passagem que serve de pano de fundo para os personagens ). Baseado na obra de Jane Austen, a mesma de "Razão e Sensibilidade", o roteiro foi muito bem sacado em sua maior parte ( o único deslize é que a partir do rompimento do casal até o final a trama se torna muito burocrática ) ao mostrar a vida de uma família em busca de um melhor status social. Liderado pelo sereno patriarca Bennet ( Donald Sutherland, ótimo ), a família é formada pela matriarca ( Brenda Blethyn, responsável pelos maiores risos na trama ) e as 5 filhas, todas solteiras, o que é um crime para época ainda mais quando eles se encontram em uma situação de extrema dificuldade financeira e os pais, principalmente a mãe ( principalmente ), querem garantir a qualquer custo o futuro das filhas. Essa busca desenfreada por um companheiro para as filhas assim como a espontaneidade das garotas diante do flerte são muito agradáveis. Há a participação de um tal de sr. Collins ( Tom Hollander ) que é divertidíssima pela sua maneira racional de transmitir seus sentimentos que também serve como um deboche ao jeito aristocrático de ser. Quando a filha mais velha parece ter encontrado o homem da sua vida, Elizabeth Bennet ( Knightley ) conhece o misterioso e inexpressivo sr. Darcy ( Matthew Macfadyen ) o que inicialmente irá gerar uma relação de ódio entre os dois gerada principalmente pela indiferença que ele tem com ela que dá a entender em função da classe social que ambos ocupam, porém como diz o ditado amor e ódio caminham juntos. O roteiro sabe explorar isso de maneira a evitar que o óbvio torne-se muito evidente e quando ele parece inevitável eis que a trama permite uma reviravolta intensa, porém sem ser melodramática e nesse ponto o casal de protagonista já ganhou a nossa simpatia. Keira Knightley realiza um trabalho muito doce e simpático na pele da espivatada Elizabeth e até mesmo o seu leve estrabismo serve para representar a sua meiguice, o seu jeito alegre de encarar a vida, mas isso não impede que ela defenda os seus ideais com unhas e dentes revelando toda a grandeza de sua personalidade como quando confronta sr. Darcy no melhor momento do longa e na passagem mais intensa de sua interpretação. Matthew Macfadyen tem a difícil missão de transformar um personagem que é frio e distante e que inicialmente recebe uma carga de antipatia em um personagem aceitável como interesse romântico para a protagonista e ele consegue satisfazer ambas características. Chega a ser um determinado momento em que olhamos o casal em cena e apenas com a reação do olhar entre os dois já basta para concluirmos que ambos desenvolveram uma intença afeição um pelo outro. Quando o casal rompe o roteiro acaba provocando um distanciamento entre os dois e o que passa a vir acontecer não agrega em nada à trama até mesmo a participação de Judi Dench que só servirá para criar uma tensão dramática a ser aproveitada posteriormente ( pouco convincente diga-se de passagem ), além de explorar o sumiço de uma das irmãs ( Jena Malone, "Galera do Mal" ) que é justificável, afinal no núcleo familiar só existe tempo para conversar a respeito de casamento e ela tinha se mostrado a mais atirada das irmãs, mas soa estranha que o segredo relacionado ao companheiro dela tenha sido ignorado por Elisabeth apenas pelo dela saber que o sr. Darcy ajudou de alguma forma e uma coisa não anula a outra. "Orgulho e Preconceito" poderia se tornar um drama pesadíssimo, afinal tem material para tanto, porém nas mãos do talentoso Joe Wright torna-se uma agradável comédia romântica que por mais que se aproveite do convencional promove sensações únicas ao debochar daquilo que poderia se criticar ( o que não deixa de se equivaler, só depende do tom ) e contando com a graça de Brenda Blethyn, a elegância de Donald Sutherland, a graça de Keira Knightley e a sua química com o eficiente Matthew Macfadyen. Um filme agradável, divertido e sensível em saudáveis e bem-vindas proporções. Thiago Lucio2006-2-11 23:0:18
  17. Eu não sei o quão alienado no mundo eu estou, mas como é deprimente notar a devoção que esse grupinho de merda teve aqui no Brasil ...
  18. Eu tinha me esquecido do Bruno ... ele aliás tem dedicado muito espaço aos filme orientais no seu site ... o do Kleber eu não li ... aliás onde eu posso conferir na NET as críticas dele e do Luis Carlos Merten ???????
  19. Eu li a SET. A seção das Cartas perdeu a graça porque o sujeito que responde está tentando ser engraçado e isso já é motivo pra não ter graça nenhuma. Era melhor continuar como antes, sem saber quem as respondia ... podia até ser o próprio Rodrigo, mas não precisávamos saber que era necessariamente ele, se é que vcs me entendem ... O preview tá melhor que o do ano passado, mas não consegue ultrapassar o ótimo trabalho que eles realizaram em 2000, que na minha opinião foi o melhor preview que eles fizeram. As ressalvas ficam por conta de anunciar "Código da Vinci" na capa e darem um espaço muito curto sendo que "Poseidon" ( uma produção catástrofe de Wolfgang Petersen ) recebeu muito mais detaque dentro da revista. A matéria sobre "Soldado Anônimo" está bacana assim como o perfil de Jake Gyllenhaal. "Os Produtores" recebeu o destaque merecido, afinal é um filme que tem história para contar, mas eles babaram muito em cima da adaptação, e o filme é apenas ok. A matéria sobre "Zathura" é dispensável ( não tinha outro filme pra falar não ) assim como a matéria sobre Polanski em que eles tentam fazer uma comparação com a trajetória do Oliver Twist que não agrega em nada. A matéria sobre o cinema oriental é muito curta, por isso só informativa, nada mais assim como a do filme nacional "A Máquina" que pelo menos consegue despertar um certo interesse pela produção. Com relação as críticas ... 9 para "Os Produtores" é um exagero !!!!!! Deram 6 para o novo filme do Didi sendo que o comentário não é tão favorável ( acho que erraram a nota ) ... 8 para "Soldado Anônimo" ... de acordo ... mesma nota de "A Máquina" ... foi a única publicação de cinema aqui do Brasil que elogiou a obra "2046 - Segredos do Amor" que foi bastante criticada por Sergio Rizzo, Pablo Villaça e cia ... pelo jeito "Wolf Creek" não deve ser um filme tão ruim ... só espero que não seja tão frustrante como "Mar Aberto" ... "Impulsividade" parece ser um filme bacana ... A sessão de DVD's destaca "Terra Estrangeira", "Sin City", "Rejeitados pelo Diabo" e "A Bela do Palco" ... enfim ... NOTA: 6
  20. Thiago Lucio

    JK

    Bom ... não assisti fielmente a série nesse semana ... alguns pedaços, principalmente o começo de cada dia ( o trabalho tá meio puxado ) ... o Wagner Moura é o cara, pena que a 3ª fase ( que vai ser a maior ) teremos que aguentar ( ou não ) o Jose Wilker ... a única coisa estranha foi encarar a Julia Lemertz como mãe do JK sendo que ela deve ter uns 10 anos de diferença no máximo do Wagner ... no geral não me impressionou muito ... aliás série boa foi "Os Maias" ... o resto não passa de novela extendida ... já li a respeito que não haverá um conflito crítico quanto a administração pública de JK ( alguém pensou em dívida externa ) e o acidente sequer será retratado ( muito menos a mitologia em volta do acontecimento ), logo ... vou dormir cedo sempre que puder ...
  21. Capa patética. Só pq não era que vc esperava e/ou queria ... Gostei da capa, apesar de não ir muito com a cara desse cara como Superman ... mas era a capa mais esperada e mais justa. PS: Acabei de comprá-la, antes de vir aqui pra lan house à espera da sessão de "Soldado Anônimo" ... Thiago Lucio38723.7632291667
  22. Nunca fui muito fã de "Samallville", mas acabei conferindo nesse final de ano alguns episódios da 1ª e 2ª temporadas da série em DVD ( é impossível conferí-los todos de uma vez ainda mais quando se trabalha e eles são emprestados do primo/vizinho ) e acabei gostando muito do que vi. A atuação do elenco é ótima, o único que destoa mais é o Sam Jones II e os produtores da série são muitos espertos ao captarem a mitologia do herói e aproveita-se disso, os episódios que mexem com isso são sempre interessantes e até mesmo algumas coisas que fogem da regra clássica ( como o fato dele ser "amigo" de Lex Luthor ) acaba "passando" fácil, fácil ... particularmente sou fã tb da relação do Clarck com a Lana Lang, conseguiram realizar uma tragédia grega moderna e jovem irresístivel, fora que a garota é uma gata, além de boa atriz ... enfim ... espero poder conferir a 3ª temporada em DVD tb ( no SBT quem sabe ) ...
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