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Forum Cinema em Cena

Thiago Lucio

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Everything posted by Thiago Lucio

  1. Ele está mostrando um ao vivo da premiação do ano passado...
  2. No Brasil só na TNT, nem na Globo...
  3. Pessoal, vou aguardar dica de links para ver o Oscar... não tenho TV a cabo e a Globo só no Carnaval...
  4. Pessoal, alguém tem links para indicar para acompanhar a cerimônia???
  5. O CARTOLA FC 2013 já está com o mercado aberto... vai rolar este ano por aqui? Vão criar uma nova liga ou apenas renomear a do ano passado????
  6. Alguém tem um link da NET para acompanhar a cerimônia???
  7. TRIÂNGULO DO MEDO - 8/10 - A proposta do roteirista e diretor Christopher Smith é explorar as diversas alternativas que podem surgir a partir da mente confusa de Jess (Melissa George) quando ela decide velejar com um grupo de amigos e acabam entrando em um navio supostamente mal assombrado. Na verdade, o grande barato do filme é embarcar na brincadeira provocada pelo diretor com direto a uma série de reviravoltas que na verdade complementam as versões anteriores e/ou antecipam eventos que veremos somente logo em seguida. Sustentado por uma eficiente atuação de Melissa George, o filme consegue construir um clima de tensão e inquietação constante e crescente e por mais que o filme dê a sensação de que está andando em círculos (e de fato está) e que ao final não se chegue a conclusão alguma (e de fato não se chega), a proposta em termos técnicos e de narrativa é muito bem realizado. É aquele tipo de filme que você pode odiar, embora não devesse, mas não tem como negar que se trata de um projeto engenhoso e criativo. O que acaba atrapalhando é que lá pela metade do filme já ciente de como o roteiro irá trabalhar a história, o suspense se perde e fica muito mais evidente a curiosidade em identificar onde tudo irá se encaixar. O clímax dá uma retomada nesse clima, mas o desfecho é condizente com a proposta, conclusivo e nada esperançoso.
  8. LOOPER - ASSASSINOS DO FUTURO - 9/10 - A lógica interna presente em "Looper - Assassinos do Futuro" é o que torna esta ficção científica tão atraente, pois ela consegue explorar a premissa das viagens no tempo com criatividade, inteligência e frescor. O arco dramático proposto pelo roteiro do também diretor Rian Johnson acompanha o jovem Joe (Joseph Gordon-Levitt), responsável pela execução de crimes encomendados no futuro, à caça da sua versão mais velha (Bruce Willis) que voltou ao passado para acertar as contas com aquele que encomendou a sua morte no futuro. É um ficção-científica em seu conceito que não explora grandes efeitos visuais e/ou ambientação futurista, mas que possui certos elementos que deixam a entender que a história não se passa nos dias atuais e esta economia de recursos ajuda a reforçar os méritos da trama. Bem dirigido por um diretor extremamente talentoso, vide seus ótimos filmes anteriores "A Ponta de Um Crime" e "Vigaristas", "Looper" ainda conta com uma atuação sofisticada e equilibrada de Levitt que inclusive surge em cena fisicamente alterado (provavelmente uma mistura sutil de efeitos especiais e maquiagem) justamente para se parecer com uma versão nova de Bruce Willis, porém a sua legitimidade está na maneira como ele coloca na sua interpretação maneirismos físicos, especialmente com os olhos, pausas e entonações vocais justamente para evocar o ator veterano que aqui realiza o seu trabalho eficiente costumeiro dos seus bons projetos. Contando com uma participação sensível e marcante de Emily Blunt, "Looper" é um daqueles filmes que se sustentam pelos méritos da boa idéia que sustenta a sua premissa, sendo intrigante e instigante o suficiente para conquistar o espectador pela sua inteligência e esperteza, sem que isso se torne um exercício verborrágico, filosófico ou pretensioso em excesso. Inteligente, criativo, sofisticado e muito acima da média!
  9. MERCENÁRIOS 2 - 5.5/10 - Stallone acerta ao deixar a direção do filme, uma vez que um dos grandes problemas do filme anterior é o seu burocrático trabalho atrás das câmeras, mas infelizmente com Simon West, "Os Mercenários 2" se contenta em ser um mero veículo saudosista para explorar as personas cinematográficas do próprio Stallone, além de Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis, Jean Claude Van Damme e Chuck Norris, astros do cinema de ação dos anos 80 e 90. Aliás, Norris é responsável pelos melhores e mais divertidos momentos do filme que tem um fiapo de roteiro, mas um fiapo daqueles bem ruins que serve apenas para levar os personagens de um lugar para outro para atirar, bater e explodir os inimigos com diálogos sofríveis entre uma cena e outra. A preguiça é tamanha que o próprio vilão tem o nome de Vilain para que ninguém tenha a necessidade de pensar muito a respeito. Simon West tem a mão pesada, constrói as sequências de ação com uma sucessão de planos e contraplanos (em alguns momentos dá a sensação de que ele só tinha 2 câmeras para filmar) e a ação se torna cansativa e repetitiva. As piadas ao longo da narrativa vão crescendo, mas nunca se mostram verdadeiramente inspiradas (dessa vez Jet Li deixa o posto de alívio cômico para Dolph Lundgren), salvando-se uma aqui ou outra ali, especialmente no clímax, inclusive com Bruce Willis e Schwarza brincando um com o outro. Van Damme é um vilão clichê como se espera e tem até direito ao seu chute clássico, mas quem acaba se destacando nas sequências de luta é o britânico Jason Stathan, que vejam só, usa um soco inglês para aniquilar seus rivais. Claramente sem se levar a sério, mas capengando pela falta de criatividade em explorar o plot, esta continuação é apenas um pouco superior ao filme anterior, sem ser nada demais. Resta ao Stallone entregar a direção e o roteiro a alguém mais competente e criativo para fazer valer mesmo a brincadeira de ver os velhos dinossauros do cinema de ação se divertindo em cena. Ainda não foi dessa vez.
  10. RUBY SPARKS - A NAMORADA PERFEITA - 9/10 - É uma estranha, bizarra e deliciosa comédia com toques dramáticos que aposta em uma boa dose de humor negro e narrativa surreal para ilustrar o romance de um escritor (Paul Dano) com a personagem principal do seu próximo romance, a apaixonante Ruby (Zoe Kazan). Os diretores Jonathan Dayton e Valerie Faris, os mesmos responsáveis pelo encantador e igualmente bizarro "Pequena Miss Sunshine", exploram com sutileza a psicodelia temática do ótimo roteiro feito pela própria Zoe Kazan que de uma maneira bastante inusitada explora alguns dos dilemas do escritor e sua crise de inspiração assim como dos relacionamentos amorosos, como a idealização da mulher perfeita, a aceitação dos defeitos, a submissão, a dependência e o desapego. É uma temática que se assemelha com "Mais Estranho Que A Ficção" com a diferença que o escritor é consicente das ações que coloca no papel. O maior dos pecados do filme, talvez, seja a pequena "barriga" imposta pela narrativa para apresentar os pais de Calvin, o escritor, que embora permita duas performances inusitadas de Annette Bening e Antonio Banderas acaba chamando mais atenção pela estranheza, sem oferecer maiores subsídios para o desenvolvimento da narrativa, mas que em seguida retoma seu rumo. Contando com um clímax extremamente melancólico e que beira o doentio, o filme consegue ao longo de sua narrativa um alcance muito maior que a média das produções de gênero justamente por apostar em uma narrativa que mescla inteligência e criativa, fugindo de lugares comuns e apostando na extravagância e na estranheza da proposta. Logo, não deixa de ser uma grata surpresa e uma recompensa mais do que bem-vinda já que o próprio Calvin faz questão de não exigir do espectador que esperemos respostas definitivas e que aceitemos pelo menos a hipótese de que tudo aquilo realmente poderia ter ocorrido. E o final acaba sendo lindo e romântico por permitir que o arco dramático se encerre de uma forma positiva sem soar piegas ou impositivo. Um filme belíssimo pela sua esquisitice e bizarrice!!!!"
  11. Eu ainda acho que o motivo que o fez sair da aposentadoria não teve a força necessária para se justificar. Eu não consegui entender a lógica do Batman em sair da aposentadoria em função de algo que supostamente ele mesmo não tinha a dimensão do que era. Me pareceu inicialmente um motivo qualquer, não algo que justificasse o fim da aposentadoria. Ainda assim gosto do diálogo do Wayne com o Robin, em que este último discursa sobre o fato de ser orfão e do Batman tê-lo ajudado, enfim... aprecio mais este envolvimento emocional que o policial invoca no Wayne.
  12. BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE - 8.5/10 - Como o 3º ato de uma trilogia, "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge" cumpre o seu papel com competência, embora como filme seja um tanto quanto irregular, especialmente em sua 1ª hora. O impecável Christopher Nolan é responsável pelos momentos menos inspirados de toda a trilogia no estabelecimento desta narrativa, uma vez que até a sequência em que a ladra Selina promove o encontro de Batman e Bane, a trama patina seja ao tentar justificar o retorno de Batman às ruas (até então a ameaça de Bane não justificava o fim da sua aposentadoria que se dava por uma forte ideologia), o interesse repentino e abrupto de Bruce Wayne em Miranda Tate (por mais que seja uma personagem feminina bem defendida pela Cotillard), além das intervenções da própria Selina, do comissário Gordon e do policial John Gordan, cada um participando da trama perifericamente, mas sem muitos méritos. É como se as peças do quebra-cabeça de Nolan não tivessem a mesma complexidade e inteligência vistas nos filmes anteriores, especialmente no 2º filme, tornando a evolução dos eventos um pouco arrastada e burocrática e o próprio trabalho na direção, revela uma certa preguiça por parte de Nolan, especialmente na sequência que mostra Batman fugindo de moto dos policiais que o cercam ou quando Bane escapa do cerco policial na frente da Bolsa de Valores. Dois momentos orquestrados e montados de maneira canhestra por Nolan, sem um pingo de ambição ou apelo visual. A partir do confronto entre Bane e Batman, Nolan finalmente mostra o seu verdadeiro propósito para o filme e para a trilogia de uma maneira geral, estabelecendo o caos em Gothan e uma nova perspectiva da jornada de Wayne, criando uma combinação brilhante, poética e filosófica com o 1º filme que eleva este 3º filme a um patamar de altíssimo nível, culminando em um ressurgimento digno, bem orquestrado, épico e de alta qualidade. Toda a construção da revitalização física e mental de Wayne na prisão é maravilhosa, remetendo diretamente ao 1º filme sob uma perspectiva ambiciosa e diferente. Bane pode ser interpretado como um terrorista extremista como tantos outros, mas é uma ameaça física muito bem inserida dentro deste universo justamente por ser aquele que mais promove a destruição física da cidade de Gothan, ou seja, enquanto que no 1º filme, os vilões queriam promover a paranóia nos habitantes e no 2º, o Coringa era a personificação do caos, aqui Bane instaura o caos literalmente com o propósito de levar tudo às ruínas, trata-se da destruição em massa mesmo. A composição física de Tom Hardy é muito eficiente assim como o seu importante trabalho de voz e não há como negar que fisicamente Bane é uma figura imponente e amedrontadora, especialmente pela máscara que altera o som da sua voz (que não deixa de ser um interessante contraponto ao próprio Batman). Anne Hathaway não decepciona e transforma sua personagem em uma figura atraente, mesmo que ela tenha apenas um peso secundário dentro da trama principal. Cristian Bale está mais à vontade do que nunca na pele do Batman, Michael Caine é responsável por segurar muitíssimo bem os momentos de maior carga dramática enquanto que Gary Oldman, Morgan Freeman e Joseph Gordon-Levitt conferem dignidade aos seus personagens. Mesmo não possuindo a mesma complexidade vista no 2º filme e contando com alguns poucos momentos de brilhantismo, a trilogia se encerra de maneira competente, sendo responsável por finalizar o arco dramático do personagem central de maneira autêntica.
  13. Jack, eu acho que a Rachel McAdams está gradativamente entrando no grupo TOP de atrizes. Espero que o filme dela com o Mallick seja um divisor de águas em sua carreira, ela já está merecendo... ela está trabalhando com o DePalma também... ela está no caminho certo.
  14. TOP 2012 CINCO ESTRELAS 1. A INVENÇÃO DE HUGO CABRET – 10/10 2. DRIVE – 10/10 3. O ARTISTA – 10/10 QUATRO ESTRELAS 4. 50% - 9.0/10 5. GUERREIRO – 9.0/10 6. MARGIN CALL – O DIA ANTES DO FIM – 9.0/10 7. SHAME – 8.5/10 8. OS VINGADORES – 8.5/10 9. JOVENS ADULTOS – 8.5/10 10. PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN – 8.5/10 11. A SEPARAÇÃO – 8.5/10 12. 2 COELHOS – 8.0/10 13. SHERLOCK HOLMES – O JOGO DAS SOMBRAS – 8.0/10 14. UMA VIDA MELHOR – 8.0/10 15. O ESPIÃO QUE SABIA DEMAIS – 8.0/10 TRÊS ESTRELAS 16. UM MÉTODO PERIGOSO – 7.5/10 17. OS DESCENDENTES – 7.5/10 18. MILLENIUM – OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES – 7.0/10 19. HABEMUS PAPAM – 7.0/10 20. SETE DIAS COM MARYLIN – 6.5/10 21. CARNAGE – O DEUS DA CARNIFICINA – 6.5/10 22. CAVALO DE GUERRA – 6.0/10 23. O HOMEM QUE MUDOU O JOGO – 6.0/10 24. JOGOS VORAZES – 6.0/10 25. A MULHER DE PRETO – 6.0/10 DUAS ESTRELAS 26. À TODA PROVA – 5.5/10 27. TÃO FORTE, TÃO PERTO – 4.5/10 28. HISTÓRIAS CRUZADAS – 4.5/10 29. A ARTE DA CONQUISTA – 4.5/10 30. FÚRIA DE TITÃS – 4.0/10 31. BELEZA ADORMECIDA – 4.0/10 UMA ESTRELA 32. CONTRABANDO – 3.5/10 33. ANJOS DA NOITE: O DESPERTAR – 3.5/10
  15. Fiquei interessado em ver "Procura-se Um Amigo para o Fim do Mundo" por causa do seu comentário Leomaran. E sim Cremildo, você faz parte da minoria que curte "Robin Hood".
  16. UM LOUCO APAIXONADO - 5/10 – Este é aquele típico filme que tem uma idéia bacana, mas cuja realização não acompanha a criatividade da proposta a começar pela equivocada escolha do Simon Pegg, como protagonista. Ótimo comediante, ele transforma o personagem central muito mais em um "debilóide" do que necessariamente em um sujeito tímido e deslocado, apesar do carisma. Ator limitado e de poucos recursos, a ligação do seu personagem com a de Kirsten Dunst é praticamente nula, ainda mais que a atriz consegue carregá-la com extrema intensidade, mesmo o roteiro oferecendo tão pouco a ela. Logo, em nenhum momento torna-se atraente a possibilidade que os 2 personagens realmente mereçam estar juntos. Jeff Bridges, por sua vez, consegue brincar e se divertir com uma intepretação visivelmente canastrona, porém é uma pena que existam tão poucas oportunidade de vê-lo em cena. Já a péssima Megan Fox tenta incorporar uma espécie de Marilyn Monroe moderna, o que só torna tudo ainda mais constrangedor, além do que a simples comparação já sugere. O diretor Robert Weide escorrega na maior parte das gags cômicas, não conseguindo conferir a dinâmica necessária para que o irregular roteiro de Peter Straughan se torne realmente divertido já que aposta tanto em piadas sutis, especialmente envolvendo o cinismo e a hipocrisia em Hollywood, e em outras mais exdruxulas, como envolvendo transexuais e/ou envolvendo brincadeiras de duplo sentido.
  17. TOP 2012 CINCO ESTRELAS 1. A INVENÇÃO DE HUGO CABRET – 10/10 2. DRIVE – 10/10 3. O ARTISTA – 10/10 QUATRO ESTRELAS 4. 50% - 9.0/10 5. GUERREIRO – 9.0/10 6. MARGIN CALL – O DIA ANTES DO FIM – 9.0/10 7. SHAME – 8.5/10 8. OS VINGADORES – 8.5/10 9. JOVENS ADULTOS – 8.5/10 10. PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN – 8.5/10 11. A SEPARAÇÃO – 8.5/10 12. 2 COELHOS – 8.0/10 13. SHERLOCK HOLMES – O JOGO DAS SOMBRAS – 8.0/10 14. UMA VIDA MELHOR – 8.0/10 15. O ESPIÃO QUE SABIA DEMAIS – 8.0/10 TRÊS ESTRELAS 16. UM MÉTODO PERIGOSO – 7.5/10 17. OS DESCENDENTES – 7.5/10 18. MILLENIUM – OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES – 7.0/10 19. SETE DIAS COM MARYLIN – 6.5/10 20. CARNAGE – O DEUS DA CARNIFICINA – 6.5/10 21. CAVALO DE GUERRA – 6.0/10 22. O HOMEM QUE MUDOU O JOGO – 6.0/10 23. JOGOS VORAZES – 6.0/10 24. A MULHER DE PRETO – 6.0/10 DUAS ESTRELAS 25. À TODA PROVA – 5.5/10 26. TÃO FORTE, TÃO PERTO – 4.5/10 27. HISTÓRIAS CRUZADAS – 4.5/10 28. A ARTE DA CONQUISTA – 4.5/10 29. FÚRIA DE TITÃS – 4.0/10 30. BELEZA ADORMECIDA – 4.0/10 31. CONTRABANDO – 3.5/10 32. ANJOS DA NOITE: O DESPERTAR – 3.5/10 Thiago Lucio2012-05-20 12:47:24
  18. CONTRABANDO – 3.5/10 – Você já viu um filme como “Contrabando” incontáveis vezes, sendo que aqui trata-se de um contrabandista (Mark Wahlberg), fora da ativa, que é envolvido em um último serviço para salvar a pele do seu cunhado (Caleb Landry Jones, péssimo) e a vida de esposa (Kate Beckinsale) e filhos. O serviço envolve a entrada ilegal de milhões de dólares através de um contêiner vindo diretamente do Panamá. É aquele tipo de filme que se encarrega de logo no começo apresentar que o ex-contrabandista tem uma vida nova e honesta, apenas para poucos minutos se encarregar de colocá-lo novamente no submundo. O diretor Baltasar Kormakur que seria o responsável por dar uma “roupagem” diferente a um filme com premissa batidíssima e clichê não confere a energia necessária para que “Contrabando” saia do zero a zero já que o filme em si não consegue construir nenhum clima de tensão (a trilha sonora é preguiçosa e repleto de melodias genéricas), não funciona nas burocráticas sequências de ação (o maior instante de “adrenalina” cabe à sequência do cargueiro “sem freio”) e sequer sabe soar inteligente e/ou esperto, como quer sugerir em seu desfecho (o trabalho de montagem é até previsível quando deveria chamar a atenção pra si). Aqui e ali, Kormakur é até bem auxiliado pelo bom trabalho de fotografia, especialmente nas sequências noturnas, mas nada especial. O filme conta com uma boa presença de cena de Giovanni Ribisi que parece ser o único ator realmente interessado em construir algo marcante dentro do filme e o seu trabalho de composição merece destaque já que trata-se de um ator irregular, logo é uma pena que a resolução para o seu personagem, assim como o filme todo, seja tão fraco; Ben Foster surge inicialmente discreto, mas rapidamente se deixa levar pelos seus velhos cacoetes artísticos, o que enfraquece seu personagem; já Diego Luna com pouco tempo de cena oferece uma participação canastrona e esquecível; Mark Wahlberg empresta seu carisma, mas nada que torne o seu personagem digno de atenção (ele vai facilmente do homem que busca a salvação de sua família para o anti-herói que gosta do que faz ilegalmente e não se define por nenhum dos dois) e Kate Beckinsale precisa seriamente trocar de agente, pois faz mais uma escolha discutível que não agrega em nada a sua carreira e nem consegue desmistificar se realmente é uma atriz de verdade ou apenas uma bela mulher. Filme fraco ruim.
  19. Espero que o segundo filme elimine de vez a injusta estigma de "Thor" em ser o patinho feio dos filmes da Marvel...
  20. Ouvir a Scarlett cantando já seria duríssimo, apesar do colírio. Agora, ter que aguentar a Keira sem a mesma contrapartida é decepcionante...
  21. "A Pele Que Habito" é maravilhoso!!!! É o meu preferido do diretor e está no meu TOP 10 do ano passado...
  22. Bom, pelo jeito...Thiago Lucio2012-05-15 22:17:03
  23. A MULHER DE PRETO – 6.0/10 – “A Mulher de Preto” é o 1º filme protagonizado pelo ator Daniel Radcliffe após a série de filmes do bruxo Harry Potter e não deixa der ser uma escolha corajosa, afinal trata-se de um suspense em que ele passa boa parte do filme sozinho em uma casa mal-assombrada, ou seja, o filme precisa muito da sua boa presença de cena. Ainda assim, o roteiro de Jane Goldman, a partir da obra de Susan Hill, dá ao ator uma série de elementos para ajudar na composição de Arthur Kipps, o que não é necessariamente uma virtude, já que se trata de um jovem viúvo, pai de uma criança e advogado cético e Radcliffe precisa equilibrar todo esse repertório que vem junto com o personagem com pouco tempo de cena e construção. O resultado é apenas correto, mas que deixa muito mais evidente que Radcliffe é um ator com enorme potencial do que necessariamente limitado. Enfraquecido pelo roteiro, o diretor James Watkins parece contagiado pela falta de sutileza do material que tem em mãos e a primeira meia hora de filme é sofrível já que somos apresentados a uma série de clichês requentados do gênero e de personagens coadjuvantes canastrões que reforçam forçosamente que algo está errado na região que abriga a casa que o jovem advogado pretende avaliar para uma possível venda. Ainda assim, o trabalho de fotografia de Tim Maurice-Jones é maravilhoso, excelente, ajudando Watkins a construir sequências belíssimas, especialmente quando insere o personagem em meio à neblina, embora a ambientação, de uma maneira geral, realmente mereça créditos pra lá de positivos. E essa perfeita climatização ajuda também a construir o clima de tensão necessário nas cenas ambientadas dentro da casa, especialmente para uma longa sequência que é o ponto alto do filme que se inicia, do lado de fora, com Kipps observando um vulto no alto da janela de um dos quartos e termina com ele apavorado abrindo a porta para sair de dentro da casa. No mais, Watkins se contenta em apenas construir aquelas sequências que querem dar sustos no espectador a qualquer custo e que chega a irritar, sendo raros os momentos em que consegue (e quando consegue as escolhas são realmente eficientes). A premissa é batidíssima e o desenrolar da narrativa é de uma previsibilidade absurda ao ponto de explicar a trama através de cartas que são localizadas por Kipps, tornando-se fácil para o espectador “decifrar” o mistério. Encerrando-se da pior maneira possível com um desfecho sobrenatural pra lá de piegas, “A Mulher de Preto” não deixa de ser interessante em alguns momentos, mas não é o bastante para torná-lo acima da média, nem mesmo a presença de Daniel Radcliffe que, ao menos, demonstra ter capacidade e talento para se envolver com projetos bem mais ambiciosos.
  24. Eu acho curioso que em meio a uma série de postagem empolgadas sobre o filme, somente aquelas que gostam do filme, mas com certa frieza, distanciamento e/ou moderação é que são vistas como honesta, como a empolgação não pudesse ser algo genuíno ou o desgosto não fosse algo legítimo. Se até então a moda era adorar "Os Vingadores", agora o "certo" é achá-lo apenas bom, apesar dos problemas que tem... rsThiago Lucio2012-05-11 21:30:13
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